28 de setembro de 2013

Porto ultrapassa minhotos com penalty fantasma (1-0)

FC Porto    1 - 0    Vit. Guimarães

    Já o povo costuma dizer - «Quem não chora, não mama» - e Paulo Fonseca tanto chorou que lá mamou uma vitória de penalty inexistente. Ainda teve a displicência de dizer que «este pelo menos foi dentro de área» quando no primeiro jogo contra o Marítimo beneficiou de um penalty fora de área e no jogo do título do ano passado - onde defrontou o Porto - foi prejudicado com um penalty fora de área onde não expressou toda a sua revolta como no último jogo. A coerência das palavras em curtos espaços de tempo determinam muitas vezes a personalidade de um Homem. Paulo não foi capaz de ser coerente e, pior que isso, não conseguiu evitar - como nenhum outro treinador do Porto teve coragem de evitar - ser uma marioneta dos dirigentes do clube. 
    Quanto ao jogo, o FC Porto dominou por completo a primeira parte e logo aos cinco minutos podia ter inaugurado o golo com uma bola no ferro de Jackson Martinez. Aos 16 minutos foi a vez de Douglas brilhar e de que maneira... Bola bombeada para a área, Jackson dá para Otamendi e o central argentino atira de maneira acrobática para grande defesa do guarda-redes vimaranense. Na recarga Lucho ainda disparou, mas Douglas novamente a evitar o golo. Até ao intervalo foram muitas as ocasiões que o Porto teve para marcar, mas não estava a conseguir atirar a bola para o fundo das redes... O Guimarães defendia como podia. 
    Mas de nada serviu o espírito sôfrego da equipa de Rui Vitória porque o melhor árbitro do mundo gosta de aparecer em bom plano com o seu cabelo untado com tubo e meio de gel. Quintero tentou furar a defesa do Vitória e como viu muitos de volta dele, decide ir contra Luís Rocha. Pedro Proença viu uma queda na área e, como faz sempre, aponta para a marca de grande penalidade olhando fixamente para a bolinha branca e mal é confrontado com os protestos coloca o dito "sorriso-mete-nojo" e acena com a cabeça dizendo que "sim". Assim é o melhor árbitro do mundo. Na conversão, Josué não perdoou. Até findar o jogo, não houve mais nenhum lance de perigo eminente para nenhum dos lados. Seria uma segunda parte sem história não fosse Proença a criá-la.
    Resultado injusto para Rui Vitória onde foi claramente prejudicado com um penalty inexistente. Se ficasse empatado, os adeptos do Porto diriam o mesmo... Que foi um resultado injusto pelo que fizeram na primeira parte e porque foram a única equipa a querer ganhar. Só que não se trataria de injustiça, mas sim de frustração. Não existe injustiça alguma em não conseguir mais golos que a equipa adversária... Apenas existe a frustração de ter criado mais oportunidades e não ter concretizado alguma. Foi uma grande primeira parte do Porto onde poderia ter marcado dois ou três golos, mas não o fez e acabou por garantir os três pontos de forma irregular. Bom jogo defensivo do Vitória que se sentiu privado do melhor jogador em campo contra o Benfica - Abdoulaye - por não estar em condições curiosamente contra o seu clube. Estas constipações marotas...

Barba Por Fazer do Jogo: Quintero.
Outros Destaques: Jackson Martinez, Lucho; Douglas.
Golos:
1-0 Josué (Pen.) 50'

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