16 de novembro de 2011

Estamos no Euro 2012!



            Pessoas portuguesas, estamos no Euro!
            A equipa do Barba Por Fazer esteve no Estádio da Luz e pudemos assistir a uma partida tremenda com golos do outro mundo.
    
           Tudo começou com os hinos. O speaker bem pediu respeito pelos dois hinos, mas os portugueses não perdoaram a falta de respeito dos bósnios e assobiaram o seu hino. Seguiu-se "A Portuguesa" cantada por mais de cinquenta mil nas bancadas da Luz. Simplesmente arrepiante.
           Já se jogava o último jogo do play-off  e os bósnios começaram o seu cântico preferido: "Messi". Não tardaram pela resposta.
Sete minutos depois, livre para Portugal e Ronaldo inaugura o resultado com um "Tomahawk" festejado perto dos adeptos (calados) bósnios. Depois do primeiro golo, assistimos à detenção de uns adeptos skinheads que estavam num forrobodó exagerado com muitos Heil Hitler à mistura.
            Os hitlerianos tiveram um pouco de azar. Deviam ter guardado toda a sua energia gasta no forrobodó para, pelo menos, verem o melhor golo da noite. Após instantes antes, Cristiano Ronaldo ter aquecido as mãos ao grande guarda-redes Begovic com mais um "Tomahawk", Meireles assiste Nani que apenas se vira e remata "do meio da rua". Um grande golo do jogador do Manchester United. Um golo que também agradou a António. Sim, António estava lá perto de nós. António que possuía um bar de alterne, que  recentemente quis ser Primeiro Ministro, que venceu a Casa dos Segredos e agora tem toda uma nova ginga com o seu quispo cinzento. Sim, António tem um quispo.
            Já lá estavam dois quando o árbitro assinala um penalty... estranho. Coentrão é carregado em falta e quando está a acenar para o árbitro, o bósnio cabeceia a bola para fora mas antes bate na mão de Fábio. Misimovic não perdoou e enganou o frio Patrício. Seguiu-se o intervalo.
    
            Reparámos, durante a primeira parte que tínhamos um ser muito estranho à nossa frente. Um ser... estranhamente e extremamente patriótico. Esbracejava-se imenso em todos os lances, contestava todos os que eram contra (mesmo que fosse justo) e a onda era... a cena dele. Ele era... O Patriota.
           Começava a segunda parte e o festival de golos. Um grande passe de João Moutinho que isolou Ronaldo e isolado cara a cara com Begovic, não falhou. Lulic protestou um alegado fora de jogo (que obviamente não existiu) e levou amarelo. Lulic não ficou contente e protestou de novo muito irado e levou o segundo que levou à ira de Edin Dzeko. Dzeko ficou extremamente descontente com o companheiro e empurrou-o algumas vezes enquanto discutia.
           Após perdoarem um penalty à Bósnia Herzegovina (penalty claro), eles marcaram mesmo num fora-de-jogo também ele claro. Um golo irregular que serviu de balanço para a chuva de golos que viria.
            O primeiro nasceu duma boa jogada entre Ronaldo, Coentrão e Rúben Micael que fez um grande passe oferecendo a Postiga o quarto golo de Portugal. Postiga que havia sido uma autêntica nulidade durante todo o jogo marcou e O Patriota olhou para mim muito expressivo como que me dizendo "Estavas a dizer mal do meu Postiga e olha... marcou!" - eu sorri... Se não marcasse é que era grave, Patriota.
            O segundo foi o momento de Miguel Veloso. Um jogo não tão conseguido na Bósnia, mas uma exibição segura no Inferno da Luz. Miguel Veloso ajeitou a bola e meteu lá dentro perante o olhar de Begovic. Begovic esparava que Ronaldo se mexesse, mas a bola já lá estava dentro. Miguel Veloso marcara. Miguel que é um jogador cheio de... manias. Comparo-o com um cavalo de cortesia a jogar à bola. É um todo ele muito estranho. Quando digo estranho, não quero dizer mau.
             Finalmente o terceiro, nasceu de um centro milimétrico de Fábio Coentrão em que Postiga apenas teve que escolher o lado. Sim, Postiga marcou de novo e sim, O Patriota olhou de novo para mim como que a dizer: "Afinal até marcou dois!" - E eu não liguei. Porquê? Porque apesar de ter marcado dois, não acho que tenha jogado bem e para nós, foi o "jogador menos".
              Os jogadores despediram-se mais uma vez com o hino de Portugal e disseram "Olá" ao Euro 2012. Obviamente que O Patriota estava na posição mais formal possível para cantar "A Portuguesa".
    
            Por último, gostava de destacar os melhores jogadores de hoje. Pepe - esteve sempre intransponível. Coentrão - incansável. Meireles - soube muitas vezes virar o jogo. Moutinho - muito certo no que fazia. Nani - desequilibrava juntamente com João Pereira pela direita (MP chegou a ouvir um adepto a dizer: "Deste Nani não sai nenhuma. Julgo que terá adormecido ou estava só bêbedo). Cristiano Ronaldo - para nós, o homem do jogo.
    
            Assim acabou um jogo que só teve um sentido. É o que acontece quando se compra uma guerra com Portugal e não se tem capacidade para guerrear. TM

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