14 de outubro de 2014

Crítica: The Maze Runner

Realizador: Wes Ball
Argumento: James Dashner, Noah Oppenheim, Grant Pierce Myers, T. S. Nowlin
Elenco: Dylan O'Brien, Kaya Scodelario, Thomas Brodie-Sangster, Will Poulter, Aml Ameen
Classificação IMDb: 6.8 | Metascore: 57 | RottenTomatoes: 65%
Classificação Barba Por Fazer: 68

    Meus caros, hoje em dia a receita para escrever um best-seller é muito simples: um cenário pós-apocalíptico como contexto e um bando de miúdos a tentar sobreviver. Varia o conceito. Embora a receita não seja complexa, só os melhores cozinheiros (leia-se, escritores) conseguem efectivamente criar um mundo que resulte, que faça sentido de algum modo e que seja atractivo, seduzindo pela aventura, pelo futuro não muito distante e por isso mensurável.
Suzanne Collins lançou os seus Jogos da Fome (depois de uma epifania a fazer zapping e apanhando uma passagem de um reality show para imagens de guerra) em 2008, James Dashner lançou este The Maze Runner em 2009 e, já agora, Veronica Roth escreveu Divergent (que saiu no cinema antes do filme que criticamos hoje) lançado em 2011. Tudo farinha do mesmo saco, embora Suzanne Collins com a obra mais emblemática do género, mas 3 casos de livros escritos com criatividade, em que varia o conceito, e que pediam todos eles uma adaptação para o cinema.
    Em 'The Maze Runner' a história é simples, mas intrigante e cativante. Tudo começa com Thomas (Dylan O'Brien), um rapaz cuja memória foi apagada, a chegar num elevador a um local onde já estão vários outros rapazes, sem que algum deles saiba porque lá estão. Mais curioso que os restantes, Thomas procura compreender quem os colocou naquele local e porquê, sendo que os rapazes apenas têm 2 coisas como certas: todos os dias de manhã abre-se uma entrada para um Labirinto gigante que os rapazes tentam estudar e decorar com vista a uma possível fuga, e em cada mês é colocado no local um novo rapaz. O grupo de jovens estabelece internamente a sua própria hierarquia e funções para o bom funcionamento em comunidade, mas se o aparecimento de Thomas muda muita coisa, nada volta a ser o mesmo depois de ser colocada uma rapariga, Teresa (Kaya Scodelario), trazendo consigo a mensagem de que é a última a ser colocada no local.

    O primeiro filme da trilogia escrita por James Dashner é interessante. Puro entretenimento, capaz de nos deixar com a cabeça ocupada durante aproximadamente 2 horas, e uma boa introdução a um novo mundo, a um novo conjunto de personagens. Não sendo um "filme de actores" apenas faz sentido dizer que com este franchise Dylan O'Brien ganhará notoriedade nos próximos anos, bem como Kaya Scodelario, que se notabilizou na série britânica 'Skins' com a personagem Effy. O filme conta ainda com Thomas Brodie-Sangster, actor de 'Game of Thrones' e Will Poulter, um dos jovens actores que "surgiu" no ano passado.
    Em 2015 haverá nova aventura para Thomas e Teresa.

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