24 de maio de 2011

Do Céu ao Inferno (15 a 22 de Maio)


Esta semana o Futebol Clube do Porto conquistou (infelizmente para mim) mais duas taças e faz assim um total de quatro taças numa época, fruto do bom trabalho de André Villas-Boas. Falcao marcou o golo solitário dos dragões na final da Liga Europa e cada vez mais prova ser um dos melhores da actualidade na sua posição. Por sua vez, James Rodriguez assinou um dos poucos hatricks que existem na História da Taça de Portugal com a preciosa ajuda de Hulk, que também fez um óptimo jogo.
          Mas o Sporting Clube de Braga também merece um destaque especial. Bateu-se muito bem contra este Porto, na final da Liga Europa, que decidiu entregar o jogo aos minhotos. A falta de eficácia dos guerreiros acabou por dar a vitória aos azuis e brancos.
        Em Espanha, Cristiano Ronaldo continua a fazer História. Tornou-se, na última jornada, o melhor marcador da História da Liga Espanhola, numa só época, com 40 golos.
Muita gente não o esperava mas Passos ganhou mesmo o debate a José Sócrates. Grande parte dos comentadores políticos no pós-debate revelaram-se surpreendidos com a prestação do líder social-democrata, tendo considerado clara a vitória de Pedro Passos Coelho. Confiante, seguro e assertivo como nunca. Foi considerado o melhor debate de Passos de sempre (foi o 6º, mas o mais importante).


    Não há dias perfeitos. Talvez os haja, pronto. Mas semanas perfeitas duvido muito. E a imperfeição é gerada por figuras que se destacam pela negativa. Na sexta-feira, o primeiro-ministro demissionário José Sócrates foi derrotado por Pedro Passos Coelho no debate entre ambos, transmitido na RTP. A derrota do líder socialista não é, naturalmente, o destaque negativo. Sócrates destaca-se pela negativa dada a sua prestação e postura no debate, desde a nulidade de propostas do programa do PS que apresentou, até à forma como funcionou como moderador (muito fraca a presença de Vítor Gonçalves) e inquisidor de Passos Coelho (que lhe respondeu a tudo), ao invés de ter ele sim respondido às muitas questões que lhe deviam ter sido feitas. Sócrates é a cabeça responsável pelo estado do país. E a ideia que tenta vender (pela repetição) é obviamente outra. Ficava-lhe bem assumir os seus erros. Mas a expressão "assumir um erro" não cabe na mente distorcida e arrogante do primeiro-ministro demissionário. Todos os ciclos têm um início e um fim. Nunca se deseja o fim dum ciclo positivo. Mas não é esse o caso.
             O outro destaque que fazemos pela negativa, nesta semana, é António Garcia Pereira. Surgirá nos boletins de voto no dia 5 de Junho o partido PCTP/MRPP. Mas o que nos interessa é que o líder do PCTP/MRPP é Garcia Pereira. Porquê é que ele figura como destaque negativo da semana? É simples. Não gostamos da cara dele. E José Manuel Coelho concordará, certamente, connosco.

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