8 de fevereiro de 2012

A Caminho dos Óscares

Bridesmaids

Realizador: Paul Feig
Argumento: Kristen Wiig, Annie Mumolo
Elenco: Kristen Wiig, Maya Rudolph, Rose Byrne, Melissa McCarthy
Classificação IMDb: 6.9

Adormeci ao fim de 1 hora de filme. Mas não se deixem influenciar por isto. Eu estava bastante cansado, a culpa não foi do filme. Desculpa filme. “Bridesmaids” é uma comédia romântica, bem idealizada por Kristen Wiig (a actriz principal do filme) e por Annie Mumolo, e que tem um tipo de humor muito feminino, mas eu gosto desse tipo de humor. Muito rapidamente e porque a sinopse não é o forte do filme, Annie (Kristen Wiig) é uma mulher com a vida virada do avesso, cuja melhor amiga Lillian (Maya Rudolph) se vai casar. O filme aborda todos os passos rumo ao casamento, as quezílias entre as damas de honor e a tentativa de Annie de conseguir dar finalmente um rumo à sua vida. Ok, desisto, sinto-me uma mulher a escrever na Maria. Vamos abreviar a coisa. “Bridesmaids” fez-me rir mais do que uma vez, tem alguns momentos e personagens que valem a pena. Melissa McCarthy, que faz de Megan (uma das damas de honor) está nomeada para melhor actriz secundária. Para dar uma ideia, ela é de certa forma um Zach Galifianakis (dos filmes A Ressaca e Due Date) mas em versão feminina. Está nomeada para melhor actriz secundária uma mulher que defeca num lavatório. Isto foi nojento de escrever, e agora vou ali gregar-me. Adeus. E obrigado pela atenção.

War Horse

Realizador: Steven Spielberg
Argumento: Lee Hall, Richard Curtis, Michael Morpurgo
Elenco: Jeremy Irvine, Emily Watson, Niels Arestrup, Tom Hiddleston, Celine Buckens, David Kross
Classificação IMDb: 7.3

Já me greguei. E voltei para este. Se não lerem o texto de cima e começarem neste, este início soa de forma extremamente estranha. Activar modo sério e cá vai:
War Horse é, muito sinceramente, uma das agradáveis surpresas que tive ultimamente a nível de cinema. Antes de ver o filme, é fácil dizer que a sinopse é, numa linguagem muito directa: ah era uma vez um rapaz e o seu cavalinho, e de repente o cavalinho vai para a guerra, o que é uma chatice e anda por lá a correr. Depois de ver o filme, que é assim a tender para o grande, a opinião muda um bocadinho. Steven Spielberg já nos mostrou muita coisa: dinossauros num parque, um alien que comia rebuçados, judeus, um robot com emoções, entre outros. Desta vez decidiu o judeu Spielberg (sinto-me um bocado hitleriano a dizer isto) baseou-se num conto para crianças de Michael Morpurgo passado antes e durante a 1ª Guerra Mundial e fez um bom filme. Portanto o rapaz tem um cavalo, treina o cavalo, e depois o cavalo é vendido e levado para a guerra onde combate, não diria lado a lado mas, por baixo de soldados ingleses. Durante a guerra, o cavalo Joey (agora é que o texto perdeu toda a credibilidade) vai resistindo, acaba por pertencer também a uma jovem rapariga e às tropas alemãs até, no final da guerra… Ahhh já ia contar o final pá. Spielberg dá-nos um filme que vale a pena ver, que começa duma forma um pouco chata mas vai cativando a pessoa e talvez os cavalos que o vejam possivelmente também gostarão. O percurso do galhardete do regimento do pai de Albert Narracott (Jeremy Irvine), que se virem o filme compreenderão do que falo, e o momento em que um soldado inglês e um soldado alemão se juntam para libertar o cavalo do arame farpado são boas coisas que este War Horse deixa no mundo do cinema. A nível de interpretações, toda a gente se safa mas é um daqueles filmes que vale pela história e não pelos desempenhos dos actores. War Horse conta com 6 nomeações para os Óscares (Melhor Filme e 5 nomeações técnicas – Melhor Fotografia, Melhor Direcção Artística, Melhor Banda Sonora, Melhor Mistura de Som e Melhor Edição de Som). MP

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