4 de junho de 2011

The Kids Aren't All Right

Recentemente, “Os miúdos estão Bem” foi candidato a melhor filme nos Óscares. Ora, se há título que actualmente não se poderia aplicar à realidade juvenil portuguesa, seria esse.


Fonte: Henricartoo - SAPO
Nas últimas semanas deu-me a sensação que vivo no Bronx.

Antigamente, as crianças jogavam ao “Mata”. Hoje, quase que se matam, literalmente.

Antigamente, um miúdo agredia outro porque queria o lanche dele. Hoje, uma miúda esfaqueia outra 17 vezes com um x-acto porque, alegadamente, queria o cigarro de cocaína dela.

Antigamente, os adolescentes juntavam-se para dar beijinhos. Hoje em dia, juntam-se para filmar uma rapariga a ser brutalmente agredida por outras duas.

Sugeria que os pais acordassem e que começassem a educar em vez de sustentar apenas. Os nossos grupos de pares e a sociedade devem influenciar-nos, mas devemos saber tomar as opções certas e, para que tal consigamos, precisamos sempre de uma educação de base com princípios, valores e a aprendizagem da distinção entre o moralmente correcto e incorrecto.
As crianças querem crescer cada vez mais rápido e os pais parecem às vezes querer deixar de ter responsabilidades cada vez mais cedo.

A vida nunca foi um conto de fadas. Mas o “felizes para sempre” parece estar a ficar cada vez mais longe. MP

“De punhos cerrados, não se pode apertar a mão a ninguém
Ghandi

2 comentários:

  1. No meu tempo juntávamo-nos para brincar ao mata, à apanhada, à macaca, saltar à corda ou brincar às escondidas. Com o passar dos anos preferíamos a "verdade ou consequência", na esperança de ganhar o beijinho daquele rapaz que achávamos ser o mais giro e divertido... Até que começávamos a sair para ir ao cinema. Mesmo no meio do disparate típico da adolescência, divertíamo-nos e éramos felizes na simplicidade daquilo que fazíamos (e que os nossos pais nos permitiam fazer).
    Não entendo esta gente, mas mais me parecem animais! Fico na dúvida se dantes estas coisas já aconteciam, mas não tínhamos acesso à informação, ou se é novidade. Seja como for, é repugnante saber que há pessoas como estas perto de nós a cruzarem-se connosco diariamente.

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  2. Pois é!!!
    Muita da responsabilidade destas situações é dos PAIS!!!
    Cada vez mais os PAIS não educam, não se querem chatear a dizer "não", não se responsabilizam com os filhos. E depois criam "monstros"!!!
    JP

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