14 de julho de 2011

Garganta Cinéfila


Inside Man (2006)

Realizador: Spike Lee
Elenco: Denzel Washington, Clive Owen, Jodie Foster, Christopher Plummer, Willem Dafoe, Chiwetel Ejiofor 
Classificação IMDb: 7.7 
           
Estive bastante indeciso sobre que filme vos trazer hoje, mas acabei por optar por “Inside Man”, o típico filme que mostra que com um argumento inteligentemente construído não é preciso grandes papéis. O argumento é de Russell Gewirtz, talvez um dos motivos para uma das personagens principais do filme e claramente a mais interessante se chamar Dalton Russell (interpretado por Clive Owen). Em nota de rodapé, posso dizer-vos que não sou grande fã do trabalho de Clive Owen como actor, nem do da senhora Jodie Foster. Willem Defoe, o Duende Verde em Spiderman, nunca foi um dos meus actores de eleição, já Christopher Plummer, o senhor que fez de capitão Von Trapp em “Música no Coração” merece o respeito de todos nós. Por fim, Denzel Washington – um bom actor sim, sem dúvida.
Mas vamos ao que interessa: “Inside Man” conta-nos a história dum assalto incrivelmente bem planeado a um banco em Manhattan, por parte dum grupo de indivíduos disfarçados que mantém 50 pessoas reféns. Denzel Washington e Chiwetel Ejiofor são os 2 polícias que ficam no comando das operações para que nada aconteça aos reféns e que o banco não seja, efectivamente, roubado. A acção vai-se desenrolando, e percebemos a inteligência e a habilidade retórica e mental dos assaltantes (sobretudo o cabecilha), inclusive nas negociações com a polícia e, posteriormente, com Madeline White (Jodie Foster), destacada para servir de mediadora entre a polícia e os assaltantes, e não só. Um crime quase perfeito. Ou será mesmo perfeito?
É o típico filme de domingo à tarde, mas não é um filme para estarmos a trabalhar ou no computador e a ver ao mesmo tempo; é o filme que nos faz largar o que estamos a fazer e acompanhar a acção. Afinal de contas, acho que há alguns de nós que não se importavam nada de roubar um banco. MP

Citações do filme:

My name is Dalton Russell. Pay strict attention to what I say because I choose my words carefully and I never repeat myself. I've told you my name: that's the Who. The Where could most readily be described as a prison cell. But there's a vast difference between being stuck in a tiny cell and being in prison. The What is easy: recently I planned and set in motion events to execute the perfect bank robbery. That's also the When. As for the Why: beyond the obvious financial motivation, it's exceedingly simple... because I can. Which leaves us only with the How; and therein, as the Bard would tell us, lies the rub.”

“I'm no martyr. I did it for the money. But it's not worth much if you can't face yourself in the mirror. Respect is the ultimate currency. I was stealing from a man who traded his away for a few dollars. And then he tried to wash away his guilt. Drown it in a lifetime of good deeds and a sea of respectability. It almost worked, too. But inevitably, the further you run from your sins, the more exhausted you are when they catch up to you. And they do. Certain. It will not fail.”
 
You're not gonna tell me how you're planning to get out of here, are you?
  I'm gonna walk right out the front door. Anything else?


Get Him to the Greek (2010)

Realizador: Nicholas Stoller
Elenco: Jonah Hill, Russel Brand, Elisabeth Moss.
Classificação IMDb: 6.6 

    Chegou a hora da primeira comédia "pura". Sem romantismos envolvidos. É aquilo a que se chama um filme... vá lá... parvo. Mas a sua parvoíce é tanta que até se torna um filme bastante agradável de se ver.
    O filme trata de Aaron Green, um rapaz muito empenhado e dedicado ao seu trabalho que tem a missão de trazer para o Greek Theatre uma estrela de rock (Aldous Snow) que, embora esteja numa fase descendente da sua carreira devido a álcool e drogas, é sempre um nome sonante e que atrai imensas pessoas. Contudo, como qualquer grande estrela, tem as suas extravagâncias... O problema é que Aldous tem em demasia e ao saber que a sua grande paixão está em Los Angeles, não pensa duas vezes e voa para lá. E assim Aaron tem que satisfazer todos os desejos de Aldous para que ele aceite voltar aos palcos no Greek Theatre e consequentemente agradar ao seu patrão Sergio Roma (P. Diddy).
    Um excelente papel de Russel Brand que já tinha feito desta mesma personagem em Forgetting Sarah Marshall. Grande destaque também para Jonah Hill que continua o seu brilhante caminho como actor humorístico e também uma especial atenção para o papel de P. Diddy que interpreta a personagem de Sergio nesta ficção, mas que é uma espécie de caricatura do seu carácter na realidade... Tudo isto torna o filme bastante atractivo do início ao fim. TM

Citações do filme:

"Sergio Roma: You've been mind-fucked before?
Aaron Green: I don't think so.
Sergio Roma: I'm mind-fucking you right now.
Aaron Green: You are?
Sergio Roma: Can't you feel my dick fucking your mind?
Aaron Green: No, I can't really feek anything.
Sergio Roma:  See? That's it! That's the art of it! I'm mind-fucking the shit out of you.
Aaron Green: Well I hope you're wearing a condom cause I have a dirt mind."


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