21 de junho de 2011

Circo de Feras

       O artigo devia-se chamar “Circo de Feras – Circo de Fezes” mas, apesar de ter lógica como o leitor terá a oportunidade de constatar, não seria apelativo.

       Caro leitor, linhas abaixo vou dizer uma asneira. Aviso-o para se preparar e não ficar chocado com o facto de ler uma asneira. Não optei por escrever a palavra com estrelinhas porque acho isso muito maricas e ridículo na medida em que é quase igual a dizer a palavra, mas deixando um enigma às pessoas, e eu não estou aqui para jogar à forca com ninguém. 
        Muitas vezes, não tantas vezes assim, mas algumas vezes, ouvimos a expressão “Epá, vai comer merda!”. Viu caro leitor? Como já estava preparado a asneira não lhe causou qualquer choque. Até ficou aliviado porque estava com certeza curioso e ansioso de a descobrir. Voltando à expressão, é uma expressão que normalmente se usa quando reprimimos negativamente alguém. O problema é que agora pode ser interpretada em sentido literal. Foram inventados bifes e hambúrgueres feitos com fezes. Quem é que os inventou? Essas coisas são sempre dos chineses ou assim, pensará o leitor. E bem. Quase bem. No caso, foi um pouco mais ao lado – cientistas japoneses inventaram aquilo a que chamam “hambúrguer de cocó”. Segundo eles, é possível criar carne artificial a partir de fezes humanas. A notícia é avançada pelo “Daily Mail”, na qual Mitsuyuki Ikeda (tem queda para as coisas estranhas) desenvolveu bifes e hambúrgueres baseados em proteínas retiradas de excrementos humanos. Ikeda descobriu que estes tinham uma grande quantidade de proteínas devido a todas as bactérias. Os especialistas extraíram as proteínas e combinaram-nas com um produto que aumenta as reacções, colocando-as num reactor que cria a carne artificial. A carne tem 63% de proteínas, 25% de hidratos de carbono, 3% de líquidos e 9% de minerais. É colorida de vermelho com corantes alimentares e o seu sabor é melhorado com uma proteína de soja. Em testes experimentais, as pessoas têm gostado do sabor. Resta saber se são informadas do que estão a comer. Mas também, quem come um canídeo de vez em quando…
         Os cientistas dizem que o produto pode vir a custar o mesmo que a carne verdadeira, mas para já os bifes e hambúrgueres de excrementos são de 10 a 20 vezes mais caros. O que tem todo o sentido, já não basta estar a comer merda como ainda pago 20 vezes mais para comer merda. E até acho de mau tom o que inventaram, porque é como se estivéssemos a enganar o nosso aparelho digestivo. Estômago: “Tu, outra vez? Tu não foste quimo a semana passada?”. E pode acontecer uma coisa um bocado feia, que é eu estar a comer o mesmo bife que a minha irmã comeu ontem, sem ninguém ter vomitado nada. Japoneses, a reciclagem não é para levar tão a peito.


          Passamos dos japoneses cagões (que piada fraca) para leões… diferentes. Deixo-vos dois vídeos captados recentemente por esse mundo fora. No vídeo da esquerda verão uma leoa que, ou boceja muitas vezes, ou então queria mesmo alimentar-se da pequena cria humana distanciada dela pelo vidro de protecção. No vídeo da direita teremos o oposto. Um leão que, ou foi castrado (não sei se as consequências de castrar um gato são iguais às de castrar um leão, a verdade é que são todos felinos) ou se esqueceu por momentos daquelas tretas de “Sou o rei da selva. Sou muita mau” e decidiu travar amizade, dormindo em cima do tratador. O leão, curiosamente, lembra-me a minha namorada quando ela acorda. São vídeos exemplificativos de diferentes fases do Sporting. O leão da direita é claramente o Sporting 2009-2010 e 2010-2011, que percebe que já não tem garras e rugido, e dorme sobre o assunto. A leoa da esquerda exibe bem o sentimento sportinguista do momento, em que pensam que voltaram a ter poder e que podem comer todos. A ver vamos. (Agora vou contar-vos um segredo – o Sporting não vai ganhar a liga em 2011-2012. Mas não fui eu que vos disse)




        Por fim, um caso cómico e raro. Um havaiano, de nome Dale Price, mascarou-se durante 170 dias, criando 170 máscaras diferentes para usar enquanto acenava para o seu filho quando este ia apanhar o autocarro para ir para a escola. Segundo Dale Price: “A vida é difícil sem humor. As pessoas têm de aprender a rirem de si mesmas”. A brincadeira começou a ganhar forma há 19 anos quando Dale Price perdeu parte da perna esquerda num trágico acidente. A família costumava brincar e dizer que Dale “tinha ganho um autêntico fato de pirata para o resto da vida”. De todos os fatos, Dale revela que o seu preferido foi o do homem sentado na sanita e que o que mais gargalhadas arrancou ao condutor foi o fato de sereia. Achei que a história/ atitude deste senhor merecia divulgação. MP

1 comentários:

  1. Pois é!!
    Com a crise esta é uma óptima solução!!!
    Poupava-se tanto!!!!
    Claro que um dia poderia acontecer alguém ir à casa de banho e ser acompanhado pelo próximo comedor de hamburgeres de shit!!!
    JP

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