Balanço Final - Liga NOS 18/ 19

A análise detalhada ao campeonato em que houve um antes e um depois de Bruno Lage. Em 2018/ 2019 houve Reconquista.

Prémios BPF Liga NOS 2018/ 19

Portugal viu um médio carregar sozinho o Sporting, assistiu ao nascer de um prodígio, ao renascer de um suiço, sagrando-se campeão quem teve um maestro e um velocista.

Balanço Final - Premier League 18/ 19

Na melhor Liga do mundo, foram 98 contra 97 pontos. Entre citizens e reds, entre Bernardo Silva e van Dijk, ninguém merecia perder.

Os Filmes mais Aguardados de 2019

Em 2019, Scorsese reúne a velha guarda toda, Brad Pitt será duplo de Leonardo DiCaprio, Greta Gerwig comanda um elenco feminino de luxo, Waititi será Hitler, e Joaquin Phoenix enlouquecerá debaixo da maquilhagem já usada por Nicholson ou Ledger.

21 Novas Séries a Não Perder em 2019

Renasce The Twilight Zone, Ryan Murphy muda-se para a Netflix, o Disney+ arranca com uma série Star Wars e há ainda projectos de topo na HBO e no FX.

30 de novembro de 2016

Crítica: Arrival

A CAMINHO DOS ÓSCARES 2017
Realizador: Denis Villeneuve
Argumento: Eric Heisserer
Elenco: Amy Adams, Jeremy Renner, Forest Whitaker, Michael Stuhlbarg, Mark O'Brien
Classificação IMDb: 8.0 | Metascore: 81 | RottenTomatoes: 93%
Classificação Barba Por Fazer: 84


    Nem todos os realizadores são especiais, todos sabemos isso. Nem todos têm a capacidade de sair da sua praia e experimentar géneros diferentes, conseguindo mesmo assim manter uma linha e identidade constantes. Um estilo ("isto é Tarantino", "isto é Scorsese", "isto é Kubrick", "isto é Nolan", "isto é tão Woody Allen"). A cada ano que passa faz mais sentido afirmar que o canadiano Denis Villeneuve pertence a essa fina estirpe. Ele é especial, e Arrival serve de prova dos nove.
    Aos 49 anos, Villeneuve tem pouco mais de 20 de carreira nas curtas e longas-metragens. No entanto, só em 2011 com Incendies entrou no mapa, e de 2013 para cá (Prisoners, Enemy, Sicario) a legião de fãs só tem aumentado. Aos 42 anos, Amy Adams já foi nomeada para 5 óscares (quatro vezes secundária por Junebug, Doubt, The Figther e The Master, e uma como principal em American Hustle) mas nunca ganhou. Pode até - mais uma vez - não ganhar, mas é uma das Personalidades do Ano com Arrival e Nocturnal Animals, sempre em primeiro plano e com a história em torno dela, como merece.
 
    Às vezes, para fazer boa ficção científica, o truque é não usar grande ciência. Mistério, arte, criatividade, inovação. Fazer bom cinema implica tudo isso, e Villeneuve conseguiu usar todos esses ingredientes em Arrival, filme com um travezinho a Interstellar, mas sem nunca precisar de sair do nosso planeta para passar a sua mensagem.
    O guião de Eric Heisserer, a adaptar o conto "Story of Your Life" de Ted Chiang, é das melhores coisas que aconteceu em 2016, juntando-se a ele a Fotografia de Bradford Young (trabalhará no filme de Han Solo) e o velho parceiro de Villeneuve, o compositor islandês Jóhann Jóhanssson, que tudo indica conseguirá a sua 3.ª nomeação consecutiva para Óscar depois de The Theory of Everything e Sicario. Em Arrival, 12 "naves" aliens surgem na Terra e o principal desafio e tema-chave da história é apenas um: a comunicação. Nos EUA, a linguista Louise Banks (Amy Adams) é recrutada para estudar a linguagem alienígena e procurar chegar a uma tradução sem margem de erro, compreendendo... o que os trouxe cá. Com a ajuda do físico Ian Donnelly (Jeremy Renner), e pressionada pela impaciência do exército, representado pelo coronel Weber (Forest Whitaker), e do FBI na pessoa do agente Halpern (Michael Stuhlbarg), Louise quase vê as suas descobertas serem em vão quando cada um dos 12 "núcleos" humanos com medo e desconfiança, começa a fechar-se sobre si mesmo, não partilhando, não comunicando.
    Aquilo que parece uma história que vimos mil vezes falhar em filmes de Sábado à tarde na TVI, resulta em Arrival. Primeiro, pelo twist final (ou, aliás, inicial) da história e por todo o talento da equipa envolvida. Depois, pela perspectiva escolhida - o foco na comunicação, e a primazia na relação da personagem de Amy Adams com a sua filha (Adams já disse que Villeneuve a convenceu dizendo-lhe que mais do ficção científica era um filme sobre uma mãe, e também por aí se traça o paralelismo com Interstellar, cujo coração é a relação pai-filha).
    Se tudo é uma descoberta gradual em Arrival, o mérito é de Adams, subtil e contida mas a transmitir muito e a merecer uma nomeação da Academia; e claro, de Villeneuve, com ecos de Kubrick e mesmo de outros trabalhos seus, mas a conseguir intrigar o espectador antes de torcer tudo tornando o tempo não-linear (a magia de uma boa edição e a sensibilidade em contar uma história seguindo as etapas certas para ter o maior impacto possível, sem nos esfregar tudo na cara entregando a papinha toda feita numa bandeja). Como Amy Adams disse recentemente num Actors on Actors da Variety com Andrew Garfield, quando não se diz ao espectador como pensar, faz-se invariavelmente com que ele pense.

    A mensagem acaba por ser simples: comuniquem mais, digam tudo o que for preciso, e percebam que vendo a médio-longo prazo os bons momentos vão sempre pesar mais do que os maus. Amy Adams brilha, mas a estrela maior é Villeneuve, pela execução e visão brilhante, pelo ritmo e suspense que consegue manter e por fazer um bom sci-fi sem precisar de grandes efeitos. É altamente provável que Arrival acabe envolvido nos Óscares - veremos se terá destaque como nomeado para Melhor Filme ou valorizando Villeneuve e Adams, mas no mínimo terá umas 5 nomeações (Argumento Adaptado, Banda Sonora, edição/ mixagem de som e Fotografia), podendo ir até nove.
    Para os fãs de ficção científica, não podia haver melhor teaser para o potencial de Blade Runner 2049, com Villeneuve ao leme, os seus velhos conhecidos Jóhann Jóhannsson e Roger Deakins na banda sonora e fotografia respectivamente, e um elenco com Ryan Gosling, Jared Leto, Robin Wright, Mackenzie Davis, Barkhad Abdi e Ana de Armas a juntarem-se a Harrison "Rick Deckard" Ford.
    Agora vá, vão ver Arrival ao cinema e deixem as emoções vencer-vos quando a "On the Nature of Daylight" de Max Ritcher (repescada por Jóhannsson) tocar pela segunda vez.

29 de novembro de 2016

Crítica: Hacksaw Ridge

Realizador: Mel Gibson
Argumento: Robert Schenkkan, Andrew Knight
Elenco: Andrew Garfield, Hugo Weaving, Teresa Palmer, Vince Vaughn, Sam Worthington, Luke Bracey
Classificação IMDb: 8.3 | Metascore: 71 | RottenTomatoes: 86%
Classificação Barba Por Fazer: 80


    Please lord, help me get one more.
  Bem-vindo de volta, senhor Mel Gibson! Depois de vários anos a ser notícia somente por motivos controversos extra-Cinema (álcool, anti-semitismo, homofobia, etc.) que o deixaram numa espécie de "lista negra" em Hollywood, uma das maiores estrelas dos anos 80 e 90 conseguiu à sua quinta longa-metragem como realizador um regresso aclamado e o respeito do sector. Se não conseguiu, devia. Desde Braveheart que Gibson não brilhava assim, limitando-se desta vez à realização.
    Contexto: Hacksaw Ridge tem no centro um homem de paz em tempo de guerra, figura de sangue frio rodeado de sangue jorrado. Desmond Doss (Andrew Garfield, o outrora homem-aranha é uma das figuras do ano com este filme e Silence), pacifista, devoto cristão e objector de consciência, alista-se no exército para servir na II Guerra Mundial com um traço bem distintivo: recusa-se a pegar numa arma. Os juízos e preconceitos precipitados de todos dificultam-lhe a vida mas, protegido pela Constituição e pela sua convicção inabalável, Doss chega mesmo à linha da frente da guerra como médico, contagiando camaradas com a sua fé e mostrando que aquilo em que acreditamos é aquilo que somos. Na tomada de Hacksaw Ridge aos japoneses, parte da Batalha de Okinawa, enquanto todos tiravam vidas, Desmond Doss salvava-as.
    O tributo de 2 horas e 19 ao homem que salvou 75 companheiros é um filme de contrastes. E, bem visto, não podia ser doutra maneira. Hacksaw Ridge imortaliza um símbolo de apelo à paz, mas fá-lo de forma visceral, com um grafismo e violência que atiram a criação de Mel Gibson para um lote restrito de obras-primas de guerra como Saving Private Ryan ou Apocalypse Now. Gibson repete fórmulas antigas - agarra-se à coragem e coerência de um homem de causas como fora o seu William Wallace, e na abordagem não se coíbe de mostrar tudo como já fizera n'A Paixão de Cristo. Mas nada é por isso gratuito, é sim real; e é esse o mérito que aproxima Mel Gibson do que Spielberg ou Francis Ford Coppola já tinham feito no passado (e é grande a curiosidade para ver o que Nolan fará em 2017 em 'Dunkirk' com Tom Hardy, Cillian Murphy e Mark Rylance).
    Os contrastes do filme - que, muito sinceramente, só não garantimos que estará nos próximos Óscares por ser de Mel Gibson, podendo isso funcionar contra pelos inimigos que acumulou, ou a favor se os bastidores de Hollywood quiserem uma ressurreição mediática - assentam na perfeição, enganando o espectador menos preparado. Até cerca de 40% da acção, o sotaque sulista de Desmond Doss e a banda sonora de Rupert Gregson-Williams suavizam o tom, com diversos clichés e momentos (demasiado) melosos do protagonista com a sua Dorothy (Teresa Palmer). As adversidades impostas a Doss servem de interlúdio, mas quando todos pisam de espingarda em punho - menos ele - solo de guerra, o silêncio toma conta do ecrã e a violência não pede licença a ninguém. Para se fazer guerra, tem que se fazer guerra. Em Saving Private Ryan, Spielberg apostou num primeiro Acto com tudo à grande e à francesa (ou não fosse o Dia D em solo gaulês); Mel Gibson opta por passar a mão pelo pêlo do espectador, antes de lhe mostrar tudo. Sem medo de ferir susceptibilidades, sabendo flutuar entre oferecer uma perspectiva macro da guerra e particularizar os feitos de Doss numa sequência final a que ninguém fica indiferente.

    O filme, como a guerra, não é para meninos. Celebra o carácter de quem teve a maior coragem - dizer não à guerra, e sim à vida, servindo o país, conquistando uma medalha de honra e inspirando o mundo.
    E já agora, este é o Mel Gibson que o mundo precisa.

24 de novembro de 2016

Dicas Fantasy Premier League - Jornada 13

Na jornada cujo número se associa frequentemente ao azar, todos os jogadores de Fantasy desejarão ser bafejados pela maior das sortes. De sorte precisará sim Ronald Koeman quando nesta ronda visitar o terreno do Southampton, equipa que abandonou para orientar o Everton; e de sorte não faz sentido falar quando se lança o muito aguardado Chelsea-Tottenham. Os blues de Antonio Conte chegaram à liderança da Premier League graças a 6 vitórias consecutivas, sem qualquer golos sofrido durante esses 540 minutos. Também não é à toa que o Tottenham, equipa com menos golos sofridos em prova (8), resiste com o estatuto de única equipa que ainda não conheceu o sabor da derrota nesta Premier League 16/ 17. Por tudo isto, o embate entre os pupilos de Conte e Pochettino promete.
    Fins-de-semana na ressaca de jogos da Champions podem proporcionar um ou outro dissabor para nós, quando técnicos como Guardiola ou Wenger decidirem dar descanso a algum craque em que investimos bom dinheiro. Também por isto, ter jogadores do Chelsea e Liverpool torna-se cada vez mais imperativo.
    Com 12 jornadas disputadas, surpreende ver o campeão Leicester em 14.º (ninguém podia esperar, racionalmente, que os foxes continuassem a lutar pelo título, mas a equipa que estará nos oitavos da Champions tem qualidade para lutar pelo Top-8 desta edição) e para já temos Watford, West Brom, Bournemouth e Burnley (este último assente sobretudo nas asas de Heaton) como agradáveis surpresas. Em sentido inverso, West Ham e Manchester United.
    Olhando para a jornada passada, foi uma ronda de ressurreição. Yaya Touré - que ainda há 3 épocas atrás totalizou 241 pontos no Fantasy - voltou a contar para Guardiola e agarrou a oportunidade com 2 golos marcados. O costa-marfinense foi aliás quem mais pontos fez, juntamente com Nathan Aké (15 pts), batendo outros destaques como Kane, Anichebe, Defoe, Matt Phillips, Mata e o sempre-simpático Capoue.
(Podem-se juntar à Liga Barba Por Fazer: Código - 2518758-588128)


As nossas apostas para a 13.ª jornada são:

Sadio Mané - Liverpool - 9.1
    É só pensar um bocadinho. Aquela defesa do Sunderland... e Sadio Mané pela frente... A coisa promete. Os black cats trocaram de lugar com o Swansea, dizendo adeus ao último lugar, com uma vitória esclarecedora por 3-0 diante do Hull, mas visitar Anfield é outra conversa.
    Com a equipa descansada, o Liverpool de Klopp deve voltar a imprimir a mesma intensidade e dinâmica ofensiva que permitiu à equipa golear o Watford por 6-1. O bloco baixo da equipa de Moyes será um obstáculo significativo - veja-se o Liverpool 2-1 WBA e a derrota no reduto do Burnley para se perceber como os reds podem ter dificuldade contra pequenos decididos em defender o nulo - mas a mobilidade e criatividade de Coutinho, Firmino e Mané deve chegar para fazer estragos.
    Um golo cedo e a atitude certa pode levar a que 1 ou 2 ou até mesmo os 3 médios mais cobiçados do Liverpool no Fantasy tenham uma boa tarde. Pessoalmente, e embora Coutinho seja o jogador que mais pessoas têm no jogo, uma recepção ao Sunderland parece-nos gritar Mané por todos os lados.


Harry Kane - Tottenham - 10.8
    Sinceramente, a nossa aposta em Kane não é tanto pela jornada que se avizinha. O regresso do 10 dos spurs teve impacto imediato, com golos diante dos rivais locais Arsenal e West Ham - e um penalty marcado ao Mónaco pelo meio - e uma confiança e motivação "extra" para os companheiros de equipa, que sabem o que Harry vale: não é por acaso que é o Melhor Marcador em título da Premier, tendo marcado 25 golos na temporada passada, e 21 na anterior.
    Ora bem, embora talvez o melhor jogo da carreira do jovem avançado britânico até tenha sido contra o Chelsea, não se pode esperar muito dum avançado que irá defrontar uma equipa que ascendeu à liderança com 6 vitórias seguidas sem qualquer golo sofrido.
    Mesmo sendo possível que Kane marque (prevê-se um duelo e pêras com David Luiz), o que faz de Kane um destaque é o calendário e a necessidade de o contratar como jogada de antecipação. Basta ver que nos próximos jogos, tirando as deslocações a Stamford Bridge e Old Trafford, o Tottenham recebe Swansea, Hull e Burnley para se poder antecipar que vêm aí golos de Kane. Quem tem a frente de ataque estável e bem resolvida, não precisa de agir; caso contrário, a curto-prazo deve tornar-se obrigatório ter 2 entre Agüero, Costa e Kane.


Virgil van Dijk - Southampton - 5.5
    O 0-0 entre Southampton e Liverpool serviu aparentemente para acordar muitos adeptos para aquilo que já era para nós uma evidência há muito tempo: Virgil van Dijk é um dos melhores centrais da actualidade, e muito provavelmente o melhor entre aqueles que ainda não estão num clube de topo europeu.
    Com a sua (boa) agressividade de sempre, a antecipar-se a tudo e todos e a limpar a área como ninguém, o companheiro de sector de José Fonte tornou-se viral com um "travão" de todo o tamanho ao antigo colega Sadio Mané, e desde logo começou a campanha entre os adeptos da cidade dos Beatles para que, depois de Lallana, Lambert, Lovren, Shaw, Clyne e Mané, o central holandês seja o próximo a fazer as malas e respeitar esta diáspora.
    Ainda sem qualquer golo esta época, mas já com 4 clean sheets, o calendário promete trazer pontos para van Dijk nas próximas semanas. Para já o desafio tem dois nomes: Romelu Lukaku.


Troy Deeney - Watford - 7.0
    Mazzarri mudou o Watford de Quique, e tem-se saído bem, com a sua equipa a distar apenas 1 ponto de Manchester United e Everton. Capitaneados por Troy Deeney, os jogadores do Watford são até ver os overachievers desta edição, e esta jornada pode ajudar a cimentar esse estatuto.
    Receber o Stoke pode significar um confronto equilibrado, mas a ausência de Joe Allen (castigado) leva-nos a crer que a equipa da casa será favorita. É provável que Ighalo volte ao onze, numa fase em que Capoue e Pereyra permanecem como jogadores mais fiáveis desta equipa em termos de pontos. Já Deeney, é garantido a 100% no onze inicial, marca grandes penalidades e se souber ganhar a Shawcross nos duelos individuais, pode ser um dos destaques da jornada.


Kevin De Bruyne - Manchester City - 10.8
    As palavras de Wenger relativamente a Alexis Sánchez, referindo que o chileno poderá precisar dumas pequenas "férias" em Dezembro, deixam em alerta quem tem o craque do Arsenal. Numa fase em que ter Hazard e pelo menos 1 médio do Liverpool é simplesmente condição essencial, o 3.º médio caro variará - Sterling perdeu gás, Mahrez e Özil têm brilhado com mais intensidade nos jogos europeus, e por isso devagar devagarinho Kevin De Bruyne volta ao radar de quem queira ter uma boa época.
    Suspeitamos que o médio belga vá ser um dos destaques de Dezembro e uma das principais figuras da segunda metade da época, quando o novo ano se iniciar, e as estatísticas jogam a favor de KDB: em 12 jogos já tem 9 assistências, aos quais juntou apenas dois golos, e até à data só Dimitri Payet cria mais oportunidades claras de golo por jogo do que De Bruyne (4,3 contra 3,2).
    É certo que só tem 2 golos, mas o facto de só Ibrahimovic, Agüero, Coutinho, Eriksen, Benteke e Diego Costa rematarem mais por jogo do que o 17 do City pode significar que os golos estão a bater à porta.



Outras Opções:
- Guarda-Redes: Na baliza, embora Heaton já tenha sido herói em Old Trafford, não nos parece que consiga repetir a dose quando receber o Manchester City. Com Schmeichel afastado por lesão, o alemão Ron-Robert Zieler (4.4) tem boas hipóteses de somar uma clean sheet, algo que também estará nos horizontes de Loris Karius (4.9) e Gomes (4.9).
    O duelo entre Courtois e Lloris terá influência no desfecho do derby londrino (terceiro jogo consecutivo contra equipas da cidade para o Tottenham) e o WBA, embora como visitante, é favorito na deslocação ao campo do Hull. Por isso, Ben Foster (4.7) é também uma boa opção.

- Defesas: Na defesa, a lógica recomenda ter um elemento do Chelsea. Nas 6 clean sheets seguidas, Marcos Alonso (6.1) foi o principal destaque. Depois, continuamos com a nossa tese de que Nathaniel Clyne (5.6) é um íman de Bónus desde que o Liverpool impeça o adversário de marcar. O que acreditamos que acontecerá, mesmo estando Defoe e Anichebe inspirados.
    O alto envolvimento ofensivo de Christian Fuchs (5.4) não se perdeu, como ficou comprovado com a assistência contra o Club Brugge a meio da semana; ter um defesa do WBA como Gareth McAuley (4.7) ou do Watford como Daryl Janmaat (4.8) não é de todo descabido; e para além do já referido van Dijk, acreditamos que possa ser uma boa ronda para o alemão Shkodran Mustafi (6.0), mais barato do que Koscielny.

- Médios: Entre médios e extremos, Eden Hazard (10.2) joga em casa por isso há que acreditar no rapaz. Mesmo tendo pela frente a melhor defesa da competição. Ainda assim, acima do jogador com mais pontos (86) parecem estar para esta jornada Philippe Coutinho (8.7), Mané e Alexis Sánchez (11.3). Se para os dois primeiros não há qualquer risco de descanso, o mesmo não pode ser dito em relação ao chileno. Mas numa Premier tão disputada nos lugares cimeiros - como sempre - Wenger não deve poder dar-se ao luxo de prescindir de Sánchez ou Mesut Özil (9.6).
    Num segundo patamar, já falámos do potencial de De Bruyne, para assistir e futuramente marcar, mas é importante não desvalorizar o que Gylfi Sigurdsson (7.2) tem feito. O islandês marcou ou assistiu em 4 dos últimos 5 jogos e, embora o clube more na última posição da tabela, não parece deixar-se contagiar pelo mau momento colectivo.
    Quem quiser arriscar pode confiar em jogadores mais hipsters como Matt Phillips, Wilfried Zaha e Roberto Pereyra. Depois há a sensação de 15/ 16, Riyad Mahrez, e a pequena sensação de 16/ 17, Capoue.

- Avançados: Na frente é assim, se o Burnley sofreu 4 do WBA, o que é que lhe pode acontecer se o City e Kun Agüero (13.2) estiverem em dia sim?! Ninguém sabe, mas o mais seguro continua a ser ter o argentino.
   No jogo grande, já lançámos Kane mas é Diego Costa (10.6) que até tem maiores hipóteses de marcar; e para além do já referido Deeney, confiamos no potencial de retorno de elementos como Rondón, Rooney e Ibrahimovic. E Olivier Giroud (8.8), caso seja titular.


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11 (3-5-2): Zieler; Clyne, Mustafi, Janmaat; Coutinho, Sigurdsson, De Bruyne, Sánchez, Mané; Agüero, Deeney

Atenção a (Clássico; Diferencial):
Burnley v Manchester City - Kun Agüero; Kevin De Bruyne
Hull City v West Brom - Matt Phillips; Salomon Rondón
Leicester City v Middlesbrough - Riyad Mahrez; Jamie Vardy
Liverpool v Sunderland - Philippe Coutinho; Sadio Mané
Swansea v Crystal Palace - Gylfi Sigurdsson; Wilfried Zaha 
Chelsea v Tottenham - Eden Hazard; Harry Kane
Watford v Stoke - Etienne Capoue; Troy Deeney
Arsenal v Bournemouth - Alexis Sánchez; Mesut Özil
Manchester United v West Ham - Juan Mata; Wayne Rooney
Southampton v Everton - Dusan Tadic; Virgil van Dijk

19 de novembro de 2016

Garganta Afinada. Top 20 ( nº 113 )

    Passou muito tempo. Mas voltámos com o Garganta Afinada. Não nos vamos alongar muito em palavras e apenas vos deixamos com 20 músicas que achamos que valem bem a pena ser ouvidas.
    Começamos logo pela música portuguesa. É com bons olhos que olhamos para ela. É óbvio que boa música é sempre boa música, independentemente da nacionalidade. Mas o nosso pedaço patriótico fica orgulhoso quando uma das melhores músicas deste ano, para nós, é portuguesa. Os First Breath After Coma, com a participação de Noiserv, criaram uma verdadeira obra de arte e à mesma juntaram um videoclip também ele bastante épico. Oiçam e desfrutem na plenitude os 4 minutos e 32 segundos que a música oferece. A Omnichord Records está bem atenta à qualidade e também acabou por apostar em Surma. A talentosa Débora Umbelino tem tido uma ascensão bastante veloz no panorama musical português, mas nada se deve a sorte como podem comprovar com o seu primeiro single "Maasai". Mike El Nite também faz parte do nosso top depois de nos presentear com o seu grande álbum "O Justiceiro". "Horizontes" é um dos temas mais fortes do álbum, mas optámos por "Santa Maria" pela grande criatividade imposta. Ainda em Portugal, entre várias vozes interessantes que já surgiram nas audições do actual The Voice, nenhuma teve um impacto próximo de Fernando Daniel. Com uma actuação arrepiante que não fica a dever nada a Adele – e que já ultrapassou os 6 milhões de visualizações – o rapaz mostrou que está ali para ganhar, ele que fora injustiçado quando era mais novo no Factor X. 
    Para além das parcerias de sucesso de James Blake com Bon Iver e gnash com a jovem Olivia O’Brien, este Top20 conta ainda com muita música de filmes que ainda estão por estrear em Portugal. “Land of the Living” de Matthew Perry Jones fecha de forma magnífica o trailer promocional de Manchester by the Sea, enquanto que Andy Hull e Robert McDowell (dos Manchester Orchestra) têm a seu cargo a banda sonora do bizarro mas entusiasmante Swiss Army Man. “Montage” traduz bem a energia do que se pode esperar do filme de Paul Dano e Daniel Radcliffe. Por fim, La La Land conta com as vozes de Ryan Gosling e Emma Stone ao serviço de Damien Chazelle, um dos realizadores-prodígio da actualidade, e ouvindo esta “City of Stars” cantada por Gosling fica-se já com uma ideia do que aí vem. Promete.
    Podem criticar Kanye West por inúmeras situações, declarações ou atitudes. Mas na música continua a ser dos melhores. Kanye voltou a ser pouco ortodoxo aquando da divulgação do seu mais recente trabalho The Life of Pablo. Não se percebe muito bem o que se passa dentro daquela cabeça, mas a música que cria é simplesmente arte. Hoje fica uma das melhores do álbum e das poucas disponíveis oficialmente online - "Wolves". Quem também não pára é Donald Glover, mais conhecido no mundo da música como Childish Gambino. Glover é um dos melhores artistas mundiais. Comediante, actor, músico... Tudo numa só pessoa e com extrema qualidade. Criou a sua própria série humorística "Atlanta" que é de grande qualidade e agora está prestes a lançar o álbum "Awaken, My Love!", ao que tudo indica, estará disponível a 2 de Dezembro. Espera-se um dos álbuns do ano e para nos deixar um pouco a babar, Gambino lançou o single "Me and Your Mama" que hoje vos mostramos. Simplesmente brilhante.
    Em formato vimeo mostramo-vos ainda “Spectre”, dos Radiohead, não só pela qualidade da música da banda de Thom Yorke, mas também pelo incrível trabalho de Dan Perri, a construir uma sequência introdutória bondesca para o episódio V de Star Wars. Ainda de Inglaterra, chegam-nos ainda os Nothing But Thieves. Uma banda que poucos devem conhecer, mas que certamente vão gostar. Têm acompanhado os Muse nas suas Tours e a verdade é que se notam algumas influências da banda de Matt Bellamy na sua música. Uma grande voz e com algumas semelhanças de sonoridade de FOALS. Valem bem a pena ser ouvidos.
    Por fim, a justificação de “Reprise” nos lugares cimeiros é simples. A composição de Peter Vronsky e Marcelo Zarvos, originalmente para o filme Never Let Me Go, fechou da melhor maneira possível uma jornada incrível de 8 episódios chamada The Night Of. Querem mostrar a um alien a beleza da música? Mostrem-lhe isto.
    Agora vamo-nos. Sem grandes cerimónias novamente. Um até breve, leitores!




1. First Breath After Coma - Umbrae (ft Noiserv)
2. Peter Vronsky and Marcelo Zarvos - Reprise


18 de novembro de 2016

Crítica: Fantastic Beasts and Where to Find Them

Realizador: David Yates
Argumento: J. K. Rowling
Elenco: Eddie Redmayne, Katherine Waterson, Dan Fogler, Alison Sudol, Colin Farrell, Ezra Miller, Samantha Morton, Carmen Ejogo
Classificação IMDb: 7.6 | Metascore: 66 | RottenTomatoes: 75%
Classificação Barba Por Fazer: 79


    A magia voltou. Cinco anos depois do fim da saga Harry Potter, as portas do maravilhoso mundo criado por J. K. Rowling abriram-se novamente, e o resultado foi uma agradável surpresa, capaz de superar expectativas.
    O spin-off, construído a partir do manuscrito de 128 páginas que J. K. Rowling publicou em 2001, marca a estreia da escritora britânica nos guiões e traz consigo serenidade para os fãs - as novas personagens geram empatia quase instantânea, e há mais do que bons motivos para acreditar que vêm aí quatro filmes capazes de dar sequência ao carácter original e entusiasmante deste novo ponto de partida.
    Desta vez em Nova Iorque e em 1926, Eddie Redmayne assume o papel de protagonista como Newt Scamander e bastam 5 segundos no ecrã de cabeça baixa para se perceber que o actor que arrecadou o óscar em The Theory of Everything encaixa na perfeição naquele universo temático. Na génese de toda a acção está a mala de Newt, da qual escapam algumas criaturas mágicas depois de uma troca entre Newt e Jacob Kowalski (Dan Fogler), o comic relief que só quer conseguir um empréstimo para ter uma pastelaria. A estes dois junta-se Tina (Katherine Waterson), uma auror impedida de exercer, e mais tarde a sua irmã Queenie (Alison Sudol), capaz de ler mentes.
    A par desta fuga acidental de "monstros fantásticos", decorre uma investigação levada a cabo pelo auror Percival Graves (Colin Farrell) com o intuito de encontrar e capturar um Obscurus descontrolado que destrói a cidade à medida que o seu poder cresce. Até Newt, Kowalski e Tina se atravessarem na perseguição de Percival, decorre um pequeno Pokémon-Go, intercalado com a importância crescente dum lar para órfãos nos quais se destacam Credence (Ezra Miller) e a sua "irmã" mais nova.
    Ao contrário doutros franchises que quando são prolongados dão a sensação de se estar a arrastar algo unica e exclusivamente por interesses económicos, 'Fantastic Beasts and Where to Find Them' é uma máquina de fazer dinheiro cuja existência está mais do que justificada posto este 1.º capítulo. Embora estruturalmente não se afaste muito dos procedimentos duma "fórmula Marvel", o mérito de Rowling - e de David Yates, confirmado como realizador dos próximos 4 filmes - é inequívoco, ao conseguir criar algo completamente novo mas simultaneamente melancólico e que soa a um regresso a um local onde já fomos muito felizes.
    Com uma surpresa reservada para os fãs nos minutos finais, 'Fantastic Beasts' merece elogios nos seus vários parâmetros - é o blockbuster do ano, o Casting foi perfeito (Eddie Redmayne é o primeiro passo para nos ligarmos ao filme e sentirmos a tal empatia imediata, Katherine Waterson merecia um palco assim, Dan Fogler faz-nos rir, Alison Sudol recupera aquela aura aluada doutras personagens antigas, e Ezra Miller é parte significativa do sucesso do filme), a banda sonora de James Newton Howard visita clássicos do universo HP e cruza-o com um toque de Edward Scissorhands num dos temas, e no fim temos 133 minutos que passam num ápice, com uma fluidez e encantamento dos melhores contadores de histórias.
    Enfim, é uma lufada de ar fresco. E é como entrar numa nova casa, mas sentir que sempre pertencemos lá. A aventura continua em 2018, com Johnny Depp, Zöe Kravitz (?) e até algo oficial será muita a curiosidade para perceber quem será um Albus Dumbledore quarentão.

Previsões Óscares 2017 (Actualizado a 18/11/16)

Quase dois meses depois das nossas primeiras previsões com vista aos Óscares de 2017, começa a fazer sentido uma actualização.
    Nesta consulta da bola de cristal, com base nas primeiras indicações deixadas pelos festivais, críticos e sobretudo pelo feeling e expectativas pessoais que temos para vários filmes, a meta é o dia 26 de Fevereiro. O Dolby Theatre receberá a 89.ª edição dos Óscares da Academia, com Hollywood a vestir-se a rigor para uma cerimónia que ainda não tem anfitrião eleito.
    Como acontece sempre, antes da temporada de prémios ter início, há surpresas e desilusões. Há poucos meses quase ninguém falava em 'Moonlight', um dos novos tesouros da A24, nem se dava possível o renascimento de Mel Gibson aos olhos do sector com 'Hacksaw Ridge'.
    Filmes como 'La La Land', 'Manchester by the Sea', 'Arrival' ou 'Moonlight' têm recolhido os mais rasgados elogios, confirmando as elevadas expectativas que tínhamos para todos, e por esta altura entre os pesos pesados só há duas excepções: 'Fences', realizado e protagonizado por Denzel Washington ainda não estreou em lado algum, e 'Silence' - novo projecto de Scorsese - nem trailer tem. Será que Martin vai a tempo dos Óscares?! Diz-se que o filme com Andrew Garfield, Liam Neeson e Adam Driver estreará em Dezembro, chegando a um público mais vasto no começo de 2017, mas veremos se essa estreia tardia não prejudica a recepção do filme. Certo é que se há alguém que tem mais do que credibilidade para levar às salas de cinema sem sequer divulgar um trailer, esse alguém é Martin Scorsese.
   
    Continuamos a fazer uma leitura focada apenas em 6 categorias - Melhor Filme, Realizador, Actor, Actriz, Actor Secundário e Actriz Secundária - e só mais tarde é que começaremos a analisar potenciais nomeados para outras categorias (animação, argumentos, edição, por exemplo). Mas comecem a preparar-se: nomes como Denzel Washington, Casey Affleck, Amy Adams, Natalie Portman, Emma Stone e Viola Davis têm boas hipóteses este ano.


Melhor Filme

    Em Portugal foram poucos os filmes cabeça-de-cartaz que já estrearam, mas nos EUA a esmagadora maioria daqueles que acreditamos serem os futuros favoritos já foram aplaudidos por audiências espalhadas por vários festivais.
    Por esta altura, há 3 filmes a partirem na pole position: Moonlight, La La Land e Manchester by the Sea. O primeiro, realizado por Barry Jenkins, tem os players certos na sua génese e no apoio para uma campanha para óscar: a A24 e a Plan B, de Brad Pitt. Dividido em 3 segmentos e com 3 actores (Trevante Rhodes, Ashton Sanders e Alex Hibbert) a interpretarem a personagem principal, segue com uma avaliação de 99 no Metascore e 98% no Rotten Tomatoes. A abordagem pouco convencional deixa água na boca, cruzada com aquilo que parece ser um filme intemporal e com bastante para dizer.
    Depois há o primeiro filme de Damien Chazelle pós 'Whiplash'. Com Emma Stone e Ryan Gosling como protagonistas, 'La La Land' (91 Metascore, 96% Rotten Tomatoes) tem tanto de ousado como de saudosista, com o jovem realizador a recuperar um tipo de filme que quase caiu no esquecimento. 'Whiplash' foi uma obra-prima e um dos melhores filmes deste século, veremos se 'La La Land' consegue aproximar-se desse patamar.
    Em comum com 'Moonlight' e 'La Land', 'Manchester by the Sea' parece ter o potencial de tocar e deixar marcas em quem o vê - com 99% nos Rotten Tomatoes e 95 no Metascore, as expectativas estão elevadas para a dupla Casey Affleck e Lucas Hedges. Tudo isto são indicadores, e só formaremos a nossa opinião quando virmos realmente cada um destes filmes.
    Depois deste trio, Arrival parece poder arrecadar a vaga sci-fi deste ano, com Denis Villeneuve a merecer o crédito e Amy Adams a servir de rosto do filme. O projecto querido de Martin Scorsese, Silence, será sempre um nome a entrar nas contas para Melhor Filme desde que estreie a tempo, e depois seguem-se filmes com vários enquadramentos. Sully, Hacksaw Ridge ou Patriot's Day enaltecem ou homenageiam figuras e momentos fortes para os EUA, faltando perceber se Hollywood e mais concretamente a Academia está pronta para receber Mel Gibson de braços abertos depois dos seus anos mais conturbados e polémicos.
    O romance de Jeff Nichols (Loving), Fences, com Denzel Washington como realizador e protagonista e ainda 20th Century Women, este último com um elenco feminino muito forte, são nomes claramente capazes de surgir na lista final, onde pode haver espaço eventualmente para Hell or High Water (simples, mas pertinente), Jackie, Rules Don't Apply ou Nocturnal Animals. Já sabemos que a Academia tem sempre os seus meninos preferidos, e por isso mesmo Live by Night, de Ben Affleck, e Billy Lynn's Long Halftime Walk, de Ang Lee, têm também que ser considerados candidatos.


Melhor Realizador

    Nomeado aqui nos humildes Óscares Barba Por Fazer por 'Whiplash' mas ignorado pela Academia, Damien Chazelle tem tudo a seu favor com 'La La Land'. O filme parece um regresso arriscado a um estilo do passado, e a Academia estará sedenta por fazer justiça com o realizador de apenas 31 anos.
    Martin Scorsese está num campeonato só seu, mas juntamente com Chazelle, parece-nos que Barry Jenkins (Moonlight), Kenneth Lonergan (Manchester by the Sea) e Denis Villeneuve (Arrival) poderão estar entre os principais favoritos à nomeação. Denzel Washington procura com 'Fences' a sua primeira nomeação como realizador e a sétima como actor (já ganhou dois). Acima referimos Ben Affleck e Ang Lee como habituais protegidos da Academia, mas à sua frente parecem estar figuras como Clint Eastwood, Warren Beatty e Mel Gibson, bem como realizadores menos cotados como Jeff Nichols, Pablo Larraín Tom Ford. Destes, faz sentido deixar uma palavra sobre Nichols, que simplesmente não sabe o que é fazer um mau filme.


Melhor Actor Principal

    Depois de vários anos na sombra do irmão - Ben Affleck já ganhou 2 óscares, um como produtor de Argo e o outro pelo argumento escrito com Matt Damon de Good Will Hunting - Casey Affleck parece preparado para receber do mundo do Cinema o crédito e reconhecimento que merece há muito.
    Denzel Washington parece ter em 'Fences' o veículo certo para convencer quem vota a dar-lhe a sétima nomeação (quinta como actor principal), e depois há Ryan Gosling (La La Land), Joel Edgerton (Loving) a lutar pela sua mulher contra tudo e todos, e Andrew Garfield (Hacksaw Ridge, embora também protagonize 'Silence') a ser herói de guerra sem disparar uma arma.
    Embora não esteja particularmente impressionante, Tom Hanks (Sully) nunca se pode retirar da equação, ainda para mais na ode a um herói recente, e veremos o que fazem Jake Gyllenhaal (Nocturnal Animals), Adam Driver (Paterson) ou o mais desconhecido Dave Johns (I, Daniel Blake). Do que já vimos, grande personagem construída por Viggo Mortensen em 'Captain Fantastic' e bom esforço de Joseph Gordon-Levitt na transformação em Edward Snowden.


Melhor Actriz Principal

    Natalie Portman, Amy Adams e Emma Stone. Ficaremos muito surpreendidos se alguma destas 3 actrizes não for nomeada, respectivamente por 'Jackie', 'Arrival' e 'La La Land', num ano que aparenta ser fortíssimo em termos de actrizes principais.
    Sobre Amy Adams, já nomeada para 5 nomeações sem nunca ter ganho, resta reforçar que tem ainda o seu papel em 'Nocturnal Animals' como outra cartada a valorizar o seu ano na sétima arte.
    Caso se confirmem estes 3 talentos entre o quinteto de nomeadas, restarão duas vagas. Annette Bening (20th Century Women) e Ruth Negga (Loving) são porventura as mais fortes candidatas, embora haja também Rebecca Hall (Christine), Isabelle Huppert (Elle), Jessica Chastain (Miss Sloane) e Meryl Streep num papel cómico em 'Florence Foster Jenkins'.


Melhor Actor Secundário

    Depois de um ano inesquecível em termos de actores secundários (Tom Hardy, Idris Elba, Paul Dano, Mark Rylance, Christian Bale, Jacob Tremblay e Benicio del Toro...), o horizonte de 2017 não parece tão forte, embora aparente ser uma encruzilhada acertar no quinteto final, como habitualmente.
    Mahershala Ali (Moonlight) surge na liderança, e o jovem Lucas Hedges (Manchester by the Sea) tem sido muito elogiado. Depois, tudo aquilo em que Jeff Bridges (Hell or High Water) toca é praticamente ouro para a Academia e há quem diga nos bastidores destas andanaças que, mesmo havendo Amy Adams e Jake Gyllenhaal, Michael Shannon é o destaque de 'Nocturnal Animals'.
    Pouco há a dizer para já, com tantas indefinições - 'Fences', por exemplo, parece reunir alguns nomes com potencial nos secundários; e não sabemos como serão encaradas as performances dos 3 actores que compõem o trajecto do protagonista em 'Moonlight' -, mas não esqueçam as personagens de John Goodman (10 Cloverfield Lane) e Ben Foster (Hell or High Water), embora a Academia olhe mais facilmente para nomes como Liam Neeson (Silence), Aaron Eckhart (Sully) e Hugh Grant (Florence Foster Jenkins).


Melhor Actriz Secundária

    No espectro feminino, as coisas parecem ligeiramente mais nítidas. Viola Davis é uma das actrizes-fetiche da Academia e deve brilhar ao lado de Denzel em 'Fences', partindo talvez em vantagem comparativamente com Naomie Harris (Moonlight) e Michelle Williams (Manchester by the Sea).
    A vulnerabilidade de Felicity Jones (A Monster Calls) competirá provavelmente com nomes como Nicole Kidman (Lion), Octavia Spencer (Hidden Figures) e Helen Mirren (Eye in the Sky); gostámos do papel de Julianne Moore em 'Maggie's Plan' e estamos convictos de que este poderá ser o ano em que Greta Gerwig, que já brilhou em tantos indies, começa a ser levada a sério.


Vão-se preparando, e vendo alguns destes filmes à medida que forem colocados no Cinema. Nós aqui no Barba Por Fazer trataremos, como sempre, de actualizar e "filtrar" progressivamente estas Previsões com o passar dos meses.



MELHOR FILME
Moonlight, La La Land, Manchester by the Sea, Arrival, Silence, Loving, Fences, 20th Century Women, Hell or High Water, Sully, Hacksaw Ridge, Lion, Live by Night, Jackie, Rules Don't Apply, Nocturnal Animals, Billy Lynn's Long Halftime Walk, The Birth of a Nation, A Monster Calls, The Founder, Passengers, Collateral Beauty, Patriot's Day

MELHOR REALIZADOR
Damien Chazelle (La La Land), Barry Jenkins (Moonlight), Kenneth Lonergan (Manchester by the Sea), Martin Scorsese (Silence), Denis Villeneuve (Arrival), Denzel Washington (Fences), Jeff Nichols (Loving), Mel Gibson (Hacksaw Ridge), Clint Eastwood (Sully), Tom Ford (Nocturnal Animals), Warren Beatty (Rules Don't Apply), Pablo Larraín (Jackie), Garth Davis (Lion), Ang Lee (Billy Lynn's Long Halftime Walk), David Mackenzie (Hell or High Water), Ben Affleck (Live by Night), Mike Mills (20th Century Women), Peter Berg (Patriot's Day), Morten Tyldum (Passengers)

MELHOR ACTOR
Casey Affleck (Manchester by the Sea), Denzel Washington (Fences), Joel Edgerton (Loving), Ryan Gosling (La La Land), Andrew Garfield (Hacksaw Ridge), Tom Hanks (Sully), Jake Gyllenhaal (Nocturnal Animals), Viggo Mortensen (Captain Fantastic), Michael Keaton (The Founder), Adam Driver (Paterson), Joseph Gordon-Levitt (Snowden), Warren Beatty (Rules Don't Apply), Lewis MacDougall (A Monster Calls), Dave Johns (I, Daniel Blake), Ben Affleck (Live by Night), Will Smith (Collateral Beauty)

MELHOR ACTRIZ
Amy Adams (Arrival), Natalie Portman (Jackie), Emma Stone (La La Land), Annette Bening (20th Century Women), Ruth Negga (Loving), Isabelle Huppert (Elle), Rebecca Hall (Christine), Jessica Chastain (Miss Sloane), Meryl Streep (Florence Foster Jenkins), Taraji P. Henson (Hidden Figures), Jennifer Lawrence (Passengers), Amy Adams (Nocturnal Animals), Hailee Steinfeld (The Edge of Seventeen)

MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO
Mahershala Ali (Moonlight), Lucas Hedges (Manchester by the Sea), Michael Shannon (Nocturnal Animals), Jeff Bridges (Hell or High Water), Liam Neeson (Silence), Aaron Eckhart (Sully), Dev Patel (Lion), Hugh Grant (Florence Foster Jenkins), Stephen Henderson (Fences), Peter Sarsgaard (Jackie), John Goodman (10 Cloverfield Lane), Ben Foster (Hell or High Water), Trevante Rhodes (Moonlight), Andre Holland (Moonlight)

MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA
Viola Davis (Fences), Naomie Harris (Moonlight), Michelle Williams (Manchester by the Sea), Felicity Jones (A Monster Calls), Greta Gerwig (20th Century Women), Helen Mirren (Eye in the Sky), Molly Shannon (Other People), Nicole Kidman (Lion), Lupita Nyong'o (Queen of Katwe), Octavia Spencer (Hidden Figures), Julianne Moore (Maggie's Plan), Aja Naomi King (The Birth of a Nation), Kristen Stewart (Billy Lynn's Long Halftime Walk)

Dicas Fantasy Premier League - Jornada 12

Que alívio. Os compromissos internacionais terminaram por fim, e desta vez só nos voltaremos a cruzar em Março com este período de perda de rotinas e sempre tão promíscuo em termos de lesões.
    Até ao final de 2016, a Premier League é uma verdadeira avalanche de intensidade, com 8 jornadas por disputar (não há melhor exemplo do que o Liverpool ter calendarizado um jogo com o Manchester City às 17:30 de dia 31 e uma deslocação ao Sunderland às 15:00 de dia 2 de Janeiro para se perceber quão apertada é a vida dos clubes ingleses). A paragem para as Selecções acabou por ser negativa para Chelsea e Liverpool, as duas equipas em melhor momento colectivo e que certamente quererão retomar já nesta ronda o nível apresentado nas últimas; para o Manchester City é uma oportunidade de fazer um novo reset (só uma vitória nas últimas 5 jornadas), embora as maiores expectativas da jornada estejam guardadas para o primeiro jogo - o Arsenal, com mais 6 pontos do que o Manchester United, desloca-se a Old Trafford às 12:30 de Sábado e num jogo em que Mourinho não contará com Ibrahimovic (castigado) bem como Bailly, Smalling e possivelmente Shaw e Rooney.
    Nesta jornada 12 é particularmente importante que contem com um banco com soluções, uma vez que as possíveis baixas de jogadores importantes (Diego Costa, Coutinho, Hazard, Sánchez) podem precipitar uma ou duas surpresas desagradáveis na hora de consultar os onzes iniciais. Antes de recordarmos os melhores jogadores da última ronda e analisarmos potenciais destaques individuais nesta, relembramos apenas o momento do Chelsea de Antonio Conte - os blues visitam o Middlesbrough, com a equipa de Karanka a revelar-se bastante coesa em termos defensivos, numa fase em que Hazard, Diego Costa, Pedro e companhia vêm de 5 vitórias consecutivas, com zero (!) golos sofridos e 16 marcados.
    Não é por isso surpresa que na ronda 11 alguns dos principais destaques tenham estado em Stamford Bridge. Na goleada por 5-0 ao Everton, Eden Hazard (19 pontos) marcou por duas vezes e assistiu, tornando-se assim o jogador mais pontuado e entretanto o mais transferido, sobretudo à custa de Sterling e Sánchez. Simplesmente fantástico o momento de Hazard, agora mais solto e a ocupar terrenos centrais, com 5 golos e duas assistências nos últimos 4 jogos. Pedro (16 pts) e Marcos Alonso (13 pts) brilharam ao lado do belga, numa ronda que teve ainda como destaques Ibrahimovic, Roberto Firmino, Snodgrass, Defoe e Gudmundsson.
(Podem-se juntar à Liga Barba Por Fazer: Código - 2518758-588128)


As nossas apostas para a 12.ª jornada são:

Romelu Lukaku - Everton - 9.9
    É sempre incrível quando pensamos que Lukaku tem ainda 23 anos, talvez pela regularidade que apresentou desde tão cedo, com 60 golos marcados nas últimas 4 épocas na Premier League.
    Com um registo de 18-10-15-17 ao serviço de Everton e WBA, os 7 golos em 11 jornadas de Romelu deixam antever que esta tem tudo para ser a sua melhor época em termos de golos. Orientado por Koeman, o ponta-de-lança desenvolveu uma parceria com o carteiro Bolasie e, depois de bisar pela Selecção nos dez minutos finais contra a frágil Estónia, a confiança estará em altas para defrontar um Swansea (penúltimo classificado, em igualdade pontual com o Sunderland) cuja defesa não inspira qualquer confiança e que pode muito bem tornar-se último nesta jornada.
    Se antes os swans contavam com Ashley Williams, agora a representar precisamente o Everton, desta vez prespectivar o encontro de Lukaku com uma linha composta por Naughton, van der Hoorn, Mawson e Kingsley deixa água na boca de quem queira oferecer a Lukaku a braçadeira de capitão.


Roberto Firmino - Liverpool - 8.7
    Com Coutinho e Lallana em dúvida depois dos compromissos internacionais da CONMEBOL e UEFA respectivamente, o brasileiro Roberto Firmino emerge como uma escolha apelativa quando o Liverpool visitar o Southampton. Os saints têm um histórico recente negativo contra o Liverpool, porventura melindrados pela quantidade de jogadores que viajaram de St. Mary's para Anfield (Lallana, Lambert, Lovren, Clyne e Mané) e para o jogo deste Sábado resta saber se Klopp contará realmente com as suas escolhas habituais (Coutinho é "só" o 2.º jogador com mais pontos no Fantasy e para muitos o destaque nº 1 desta Premier League até à data) ou se se verá obrigado a alterar inclusive algumas peças-chave que modifiquem a forma de jogar. Vejamos, uma coisa é alinhar com o trio assustador para qualquer defesa Coutinho, Firmino e Mané; outra será, não tendo Coutinho e Lallana, colocar Wijnaldum e lançar Sturridge no onze, dando à equipa uma referência diferente.
    Seja como for, Roberto Firmino, que o Hoffenheim admitiu contratar com base no FM, parece estar de pedra e cal no 11 inicial e, depois de marcar 1 e fazer duas assistências contra o Watford, a tendência é continuar em grande.


Marcos Alonso - Chelsea - 6.0
    Já aqui falámos sobre o que mudou no Chelsea - a linha de 3 centrais com David Luiz a ser um líbero que inibiu as suas correrias desenfreadas e que só se preocupa em defender, vendo Azpilicueta e Cahill terem inclusive mais bola; Hazard e Pedro mais próximos de Diego Costa e com menos responsabilidades defensivas, e a dupla Matic-Kanté a equilibrar tudo no meio do jogo, com a tarefa facilitada pelo esquema bem assimilado por todos a permitir-lhes desequilibrar os adversários progredindo no corredor central.
    Todas estas observações são factos, e todas contribuiram para as 5 vitórias recentes com 16 golos marcados e nenhum sofrido. Com Victor Moses a ser uma revelação a ala direito, não se pode dizer que haja o mesmo grau de surpresa relativamente a Marcos Alonso. O espanhol, já habituado a actuar num sistema similar ao serviço da Fiorentina de Paulo Sousa, merecia um clube desta dimensão e tem mostrado ser um dos melhores do mundo na sua posição na actualidade - às 5 clean sheets, Alonso juntou ainda um golo e uma assistência, tentando vários passes para golo por jogo.
    Uma coisa é certa. Até agora, desde que Marcos Alonso entrou no 11, o Chelsea não sofreu qualquer golo. E começa a fazer todo o sentido ter Alonso, David Luiz, Cahill ou Azpilicueta.


Matt Phillips - West Brom - 5.1
    Com um calendário interessante a curto-prazo, o WBA pode ser uma equipa boa para apostar no ataque, para além da mais tradicional confiança defensiva (ter McAuley, Dawson ou Foster).
    Actualmente no 11.º lugar, os comandados de Pulis reagiram bem à goleada (4-0) imposta pelo City de Guardiola, vencendo no terreno do campeão Leicester. Matt Phillips, com 1 golo e uma assistência, foi a principal figura do jogo e recordou-nos da importância que pode ter no esquema do West Brom, principalmente quando não houver Chadli.
    O ex-QPR nunca primou pela regularidade, mas numa fase em que faz sentido tê-lo a ele ou Rondón, ou Chadli (se recuperar) ou ainda o regressado Brunt, basta verificar os jogos para perceber porquê: Burnley, Hull, Watford e Swansea no espaço dos próximos 5 jogos, com 3 destes jogos em casa... promete.


Jordan Pickford - Sunderland - 4.1
    Pouco há a dizer sobre Pickford. Nenhum guarda-redes se tem destacado tanto nesta Premier League como Heaton (Courtois já está próximo do britânico em termos de pontos, mas graças às clean sheets nas quais não tem tido tanta responsabilidade assim) e em termos de defesas o jovem Pickford só perde mesmo para o guardião do Burnley.
    No equilíbrio entre ter um guarda-redes barato mas que garanta pontos com regularidade, Heaton e Pickford continuam a ser as opções mais inteligentes. O preço de 4.1 de Pickford (22 anos), já chamado à Selecção principal, permite gerar folga orçamental para investir noutros sectores. Só que desta vez, com o Sunderland a receber um Hull City que terá ainda assim Snodgrass muito motivado, não é tão impossível assim garantir uma clean sheet e deixar o Swansea como 20.º.



Outras Opções:
- Guarda-Redes: Na baliza, embora o embate entre Ben Foster (4.7) e Tom Heaton (4.8) prometa, por esta altura o mais seguro é mesmo confiar que Thibaut Courtois (5.5) conseguirá nova clean sheet. O belga fez apenas 17 defesas até agora, mas a verdade é que até agora só o Sunderland marcou menos do que o Middlesbrough.
    Maarten Stekelenburg (5.1) tem também boas hipóteses de terminar sem golos sofidos, sobretudo de Sigurdsson for bem controlado, e embora desconfiemos do potencial ofensivo do Bournemouth, Lee Grant (4.1) tem algumas chances de ter um bom jogo.

- Defesas: Na defesa, a referência acima a Marcos Alonso reforça a cada-vez-maior importância de ter alguém do Chelsea na linha mais recuada. Embora tenhamos altas expectativas para Seamus Coleman (5.5), não deixa de ser especial imaginar o reencontro de Ashley Williams (5.1) com os seus antigos companheiros. Patrick van Aanholt (5.0) e Koné são os jogadores com algum potencial no Sunderland-Hull, ganhando o holandês com o potencial ofensivo que oferece à equipa de Moyes.
    Gareth McAuley (4.7) e Kyle Walker (6.1) devem entrar também nas vossas contas para esta jornada.

- Médios: Entre médios e extremos, não deixa de ser curioso que os 3 "médios" com mais pontos estejam todos em dúvida - Eden Hazard (10.1), Philippe Coutinho (8.7) e Alexis Sánchez (11.3). Sem grandes certezas, diríamos que Coutinho é a baixa com maior probabilidade de se materializar. No Chelsea, deixem Pedro na watchlist - o extremo espanhol tem brilhado, embora só em casa.
    Num Manchester United-Arsenal que poderá ser mais aberto fruto das várias possíveis baixas defensivas (Bellerín, Smalling, Bailly, Shaw) Sánchez terá em Mesut Özil (9.6) o principal aliado, podendo o antigo pupilo de Mourinho fazer-lhe a vida negra.
    No City, a nossa tendência é sempre olhar para Kevin De Bruyne (10.8), o jogador com mais assistências do campeonato (8), e de resto temos altas expectativas para Yannick Bolasie (6.1), Joe Allen (5.4) e Christian Eriksen (8.1).

- Avançados: Na frente, e com Diego Costa em dúvida, logo a seguir a Lukaku recomendamos o já crónico Sergio Agüero (13.2). O craque argentino não se desgastou tanto como outros sul-americanos em campo, e tendo 8 golos marcados quererá por certo chegar já nesta jornada à dezena de golos. Contra Dann e Delaney, o jogo pelo ar é para esquecer, mas em ataque organizado o City pode e deverá fazer estragos. Benteke tentará dar um ar da sua graça do lado dos eagles.
    Wilfried Bony (7.3) e Harry Kane (10.7) são jogadores à procura de algo: confiança no caso do primeiro, e índices físicos no caso do segundo. Caso não jogue Diego Costa, acreditamos que Batshuayi irá corresponder, bem como Daniel Sturridge se for titular, e Salomon Rondón (6.5) é um nome a considerar.


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11 (3-5-2): Pickford; McAuley, A. Williams, Alonso; Firmino, Allen, Hazard, Sánchez, De Bruyne; Lukaku, Agüero

Atenção a (Clássico; Diferencial):
Manchester United v Arsenal - Alexis Sánchez; Mesut Özil
Crystal Palace v Manchester City - Sergio Agüero; Ilkay Gündogan
Everton v Swansea - Romelu Lukaku; Ashley Williams
Southampton v Liverpool - Roberto Firmino; Sadio Mané
Stoke City v Bournemouth - Joe Allen; Wilfried Bony 
Sunderland v Hull City - Robert Snodgrass; Patrick van Aanholt
Watford v Leicester City - Jamie Vardy; Troy Deeney
Tottenham v West Ham - Harry Kane; Christian Eriksen
Middlesbrough v Chelsea - Eden Hazard; Marcos Alonso
West Brom v Burnley - Gareth McAuley; Matt Phillips