19 de agosto de 2013

Jesus acusa pressão no Caldeirão (2-1)

Marítimo 2-1 Benfica (Derley (pen.) 45', Sami 79'; Rodrigo 51')

  Aconteceu aquilo que Jorge Jesus não poderia deixar acontecer, mas que já se previa um pouco - a derrota do Benfica na Madeira. Os encarnados perdem assim os primeiros 3 pontos e deixam fugir os 3 adversários directos. Marítimo muito bem defensivamente e certeiro no contra-ataque e um Benfica apático ditaram o 2-1 final para os insulares.

    Primeira parte com muito mau futebol por parte do Benfica e os pupilos de Pedro Martins respondiam com uma organização defensiva de louvar e fazendo do contra-ataque a sua arma secreta. Ao passar o quarto de hora, gritou-se golo nos Barreiros num remate de Artur a razar o poste do outro Artur. O Benfica comandava o jogo, mas comandava mal. Muito mal. Já no período de descontos, Artur derruba Derley na grande área e Jorge Sousa assinala grande penalidade a favor da equipa da casa que o próprio Derley não falhou.

    Para a segunda parte, Jorge Jesus retirou Djuricic e Rúben Amorim e lançou Rodrigo e Ola John. Os vice-campeões nacionais entraram melhor e logo aos 51 minutos Márcio Rozário fez um péssimo passe para Briguel, que Lima conseguiu interceptar, tendo ido à linha cruzar para Rodrigo igualar a partida. O Benfica continuava com um futebol confuso, mas mais atacante. Logo a seguir, Rodrigo poderia ter virado o resultado com um grande trabalho individual, mas José Sá defendeu instintivamente um remate que sofreu ainda um desvio num defesa e que levava selo de golo.

    Até ao fim da partida, os contra-ataques do Marítimo começaram a ser mais frequentes até que na passagem do minuto 79, Heldon trabalha bem na esquerda e serve Sami que faz o seu merecido tento no jogo. O Benfica tentou responder, com várias tentativas de golo, mas sempre com um futebol paupérrimo e sem grande identidade. Já nos descontos, Lima é derrubado na grande área, mas Jorge Sousa entendeu que não o foi.
    Este é um Benfica em que falta identidade de jogo. Nota-se perfeitamente a falta de entrosamento entre os jogadores, coisa que já deveria ter sido assimilada pelo treinador. Nota-se uma total falta de empenho do treinador em relação à sua primeira época. Uma passividade gritante. Não se sente um Jorge Jesus sedento de vitórias como na sua primeira época e isso passa para os jogadores. Esperava-se mais de um treinador que está listado em 18º lugar no ranking de treinadores mais bem pagos do mundo...

Barba Por Fazer do Jogo: 
Sami (Marítimo)
Outros Destaques: José Sá, Derley; Enzo Pérez, Rodrigo.

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