1 de julho de 2011

Garganta Cinéfila

The Shawshank Redemption (1994)
Realizador: Frank Darabont
Elenco: Tim Robbins, Morgan Freeman
Classificação IMDb: 9.2 
             
            Hoje o filme que vos recomendo é aquele que figura em 1º lugar no top250 do IMDb. “Os Condenados de Shawshank” conta a história de Andy Dufresne (Tim Robbins), um banqueiro culto, ponderado e educado, que é detido pelo homicídio da sua mulher e do amante dela, sendo condenado a 2 penas de prisão perpétua. Na prisão, ao contrário do que se poderia pensar (que Dufresne seria um alvo fácil para os maiores delinquentes), Dufresne revela uma extraordinária retórica, perseverança, conquistando e mantendo uma postura honrosa na hierarquia prisional, sendo respeitado pela grande maioria dos reclusos e pelos próprios guardas e chefe prisional. O filme aborda a grande amizade crescente entre Andy Dufresne e Ellis Boyd “Red” Redding (Morgan Freeman), e é desta dupla que vive muito do sucesso deste filme. E a narração do filme fica a cargo de Morgan Freeman, o que é sempre positivo, graças àquela voz inconfundível. Se eu tivesse um filme sobre mim, gostava que fosse narrado pelo Morgan Freeman.
            O filme foi nomeado para 7 categorias nos Óscares de 1995, não tendo recebido nenhum. Perdeu o óscar de “Melhor Filme” para Forrest Gump, que apesar de ser um bom filme, fica bastante atrás desta obra-prima do Cinema. “Os Condenados de Shawshank”, a meu ver, também deveria ter ganho o óscar de melhor argumento adaptado, mas Forrest Gump roubou também esse óscar. O raio do Tom Hanks deficiente... O argumento foi adaptado a partir de um livro de Stephen King, o senhor que escreveu as obras que permitiram a existência de filmes como “The Shining”, “The Green Mile” ou “Stand by Me”. Falando do realizador, Frank Darabont é daqueles realizadores que realiza pouco mas bem (um pouco como Christopher Nolan ou David Fincher). No seu curto menu de realizações vemos, para além do filme que vos falo, “The Green Mile” e actualmente a série “The Walking Dead”.
            “Os Condenados de Shawshank” é um filme que toda a gente deveria ver, pelo menos uma vez, na vida. Figura claramente no top5 dos meus filmes preferidos e, apesar de não haver nenhuma relação oficial (acho eu), julgo que este filme terá inspirado parte do argumento da grande série Prison Break.
            O filme aborda quase duas décadas de vida na prisão, nas quais Andy Dufresne nos mostra como devemos ser persistentes, manter uma conduta social correcta (não nos julgando mais ou menos que ninguém) e nunca nos devemos esquecer do que significa sermos livres. Quem espera, sempre alcança, se fizermos algo para tal. MP

Citações do filme:

The man likes to play chess; let's get him some rocks.”

“She was beautiful. God I loved her. I just didn't know how to show it, that's all. I killed her, Red. I didn't pull the trigger, but I drove her away. And that's why she died, because of me.”

“Remember Red, hope is a good thing, maybe the best of things, and no good thing ever dies.”

“We sat and drank with the sun on our shoulders and felt like free men. Hell, we could have been tarring the roof of one of our own houses. We were the lords of all creation. As for Andy - he spent that break hunkered in the shade, a strange little smile on his face, watching us drink his beer.”

“Sometimes it makes me sad, though... Andy being gone. I have to remind myself that some birds aren't meant to be caged. Their feathers are just too bright. And when they fly away, the part of you that knows it was a sin to lock them up does rejoice. But still, the place you live in is that much more drab and empty that they're gone. I guess I just miss my friend.


Alfie (2004)
Realizador: Charles Shyer
Elenco: Jude Law; Sienna Miller
Classificação IMDb: 6.1

                E para contrastar com o filme acima, nada mais nada menos que um filme assim-assim-mas-mais-para-o-mais. Gostaram da classificação personalizada? Inventar classificações é mesmo a minha cena…
                Alfie é um remake de um filme homónimo em que a personagem principal era feita por Michael Cane. O Alfie de 2004 é protagonizado por Jude Law e, tal como Jude é famoso na realidade, a personagem é um galã. Mais precisamente um “playboy”. Assume um estilo de vida completamente despreocupado e sem compromissos, sendo um pouco convencido e desrespeitoso para com as mulheres em relação aos seus sentimentos. Mas como todas as acções têm consequências, as suas más acções desencadeiam aquilo a que se chama um grande abre-olhos.
                Este é outro filme que encontrei por acaso. Há uns anos atrás, estava eu deitado na minha bela cama para dormir e começo a ver o Alfie numa estação televisiva em que agora passa um programa de famosos nas tribos. Comecei a vê-lo para tentar adormecer mas o interesse começou a aumentar ao longo do tempo e obviamente acabei por vê-lo na íntegra.
Um filme muito bem feito e costuma suscitar mais interesse nos rapazes. Normalmente revêem uma ou outra acção em Alfie. A personagem é o que todas as raparigas que estão frustradas com a sua última relação pensam que são todos os rapazes. Mas na realidade isto é apenas uma junção de más atitudes num só. E não uma realidade num só (digo eu).
Como puderam verificar, foi um texto do Garganta Cinéfila um pouco mais informal e fugindo um pouco ao que já tem sido feito. Na minha opinião há que saber variar e não seguir sempre a mesma linha. É importante variarmos para não nos cansarmos de fazer sempre o mesmo. Isto foi a maneira que arranjei para me desculpar de me ter desviado um pouco do registo da rúbrica. TM

Citações do Filme:

Alfie: I, myself, subscribe more to the European philosophy of life, my priorities leaning towards wine, women… well, actually, that’s about it.”

Alfie: What have I got? Really? Some money in my pocket, some nice threads, fancy car at my disposal, and I’m single. Yeah… unattached, free as a bird… I don’t depend on nobody and nobody depends on me… My life’s my own. But I don’t have piece of mind. And if you don’t have that, you’ve got nothing. So… what’s the answer? That’s what I keep asking myself. What’s it all about? You know what I mean?”



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