15 de março de 2013

Bieber - Da Febre à Estupidez

    «Salve, pulchra, creaturis. Hodie guy narrabo vobis de stupiditas! Justin Bieber et stupiditas. Cubantem piis foveamus amplexibus osculis. Chico.»

    Sim. O Papa Francisco quis abrir o meu texto sobre o Justin Bieber. O gajo é assim... Agora quer ter o dedinho em tudo... Diz que ama a ditadura e essas cenas... Antes isso que miú... Não! Não vamos entrar por aí outra vez, porra! Fat-props, Chico One!

    E agora vamos ao que interessa. O Justin Bieber esteve cá para dar um "espectáculo" no Pavilhão Atlântico. «Mas quem é o Justin Bieber?» - pergunta não-sei-quem. Justin Bieber é um miúdo que começou a sua carreira ainda mais miúdo (15 anos) pela mão do seu manager que o descobriu no Youtube e depois Usher deu-lhe a mãozinha para se tornar numa estrela pop aos 15 anos. Justin Bieber quando começou a cantar era assim:


    Então? Que tal? Tinha estilo de pintarolas, apesar de ser daquelas pessoas que nos chamam à atenção por não sabermos se é fêmea ou macho.

    O jovem Bieber não tinha grandes posses e virou estrela assim do nada. Resultado: a fama subiu à cabeça do miúdo. Até já o intitulam (os fãs) de novo Michael Jackson, mas está longe disso. Michael Jackson não era odiado por meio mundo. Bieber é. A diferença está na atitude. Michael Jackson não tinha a mania que era o maior, apenas tinha uma pancadita. Bieber trabalha muito para os media. Já para não falar na música... Michael Jackson ouve-se bem, Bieber não. Contudo, isso é derivado dos tempos. A música evolui e agora o que Bieber faz é o Pop dos dias de hoje. Há quem goste... Eu não, certamente.
    Agora, a pequenada idolatra isto:


    Han? Muita bem... Cortou o cabelo! Já não é mau. Só que agora eu olho para ele e vejo uma jovem lesbiana sem seios chamada Renata. É o que eu vejo...
    Actualmente, o cantor está a tentar passar de criança para homem com a sua música e já vomita em palcos e cenas. Até quis bater num fotógrafo assim para o cheio porque lhe chamou convencido. Está mesmo a querer sair da casca... Mas só piora a imagem que tem. A atitude conta muito e a humildade é essencial. Há imensos músicos que fazem música do mesmo estilo de Bieber e não têm assim tão mau feedback. Com isto não quero dizer que Justin Bieber seja um mau músico (até porque não o sei, apenas sei que não gosto das suas cantigas), mas podia fazer menos coisas para desagradar o publico-geral. Quando o moço surgiu, a ideia que tenho, era de que queria aparecer em tudo. Jogar jogos da NBA, aparecer na MTV, aparecer nas festas de todas as celebridades, ir a todos os talkshows, etc... Era um chato! Parecia daquelas crianças que querem sempre brincar com o brinquedo novo dos outros meninos para chamar a atenção. Era, de facto, irritante e deve ser por isso que caiu no goto do mundo, excepto das miúdas. Ahhh... Que erro! Não são só as pitas que gostam dele... Não acreditam? Ora vejam, criaturas:

 
    Vaaaasco, Vasco... «Ele ensina-nos tanto que nós não conseguimos encontrar uma forma concreta daquilo que nós sentimos por ele e do que ele nos faz sentir todos os dias» - Não sei o que dizer. Vasco ama Justin Bieber. Vasco aprende muito com as músicas de Justin Bieber. Como? Não sei... Nem ele sabe! É inexplicável!! E também é inexplicável que o rapaz não tenha noção do ridículo. Há que saber o limite de ser fã e ser... vá... parvo. E a culpa disto, é claramente dos pais. Os pais é que deixaram que o filho crescesse sem os limites do ridículo no seu pequeno cérebro. E neste caso nota-se que o rapaz teve sempre muita liberdade e não teve pais a dizer "Não" pelo menos algumas vezes na vida. A repórter pergunta à mãe se ela permitia estas coisas e ela: «Tenho que permitir!» - diz com um sorriso atrapalhado. Tem, mãe do Vasco? Vou contar-lhe um segredo: Não tem! Han? Está surpresa? É normal... Toda a gente fica à primeira vez. A senhora é mãe, logo, pode impedir o seu pequenote de fazer coisas absurdas. Não digo que ir ao concerto do jovem Bieber seja um absurdo para o moço, mas há limites no que toca à sua entrega ao cantor. Por fim, a repórter pergunta à mãe o que acha daquilo tudo e afirma que já não tem idade para aquilo, a mãe do Vasco responde: «Pois não, mas também convem nueereecvim um bocadinho ptanto» - com isto, estamos esclarecidos.

    Mas há pior! Com a moça seguinte, o Vasco passa a ser um jovem que afinal não é assim tão apanhadito! Ora cá vai disto:


    Eu bem digo que os miúdos andam todos a bater mal da cabeça. 15 anos e já tem 6 tatuagens... Ainda por cima do Justin Bieber. Pais, eu sei que fazer o amor é divertido para caraças! Nisso estamos de acordo. Mas epá... usem protecção! É que um filho não é uma planta... Não é só tratar das necessidades fisiológicas e ver crescer... E a educação? Onde fica? É que a falta de educação não pode ser só associada a ser mal educado. Isto também é falta de educação. Falta alguém que lhe diga o que é correcto e o que não é correcto, senão ela nunca irá diferenciar uma coisa da outra. É necessário que passem valores aos vossos filhos para que eles tenham, no mínimo, sanidade mental. Depois os gostos já é com cada um. O que veste, o gosto musical, etc... Isso já não é convosco. Mas repreender quando o filho erra, é elementar. Até os animais selvagens fazem isso com as crias... Quem é que nunca viu um tamanduá a dar um raspanete ao filho por ele estar a fazer figura de parvo? Claro que toda a gente já viu!
    O repórter ia fazendo perguntas e afirmações com tom de quem estava algo perplexo e, realmente, não é para menos... Ela respondia sempre algo mais ridículo. No fundo, não a culpo muito. Não passa de uma adolescente com as suas paixões e loucuras estranhas. A culpa é mesmo - e volto a repetir - dos pais que deixaram fazer tudo.
    Mas já que o mal está feito... Rapariga das 6 tatuagens do Bieber, se me estiveres a ler... Anuncio-te a morte do hamster do Justin Bieber. Chamava-se Pac e faleceu no dia 13 de Março. Já deves saber tudo isto, obviamente... Mas era só para te dar um tema se estivesses a pensar numa 7ª tatuagem. Já que é para a desgraça, é para a desgraça...

    É triste viver num mundo em que os pais já pouco se importam com a vida dos filhos e só querem que eles sejam felizes fazendo tudo o que eles quiserem. Se alguém repreende, ouve-se sempre um "Oh... Deixa lá, coitadita..." e a vontade é sempre feita à criança. É importante dizer "Não". É importante restringir as novas tecnologias quando são muito novos. É importante educar. Acreditem que com isso, os vossos filhos não vão ser infelizes. O efeito até é o contrário. TM

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