13 de junho de 2024

Euro 2024: Previsão Grupo D

Em contagem decrescente para o Euro 2024, segue a sequência de seis artigos de análise detalhada a cada um dos grupos da competição. Neles, pretendemos realizar uma sumária retrospetiva do apuramento de cada seleção, identificando forças e fraquezas, esquematizando como deve jogar cada equipa, até que fase imaginamos que chegue e que jogadores devem ser tidos em conta.

    O Grupo D é um dos mais entusiasmantes deste Euro 2024, não perdendo em interesse, por muito, para o batizado grupo da morte. A vice-campeã do mundo França, quiçá a principal favorita a celebrar no dia 14 de Julho, faz-se acompanhar pelos Países Baixos, por uma Áustria em que todos os ingredientes estão reunidos para uma boa surpresa, e pela Polónia, antiga parceira de Fernando Santos, agora treinada por Michal Probierz.

    Didier Deschamps é selecionador francês desde 2012. Com o antigo médio defensivo, os gauleses foram vice-campeões da Europa em 2016 (sim, contra Portugal), campeões do mundo (2018), vacilaram em 2020 com o fator Benzema a quebrar a harmonia tática, e voltaram a chegar a uma final no Qatar (2022)
    Com maior vocação para brilhar quando todo o planeta futebol está em competição, Mbappé e companhia querem exibir-se de acordo com o seu favoritismo, estando garantido o veredito de falhanço em qualquer campanha que termine antes das meias-finais. A França impressiona pelo equilíbrio em todos os setores: sem Courtois, Maignan é candidato a melhor guarda-redes entre os presentes na Alemanha; na defesa podemos assistir ao (injusto) luxo de ver Saliba no banco; no meio-campo o faz-tudo Griezmann baixará para ligar toda a equipa, protegido pelo pulmão e músculo dos colegas; e no ataque há, não só mas também, Kylian Mbappé, finalmente oficializado como reforço do Real Madrid e, em condições normais, o melhor jogador da atualidade. Na fase de apuramento, os franceses sofreram apenas 3 golos em 8 jogos, e levaram a melhor sobre a Laranja Mecânica, com quem se reencontram: 4-0 em Paris, 2-1 em Amesterdão, com Mbappé a bisar nos dois jogos.
    A antiga Holanda trocou van Gaal por Ronald Koeman, e o antigo treinador do Barcelona e do Benfica tem gerado pouco consenso. Afastados do Top-4 europeu desde 2004, os neerlandeses têm agora uma boa oportunidade de brilhar, reunindo um espantoso lote de defesas centrais e um miúdo (Xavi Simons) que esta temporada espalhou magia precisamente em solo alemão. Quais os contras? A quantidade de lesões que assolaram o estágio, obrigando por exemplo um possível meio-campo titular formado por Wieffer, Frenkie de Jong e Koopmeiners a ser substituído na íntegra por Schouten, Reijnders e Veerman.

    A Áustria quer ser o dark horse ou equipa-sensação do Euro 2024. Novo projeto de Ralf Rangnick, os austríacos só perderam um jogo em 2023 (confronto super-equilibrado com a Bélgica, 3-2), impressionando quando venceram a Alemanha num amigável por 2-0 ou quando atropelaram a Turquia por 6-1. Doze dos 26 jogadores convocados atuam na Bundesliga, um elemento que pode funcionar também a favor.
    Quanto à Polónia, a nossa expectativa são mesmo os zero pontos, mediante a qualidade das 3 restantes equipas. Se excluirmos a Geórgia, que só chegou aos Play-offs através da Liga das Nações, a Polónia será a equipa deste Euro 2024 que menos pontos somou na fase de apuramento (11) e, além desta ser a primeira versão da Polónia em muito tempo sem Krychowiak ou Glik, há um ponto de interrogação gritante chamado Lewandowski: o avançado do Barcelona tem a sua participação em cheque, falhando garantidamente a primeira jornada.

    Aguardamos com particular curiosidade os embates entre as três equipas mais fortes do grupo, podendo o Países Baixos-Áustria da última jornada decidir o 2º lugar. O sorteio do calendário foi feliz, com os Países Baixos a poderem, em teoria, arrancar com 3 pontos, e a França a ter que surgir no seu melhor desde a jornada 1.

    Fiquem então com a análise mais aprofundada do Grupo D:


1. FRANÇA  
(Previsão: Vencedor)

  • Guarda-Redes: Mike Maignan (AC Milan), Brice Samba (Lens), Alphonse Aréola (West Ham)
  • Defesas: Jonathan Clauss (Marselha), Benjamin Pavard (Inter), Jules Koundé (Barcelona), William Saliba (Arsenal), Dayot Upamecano (Bayern Munique), Ibrahima Konaté (Liverpool), Theo Hernández (AC Milan), Ferland Mendy (Real Madrid)
  • Médios: Aurélien Tchouaméni (Real Madrid), Youssof Fofana (Mónaco), Eduardo Camavinga (Real Madrid), Adrien Rabiot (Juventus), N'Golo Kanté (Al Ittihad), Warren Zaïre-Emery (PSG), Antoine Griezmann (Atlético Madrid)
  • Extremos/ Avançados: Kingsley Coman (Bayern Munique), Ousmane Dembélé (PSG), Bradley Barcola (PSG), Randal Kolo Muani (PSG), Olivier Giroud (AC Milan), Kylian Mbappé (PSG), Marcus Thuram (Inter)
Seleccionador: Didier Deschamps;
Baixa: Lucas Hernández; Ausência: Michael Olise.

Forças: Aos 25 anos, Kylian Mbappé quer chegar a Madrid como campeão europeu, melhor jogador e melhor marcador do Euro 2024, o que faria a France Football entregar-lhe a si e não a Vini Jr., Bellingham ou Kroos o mais prestigiado troféu individual do futebol; Maignan é muito bom, e na defesa a utilização de um central como defesa direito permite libertar Theo à esquerda; Sempre subvalorizado, Griezmann costuma ser um mimo em fases finais; Banco assustador;
Fraquezas: É a equipa com menos lacunas a explorar pelos adversários, mas ainda existem dúvidas quanto à melhor dupla de médios todo-o-tereno e quanto ao avançado titular (Thuram ou Giroud).

Equipa-Base (4-3-3): Maignan; Koundé, Saliba (Konaté), Upamecano, Theo Hernández; Tchouaméni (Kanté, Rabiot), Camavinga, Griezmann; O. Dembélé, M. Thuram (Giroud), Mbappé

    A vida tem corrido razoavelmente bem às varias Franças de Didier Deschamps, melhor em mundiais do que em europeus. Regra geral, o 4-3-3 tem sido o ponto de partida, por vezes com recurso a um terceiro médio que desdobre a equipa num 4-4-2 mais equilibrado.
    Maignan (um dos melhores guarda-redes do mundo, embora lhe seja dado pouco crédito) é um estreante em fases finais e na defesa nomes como Koundé, Upamecano e Theo Hernández são presença garantida. Saliba é o melhor defesa francês da atualidade, mas Deschamps já manifestou algumas reticências em relação ao central do Arsenal, o que pode beneficiar Konaté (ou Pavard), que já formou dupla com Upamecano no Leipzig.
    Camavinga será um dos médios, mas o ponto de interrogação em torno da disponibilidade do companheiro do Real Madrid, Tchouaméni, pode permitir a Kanté, Rabiot ou Zaïre-Emery um começo de competição no onze. Antoine Griezmann, mais médio nesta França do que no Atlético, deve voltar a brilhar, ele que esteve incrível no Euro 2016, no Mundial 2018 e no Mundial 2022.
    Mbappé é a estrela da companhia, e a sistemática falta de acompanhamento do 10 francês aos laterais-direitos implicará uma constante cautela do meio-campo francês. Dembélé e Thuram são os mais fortes candidatos a juntar-se a Mbappé na frente, sem esquecer Giroud. 

Destaques Individuais (Previsão):


    Kylian Mbappé pretende chegar a Madrid como mais forte candidato a retirar a Bola de Ouro aos futuros colegas Vinícius, Bellingham ou Kroos, o que só acontecerá se o craque gaulês de 25 anos realizar um Euro 2024 que deixe toda a gente de queixo caído. Jogador de ego peculiar mas desequilibrador, e com um 11 escalado para retirar o seu melhor a partir da esquerda, é um dos favoritos para jogador do torneio e melhor marcador. Acreditamos que esteja num bom momento quer a nível psicológico (livre de Paris, motivado com um novo desafio) quer fisico (a época no PSG não foi tão assim tão exigente, sendo pontualmente gerido por Luis Enrique).
    Uns metros atrás, Antoine Griezmann é habitual génio silencioso, líder criativo, ajudando a equilibrar a sua equipa e desmontar o adversário. Brilhou em 2016, em 2018 e em 2022, e o mais certo é que volte a apresentar ao mundo o seu melhor futebol.
    Depois de muitos anos com Lloris, Mike Maignan tem neste Euro 2024 a sua estreia em fases finais. O guardião do AC Milan, um dos melhores quando não está lesionado, é possivelmente o melhor GR entre os titulares das equipas favoritas (é entre ele e Neuer) e apostamos que será o guarda-redes do onze da prova.
    Na defesa, Koundé será imprescindível caso lhe seja pedido que seja simultaneamente lateral e central, mas é William Saliba que queremos ver. O central do Arsenal está num momento impressionante, e relegá-lo para o banco poderia significar uma eliminação antes da final. Theo Hernández vai galgar metros à esquerda, entendendo-se bem com Mbappé, que nessas ocasiões realiza movimentos interiores, Eduardo Camavinga é o médio mais certo no 11, e Marcus Thuram pode marcar vários golos, interessando não só o seu perfil físico como a capacidade de jogar tanto em apoio como cair num corredor para assistir.

2. PAÍSES BAIXOS  
(Previsão: Quartos-de-final-eliminados por Portugal)

  • Guarda-Redes: Bart Verbruggen (Brighton), Mark Flekken (Brentford), Justin Bijlow (Feyenoord)
  • Defesas: Denzel Dumfries (Inter), Jeremie Frimpong (Bayer Leverkusen), Lutsharel Geertruida (Feyenoord), Virgil van Dijk (Liverpool), Matthijs De Ligt (Bayern Munique), Mick van de Ven (Tottenham), Nathan Aké (Manchester City), Stefan De Vrij (Inter), Daley Blind (Girona), Ian Maatsen (Borussia Dortmund)
  • Médios: Jerdy Schouten (PSV), Gini Wijnaldum (Al Ettifaq), Ryan Gravenberch (Liverpool), Tijani Reijnders (AC Milan), Joey Veerman (PSV)
  • Extremos/ Avançados: Xavi Simons (RB Leipzig), Steven Bergwijn (Ajax), Cody Gakpo (Liverpool), Donyell Malen (Borussia Dortmund), Wout Weghorst (Besiktas), Brian Brobbey (Ajax), Memphis Depay (Atlético Madrid), Joshua Zirkzee (Bologna)

Seleccionador: Ronald Koeman;
Baixas: Sven Botman, Frenkie de Jong, Mats Wieffer, Marten de Roon, Teun Koopmeiners; Ausências: Quinten Timber, Crysencio Summerville.

Forças: Virgil van Dijk realizou uma grande época e comanda um leque de centrais que impressiona; Frimpong (quiçá a extremo direito) e Xavi Simons estão com a confiança em alta, e mais do que habituados a brilhar nos relvados alemães; Koeman crê no 4-3-3, tática que respeita e homenageia a História da laranja mecânica;
Fraquezas: Meio-campo renovado após as lesões de De Jong e Wieffer; Ronald Koeman pode fazer um raio-X incapaz ao seu plantel, castrando o potencial deste elenco; Verbruggen tem qualidade mas, aos 21 anos, pode vacilar num palco desta dimensão.

Equipa-Base (4-3-3): Verbruggen; Dumfries, de Ligt, van Dijk, Aké; Schouten, Reijnders, Veerman; Frimpong (Depay), Xavi Simons, Gakpo (Zirkzee)

    Ronald Koeman tem que ir à bruxa. Pouco consensual junto dos seus adeptos, o técnico de 61 anos privilegiou um sistema de 3 centrais durante algum tempo, mas quando se rendeu ao 4-3-3 - tática que respeita a tradição e o ADN da Laranja Mecânica - as lesões começaram a aparecer umas atrás das outras. Estes Países Baixos têm uma equipa forte, mas muito mais forte seria caso pudesse contar com os 5 ausentes por lesão - Botman, Wieffer, de Jong, de Roon e Koopmeiners.
    Os jogos de preparação mostraram uma Holanda confiante, com Verbruggen a merecer a confiança na baliza e van Dijk (anda goleador o central do Liverpool) a comandar a defesa. A utilização de Aké à esquerda é uma ótima opção, abrindo disputa entre de Ligt, de Vrij e Van de Ven no concurso "Quem quer fazer defesa com Virgil?". Koeman tem preferido Dumfries a Frimpong, mas a incrível época do ala do Leverkusen pode originar uma aposta curiosa - Jeremie Frimpong pode ser o extremo-direito destes Países Baixos. No meio-campo, Koeman perdeu Wieffer, de Jong e Koopmeiners, um trio que até poderia ser titular. Os substitutos diretos serão Schouten, Reijnders e Veerman.
    O selecionador gosta de Depay, que pretende realizar bom Euro para atrair um último grande contrato (termina contrato com o Atlético no dia 30), Weghorst e Malen devem ser suplentes úteis, e a principal curiosidade recai sobre Xavi Simons, o jogador mais especial deste elenco. Xavi, Gakpo e Frimpong podem formar um inesperado mas muito promissor tridente ofensivo.

Destaques Individuais (Previsão):


    Os Países Baixos, uma das seleções mais apaixonantes e com adeptos fantásticos, querem chegar longe, e podem muito bem medir forças com Portugal na fase a eliminar, nuns quartos que seriam uma emocionante reedição da mítica "batalha de Nuremberga".
    Mais do que habituado a ver uma equipa sua a perder jogadores atrás de jogadores para lesões está Virgil van Dijk. O central viveu esse pesadelo esta temporada em Anfield, mas fez acreditar o Liverpool que o 1º lugar da Premier League é possível. Agora, cabe-lhe fazer o seu país acreditar.
    Xavi Simons não é um indiscutível com Koeman, mas tem que ser. Fortíssimo em todos os aspetos (dribla como quer, finaliza com qualidade e cria em abundância) é o jogador mais especial desta equipa e sabe o que é brilhar na Alemanha. Jeremie Frimpong está com a corda toda e pode ser mesmo extremo e não lateral ou ala, e Cody Gakpo será mais interessante ao centro do que a partir da esquerda. O dianteiro do Liverpool era aliás a melhor opção para 9 nestes Países Baixos até Koeman ter corrigido um erro incompreensível ao deixar de fora Joshua Zirkzee. Não incluímos o ponta de lança titular do Bologna (connosco seria titular) uma vez que Koeman só o chamou em vésperas da competição arrancar, o que em teoria significará que deve ter poucos minutos.
    Reijnders envergará a pesada camisola 14, e no meio-campo há dupla do PSV para atrair olhares. Jerdy Schouten é um recuperador nato e Joey Veerman (16 assistências na Eredivisie) será um problema caso lhe seja dado espaço para executar os seus passes de longa distância.

3. ÁUSTRIA  
(Previsão: Oitavos-de-final, eliminada pela Espanha)

  • Guarda-Redes: Patrick Pentz (Brondby), Heinz Lindner (Union St. Gilloise), Niklas Hedl (Rapid Viena)
  • Defesas: Stefan Posch (Bologna), Phillipp Mwene (Mainz), Flavius Daniliuc (RB Salzburgo), Kevin Danso (Lens), Philipp Lienhart (Friburgo), Max Wöber (Gladbach), Gernot Trauner (Feyenoord), Leopold Querfeld (Rapid Viena), Alexander Prass (Sturm Graz)
  • Médios: Florian Grillitsch (Hoffenheim), Konrad Laimer (Bayern Munique), Nicolas Seiwald (RB Leipzig), Marcel Sabitzer (Borussia Dortmund), Romano Schmid (Werder Bremen), Matthias Seidl (Rapid Viena), Florian Kainz (Köln)
  • Extremos/ Avançados: Chris Baumgartner (RB Leipzig), Andreas Weimann (WBA), Marco Grüll (Rapid Viena), Patrick Wimmer (Wolfsburgo), Marko Arnautovic (Inter), Maximilian Entrup (TSV Hartberg), Michael Gregoritsch (Friburgo)
Seleccionador: Ralf Rangnick;
Baixa: David Alaba; Ausência: Kevin Stöger.

Forças: Equipa homogénea, sem egos e muito bem orientada; Baumgartner pode explodir; Há matéria para experimentar diferentes sistemas sem mexer muito nas peças;
Fraquezas: Teórica derrota na jornada 1 obrigará a equipa a reagir e demonstrar fibra; Alaba (integrará a equipa técnica de Rangnick) fará falta em campo e o super consistente Stöger merecia ter sido chamado.

Equipa-Base (4-4-3): Pentz; Posch, Wöber, Danso, Mwene (Wimmer); Grillitsch, Seiwald, Laimer; Sabitzer, Baumgartner, Gregoritsch

    Sem nomes muito mediáticos, Ralf Rangnick tem nesta Áustria um conjunto com bastante mais potencial do que indicam as aparências.
    Em 4-3-3, esta equipa, forte nas bolas paradas e em transição, terá em Danso o seu pronto-socorro numa defesa em que o goleador Posch é jogador para acompanhar dos dois lados do campo.
    Grillitsch (ainda médio na seleção, embora central no Hoffenheim) terá jogadores como Seiwald, Laimer ou Sabitzer nas suas proximidades, com a particularidade do jogador do Dortmund poder ter um papel muito semelhante ao que Otávio tinha no FC Porto de Conceição, fazendo a equipa alternar entre o 4-3-3 e o 4-4-2.
    Gregoritsch é o jogador-alvo da equipa, com Baumgartner por perto. Arnautovic, o Zlatan dos pobres, há-ter minutos, bem como Wimmer, um extremo que até pode ser solução improvável como lateral.

Destaques Individuais (Previsão):


    Órfãos de David Alaba mas habituados aos estádios alemães, os austríacos têm razões para sonhar. Equipa bem montada, o mais certo é caírem nos oitavos caso sejam um dos melhores terceiros, mas cuidado França e Países Baixos, esta equipa vai vender bem cara a derrota.
    Num palpite por mero instinto, achamos que Chris Baumgartner reúne tudo para ser destaque na Alemanha. O jogador do Leipzig está enquadrado num sistema que o favorece muito.
    Kevin Danso, o melhor defesa central da Ligue 1 na temporada de 22/ 23, pode finalmente conquistar a notoriedade que bem merece, liderando uma defesa que contará também com Stefan Posch, um dos vários jogadores do Bologna de Thiago Motta que podem aparecer em bom plano neste Euro. Marcel Sabitzer já limpou as lágrimas depois de perder a final da Liga dos Campeões contra o Real Madrid e Michael Gregoritsch (1,93m) é um daqueles avançados dos quais é muito fácil gostar. Se fosse garantido que Wimmer acabará como lateral esquerdo, também o colocávamos aqui.

4. POLÓNIA  

  • Guarda-Redes: Wojciech Szczesny (Juventus), Lukasz Skorupski (Bologna), Marcin Bulka (Nice)
  • Defesas: Bartosz Bereszynski (Empoli), Sebastian Walukiewicz (Empoli), Jan Bednarek (Southampton), Pawel Dawidowics (Hellas Verona), Bartosz Salamon (Lech Poznan), Jakub Kiwior (Arsenal), Nicola Zalewski (Roma), Tymoteusz Puchacz (Kaiserslautern)
  • Médios: Kacper Urbanski (Bologna), Bartosz Slisz (Atlanta United), Taras Romanczuk (Jagiellonia), Jakub Piotrowski (Ludogorets), Jakub Moder (Brighton), Piotr Zielinski (Nápoles), Damian Szymanski (AEK), Sebastian Szymanski (Fenerbahçe)
  • Extremos/ Avançados: Przemyslaw Frankowski (Lens), Kamil Grosicki (Pogon Szczecin), Michal Skoras (Club Brugge), Adam Buksa (Antalyaspor), Karol Swiderski (Hellas Verona), Robert Lewandowski (Barcelona), Krzysztof Piatek (Basaksehir)
Seleccionador: Michal Probierz;
Baixa: Arkadiusz MilikAusência: Matty Cash.

Forças: Zielinski herdou a camisola 10 de Krychowiak e quererá mostrar quão bem fez o Inter em garanti-lo a custo zero; Os flanqueadores Frankowski e Zalewski são jogadores que contagiam com a sua entrega e intensidade;
Fraquezas: Robert Lewandoski está a recuperar de uma lesão; Meio-campo mais frágil do que noutras fases finais.

Equipa-Base (3-5-2): Szczesny; Bednarek, Dawidowicz, Kiwior; Frankowski, Slisz, Zielinski, Moder (Szymanski), Zalewski; Swiderski, Piatek (Lewandowski)

    Fernando Santos falhou e Michal Probierz parece estar condenado a falhar também. Mantendo o seu 3-5-2, ligado à corrente pelo trabalho incansável de Frankowski e Zalewski nos corredores, a Polónia pode sofrer bastante neste grupo, rezando para que Lewandowski (confirmado como baixa, pelo menos, para a primeira jornada) contribua de algum modo.
    Sem o avançado do Barcelona, a tendência será juntar Swiderski e Piatek. O selecionador pode também povoar ainda mais o meio-campo, setor onde Zielinski é rei e Slisz pode sair valorizado.

Destaques Individuais (Previsão):


    Com Robert Lewandowski já apontávamos a Polónia ao quarto lugar deste Grupo, sem ele ainda mais. O avançado do Barcelona, num declinar progressividade de rendimento, tem a participação neste Euro em dúvida depois de sofrer uma rotura do bíceps femoral.
    Na ausência de Lew, Piotr Zielinski assumirá as rédeas da equipa. Já confirmado como reforço do Inter a custo zero, o herdeiro do 10 de Krychowiak é daqueles jogadores que sabe cuidar do esférico. O ambidestro Nicola Zalewski será determinante nas suas ações ao longo do flanco esquerdo, e Bartosz Slisz (25 anos) pode mudar-se do EUA para a Europa se demonstrar a sua apetência para matar o jogo adversário.

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