28 de maio de 2011

A culpa? É da mãe do “Febras”

                 Começo pelo título. Eu sei que não é “Febras” (como se pensava inicialmente), mas sim “Fernaz”. Mas “Febras” soa melhor para o título. Não acham? Eu acho.
                Neste texto, irei utilizar alguns eufemismos. Não imensos, mas sim entre poucos e muitos. Isto porque não quero que fique um texto muito ofensivo. Para isso já existem as páginas do Facebook.

                Praticamente toda a gente já viu o vídeo em que uma jovem de 13 anos é agredida por duas de 15 e 16 anos. Vamos analisar o vídeo? Vamos.
A vítima está acompanhada por uma “amiga” que nada fez durante o espancamento. Porque é que meti aspas na palavra amiga? Porque é assim que a moça se denomina e para não lhe chamar coisas feias. Como se costuma dizer – Com amigos assim, ninguém precisa de inimigos.
O indivíduo por trás da câmera está absolutamente fascinado com a situação. A sua excitação vai crescendo com a violência. Penso estar correcto se disser que não possui um grande quociente de inteligência. Desde o acto de estar a filmar até à sua excitação imensa. Se ainda fosse uma luta na lama entre raparigas, até percebia. Mas não é. Como tal, ultrapassa o meu limite do ridículo. O mesmo comentário merece o outro jovem que filmava e que aparece no vídeo. Um digno “pintarolas” que filmava tudo sempre com muito estilo. Um “pintarolas” não se pode dar ao luxo de perder a “pausa”. Este, porém, não teceu comentários (pelo menos que tenham sido audíveis), mas também não deixa de ter um quociente de inteligência bastante baixo.
Também temos presente um outro indivíduo que é digno de uma beleza renascentista, um ser que não tem distúrbios alimentares, com uma estrutura óssea larga, na verdade… é um jovem que está uns centímetros abaixo do que deveria ser. O robusto. O robusto está a assistir a tudo entusiasmado mas sempre com “pausa”. O robusto, ao ser filmado, meteu as mãos nos bolsos para tornar o seu momento de antena estiloso. O robusto, como não poderia deixar de ser, também ele tem um raciocínio lerdo.
Depois temos o “Mankas”, o ser que mais mostrou a cara. O “Mankas” é o de camisola amarela. O “Mankas” é desprovido de beleza e tem uma voz que MP imaginava que os flamingos Fêmea teriam se falassem (uma voz bastante desnivelada). O “Mankas” mandou muitos bitaites dignos da sua baixa capacidade intelectual e a isso juntou risos e soltou toda a sua excitação com o momento. O “Mankas” tem ar de ser como Agonia e Pânico no filme «Hércules», da Disney. Estão sempre a dizer coisas não raramente disparatadas e são fisicamente agredidos pelos mais “poderosos”.
Finalmente chegamos às agressoras. Poderiam ser musas de Picasso devido ao desprovimento de beleza. Actuaram pior que duas peixeiras, com todo o devido respeito a elas (às peixeiras, obviamente). O estilo da profissão mais antiga do mundo estava presente em ambas. A cobardia, essa nem se fala. Uma jovem de 13 a ser agredida por duas de 15 e 16 parece-me completamente desonesto e causa-me nojo. Se, por ventura lhes acontecer o mesmo, não terei pena.

Tudo isto se sucedeu porque a vítima disse que a mãe do Febras (“Fernaz”) é uma porca. Ora bem… Se a mãe do Febras for tão bela quanto a mãe do Rodolfo (cameraman) declaro a afirmação como válida. Mesmo que não fosse, as agressões não se justificam. Para mim, as agressões só são justificadas quando praticadas em quem sente prazer em praticar o mal. Uma simples conversa com esses seres não serve. O facto de não possuírem massa cinzenta dificulta o diálogo, pelo que é necessário responder da mesma forma que eles. Reparem que temos de tratar estes seres abaixo de animais. Até com um cão conseguimos corrigir vocalmente. Pode parecer que estou a ser moralmente incorrecto, mas pensem se esta situação se passasse com um vosso familiar. Se a justiça não actuasse, ficariam de braços cruzados? Palpito que não.

A história não acabou aqui. Existiu um pós-porrada na rede social mais conhecida do mundo – o Facebook. Durante o vídeo, Rodolfo disse “Isto vai p’ró facebook mano!”, num tom bastante excitado. Rodolfo cumpriu. E provavelmente também agora cumprirá alguns anos na prisão.
Nos comentários ao vídeo, uma rapariga disse que o vídeo estava a dar na televisão. O robusto não acreditou e ligou a televisão. O robusto, possivelmente teve um mini ataque de coração naquele momento. Eis que ele comenta o vídeo dizendo: “MHA MANO APAGA ESTA M*RDA DE AQUI, FAST FAST FAST !!” – Então, robusto? Os pausados não têm medo. Não entendo essa atitude. O que também não entendo é o teu dialecto. É estranho.
Posteriormente, numa outra conversa, um rapaz alertou os menos inteligentes e presentes no vídeo que não estariam em bons lençóis. O robusto tratou de responder: “achas meu pt? Np tá td na descontra. Só o Rodolfo é q tem q se safar e eu tou aqui pa ajudar” – Assim sim, robusto! Postura de pausado. Sem medo de nada. Tu estás tranquilo. O que foi apanhado pela polícia e que é um dos teus melhores amigos é que tem de se safar… sozinho. Tu ajudas fazendo uns «cafunés» e dizendo “Força”. O teu dialecto continua de difícil compreensão. Se és português, sugiro que tentes falar… português. Não é difícil e chega a ser divertido.
A agressora e musa de Picasso, de 16 anos, também escreveu na rede social. Primeiramente escreveu: “Eu so queria dizer q ela mereceu, e amanha leva mais xD aquilo foi so um aquecimento pra nós!” - Ora aí está uma atitude digna de uma senhora. O que não compreendo é que há uns dias atrás ela tenha dito para o Correio da Manhã: “Queria pedir desculpa à Filipa, mas com esta confusão ainda não consegui. Sei que as coisas não se resolvem com violência.” – Estou confuso. Para além de ter o estilo da profissão mais antiga do mundo, também não é muito coerente. Mas ainda soltou mais afirmações no Facebook: “lololol so pra dizer que fazia tudo outra vez E ELA LEVOU POUCAS! XD E podem guardar as ameaças.. ate a televisão disse que não nos ia acontecer nada” – Novamente a ausência de arrependimento. Um português mal escrito, mas sempre menos mau que o do robusto. Também presente está a descontracção e a certeza que nada lhe irá acontecer. Fez-me lembrar o Simba, n’O Rei Leão, quando disse «Eu rio-me face ao perigo! Ah ah ah!». Pois bem, agressora mais idosa, a verdade é que foste detida no dia 27 de Maio. Mas tudo bem. Muita gente mente para si própria para ser feliz. Mentiste-te e foste feliz… pelo menos durante uns poucos dias.

Este caso não é único. Acontece imensas vezes no nosso dia-a-dia. O mediatismo deu-se por causa da inteligência do cameraman que meteu o vídeo no Facebook. Houvesse inteligentes como o Rodolfo em todos os casos de violência que a Justiça portuguesa agradecia.
Esta, infelizmente, é a nossa sociedade. Muita gente com bons valores, mas há uma minoria que teima em não mudar. Nessa minoria estão os “Mitras”. Esses seres que em nada contribuem para a sociedade. Eu não designo por “Mitras” todos aqueles que residem em bairros sociais. Eu designo por “Mitras”, aqueles indivíduos que sentem prazer em praticar a violência, o roubo e o vandalismo. Um país sem “Mitras” era muito agradável, mas julgo não ser possível. Não compreendo o que vai na mente destes seres para terem prazer no que fazem. Pensem! Utilizem o que resta dos vossos miolos. Dêem uso à massa cinzenta. Amedrontam a vida, maioritariamente, dos mais novos. O que é que de bom isso tem? Deixem de ser ridículos e estudem/trabalhem como pessoas normais. Relacionem-se como pessoas normais. Deixem de ser um dos podres da nossa sociedade. TM

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