4 de dezembro de 2013

Crítica: The Hunger Games - Catching Fire

Realizador: Francis Lawrence
Argumento: Simon Beaufoy, Michael Arndt, Suzanne Collins
Elenco: Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Woody Harrelson, Lenny Kravitz, Elizabeth Banks, Donald Sutherland, Stanley Tucci, Sam Claflin, Philip Seymour Hoffman, Jena Malone
Classificação IMDb: 7.6 | Metascore: 76 | RottenTomatoes: 89%
Classificação Barba Por Fazer: 78


    Finalmente chegou aos cinemas a tão aguardada 2.ª parte da saga de 'The Hunger Games' de Suzanne Collins. Mais de 1 ano e meio depois da estreia do primeiro filme - que convenceu fãs dos livros e cinéfilos viciados - Katniss Everdeen voltou em grande. O 1.º filme "acordou" muita gente para a obra de Collins, entretanto Jennifer Lawrence tornou-se uma actriz galardoada com o Óscar de Melhor Actriz Principal (em 'Silver Linings Playbook') e tudo isto é ajudado pelo facto deste "Catching Fire" ser considerado por alguns dos fãs da obra literária o melhor dos 3 livros ou, pelo menos, indubitavelmente superior ao primeiro.
    O filme começa com Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) e Peeta Mellark (Josh Hutcherson) no pós-vitória dos seus Jogos, regressando ao decadente ambiente dos seus Distritos, com o Capitólio (na pessoa do presidente Snow) a engendrar forma de destruir e transformar um símbolo de esperança - Katniss -, impedindo uma revolta. Entre Peeta e Gale, Everdeen volta a ter que marcar presença nuns novos Jogos da Fome, mas desta vez contra os vencedores anteriores, na comemoração da 75.ª edição dos mesmos Jogos.
    'Lord of The Rings' (uma relíquia à parte e fora de comparações)', 'Harry Potter' e 'Twilight' foram algumas das paixões literárias juvenis - embora longe de apenas para esta faixa etária - dos últimos anos e 'The Hunger Games' junta-se claramente a este lote mas destaca-se pelo seu conceito: Collins conseguiu um conceito diferenciador, marcante e incrivelmente mensurável. O mundo de Collins parece um mundo não muito distante e é isso que ajuda e muito cada espectador a viver os Jogos. O filme é superior ao primeiro, bem realizado por Francis Lawrence e com o acrescento de qualidade dada por Philip Seymour Hoffman (na pele de um intrigante "novo" produtor dos Jogos), Jena Malone ou Sam Claflin (a desempenhar a interessante personagem Finnick Odair).
    Vale a ida ao cinema e deixa apenas uma grande vontade que as partes de 2013 e 2014 ('A Revolta' será dividida em 2 partes) mantenham o mesmo nível. Os desempenhos dos actores não deixam em nada a desejar, o conceito vence por si, Peeta Mellark (boa personagem que Collins adicionou ao mundo ficcional) e Katniss Everdeen vêem Finnick Odair juntar-se a eles como personagens interessantes, e o espectador é ainda impactado por momentos marcantes com Cinna ou Mags.
    Os últimos dois filmes serão igualmente realizados por Francis Lawrence e contarão também com Julianne Moore, Lily Rabe (American Horror Story) ou Natalie Dormer (Game of Thrones). Para quem quiser manter-se atento à carreira de Jennifer Lawrence - e ela reúne motivos mais do que suficientes para o fazerem - em breve figurará em 'American Hustle' com Christian Bale, Bradley Cooper, Amy Adams e Jeremy Renner e depois aparecerá no muito esperado 'X-Men: Days of Future Past'.
    O melhor elogio que se pode fazer a 'The Hunger Games: Catching Fire' é relatar que no meu caso saí da sala de cinema passava das 3 da manhã e a reacção da sala, embora genericamente houvesse sinais de saudades das almofadas, foi claramente a sede de mais minutos/ horas da história quando o filme terminou com um grande plano do olhar compenetrado de Katniss Everdeen, adiando A Revolta para os próximos dois anos.
    E não, o Francis Lawrence não tem qualquer grau de parentesco para com a Jennifer Lawrence.

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