Balanço Final - Liga NOS 18/ 19

A análise detalhada ao campeonato em que houve um antes e um depois de Bruno Lage. Em 2018/ 2019 houve Reconquista.

Prémios BPF Liga NOS 2018/ 19

Portugal viu um médio carregar sozinho o Sporting, assistiu ao nascer de um prodígio, ao renascer de um suiço, sagrando-se campeão quem teve um maestro e um velocista.

Balanço Final - Premier League 18/ 19

Na melhor Liga do mundo, foram 98 contra 97 pontos. Entre citizens e reds, entre Bernardo Silva e van Dijk, ninguém merecia perder.

Os Filmes mais Aguardados de 2019

Em 2019, Scorsese reúne a velha guarda toda, Brad Pitt será duplo de Leonardo DiCaprio, Greta Gerwig comanda um elenco feminino de luxo, Waititi será Hitler, e Joaquin Phoenix enlouquecerá debaixo da maquilhagem já usada por Nicholson ou Ledger.

21 Novas Séries a Não Perder em 2019

Renasce The Twilight Zone, Ryan Murphy muda-se para a Netflix, o Disney+ arranca com uma série Star Wars e há ainda projectos de topo na HBO e no FX.

16 de abril de 2016

100 Melhores Personagens de Séries - Nº 35



Série: Vikings
Actor: Travis Fimmel


por Tiago Moreira

    Chegámos uma vez mais a uma personagem do grande sucesso do canal História - Vikings. Se já aqui tivemos a guerreira Lagertha, hoje presenteamo-vos com a personagem principal da série, Ragnar Lothbrok, interpretada pelo australiano Travis Fimmel.
    Sem entrar em pormenores relativos ao enredo que já vai na quarta temporada, Ragnar era um mero agricultor. Porém, as terras nórdicas não eram as melhores para cultivar o que quer que seja e - juntando a sua paixão pelo desconhecido - decidiu navegar para direcções nunca antes testadas, ainda que contra as ordens do seu rei. Esta sua investida foi apenas o início do seu amor pelo poder e pela glória. Depressa se tornou líder do seu povo e comandou as suas tropas para Oeste para conquistar terras que lhe permitissem uma vida melhor para os do seu sangue. Tudo isto foi fomentado pelas visões que teve - de grandes feitos - que o fizeram acreditar que era descendente do Deus nórdico Odin, estando então destinado a uma vida de enormes conquistas.
    Ainda assim, tendo em conta o seu aspecto físico, Ragnar não é apenas um selvagem com fome de riqueza e poder. Lothbrok tem uma sede imensa de sabedoria. Ao longo das suas viagens, confronta-se com outras culturas que o mesmo - ao contrário dos seus conterrâneos - não despreza e tenta saber mais sobre essa mesma cultura ou religião. Enquanto iam havendo guerras sobre quem eram os verdadeiros deuses, Ragnar colocava a hipótese de haver mais que um Deus.
    Um misto de inteligência, imprevisibilidade, espírito guerreiro e curiosidade. Assim é Ragnar Lothbrok que ao longo da sua vida teve ainda que lidar com diversas traições, muitas delas previstas pelo nosso personagem de hoje. Ao contrário da maioria da época, Ragnar gostava de estudar as pessoas ao seu redor e de prever todas as suas acções.

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Nota Editorial: A compilação/ organização e ordem das personagens deste Top é responsabilidade de Miguel Pontares e Tiago Moreira. Os textos tiveram a colaboração de Lorena Wildering, Nuno Cunha, Cê e SWP.
Foram tidos em consideração séries com pelo menos 1 temporada, concluída a 1 de Outubro de 2015. Mais informamos que poderão existir spoilers relativos às personagens e/ ou às séries que elas integram, passíveis de constar na defesa e caracterização de cada uma das 100 personagens.

14 de abril de 2016

Dicas Fantasy Premier League - Jornada 34

Sábado, Domingo, Segunda, Terça, Quarta e Quinta-Feira. Sim, são 6 dias seguidos sempre com Premier League. Sim, chegou a jornada 34.
    Com várias contas por acertar (a jornada 37 terá também vários jogos extra, em contraste com a magra jornada 35) nesta 34.ª ronda do principal escalão do futebol inglês há nada mais nada menos do que 15 jogos. A Matemática é simples: há assim 10 equipas que jogam por duas vezes, e abre-se aqui a possibilidade de alcançar uma pontuação estratosférica.
    Normalmente cada jogador de Fantasy tem ao seu serviço 11 jogadores que totalizam entre si 11 jogos. Ora, desta vez, haverá quem só tenha activado o wildcard agora e consiga colocar 11 jogadores que joguem duas vezes (total de 22 jogos, o dobro do habitual), e esta jornada 34 é também uma excelente ocasião para utilizar o Bench Boost - que pode permitir que os jogadores totalizem 30 jogos, em vez dos normais 11. Claro está que interessa a cada um de vocês manter alguns jogadores que só jogam por uma vez (abdicar de Mahrez, Vardy, elementos defensivos do Leicester, Kane, Alderweireld ou Alli pode não fazer sentido, especialmente considerando a jornada 35), para manter um plantel equilibrado. Mas preparem-se: tanto a jornada 34 como a 37 terão um papel decisivo na classificação final, e se o máximo de pontos por ronda normalmente anda à volta dos 100 (com 11 jogadores a contribuírem para isso), imaginem os recordes que se vão bater (não é difícil chegar aos 200pts, com pelo menos 22 jogadores, e caso os jogadores tenham um bom desempenho).
    Arsenal, Manchester United, Manchester City, West Ham, Liverpool, Newcastle, Watford, West Brom, Everton e Crystal Palace são as 10 equipas que jogam por duas vezes nesta jornada. Quer isto dizer que os jogadores de Liverpool (dupla jornada agora, jogam na 35, e têm dupla na 37), Arsenal e Manchester United (ambos com dois embates caseiros nos quais são favoritos), bem como alguns do City e West Ham serão as escolhas habituais. Com tantos jogos terá lugar certamente alguma rotação em algumas equipas, embora com tanto ainda por se decidir, é provável que os treinadores procurem mexer cirurgicamente de um jogo para o outro.
    É curioso verificar que numa jornada de Fantasy com 15 jogos, só há dois que se podem considerar cabeça-de-cartaz: o Chelsea-Manchester City e o derby de Liverpool. Não obstante, um dos jogos mais aguardados é o Norwich-Sunderland, decisivo na luta pela manutenção, numa jornada fulcral para o Newcastle mostrar que não quer descer. O líder Leicester recebe o West Ham, enquanto que o Tottenham jogará em casa do Stoke.
    Olhando para a jornada 33, na qual Everton e Crystal Palace jogaram por duas vezes, destacaram-se dois elementos defensivos do Palace - Hennessey e Joel Ward (ambos com 18pts). Andy Carroll fez um hat-trick ao Arsenal, Alderweireld voltou a mostrar porque é que é o defesa mais pontuado esta temporada, enquanto que Moreno, Vardy, Origi, Puncheon e Lamela fizeram também por merecer o seu destaque.
(Podem-se juntar à Liga Barba Por Fazer: Código - 114493-481221)

Nesta 34.ª jornada, sugerimos:

Anthony Martial - Manchester United - 7.6
    O Manchester United de van Gaal é anti-climático na Premier League. O actual 5.º classificado da Premier League deve muito ao guarda-redes De Gea e, ao contrário de qualquer outra das equipas do Top-8, pratica um futebol pouco entusiasmante, a anos-luz da identidade do velho United, que se perdeu nos últimos anos.
    Ainda assim, uma dupla jornada com Aston Villa e Crystal Palace a deslocarem-se a Old Trafford é uma oportunidade invulgar para apostar nos red devils. O Aston Villa marcou 1 golo nos últimos 5 jogos, e a vitória do Crystal Palace diante do Norwich foi a única que a equipa de Alan Pardew conseguiu nos últimos 16 jogos do campeonato. Assim, David De Gea torna-se um dos guarda-redes mais tentadores (até porque não é certo se Cech tirará o lugar a Ospina), sendo que na defesa tudo o que não seja Smalling (muito caro, ainda assim) será um risco.
    No ataque, e com o capitão Rooney apto para voltar aos relvados, a dúvida será escolher entre o miúdo Rashford, e o francês Anthony Martial, 2 anos mais velho do que o colega de equipa.
    Embora Rashford tenha marcado um golaço a meio da semana ao West Ham, não só Martial esteve na origem dos 2 golos, como é cada vez mais o elemento ofensivo mais fiável do United. Louis van Gaal gosta dele, e Martial parece ter a asa esquerda do ataque para si, sendo provável titular nos 2 jogos que aí vêm. É uma aposta exclusiva para esta jornada dupla, mas pode compensar.   


Alexis Sánchez - Arsenal - 10.9
    Se não tivesse ocorrido uma anomalia chamada Andy Carroll, o momento recente dos gunners era excelente: empataram 2-2 em casa do rival Tottenham, derrotaram o Everton em Goodison Park nuns taxativos 2-0, golearam o Watford por 4 bolas sem resposta, e começaram o jogo diante do West Ham a vencer inesperadamente por 2-0. Mas terminou 3-3.
    Com o título (felizmente) cada vez mais encaminhado para o Leicester City, cabe ao Arsenal garantir o acesso directo à Champions, podendo ainda pressionar o rival Tottenham.
    No Fantasy, não ter jogadores do Arsenal é absolutamente criminoso nesta fase. Dos 6 jogos que faltam à equipa do Norte de Londres, 4 deles são em casa - a sequência é Crystal Palace (casa), West Brom (casa), Sunderland (fora), Norwich (casa), Manchester City (fora) e, por fim, um apetecível Aston Villa (casa).
    Posto isto, o espanhol Bellerín parece ser a escolha mais simples de fazer uma vez que é importante ter um defesa do Arsenal. Haverá quem opte por: Bellerín+Sánchez+Iwobi, Bellerín+Özil+Iwobi, Bellerín+Sánchez+Özil, sem colocar de parte quem arrisque em Gabriel (que pode perder o seu lugar depois do seu péssimo jogo com o West Ham) ou mesmo num guarda-redes. O chileno Alexis Sánchez é uma das boas opções para capitão nesta jornada, vindo de uma série 5-6-6-14-7, na qual marcou 3 golos e fez 3 assistências. É evidente que Agüero pode ter dois jogos em dia sim e arrebatar a concorrência, mas a lógica diz que Sánchez e Özil são as duas opções mais seguras para atribuir a braçadeira nesta ronda.
   

Aleksandar Mitrovic - Newcastle - 6.2
    Chegou a hora do Newcastle dizer presente. Com uma dupla jornada (Swansea e Manchester City, os dois em St. James Park), esta ronda 34 será decisiva para os magpies possam manter-se vivos e na luta. Norwich e Sunderland abrem a jornada, pelo que o Newcastle sabe que ganhará sempre pontos aos seus adversários, desde que os conquiste - é provável que ganhe ao Swansea, mas precisará de um jogo especial para pontuar frente ao City.
    Conseguir entre 3 e 6 pontos é o que a equipa orientada por Rafa Benítez (1 empate e 3 derrotas desde que assumiu o comando técnico) precisa, sendo que na recta final ainda recebe o Crystal Palace e viaja ao terreno do Aston Villa.
    Georginio Wijnaldum e Andros Townsend terão um papel fundamental nos dois jogos que se aproximam, mas é o sérvio Mitrovic que pode servir de diferencial para quem desconfie de Martial e esteja alérgico à sequência de jogos em branco de Lukaku. A época de adaptação do avançado que foi apontado ao Benfica no Verão passado tem sido tímida, com vários altos e baixos, mas é bem possível que ainda assim Mitrovic termine a temporada com uma marca acima dos 10 golos.
     

Andy Carroll - West Ham - 6.3
    E de repente, a Internet queria Andy Carroll no Euro-2016. Diz-se que o futebol é muitas vezes o momento, e o momento da época do gigante do West Ham será sempre o West Ham 3-3 Arsenal. O avançado que outrora pertenceu a Newcastle e Liverpool mostrou porque é que dá jeito tê-lo, e massacrou a defesa do Arsenal, castigando-os graças à sua supremacia no jogo aéreo.
    Payet, Lanzini e Antonio são os 3 principais jogadores nos quais se deve apostar do West Ham (dupla jornada agora e na jornada 37, na qual têm jogos melhores, embora fiquem em branco na jornada 35), sendo que Carroll pode sempre levar a confiança do último jogo para os próximos.
    Agüero, Lukaku, Martial e Sturridge serão os avançados cliché desta jornada, com Mitrovic, Carroll e Origi como alternativas arriscadas, e Vardy e Kane a serem aqueles que interessam mas só têm 1 jogo (o que pode não querer dizer que pontuem menos).
    Em relação ao Euro-2016, importa recordar que a mais-valia da "torre" Carroll não tem tanto peso visto que Kane é incrivelmente completo e é dono de um excelente jogo aéreo. Com Kane e Vardy indiscutíveis - e deveriam ser ambos titulares -, importa recordar que há o capitão Rooney, e nomes como Sturridge, Welbeck e Deeney.   
       

Alberto Moreno - Liverpool - 4.6
   É importante terem em consideração que a probabilidade de escolherem uma dupla (ou tripla) de jogadores do Liverpool, e pelo menos 1 deles não ser titular num dos 2 jogos, é elevada.
    O ataque pode variar entre Sturridge e Origi, no meio-campo entre Coutinho, Firmino, Lallana e Milner, o último parece-nos o mais intocável, embora Coutinho seja a melhor opção (e Firmino renda mais quando tem Coutinho ao seu lado). Já na defesa, Klopp parece ter estabilizado Sakho-Lovren, mas no último fim-de-semana poupou os seus centrais preferidos, guardando-os para o embate com o Dortmund, portanto ninguém está a salvo da rotação (nos laterais, Flanagan pode tirar minutos a Moreno e Clyne).
    Num mundo ideal, no qual Klopp aposte no seu quarteto favorito - Clyne, Lovren, Sakho e Moreno -, o lateral espanhol parece-nos ser quem mais potencial apresenta. Depois de 12 pontos no jogo com o Stoke (1 golo e uma assistência), Moreno voltou a relembrar-nos o seu potencial ofensivo que, contra Bournemouth e Everton, pode vir ao de cima. Seja ele titular.
    


Outras Opções:
- Guarda-Redes: Não nos parece muito complicado escolher o número 1 desta jornada - David De Gea (5.8). O guardião espanhol mostra jogo após jogo que é o melhor na sua posição na actualidade (Neuer e Courtois têm perdido cotação, Oblak tem ganho) e considerando os adversários e as 12 clean sheets que já conseguiu, na sua maioria em Old Trafford, é bem capaz de não sofrer qualquer golo, ou sofrer num e defender bastante noutro.
    Para quem aplicar o bench boost e puder contar com os pontos de dois guarda-redes, Cech seria a melhor opção, embora a sua titularidade seja incerta e a combinação De Gea+Cech seja dispendiosa. Assim, Robles, Mignolet ou Adrián têm uma palavra a dizer na hora de atribuir as luvas nas vossas equipas.

- Defesas: Na defesa, Héctor Bellerín (6.4) está acima dos mortais. O lateral espanhol do Arsenal atravessa um grande momento de forma, tem boas hipóteses de somar duas clean sheets e pode juntar a isso o seu impacto no ataque. Para os mais ousados, é inclusive uma opção para capitão.
    Do Arsenal, Koscielny é o outro titular absoluto, embora possam arriscar em Gabriel, que corre o risco de perder o lugar no onze para Mertesacker. Já referimos Alberto Moreno e, mesmo tendo só um jogo e sendo uma recepção ao West Ham, confiamos em Christian Fuchs (5.1). Do United, Chris Smalling (6.5) é um luxo que pode compensar, e há ainda Cresswell, Jonny Evans ou Lovren.

- Médios: Entre médios, façam um favor a vocês próprios e não tirem Riyad Mahrez (7.4). O principal favorito para o prémio de Jogador do Ano da Premier League 2015/ 16 tem a impressionante marca de 222 pontos (não se admirem se chegar aos 260) e retirar Mahrez ou Vardy da equipa apenas por terem 1 jogo e não 2 não se justifica.
    Falámos de Alexis Sánchez, mas tanto o baratinho Alex Iwobi (4.6), sobrinho de Okocha, como Mesut Özil (9.6) devem ter uma boa semana pela frente. Do Liverpool, Philippe Coutinho (8.2) está um degrau acima da competição, e o mesmo acontece com Dimitri Payet (8.5), em relação a Lanzini e Antonio. Há ainda o belga Kevin De Bruyne (10.3), acabadinho de qualificar o City para as meias-finais da Champions; Wijnaldum, Townsend e Alli fecham as sugestões a meio-campo.

- Avançados: Na frente, Kun Agüero (13.5) defronta um Chelsea que (como o Porto) está em pré-época, e um Newcastle ao qual marcou esta época 5 golos na primeira volta. Por isso mesmo, é importante tê-lo. Anthony Martial e Rashford têm o seu risco, tal como Daniel Sturridge (9.9) que por questões de ordem física continua a deixar-nos desconfiados, embora apresente um rendimento extraordinário quando está em campo.
    Romelu Lukaku (9.0) leva 4 jogos consecutivos sem marcar, e defraudou as expectativas de muitos os que o colocaram a capitão na jornada 33, mas é curioso verificar que, das 6 equipas contra as quais ainda jogará, na primeira volta marcou a todas (2 golos ao Southampton, 1 golo ao Liverpool, 1 golo ao Bournemouth, 1 golo ao Leicester, 2 golos e uma assistência ao Sunderland, e 1 golo ao Norwich). Claro está que o momento do Everton era completamente diferente, mas fica a curiosidade.


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11 (3-4-3): De Gea; Bellerín, Fuchs, Moreno; Payet, Sánchez, Iwobi, Coutinho; Sturridge, Martial, Agüero

Atenção a (Clássico; Diferencial):
Norwich v Sunderland - Dieumerci Mbokani; Fabio Borini
Everton v Southampton - Romelu Lukaku; Virgil van Dijk
Manchester United v Aston Villa - David De Gea; Anthony Martial
Newcastle v Swansea - Georginio Wijnaldum; Aleksandar Mitrovic
West Brom v Watford - Jonny Evans; Saido Berahino
Chelsea v Manchester City - Kun Agüero; Kevin De Bruyne
Bournemouth v Liverpool - Philippe Coutinho; Daniel Sturridge
Leicester City v West Ham - Jamie Vardy; Andy Carroll
Arsenal v Crystal Palace - Alexis Sánchez; Héctor Bellerín
Stoke v Tottenham - Harry Kane; Dele Alli
Newcastle v Manchester City - Kun Agüero; Andros Townsend
West Ham v Watford - Dimitri Payet; Manuel Lanzini
Liverpool v Everton - Daniel Sturridge; Divock Origi
Manchester United v Crystal Palace - Anthony Martial; Juan Mata
Arsenal v West Brom - Alexis Sánchez; Alex Iwobi

13 de abril de 2016

100 Melhores Personagens de Séries - Nº 36



Série: Seinfeld
Actor: Michael Richards


por Miguel Pontares

    A porta abre-se. E lá vem ele. Entra de rompante, a deslizar, como se nada fosse. E é assim todos os dias. Todos os episódios.
    O reino das sitcoms brindou-nos com marcantes grupos de amigos - 'Friends' terminou em 2004, 'How I Met Your Mother' dez anos depois, e 'The Big Bang Theory' segue na sua nona temporada, com a 10.ª já confirmada - mas nesse mesmo reino, a coroa continua a pertencer à rainha das sitcoms: 'Seinfeld'.
    A série criada por Jerry Seinfeld e Larry David durou nove temporadas, e teve 180 episódios, acompanhando as aventuras e desventuras do protagonista Seinfeld, da sua ex-namorada Elaine, do melhor amigo George e do vizinho bizarro Kramer. Entre os espectáculos de stand-up de Jerry, os passos de dança pouco convencionais de Elaine e o desespero de George a reforçar que a piscina o tinha "encolhido", havia um alien chamado Cosmo Kramer.
    Kramer, baseado num vizinho do co-criador Larry David, chamado Kenny Kramer, é uma caricatura. Tudo nele é exagerado, mas nada dele está a mais. Mérito do brilhante Michael Richards.
    Fortíssimo no humor físico, vive no seu próprio mundo, mas acaba por ser o mais sociável dos 4 amigos. Não tem papas na língua, e é simultaneamente infantil e ingénuo mas também charmoso, misterioso e alguém com a palavra certa no momento certo. Ao longo de 9 temporadas Richards conseguiu fazer de Kramer um desastre original, improvável e extravagante, no qual tudo faz sentido, especialmente a expressão física inigualável. Sempre teve sucesso com as mulheres, e perdeu-se em esquemas e invenções (um soutien para homens, por exemplo), contando com a ajuda de Newman, o arqui-inimigo de Seinfeld.
    George Constanza diz que a vida de Kramer é uma fantasia: sem fazer nada, o dinheiro cai-lhe do céu, come em casa do vizinho e faz sexo sem precisar de encontros.
    É Kramer, Dr. Cosmo Kramer, um assman por excelência e o primeiro a perder a mais famosa aposta das sitcoms. Para ele, a porta estará sempre aberta.                                  

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Nota Editorial: A compilação/ organização e ordem das personagens deste Top é responsabilidade de Miguel Pontares e Tiago Moreira. Os textos tiveram a colaboração de Lorena Wildering, Nuno Cunha, Cê e SWP.
Foram tidos em consideração séries com pelo menos 1 temporada, concluída a 1 de Outubro de 2015. Mais informamos que poderão existir spoilers relativos às personagens e/ ou às séries que elas integram, passíveis de constar na defesa e caracterização de cada uma das 100 personagens.

11 de abril de 2016

100 Melhores Personagens de Séries - Nº 37



Série: Skins
Actriz: Kaya Scodelario


por Lorena Wildering

    Antes de mais nada, vamos lá clarificar uma coisa desde já: “Skins” é a Effy. Ponto.

    “Skins” é uma série britânica que esteve no ar entre 2007 e 2013, um drama adolescente que acompanhava a vida de um grupo de jovens em Bristol, Inglaterra. Sempre foi uma série polémica pela forma como entrava pelas televisões adentro, a relatar questões como famílias disfuncionais, homossexualidade, doenças mentais, disfunções alimentares, sexo na adolescência, abuso de drogas, bullying e morte. Sempre foi a série que os pais evitavam que os filhos vissem para que aquele mundo conduzido pelo dubstep não os enfeitiçasse.
    Ao longo de sete temporadas, cada episódio tem o nome de uma personagem e foca-se nela e nas suas lutas. O elenco chega a mudar três vezes, cada um com direito a duas temporadas. Effy Stonem, interpretada pela brilhante Kaya Scodelario, é a constante (à excepção da quinta e sexta temporadas). Conhecemo-la logo na primeira: é irmã do protagonista, Tony Stonem (Nicholas Hoult), mas só ouvimos a voz dela no oitavo episódio, dedicado a ela. Até lá, vemo-la sempre no fundo, em silêncio, com um olhar frio e sorriso irónico entortado.

    Cheia de segredos e mistérios, nunca se sabe ao certo o que se passa dentro da cabeça da promíscua Effy. Ao longo do decorrer da série, vamos descobrindo o porquê de ser como é. Chega a confessar os seus sentimentos misantrópicos ao irmão, dizendo que tem pavor de se aproximar emocionalmente das pessoas, mas depois vemos que não é bem assim e que Effy é uma rapariga muito vulnerável e sofre, sim, de uma grande depressão. Ironicamente, embora tenha esta dificuldade em se aproximar de quem gosta e embora procure não se importar com os sentimentos de ninguém, tem um talento para reparar as relações dos outros.
    A terceira temporada é onde Effy (ou Scodelario) brilha. A seguir ao irmão, torna-se ela na personagem principal e numa femme fatale na sua nova escola secundária. Apesar da sua aparente postura calma, rapidamente caminha em direcção a uma verdadeira psicose, motivada pela separação dos pais e pelo triângulo amoroso onde se coloca, entre os melhores amigos Freddie McClair (Luke Pasqualino) e James Cook (Jack O'Connell). Freddie é de quem gosta de verdade, mas como tem medo de lidar com os seus sentimentos, desenvolve uma relação doentia e puramente física com Cook. No final da temporada vemos uma Effy paranóica, com um ar completamente esgotado e descuidado.
    Na quarta, Effy volta a Bristol depois de passar o verão em Veneza. Decide enfrentar os seus sentimentos e finalmente começa uma relação com Freddie, mas os seus episódios psicóticos e delírios persistem, e tenta suicidar-se por duas vezes. É internada e, para agravar as coisas, é revelado que o seu psiquiatra utiliza métodos não convencionais e hipnóticos para a tratar e para ela se esquecer dos amigos. Quando Freddie o confronta, acaba por ser assassinado pelo médico. A temporada termina sem ela saber, mas não sem antes confirmar que, sim, Freddie ama-a e ela ama-o também. Trágico.

    Só voltamos a rever Effy três anos depois, na sétima e última temporada, uma temporada especial que escolheu seguir três das personagens da série durante dois episódios. A primeira delas foi Effy, agora com 21 anos e a viver em Londres, mais madura e assertiva. Trabalha na Bolsa e depois de obter informações ilícitas fornecidas por Dominic, um rapaz perdido de amores por ela, persegue uma relação com Jake, o seu patrão rico, e começa a ter um nível de vida muito elevado. Contudo, é de pouca dura, quando as autoridades obtêm provas de que o seu sucesso foi resultado de insider trading. Effy é detida, sem se esquecer de nos deixar com a sua imagem de marca: o sorriso irónico entortado.
    A MTV americana esforçou-se para recriar “Skins”, mas falhou pateticamente e a série não passou da primeira temporada. O à vontade e a rebeldia dos ingleses é o que permitiu esta série ter o sucesso que teve, incluindo as festas infames à la Skins que se foram espalhando pelo Reino Unido, muito para o desespero da polícia e de muitos pais. Foi o primeiro palco de vários talentos como Nicholas Hoult, Dev Patel, Jack O’Connell e Hannah Murray, mas a estrela sempre foi Kaya Scodelario e a sua interpretação de Effy. A emoção que passou foi tanta, que quase nos fez querer ser como ela e passar pelo mesmo, se isso significasse ser tão livre como ela era. Fiquemo-nos só pelo seu encanto.                             
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Nota Editorial: A compilação/ organização e ordem das personagens deste Top é responsabilidade de Miguel Pontares e Tiago Moreira. Os textos tiveram a colaboração de Lorena Wildering, Nuno Cunha, Cê e SWP.
Foram tidos em consideração séries com pelo menos 1 temporada, concluída a 1 de Outubro de 2015. Mais informamos que poderão existir spoilers relativos às personagens e/ ou às séries que elas integram, passíveis de constar na defesa e caracterização de cada uma das 100 personagens.

10 de abril de 2016

100 Melhores Personagens de Séries - Nº 38



Série: Prison Break
Actor: William Fichtner


por Tiago Moreira

    Prison Break foi um dos grandes sucessos do pequeno ecrã, mais concretamente da estação Fox. Tão grande que agora haverá uma nova sequela da história dos irmãos Michael e Lincoln. Apesar do enredo se focar bastante nestes dois últimos, nós damos destaque a outros personagens que, porventura, não foram tão valorizados. Nomeadamente o nosso personagem de hoje interpretado por William Fichtner.
    Alex Mahone foi um dos melhores personagens da série, entrando em cena apenas na segunda temporada, aquando da fuga do "gang" de Fox River. Na verdade, o plano era só sair Michael e Lincoln, mas um verdadeiro jogo de interesses fez com que a fuga se fizesse com oito elementos. Alex foi o agente encarregue da caça ao homem e a verdade é que levou isso bem à letra. Mahone era dependente de algumas drogas derivado a algumas visões que tinha da morte de um ex-fugitivo, que o próprio chegaria a assassinar e a enterrar no seu quintal. A sua mulher viria a descobrir e assim deu-se a separação. Esta sua vontade de caçar fugitivos não diminuiu e foi eliminando os oitos fugitivos um a um. Se não era o próprio a matá-los, fingindo ser em legítima defesa, arranjava um plano para que o fugitivo fosse desta para melhor. A prisão do criminoso era uma derrota para este agente do FBI.
    Porém, encontrou em Michael e no seu grupo uma inteligência fora do normal. Mahone é a personagem de Prison Break com melhores raciocínios à margem de Michael Scofield. Esta segunda temporada acaba por ser um jogo de xadrês entre ambos que acaba empatado já que terminam o seu caminho numa prisão sem regras, no Panamá. Aí Alex Mahone entrega-se um pouco mais às drogas duras por falta das suas antigas e junta o seu cérebro brilhante a Michael numa fuga para fora da SONA. Já lá fora, Alex vê a sua mulher e filhos mortos pela Companhia e se antigamente se juntara a Michael por mero interesse, viria a juntar-se aos irmãos (com Burrows completamente contrariado por Mahone ter morto o seu pai) para destruir a Companhia por vingança. Um dos seus grandes momentos é a parte onde acaba por capturar o assassino da sua família (que era um autêntico homem sem escrúpulos) e faz com que sofra durante largas horas da forma mais horrenda possível até lhe colocar um ponto final doutra forma também igualmente horrenda. E mesmo assim, nós - espectadores -, sentimos que se fez justiça.
    Um cérebro brilhante que odiamos de morte na sua primeira temporada, mas que nos vai conquistando nas restantes por tudo o que passa. De um inimigo perigoso a um fiel amigo dos protagonistas.

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Nota Editorial: A compilação/ organização e ordem das personagens deste Top é responsabilidade de Miguel Pontares e Tiago Moreira. Os textos tiveram a colaboração de Lorena Wildering, Nuno Cunha, Cê e SWP.
Foram tidos em consideração séries com pelo menos 1 temporada, concluída a 1 de Outubro de 2015. Mais informamos que poderão existir spoilers relativos às personagens e/ ou às séries que elas integram, passíveis de constar na defesa e caracterização de cada uma das 100 personagens.

8 de abril de 2016

Dicas Fantasy Premier League - Jornada 33

Atingimos a recta final da Premier League, e o Leicester City está a 6 jornadas (ou menos) de alcançar um dos maiores feitos da História do futebol moderno. A equipa orientada por Ranieri transformou-se numa máquina de conseguir "1-0" (leva 4 clean sheets seguidas, tendo sofrido golos apenas num dos últimos seis jogos) e embora ainda tenha pela frente West Ham, Manchester United, Everton e Chelsea, até o adversário desta jornada (Sunderland) pode causar dificuldades por precisar de pontos para permanecer no primeiro escalão. Temos torcido jornada após jornada para que conto de fadas do Leicester dure até ao fim, e estamos cada vez mais convictos que assim será.
    Numa fase em que todos os jogos são decisivos, ou não estivéssemos a falar do campeonato mais equilibrado e disputado do Velho Continente, os jogos grandes nesta jornada 33 colocam frente-a-frente West Ham e Arsenal (derby londrino), e Tottenham e Manchester United. A presença de Leicester, Tottenham e Arsenal (calendário teoricamente favorável até final) no Top-4 parece quase certa, pelo que entre Manchester City, Manchester United e West Ham deve decidir-se quem vai à Europa e quem fica à porta, podendo o Liverpool ficar logo a seguir no 7.º lugar.
    Nesta jornada, especial atenção aos jogadores de Everton e Crystal Palace, equipas que têm dupla jornada. Romelu Lukaku, Aaron Lennon e Ross Barkley são provavelmente o trio de jogadores mais atractivos do Everton, com o belga à cabeça para capitão nesta jornada; no Palace, uma das equipas a atravessar um mau momento, será sempre arriscado optar por elementos ofensivos (Bolasie, Wickham) dada a quantidade de boas opções da concorrência,, mesmo tendo esses craques um jogo apenas.
    O principal destaque da jornada 32 foi o espanhol Pedro Rodríguez (16 pontos), que bisou diante do "lanterna vermelha" Aston Villa; os gunners Alexis Sánchez e Bellerín contribuíram e de que maneira para a goleda imposta ao Watford, e o capitão do Leicester, Wes Morgan, juntou à já habitual clean sheet o golo que chegou para derrotar o Southampton. Lanzini, Pato, Fuchs, Azpilicueta, Howson, Payet (que golaço de livre!) e Ben Foster foram outros dos destaques.
(Podem-se juntar à Liga Barba Por Fazer: Código - 114493-481221)

Nesta 33.ª jornada, sugerimos:

Romelu Lukaku - Everton - 9.0
    É verdade que o portentoso avançado belga não marcou nos últimos dois jogos, mas é simplesmente impossível não contar com ele até ao fim desta Premier League. Lukaku, que em teoria poderá ser o principal oponente de Harry Kane na luta pelo título de melhor marcador, tem até ao fim do campeonato 3 jornadas duplas (33, 34 e 37) e tudo começa nesta ronda, ao visitar Watford e Crystal Palace. O regresso de Gareth Barry deve, indirectamente, influenciar positivamente o desempenho de Lukaku, que passará a ter Ross Barkley mais perto de si, o que atirará Lennon para o flanco direito.
    Com 18 golos e 6 assistências, Lukaku está a 4 golos de Harry Kane, embora tenha menos dois jogos do que o 10 do Tottenham. Recentemente vimo-lo brilhar na FA Cup diante do Chelsea, e vimo-lo a marcar a Portugal em Leiria. A forma recente do Everton é má (3 derrotas consecutivas, embora contra Manchester United, Arsenal e West Ham), mas o facto de disputar os 2 jogos desta jornada de Fantasy fora pode ser bom (os toffees têm o 3.º pior registo caseiro na Premier, mas o 8.º melhor registo como visitantes).
    Watford (4 derrotas seguidas) e Crystal Palace (nenhuma vitória nas últimas 14 jornadas) podem significar o regresso do melhor Lukaku.      


Kevin De Bruyne - Manchester City - 10.3
    Sim, outro belga. E que saudades tínhamos nós de Kevin De Bruyne (KDB). Depois de falhar 7 jornadas por lesão, o camisola 17 do City voltou e logo com impacto imediato, recordando a todos o que os citizens perderam neste período. No período sem De Bruyne, o City perdeu 4 jogos, empatou 1 e ganhou apenas dois.
    Contra o Bournemouth esteve em campo apenas 56 minutos, tempo suficiente para marcar 1 golo (grande triangulação entre Agüero, Silva e KDB, os futuros meninos bonitos de Guardiola) e, a meio da semana, voltou a marcar no terreno do PSG.
    O adversário desta jornada é o WBA e prevê-se vendaval ofensivo do City na primeira parte para resolver a coisa cedo. Caso o jogo corra de feição, e com a 2ª mão dos quartos da Champions a meio da semana, é bem provável que a condição física de De Bruyne ou Agüero seja gerida a partir do minuto 60, mas ainda assim são jogadores a ponderar claramente.
    Todos queremos o Leicester campeão mas, olhando para o percurso do City, é inevitável imaginar que o cenário poderia ser outro se Pellegrini tivesse contado com Kompany e De Bruyne toda a temporada.    
   

Daniel Sturridge - Liverpool - 9.9
    Confiar em Sturridge é um risco tremendo, porque infelizmente em muitos jogos parece preso por arames, com receio de acelerar e jogar no limite, com medo de contrair nova lesão muscular.
    Depois de um 2013/ 14 lendário, lado a lado com Suárez, a carreira de um dos avançados mais entusiasmantes da actualidade tem sido quase sempre o mesmo - ele arredado do terreno de jogo, e as lesões titulares indiscutíveis.
    Mas o rácio de Sturridge é incrível - esta época só cumpriu mais de 60 minutos em 6 jogos (marcou presença em 8, na Premier League) mas nesse período fez 4 golos e uma assistência. Klopp tem arriscado muito pouco, procurando evitar um retrocesso na recuperação gradual de Sturridge, mas - depois de ter sido suplente utilizado, tal como Roberto Firmino, em Dortmund - é provável que seja titular diante do Stoke.
    Numa altura em que Lukaku, Agüero e Kane são os avançados da moda no Fantasy, havendo ainda Vardy e Martial para ter em conta, Sturridge é um risco. Mas pode ser um diferencial interessante pelo menos nesta jornada 33.


Manuel Lanzini - West Ham - 4.9
    Quando um jogador avaliado em 4.9 consegue 9+10 em duas jornadas; quando esse jogador conta 6 golos e duas assistências numa época com altos e baixos em termos físicos, há que olhar duas vezes para esse jogador.
    Tratando-se de Lanzini, e tendo o West Ham um final de campeonato muito promissor, o argentino pode ser uma alternativa mais económica a quem abdique do mago Payet; embora possam também apostar na dupla Payet e Lanzini.
    O craque argentino, garantido a título definitivo pelos hammers, é tido por uma % de utilizadores incrivelmente reduzida, e não arranjarão quinto médio tão barato e com tamanho potencial de retorno como o rapaz formado na cantera do River Plate. No total das competições, Lanzini tem esta temporada 7 golos em 23 jogos pelo West Ham. Um golo a cada três jogos, sensivelmente, não é uma média má para uma pechincha em que Bilic confia, com um bom calendário nas próximas jornadas.
       

Yannick Bolasie - Crystal Palace - 6.0
    Dizemo-lo sem problemas. É preciso uma boa dose de locura para, neste momento, apostar em Bolasie ou em qualquer elemento ofensivo do Crystal Palace. O formato mais provável nesta jornada deverá ser os utilizadores apostarem em 3+1 (três jogadores do Everton, graças ao preço simpático de Robles; e um elemento defensivo do Crystal Palace, por ter os dois jogos em casa). Claro está que um bom segundo jogo de Lukaku anulará directamente quaisquer hipóteses de segunda clean sheet (mas nem a primeira está garantida) à equipa de Pardew.
    Para os risk takers, até teríamos preferência pelo britânico Connor Wickham, que antes de se lesionar tinha bisado em dois jogos consecutivos. Wickham deve estar de regresso mas, pelo sim pelo não, Bolasie é o jogador mais fiável e uma flecha que terá que ser disparada caso o Palace queira fazer algo nesta jornada. Há poucos meses parecia impossível mas o Crystal Palace não está assim tão longe da zona de despromoção. Embora actualmente os rivais Newcastle e Sunderland sejam os mais prováveis candidatos a juntar-se ao Aston Villa no Championship, uma eventual vitória do Palace fará os comandados de Pardew respirar na Hora H, enquanto que uma vitória do Norwich deixará o Palace definitivamente envolvido na luta, especialmente se Sunderland ou Newcastle pontuarem.     


Outras Opções:
- Guarda-Redes: Há dois caminhos, optar por um dos guarda-redes que entrará em campo duas vezes, Joel Robles (4.3) e Wayne Hennessey (4.2), ou acreditar que um guardião que só actue num jogo será capaz de pontuar mais do que os guarda-redes de Everto e Crystal Palace.
    O preço de Robles é bastante convidativo, mas entre os guarda-redes-de-um-só-jogo, Kasper Schmeichel (4.9), Fraser Forster (4.9) e Joe Hart (5.6) parecem ser as apostas mais seguras. Atenção também a Mignolet, a Courtois caso o Chelsea controle Sigurdsson, e no clássico entre Tottenham e United, De Gea terá muito trabalho para travar Kane, pelo que acreditamos que caso alguém consiga clean sheet será Lloris.

- Defesas: Na defesa, mesmo antecipando algumas dificuldades para o Leicester no reduto do Sunderland, o momento de Christian Fuchs (5.1) é bom demais para ser ignorado. Afinal de contas, teve pontos de Bónus em qualquer um dos 3 últimos jogos. Pondo de parte, desta vez, elementos como Bellerín (pode até assistir, mas é muito difícil que tenha clean sheet) e Alderweireld, Scott Dann (5.7) tem a seu favor o mix de jogar dois jogos e ser um perigo na grande área contrária - só um defesa (van Aanholt) marcou tantos golos (5) nesta ediçao como o central inglês.
    Uma vez que a defesa do Liverpool tem apresentado relativas melhorias, incluimos no nosso trio de opções prioritárias o lateral-direito Nathaniel Clyne (5.2), embora neste momento Klopp pareça ter estabilizado a dupla de centrais, Lovren-Sakho, promovendo alguma rotação entre os laterais Clyne, Moreno e Flanagan.
    Virgil van Dijk (5.7), Seamus Coleman (5.8) e Charlie Daniels (5.0) são outros dos elementos defensivos a considerar.

- Médios: Entre médios, já falámos de Kevin De Bruyne, Lanzini e Bolasie, e continuamos a achar que Riyad Mahrez (7.4) e Dimitri Payet (8.5) nunca podem ser deixados de fora. Mahrez tem o hábito de partir tudo nos jogos fora, e caso o Arsenal cometa uma falta à entrada da sua grande área, já sabe o que vai acontecer.
    Escolher entre Aaron Lennon (5.6) e Ross Barkley (7.1) é um dos desafios da jornada - os números recentes não deixam dúvidas que Lennon parece ser a opção mais segura, mas o regresso de Barry ao onze obrigará Martínez a alguns arranjos, capazes de colocar Barkley mais perto da baliza contrária. Entre os médios do Liverpool, Philippe Coutinho (8.2) ultrapassou para já Firmino como a prioridade, e importa ter presente o momento em crescendo que Alexis Sánchez (10.9) atravessa, e o alto impacto que o chileno poderá ter nesta recta final do campeonato. David Silva, Sadio Mané, Pedro Rodríguez e Dele Alli são outros dos médios a terem debaixo de olho.

- Avançados: Na frente, Kun Agüero (13.5) joga em casa, e uma tarde inspirada e bem servido por Silva e De Bruyne até o pode deixar com um registo melhor do que Lukaku em duas oportunidades (ainda assim, Romelu a capitão é a opção mais sensata, uma vez que Kun deve abandonar o terreno de jogo mais cedo caso o jogo esteja seguro). Mencionámos Lukaku e Sturridge, mas nunca é demais falar de Harry Kane (10.4), o melhor marcador desta Premier League. E há ainda Jamie Vardy, Graziano Pellè e Connor Wickham.


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11 (3-4-3): Robles; Fuchs, Dann, Clyne; De Bruyne, Mahrez, Payet, Lennon; Lukaku, Agüero, Kane

Atenção a (Clássico; Diferencial):
West Ham v Arsenal - Dimitri Payet; Manuel Lanzini
Aston Villa v Bournemouth - Matt Ritchie; Max Gradel
Crystal Palace v Norwich - Scott Dann; Connor Wickham
Southampton v Newcastle - Graziano Pellè; Sadio Mané
Swansea v Chelsea - Gylfi Sigurdsson; Pedro Rodríguez
Watford v Everton - Romelu Lukaku; Ross Barkley
Manchester City v West Brom - Kun Agüero; Kevin De Bruyne
Sunderland v Leicester City - Riyad Mahrez; Christian Fuchs
Liverpool v Stoke - Philippe Coutinho; Daniel Sturridge
Tottenham v Manchester United - Harry Kane; Dele Alli
Crystal Palace v Everton - Romelu Lukaku; Aaron Lennon

6 de abril de 2016

100 Melhores Personagens de Séries - Nº 39



Série: Mr. Bean
Actor: Rowan Atkinson


por Lorena Wildering

    Mr. Bean é uma daquelas personagens que dispensa apresentações, um dos nomes reconhecidos em qualquer parte do mundo, e uma das caras mais (re)conhecidas da comédia britânica. Embora a série de televisão tenha estreado em 1990, Mr. Bean foi criado pelo enorme Rowan Atkinson mais de duas décadas antes enquanto era estudante em Oxford a estudar Engenharia Eléctrica — tudo a ver, portanto. Atkinson conta que parou em frente ao espelho e começou a fazer expressões até desenvolver a personagem quase muda com uma cara quase de borracha.

    É difícil acreditar que a série que deu a conhecer esta personagem conte apenas com 14 episódios estendidos entre 1990 e 1995. Bastaram para Mr. Bean se tornar familiar em qualquer sítio. Aliás, o próprio nome apenas foi decidido quando a série já estava em produção e o desenvolvimento da personagem contou com a ajuda de Richard Curtis, o rei das comédias românticas britânicas, escritor de filmes como “Love Actually”, “Notting Hill” e “O Diário de Bridget Jones”.

    Mr. Bean é uma criança dentro do corpo de um adulto, adulto esse sempre vestido com o mesmo fato tweed castanho e gravata vermelha, acompanhado do seu (provavelmente único) amigo, Teddy, o seu urso de peluche. Vive sozinho, só fala para largar umas quantas palavras murmuradas e pouco mais se sabe dele.
    O Inglês parece desconhecer ou ignorar como o mundo à sua volta funciona e os episódios mostram sempre as diferentes tentativas em fazer coisas consideradas normais, como nadar, redecorar a casa, cozinhar um perú ou ir à missa. No mínimo originais, as soluções e o desenrascanço de Bean equilibram as parvoíces que faz (se não souberem como se faz uma sandes, ele exemplifica). E embora seja um verdadeiro totó, de vez em quando também lhe salta uma dose de maldade, como podemos comprovar com a rixa de longa data que tem com a carrinha azul clara que insiste sempre em empurrar com o seu Mini Cooper amarelo.
    São 14 episódios com dezenas de sketches que já vimos vezes e vezes sem conta e que nunca falham em arrancar a mesma gargalhada. Desses 14 episódios com riso de fundo, Mr. Bean passou para o grande ecrã por duas vezes, quando em “Bean” partiu para os Estados Unidos em 1997 e em “Mr. Bean’s Holiday” visitou França dez anos depois, em 2007.

    Desde já, fica aqui o meu desejo de o ver no grande ecrã novamente para o próximo ano para fazer o hat trick, embora Rowan Atkinson tenha admitido que via o fim definitivo da personagem para breve por considerar que “alguém com os seus cinquenta anos a ser infantil torna-se um pouco triste” — mas Bean não resistiu e compareceu à cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. Esperemos por mais.                           

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Nota Editorial: A compilação/ organização e ordem das personagens deste Top é responsabilidade de Miguel Pontares e Tiago Moreira. Os textos tiveram a colaboração de Lorena Wildering, Nuno Cunha, Cê e SWP.
Foram tidos em consideração séries com pelo menos 1 temporada, concluída a 1 de Outubro de 2015. Mais informamos que poderão existir spoilers relativos às personagens e/ ou às séries que elas integram, passíveis de constar na defesa e caracterização de cada uma das 100 personagens.

4 de abril de 2016

100 Melhores Personagens de Séries - Nº 40



Série: Dexter
Actor: Michael C. Hall


por Lorena Wildering


Tonight’s the night.

    “Dexter” é aquele tipo de séries que nos deixa um pouco desconfortáveis. Porquê? Porque nos vemos a apoiar e torcer pela personagem que dá nome à série. E não haveria qualquer problema em relação a isso, se Dexter Morgan não fosse... um serial killer.
    Dexter Morgan (Michael C. Hall) é um analista forense no Departamento Policial Miami-Metro, especialista em analisar padrões de sangue. Tem uma irmã adoptiva, Debra (Jennifer Carpenter), detective no mesmo departamento e com a habilidade de conseguir dizer uma asneira a cada duas palavras. Embora se distancie emocionalmente do resto da humanidade e se prive de sentimentos amorosos ou interesse sexual, tem uma namorada, Rita, que também evita este último por ter sido vítima de um casamento abusivo. Tudo para manter o seu hobby um segredo.

    Mas Dexter não é um assassino em série qualquer e por isso é que é tão difícil não torcer por ele. Tem um código moral muito estrito imposto pelo pai adoptivo, Harry Morgan. Quando descobre que Dexter matou animais de estimação dos vizinhos, motivado pela sua voz interior, o “Dark Passenger”, apercebe-se de que o filho é um psicopata com uma enorme sede de matar. Decide canalizar as suas vontades assassinas numa direcção positiva, incentivando-o a matar apenas pessoas que cometeram um crime e escaparam à justiça e que, portanto, merecem.
    Sendo ele próprio um detective no Departamento Policial de Miami-Metro, Harry ensina Dexter a ser cuidadoso e meticuloso no seu modus operandi. Anos depois, já sem Harry fisicamente por perto depois de morrer quando Dexter tinha 20 anos, tornou-se num ritual: 1) prepara um local resguardado e com relevância simbólica para a vítima e forra tudo com lençóis de plástico; 2) aproxima-se dela por trás e injecta-lhe um tranquilizador animal; 3) a vítima acorda nua e presa por uma película de plástico e fita cola; 4) Dexter confronta-a com um resumo dos seus crimes; 5) dá um golpe fatal com uma de várias armas; 6) desmembra o corpo, embrulha-o em sacos de lixo e larga-os no meio do oceano depois de um passeio no seu barco (de nada pela checklist). Guarda sempre lamelas com uma gota de sangue das vítimas como “troféu”, organizadas numa caixa, guardada dentro do ar condicionado do seu apartamento.

    Ao longo de 8 temporadas, este anti-herói prendeu-nos ao ecrã em jogos de gato e rato com personagens assustadoras como Ice Truck Killer (o próprio irmão que desconhecia existir, também ele assassino em série…), Trinity Killer (que mata Rita, já esposa de Dexter, na banheira da sua casa, deixando o filho Harrison numa poça de sangue, espelhando o trauma de infância de Dexter quando a sua própria mãe foi assassinada); e Doomsday Killer (um fanático religioso que Dexter acaba por matar numa igreja, não sem antes ser finalmente descoberto por Debra).

    Na sétima temporada, uma das vítimas de Dexter é Hannah McKay, uma envenenadora em série que em adolescente arrancou pelo país fora com o então namorado numa farra de assassinatos. Dexter prepara todo o seu ritual para matá-la, mas pára quando percebe que Hannah não tem medo dele. Sentem-se atraídos um pelo outro e Dexter acaba por se apaixonar por ela. Enquanto se prepara para matar outro homicida, o “Neurocirurgião”, que remove parte do cérebro das suas vítimas, Dexter apercebe-se de que o seu amor por Hannah é mais forte do que a sua necessidade de matar. Poupa-lhe a vida, chama Debra para o prender e despede-se dela, com a intenção de fugir com Hannah e o filho para a Argentina. É aí que o assassino escapa e dispara em direcção a Debra, que acaba por resultar num dos momentos mais dolorosos de toda a série: quando Dexter descobre, corre para o hospital e Debra acaba por ficar em estado vegetativo. Destroçado, percebendo que vai sempre destruir aqueles que ama, desliga as máquinas de suporte de vida e atira ao mar o corpo da própria irmã, uma das suas vítimas colaterais, e motivo pelo qual simula a sua morte no meio de um furacão e recomeça uma nova vida sozinho… como lenhador.
    No meio de outras personagens como o latino Ángel Batista, o mulherengo Vince Masuka e o “surprise, motherfucker James Doakes, Dexter é o anti-herói perfeito, e Michael C. Hall é também ele perfeito em conseguir fazer-nos torcer para que os bons da fita continuem sem desconfiar de nada, enquanto nos faz gostar de um assassino que quer fazer justiça pelas próprias mãos. Quem nunca?        
                    
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Nota Editorial: A compilação/ organização e ordem das personagens deste Top é responsabilidade de Miguel Pontares e Tiago Moreira. Os textos tiveram a colaboração de Lorena Wildering, Nuno Cunha, Cê e SWP.
Foram tidos em consideração séries com pelo menos 1 temporada, concluída a 1 de Outubro de 2015. Mais informamos que poderão existir spoilers relativos às personagens e/ ou às séries que elas integram, passíveis de constar na defesa e caracterização de cada uma das 100 personagens.

3 de abril de 2016

100 Melhores Personagens de Séries - Nº 41



Série: Sons of Anarchy
Actor: Kim Coates


por Tiago Moreira

    Estamos perante o primeiro personagem da série Sons of Anarchy. Uma série que deveria ter acompanhado desde a sua génese, mas que só comecei a atentar devido ao bom feedback que havia lido. Tenho que ser sincero. E mesmo quando li o bom feedback, olhei para o número de temporadas (sete) e pensei: «Eich... São muitas horas de episódios... Já não dá para apanhar o comboio». Até que me enchi de coragem e comecei a visionar a história destes motoqueiros. A verdade é que devorei muito rapidamente os episódios devido ao factor surpresa que a série nos habitua... Muito ao nível de Game of Thrones.
    Bem, apesar de podermos colocar quase toda a trupe de Sons of Anarchy no nosso top, tivemos que fazer uma filtragem e o nosso primeiro irmão é Alex Trager, mais conhecido por Tig. O clube de motoqueiros Sons of Anarchy prima pela união e lealdade por todos os membros do clube. Seguem a máxima "Sangue faz-te aparentado, mas a lealdade faz família". E Tig é dos mais fiéis ao clube que pode existir. Porém, traz-nos um sabor agridoce no que à sua história diz respeito, que Kurt Sutter conseguiu impor muito bem. Tig é o elemento mais freak de todo o clube, sendo que as suas acções normalmente são imprevisíveis e a sua boca completamente sem filtros. Trager acaba por ser fulcral em diversos pontos da história de Sons of Anarchy onde quase sempre faz borrada. Mas não é por mal. Ele acha mesmo que está a fazer o mais correcto para o bem do clube, mas na verdade está a prejudicá-lo bastante. Na primeira temporada todo o espectador torce para que Tig morra depois de planear a morte de um dos seus irmãos com Clay (o primeiro presidente do clube). Porém, a sua história sofre um forte revés e toda a sua irreverência e acaba por nos conquistar. É quase impossível largarmos um riso em modo "wtf" sobre algumas das suas acções: entre elas matar um homem (justamente) e no fim... urinar para cima do mesmo... Que bela imagem que vos coloquei na cabeça, certo? Pois é... Tig leva uma vida de excessos. Seja de álcool ou de mulheres... Mas a verdade é que acaba por se enamorar por um homem com seios gigantes. Parece-me bem acabar o texto com esta nova imagem que vos crio na cabeça. Não julguemos.

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Nota Editorial: A compilação/ organização e ordem das personagens deste Top é responsabilidade de Miguel Pontares e Tiago Moreira. Os textos tiveram a colaboração de Lorena Wildering, Nuno Cunha, Cê e SWP.
Foram tidos em consideração séries com pelo menos 1 temporada, concluída a 1 de Outubro de 2015. Mais informamos que poderão existir spoilers relativos às personagens e/ ou às séries que elas integram, passíveis de constar na defesa e caracterização de cada uma das 100 personagens.