6 de janeiro de 2012

Mundo Insólito

    Ahhh... Enganámo-vos. Dissemos que voltávamos dia 1 ou dia 2 e voltámos dia 6. Pedimos desculpa, mas tivemos que nos ausentar por mais uns dias por força maior.

    Voltamos então ao activo com notícias. Porém, não são umas notícias quaisquer. Estas notícias constam no separador insólito do Correio da Manhã. Não resisti em comentar algumas notícias que, como diz o povo, não lembram nem ao Menino Jesus. Porquê o Menino Jesus? Não faço a mais pequena ideia, mas confio no povo.


    A primeira notícia é em torno do violador de Chirumanzu, Zimbabué. Numa das suas violações foi apanhado pelos "pais" da vítima. Até aqui não passa de uma história triste. Mas vai... estranhamente... piorar. Os "pais" da vítima decidiram punir o violador obrigando-o a casar com ela. Estranho, não é? Isto não lembra a ninguém! Mas vai piorar quando eu vos contar que a vítima em questão é uma cabra. Não, não estou a ofender a vítima. É mesmo uma cabra (animal). Gostava de saber a reacção do dono ao ver o acto. Deve ter sido algo do género: «Ai o sacana! Então está-me a fornicar o animal? Pera aí que eu já te digo como é... Estás aí com essas coisas então agora casas! Não! Agora casas! E acabou-se!» - isto sou eu a ser parvo.



    A La Redoute, conhecida empresa francesa vendedora de roupa colocou na internet uma foto de roupa de praia infantil. Até aqui tudo normal. Só que a foto tirada na praia tinha um homem desnudo em segundo plano. Viam-se, então, crianças abraçadas bastante alegres e no fundo um homem nu saindo da água com a maior das descontracções. Um pouco... caricato.



    Um americano tinha acabado de receber alta hospitalar (isto tinha tudo para ser uma história normal se não se tratassem de americanos). O homem de 44 anos recusou-se a sair do hospital porque lhe disseram que não teria direito a refeição. Furioso, o que é que ele fez de seguida? Ligou para polícia. E não, não foi para fazer queixa. Foi para pedir boleia. «Isto a vida está cara, maneiras que vou mas é ligar à autoridade para me fazer o obséquio de me levar a casa!» - deve ter sido mais ou menos o seu pensamento, maneiras que está preso por uso impróprio dos serviços de emergência.





    E vamos mais uma vez aos EUA onde as coisas idiotas acontecem. Um consumidor americano processou a Pepsi Co por ter encontrado um rato morto dentro duma lata Mountain Dew. Não consigo imaginar um rato a ser enlatado juntamente com um refrigerante. Como é que raio pode isso ter acontecido? Mas a história melhora... A Pepsi prontamente respondeu que o produto Mountain Dew é capaz de dissolver o cadáver do roedor caso ele permanecesse lá dentro durante pouco mais de um ano. Isto não melhora em nada. Concluindo, todos os consumidores de Mountain Dew têm a probabilidade (mesmo que pequena) de beber roedores juntamente com o produto em questão. Pelo sim, pelo não, caso este produto venha a ser vendido em Portugal, eu decerto que não beberei. Beber ratos não é a minha cena.




    O pub britânico The Old Boatstore criou um museu de... migalhas de famosos. Não são literalmente migalhas de um famoso, mas sim migalhas da refeição de um famoso. O facto é que está a chamar à atenção da população. Às vezes penso que a crise mundial está a deixar as pessoas um pouco loucas. É que chegar ao ponto de se interessarem por migalhas de uma torrada com manteiga Becel do príncipe Carlos é, no mínimo, absurdo. Já estou a imaginar os comentários dos críticos: «Bem... mas que migalhas fenomenais! Isto sim, vale a pena ver... Olha aquela ali mais torradinha... Esplêndido!» - isto prova que uma ideia ridícula, atrai e dá dinheiro.




    E assim me despeço. Com notícias que me fazem franzir um pouco as sobrancelhas. Espero que também as franzam um pouco ou nada (nunca esperei conjugar o verbo "franzir" no Presente do Conjuntivo). TM

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