19 de agosto de 2013

Crítica: The Great Gatsby

Realizador: Baz Luhrmann
Argumento: Baz Luhrmann, Craig Pearce, F. Scott Fitzgerald
Elenco: Leonardo DiCaprio, Tobey Maguire, Carey Mulligan, Joel Edgerton
Classificação IMDb: 7.3 | Metascore: 55 | RottenTomatoes: 48%
Classificação Barba Por Fazer: 66

    O Grande Gatsby, descrito muito sucintamente, é um filme… fixe. Tem DiCaprio, o que ajuda e incrementa a qualidade do filme, mas também tem Tobey Maguire. Eu sou sincero, não gosto da cara do Tobey Maguire. Tem cara de quem acabou de levar 4 murros e ser sedado a seguir, mas continua feliz por ter sido o Homem-Aranha e ter beijado a Kirsten Dunst a fazer o pino. 
    Resumidamente, o filme deriva do romance escrito por F. Scott Fitzgerald e aborda uma sociedade norte-americana pós-Primeira Guerra Mundial, com brutais índices de riqueza e um aumento do crime organizado (por via da proibição da produção e consumo de bebidas alcoólicas). Nick Carraway (Tobey Maguire) conhece Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio), um milionário que faz festas na sua mansão com um único objectivo – rever Daisy (Carey Mulligan) com quem tinha tido uma relação. Nick vive fascinado pelo estilo de vida do amigo Gatsby e ajuda-o a reaproximar-se de Daisy – agora casada com o seu amigo Tom Buchanan (Joel Edgerton).

    A obra no seu todo e o seu desfecho são interessantes e, como tal, o filme também o é. No entanto não chega para se tornar um filme marcante ou um filme digno de óscares. 
    Uma das melhores características de The Great Gatsby é mesmo a banda sonora – que junta Lana Del Rey (o seu “Young and Beautiful” é a principal música do filme), The xx, Florence + the Machine, will.i.am, Jay-Z ou Beyoncé. Ben Affleck esteve para ser Tom Buchanan e para o papel de Daisy várias actrizes estiveram escaladas – Natalie Portman, Keira Knightley, Scarlett Johansson, Olivia Wilde, Jessica Alba, Anne Hathaway e Michelle Williams, entre outras.

    Em suma é um filme decente mas que não enche o olho. Um pouco à imagem do que habitualmente Baz Luhrmann consegue fazer. Esperemos que DiCaprio – um dos actores cujo trabalho mais respeitamos – se transcenda em “The Wolf of the Wall Street” porque, embora esteja bem, Jay Gatsby não chega para uma nomeação à estatueta. Mas com Scorsese, de quem ele é uma autêntica musa (como Johnny Depp é de Tim Burton) a coisa resulta sempre melhor.

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