14 de junho de 2024

Euro 2024: Previsão Grupo F

O Euro 2024 começa hoje e nós terminamos uma sequência de seis artigos de análise detalhada a cada um dos grupos da competição. Neles, pretendemos realizar uma sumária retrospetiva do apuramento de cada seleção, identificando forças e fraquezas, esquematizando como deve jogar cada equipa, até que fase imaginamos que chegue e que jogadores devem ser tidos em conta.

    Tal como no Euro 2016 e no Euro 2020, Portugal está no Grupo F. A nossa Seleção, uma das 4 mais fortes quando considerada apenas a qualidade individual ao dispor dos selecionadores, chega à Alemanha com o sonho vivo de chegar longe, mas com futebol de gente grande e não com aquela pobreza franciscana que, sob o mote de conseguir não ser pior do que os outros, nos fez campeões europeus há oito anos atrás.
    Roberto Martínez foi o escolhido pela FPF para substituir Fernando Santos, e esperava-se que o espanhol marcasse pela diferença. No entanto, a seleção das Quinas chega a este Europeu com 20 (em 26) jogadores que marcaram presença no Qatar, o que comprova que a principal ousadia de Martínez esteve mesmo na tentativa de falar um bom português.
    Portugal foi avassalador na qualificação: 30 pontos em 30 possíveis, média de 3,6 golos por jogo e apenas dois golos sofridos. No entanto, ao longo do tempo foi ficando a dúvida se não estaria Portugal a enganar-se a si próprio, destruindo a seu bel-prazer adversários fracos para depois chegar ao Euro e claudicar ao enfrentar um teste a sério, coisa que, convenhamos, só deverá acontecer na fase a eliminar. Nesse sentido, as derrotas recentes contra a Eslovénia e sobretudo contra a Croácia terão sido positivas: Portugal não vive mais uma fantasia, e sabe que na realidade se quiser chegar onde tem obrigação (meias-finais) terá que correr, e nenhum jogador se pode esconder.
    Cristiano Ronaldo (39 anos, melhor marcador de sempre em fases finais de europeus, a realizar o seu sexto Campeonato da Europa) voltará a ser tema de conversa, para o bem ou para o mal, e a gestão do capitão português, que chega à Alemanha em muito melhores condições anímicas do que chegou ao Qatar, será ponto-chave no trabalho de Martínez. É indiscutível a qualidade ao dispor do técnico, e a convocatória nem merece grande contestação (a ausência de Matheus Nunes era incompreensível, mas a lesão de Otávio acabou por corrigir esse ponto) mas convém constatar que não foram muitos os jogadores lusos que estiveram realmente num grande nível em 2023/ 24 pelos seus clubes: Vitinha e João Neves foram aliás os mais regulares num patamar alto de rendimento.

    Os adversários de Portugal serão, por esta ordem, a Chéquia, a Turquia e a Geórgia. A Chéquia, República Checa para os menos atentos, qualificou-se em igualdade pontual com a Albânia, e tem em Patrik Schick (melhor marcador do Euro 2020, juntamente com CR7, com 5 golos) a principal arma, sendo porta-estandarte de uma equipa humilde e bastante equilibrada. Nota para a lesão de Sadilek, médio titular, que falha o Euro por causa de uma brincadeira com um triciclo.
    Da Turquia podemos esperar o mesmo compromisso de sempre. Qualificados em primeiro lugar num grupo onde estava a Croácia (ótima carta de apresentação), os comandados de Vincenzo Montella têm 3 baixas relevantes (Söyüncü, Kabak e Ünal) mas também têm dois jovens craques que prometem agitar este Euro. Falamos de Arda Güler e Kenan Yildiz, ambos com 19 anos.
    Para a Geórgia esta é uma estreia absoluta em fases finais. E embora sejamos confessos admiradores de Kvaratskhelia, a máxima figura desta seleção e um dos principais craques deste Grupo F, não podemos deixar de lamentar que o 4º classificado de um grupo da fase de apuramento esteja na Alemanha em vez da Noruega ou Suécia.

    Acreditamos que Portugal conseguirá somar 9 pontos na fase de grupos, embora também tenhamos as nossas suspeitas que Roberto Martínez (ótimo a comandar a Bélgica no Mundial 2018 mas terrível por exemplo em 2022) pode acabar por complicar o fácil, inventando na hora de colocar em campo o melhor 11. Para a Geórgia, o desafio é somar o primeiro ponto numa fase final, o que poderá indicar que o Chéquia-Turquia (jornada 3) pode ser uma verdadeira final.

    Fiquem então com a análise mais aprofundada do Grupo F. Força Portugal!


1. PORTUGAL  
(Previsão: Meias-finais, eliminado pela Alemanha)

  • Guarda-Redes: Diogo Costa (FC Porto), Rui Patrício (Roma), José Sá (Wolves)
  • Defesas: João Cancelo (Barcelona), Nélson Semedo (Wolves), Rúben Dias (Manchester City), António Silva (Benfica), Pepe (Porto), Gonçalo Inácio (Sporting), Danilo Pereira (PSG), Nuno Mendes (PSG), Diogo Dalot (Manchester United)
  • Médios: João Palhinha (Fulham), Rúben Neves (Al Nassr), João Neves (Benfica), Vitinha (PSG), Matheus Nunes (Manchester City), Bruno Fernandes (Manchester United)
  • Extremos/ Avançados: Bernardo Silva (Manchester City), Pedro Neto (Wolves), Francisco Conceição (Porto), João Félix (Barcelona), Cristiano Ronaldo (Al Nassr), Gonçalo Ramos (PSG), Diogo Jota (Liverpool), Rafael Leão (AC Milan)
Seleccionador: Roberto Martínez;
Baixas: Raphael Guerreiro e Otávio; Ausência: Pedro Gonçalves.

Forças: Elenco de luxo e potencial para melhorar ao longo da competição, caso seja feita uma boa gestão do grupo; Bruno Fernandes tem jogado barbaridades desde que Roberto Martínez é selecionador; A bola é feliz quando está nos pés de jogadores como Bernardo Silva, Vitinha ou João Neves; João Palhinha (novamente apontado ao Bayern) quer anunciar-se ao futebol alemão como um dos grandes médios defensivos do torneio; Independentemente do 11 que escolher, Martínez terá sempre boas soluções no banco para "abanar" os jogos;
Fraquezas: Há qualidade para dar e vender, mas poucos jogadores realizaram realmente uma grande temporada nos seus clubes; Não está clara a tática portuguesa (4-3-3 ou 3-4-1-2?), algo que pode funcionar a nosso favor ou contra; Jogador mais influente ofensivamente tem 39 anos e o jogador mais influente defensivamente tem 41, e ambos terão que ser geridos.

Equipa-Base (4-3-3): D. Costa; Dalot (N. Mendes), Pepe, Rúben Dias, Cancelo; J. Palhinha, Vitinha, Bruno Fernandes; Bernardo Silva (João Neves), Rafael Leão (Diogo Jota), C. Ronaldo

    Com obrigação de passar com distinção a fase de grupos, Portugal tem que saber potenciar as suas múltiplas soluções, desejando nós que Roberto Martínez tenha mãos para tanto talento, numa fornada que falhará caso seja eliminada antes das meias-finais.
    Honestamente, parecia 100% claro que Portugal iria surgir na Alemanha num 4-3-3 mas, depois de algum tempo sem apostar nos 3 centrais, Martínez testou algumas ideias no último amigável (República da Irlanda) e o 3-4-1-2 convenceu: Cristiano Ronaldo brilhou num improvável posicionamento, associativo, descaído para a direita no ataque, João Félix pôde surgir entre linhas como tanto gosta, Cancelo teve liberdade para atuar por fora e por dentro, e a equipa provou, ao contrário do que pensávamos, que João Palhinha não é completamente insubstituível. Não sabemos se os 3 centrais serão para manter, mas o que é certo é que duas equipas deste grupo (Chéquia e Geórgia) formarão uma linha de 3 (ou 5) atrás.
    Diogo Costa, Rúben Dias, João Cancelo, João Palhinha, Bruno Fernandes e Cristiano Ronaldo devem iniciar o Euro 2024 como os quase "intocáveis" de Martínez. Se a defesa for a quatro, Pepe e Diogo Dalot (Cancelo rende atualmente mais à esquerda, o que pode prejudicar Nuno Mendes) devem fechar as contas; se a defesa for a 5, o selecionador deve preferir conjugar António Silva, Pepe e Rúben Dias, apesar de Inácio ser o mais forte no passe progressivo e o único esquerdino.
    No meio-campo, Palhinha e Bruno devem ter Vitinha por perto. João Neves segue imparável e embora à partida olhássemos para ele como o rival do médio do PSG por uma vaga, neste momento não afastamos que uma solução posterior seja a sua titularidade em detrimento de Bernardo, aproximando a equipa de um 4-4-2 losango.
    Na frente, Ronaldo está confiante (Gonçalo Ramos estará à espreita para, à mínima oportunidade, tentar fazer um novo hat-trick como diante da Suíça para deixar Martínez cheio de dúvidas) e Diogo Jota é a principal alternativa a Rafael Leão. Agitadores como Chico Conceição e Pedro Neto são para lançar nas segundas partes; João Félix encaixa melhor no 3-4-1-2 do que no 4-3-3.

Destaques Individuais (Previsão):


    Bruno Fernandes e Cristiano Ronaldo estão prontos para realizar um grande Euro 2024. Aos 29 anos, o médio do Manchester United, máximo criador de oportunidades na Premier League, surge como o jogador com rendimento superior desde que Roberto Martínez foi nomeado selecionador, impressionando o seu contributo na qualificação (6 golos e 8 assistências), a influência total no ataque português, e o modo como brilha sempre, independentemente do sistema utilizado. Com 10 anos mais, Cristiano Ronaldo voltará (para variar) a ser tema de noticiários e discussões: o capitão quer deixar uma imagem bem diferente do Qatar, apagando aquela tocante caminhada rumo ao balneário a limpar as lágrimas, e se a sua aparente maior leveza de espírito contribuir para uma equipa mais unida, avaliando-se jogo a jogo se deve ou não ser titular, Portugal tem tudo a ganhar. O melhor marcador da História dos europeus está com 895 golos na carreira (preparem-se para contagens nos vários canais noticiosos rumo aos 900); oxalá desta vez o rendimento de CR7 e dos restantes à sua volta não seja, como tantas vezes tem sido, inversamente proporcional.
    João Palhinha chega a este Europeu como um dos melhores defensivos do futebol europeu, e em 4-3-3 (sobretudo num cenário sem João Neves) a equipa das Quinas fica hiper-dependente do médio do Fulham, ele que quer proteger uma defesa por vezes dúbia e soltar um ataque que poderá ter um ou outro elemento preguiçoso.
    O jóker da Seleção portuguesa é Rafael Leão. Acabadinho de fazer 25 anos, o craque do AC Milan é um jogador que sorri e faz os outros sorrir. Veloz e capaz de ultrapassar defesas sem esforço, pode fazer toda a diferença no caminho de Portugal o extremo cerrar os dentes e mostrar-se mais focado e menos descontraído. Se isso não acontecer, Diogo Jota conquistará a titularidade por certo. Bernardo Silva preocupa fisicamente (parece esgotado, e é compreensível) embora tática e tecnicamente seja talvez o melhor jogador português da atualidade e Francisco Conceição será a vitamina para castigar laterais esquerdos. Embora seja difícil compatibilizar João Neves e Vitinha, seria positivo Roberto Martínez descobrir a forma de os ter a ambos em campo durante bastantes minutos. Com eles, Portugal tem tudo - inteligência, qualidade técnica, boa circulação, intensidade, apresentando-se ambos quase imunes à pressão dos adversários, mas sabendo pressionar bem.

2. TURQUIA  
(Previsão: Oitavos-de-final, eliminada pela Turquia)

  • Guarda-Redes: Ugurcan Çakir (Trabzonspor), Altay Bayindir (Manchester United), Mert Gunok (Besiktas)
  • Defesas: Zeki Çelik (Roma), Mert Müldür (Fenerbahçe), Samet Akaydin (Panathinaikos), Abdülkerim Bardakci (Galatasaray), Merih Demiral (Al Ahli), Kaan Ayhan (Galatasaray), Ahmetcan Kaplan (Ajax), Ferdi Kadioglu (Fenerbahçe)
  • Médios: Okay Yokuslu (WBA), Hakan Çalhanoglu (Inter), Salih Özcan (Borussia Dortmund), Ismail Yüksek (Fenerbahçe), Orkun Kökçü (Benfica), Yusuf Yazici (Lille), Arda Güler (Real Madrid)
  • Extremos/ Avançados: Baris Yilmaz (Galatasaray), Kerem Akturkoglu (Galatasaray), Yunus Akgün (Leicester City), Irfan Kahveci (Fenerbahçe), Kenan Yildiz (Juventus), Semih Kilicsoy (Besiktas), Bertug Yildirim (Rennes), Cenk Tosun (Besiktas)
Seleccionador: Vincenzo Montella;
Baixas: Çaglar Söyüncü, Ozan Kabak e Enes Ünal.

Equipa-Base (4-2-3-1): Çakir; Kadioglu, Akaydin, Bardakci, Müldür; Özan, Çalhanoglu; Güler, Kökçü, Yildiz (Akturkoglu); Yilmaz

Forças: Alma turca; Génio de Arda Güler, coadjuvado por jogadores esfomeados por dizer presente num palco destes como Yildiz e Kökçü;
Fraquezas: Os três jogadores que falham o Euro por lesão poderiam ser titulares; Esta Turquia vai sofrer golos, por isso o melhor é preocupar-se em marcar mais.

    Mesmo sem contar com aquela que seria a dupla de centrais titulares (
Söyüncü e Ozan Kabak) e sem o melhor ponta de lança turco (Enes Ünal), a Turquia tem argumentos para contrariar a maré de azar.
    Vincenzo Montella tem no 4-2-3-1 o seu esquema de eleição, com muita fluidez e sobretudo muita intensidade, caraterística inata nos turcos.
    Kadioglu (pronto para dar o salto) pode jogar a lateral-esquerdo ou lateral-direito, e no meio da rua Çalhanoglu e Kökçü têm arte e engenho. Permanecem dúvidas quanto aos jogadores escolhidos para a frente de ataque, e mesmo em relação à posição em que vai jogar o prodígio Güler (ou a 10 ou a partir da direita). A qualidade é indiscutível, mas ainda falta perceber qual a melhor combinação ofensiva e como lidam dois rapazes de 19 anos com a pressão.

Destaques Individuais (Previsão):


    Arda Güler e Kenan Yildiz têm 19 anos e a Alemanha é a primeira página dos seus contos em fases finais. O miúdo do Real Madrid é possivelmente o fator X que nos faz colocar a Turquia acima da Chéquia, e Yildiz (seja titular seja a partir do banco) é menino para ter muito impacto.
    O jogo turco será pensado por Hakan Çalhanoglu e por Orkun Kökçü (tem tanto mais para dar na Luz) e Ferdi Kadioglu, lateral muito completo, tanto a jogar por fora como por dentro, pode desdobrar-se no apoio aos jogadores já referidos, a Akturkoglu e a Baris Alper Yilmaz, outro jogador que pode ganhar muito mercado neste Europeu.

3. CHÉQUIA  

  • Guarda-Redes: Matej Kovár (Bayer Leverkusen), Jindrichs Stanek (Slavia Praga), Vítezslav Jaros (Sturm Graz)
  • Defesas: Vladimir Coufal (West Ham), David Doudera (Slavia Praga), Tomás Holes (Slavia Praga), Robin Hranác (Plzen), David Zima (Slavia Praga), Martin Vitik (Sparta Praga), David Jurásek (Hoffenheim)
  • Médios: Tomás Soucek (West Ham), Lukás Cerv (Plzen), Ladislav Krejci (Sparta Praga), Ondrej Lingr (Feyenoord), Antonín Barák (Fiorentina)
  • Extremos/ Avançados: Pavel Sulc (Plzen), Lukás Provod (Slavia Praga), Václav Cerny (Wolfsburgo), Matej Jurásek (Slavia Praga), Adam Hlozek (Bayer Leverkusen), Jan Kuchta (Sparta Praga), Tomás Chory (Plzen), Mojmir Chytil (Slavia Praga), Patrick Schick (Bayer Leverkusen)
Seleccionador: Ivan Hasek;

Forças: Mais-valia nas bolas paradas ofensivas (Soucek ou Krejci são muito fortes nesse capítulo); Schick quer mostrar que o Euro 2020 não foi um acaso; Poucos craques mas muita homogeneidade; 
Fraquezas: Há menos talento puro do que nas armadas lusitana e turca; Stanek não é Vaclik.

Equipa-Base (3-4-2-1): Stanek; Zima (Hranác), Holes, Krejci; Coufal, Soucek, Provod, Jurásek; Barák, Hlozek; Schick

    Na decisão entre Turquia e Chéquia, quanto mais racional e disciplinada a equipa de Hasek conseguir estar no intenso duelo entre ambas, maiores chances terá esta equipa de ficar em segundo ou, no limite, de "carimbar" presença entre os melhores terceiros.
    A Chéquia está muito longe do patamar qualitativo dos tempos de Nedved, Poborky, Rosicky, Cech e Baros, e no seu provável 3-4-2-1 surgem dúvidas no trio de centrais. Hranác realizou uma boa temporada no Plzen e Krejci, jogador em vias de se mudar para o Girona, tem o bónus de poder funcionar como central ou médio.
    Flop no Benfica, Jurásek poderá surgir na esquerda, próximo de um meio-campo comandado por Provod e Soucek, os fiéis escudeiros do trio Barák, Hlozek e Schick. 

Destaques Individuais (Previsão):


    O laboratório das bolas paradas de Ivan Hasek pode ter um papel importante no desfecho deste grupo no qual, honestamente, com menos emoção e mais razão talvez apontássemos a Chéquia ao segundo lugar.
    Patrik Schick marcou 5 golos no Euro 2020, meta que tentará repetir, e nas alturas os adversários terão que estar preparados para lidar com Tomas Soucek e Ladislav Krejci. Acrescentamos ainda nos destaques previstos o esquerdino Antonín Barák, talvez a par de Schick o jogador checo que mantém preservado o perfume do passado.

4. GEÓRGIA  

  • Guarda-Redes: Giorgi Mamardashvili (Valência), Luka Gugeshashvili (Qarabag), Giorgi Loria (Dínamo Tbilisi)
  • Defesas: Giorgi Gocholeishvili (Shakhtar), Otar Kakabadze (Cracovia Kraków), Guram Kashia (Slovan Bratislava), Lasha Dvali (APOEL), Solomon Kverkvelia (Al Akhdoud), Giorgi Gvelesiani (Persepolis FC), Luka Lochoshvili (Cremonese), Jemal Tabidze (Panetolikos), Levan Shengelia (Panetolikos)
  • Médios: Nika Kvekveskiri (Lech Poznan), Gabriel Sigua (Basel), Sandro Altunashvili (Wolfsberger AC), Anzor Mekvabishvili (Univ. Craiova), Giorgi Kochorashvili (Levante), Giorgi Chakvetadze (Watford), Otar Kiteishvili (Sturm Graz)
  • Extremos/ Avançados: Giorgi Tsitaishvili (Din. Batumi), Khvicha Kvaratskhelia (Nápoles), Zuriko Davitashvili (Bordeaux), Saba Lobzhanidze (Atlanta United), Budu Zivzivadze (Karlsruher), Giorgi Kvilitaia (APOEL), Georges Mikautadze (Metz)
Seleccionador: Willy Sagnol;

Equipa-Base (5-3-2): Mamardashvili; Kakabadze, Kverkelia, Kashia, Dvali, Shengelia; Kvekveskiri, Chakvetadze, Kochorashvili; Kvaratskhelia, Mikautadze

Forças: Khvicha Kvaratskhelia é um predestinado e será a grande esperança da nação, abusando do drible a partir do corredor esquerdo; Jogadores como Mikautadze ou Chakvetadze terão que deixar-se inspirar pelo craque do Nápoles;
Fraquezas: Inexperiência em competições com este pedigree; Defesa sem qualquer jogador a atuar em clubes dos principais campeonatos forçará Mamardashvili a multiplicar-se em defesas.

    Preparada para sofrer, a Geórgia de Willy Sagnol (outrora membro da defesa francesa de 2004 e 2008) vai defender com muitos, confiando nas capacidades do seu promissor guardião, Mamardashvili.
    Os georgianos, adversários de Portugal somente na última jornada, têm um 5-3-2 / 3-5-2 que "poupa" Mikautadze e principalmente Kvaratskhelia, constantemente procurado para ziguezaguear entre defesas.

Destaques Individuais (Previsão):


    Somos apaixonados pelo futebol de Khvicha Kvaratskhelia, mas isso não é suficiente para apontar a Geórgia a algo mais. O craque do Nápoles, MVP da Serie A em 2022/ 23 e desejo de Luis Enrique para o PSG pós-Mbappé, carrega um país nos ombros. Em bom rigor, é exatamente o tipo de jogador que gosta de sentir que é ele contra o mundo.
    Giorgi Mamardashvili (1,99m) é um guarda-redes muito seguro apesar dos seus 23 anos e Georges Mikautadze tentará mostrar em solo alemão a sua faceta Metz e não o que (não) mostrou no Ajax.

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