13 de junho de 2024

Euro 2024: Previsão Grupo C

Em contagem decrescente para o Euro 2024, damos continuidade à sequência de seis artigos de análise detalhada a cada um dos grupos da competição. Neles, pretendemos realizar uma sumária retrospetiva do apuramento de cada seleção, identificando forças e fraquezas, esquematizando como deve jogar cada equipa, até que fase imaginamos que chegue e que jogadores devem ser tidos em conta.

    Depois do grupo do anfitrião e do grupo da morte, o Grupo C é, essencialmente, o grupo da Inglaterra. A seleção dos 3 leões chega à Alemanha, a nova casa de Harry Kane e outrora o habitat de Jude Bellingham, num momento de grande confiança, reunindo um conjunto de jogadores de fazer inveja. A França ainda continua a ser a equipa com melhor base de recrutamento (o nível dos jogadores é equilibrado por posição e a 4ª equipa francesa ainda conseguia chegar longe), e tanto Portugal como a Alemanha têm múltiplas e ótimas soluções e bons bancos, mas a Inglaterra tem o maior conjunto de estrelas internacionais da temporada de 2023/ 24 - Jude Bellingham, Harry Kane, Phil Foden, Declan Rice, Cole Palmer e Bukayo Saka estiveram todos num nível altíssimo. Problema? Todos eles são jogadores do meio-campo para a frente, e nem cabem todos no onze, acabando pelo menos um forçado a atuar fora da sua melhor posição.
    A Inglaterra quer dizer It's Coming Home, mas embora as expectativas estejam nas nuvens (justificadamente) face à qualidade desta geração, os resultados recentes em jogos de preparação (derrotas contra Islândia e Brasil, empate diante da Bélgica) terão ajudado a descer à Terra. Finalistas vencidos no último Euro, um trauma caseiro, os ingleses ficaram com Southgate em 4º no Mundial da Rússia e no Qatar proporcionaram um duelo fantástico nos quartos diante da finalista França. Com alguns sacrifícios (Maguire falha o Euro por lesão, mas Grealish, Rashford, Sterling e Henderson foram riscados por opção), esta pode ser a última vez de Gareth Southgate (insinuou que sai caso não vença o Euro), mais descontraído e jovial no guarda-roupa, com uma Inglaterra certamente mais ousada ofensivamente.

    Dinamarca, Sérvia e Eslovénia devem disputar o segundo lugar, embora não se deva afastar como hipótese uma surpresa no Dinamarca-Inglaterra (jornada 2). Campeões em 1992 e semi-finalistas no Euro 2020, um certame marcado pelo episódio de saúde de Eriksen, os dinamarqueses sabem que está no seu ADN brilhar em europeus, ao contrário da sua relativa irrelevância crónica em mundiais. Kasper Hjulmand continua como selecionador, porventura demasiado "preso" a alguns jogadores do seu núcleo favorito, e veremos que contributo tem o sportinguista Hjulmand e o benfiquista Bah no trajeto desta seleção da qual é sempre tão fácil gostar.
    Para a Sérvia o problema tem sido quase sempre o mesmo: traduzir em resultados todo o superlativo talento desta geração. Presente nos mundiais de 2010, 2018 e 2022, a Sérvia fará na Alemanha a sua primeira aparição em europeus enquanto Sérvia, uma vez que na sua última presença (2000) ainda era Jugoslávia. Com potencial para apresentar uma das melhores duplas de avançados do Euro (Mitrovic e Vlahovic), Stojkovic terá que resolver algumas dúvidas no 11, podendo o tempo relevar se a mudança de ares para a Arábia Saudita de Milinkovic-Savic e Aleksandar Mitrovic (ambos com 29 anos) foi ou não prejudicial ao rendimento global desta seleção.
    Para a Eslovénia, o apuramento já foi uma vitória. Os eslovenos não estavam numa fase final de uma grande competição desde 2010 (mundial da África do Sul) e num europeu desde 2000, altura em que Zlahovic era o camisola 10. Com menores obrigações, esta equipa em que os pontos fortes estão o mais afastados possível no campo (Oblak e Sesko) recordará os embates diante da Dinamarca no grupo de qualificação - jogos equilibrados, com um empate (1-1) e uma vitória dinamarquesa por 2-1.

    A favorita Inglaterra tem meio-campo e ataque para somar 9 pontos no grupo, sendo certo que o cumprir desse destino pode deixar encaminhada uma avenida rumo a uma extraordinária meia-final diante da França. Gareth Southgate quer transformar pontos de interrogação (Quem entre Trent, Callagher, Mainoo ou até Wharton é que deve fazer companhia a Rice e Bellingham? Qual o central titular ao lado de Stones? Deve Cole Palmer entrar no 11 se começar a fazer a diferença a partir do banco?) em pontos finais, e na expectável disputa pelo segundo lugar, a Dinamarca costuma ser mais fiável e astuta na gestão emocional dos seus jogos do que a Sérvia.

    Fiquem então com a análise mais aprofundada do Grupo C:


1. INGLATERRA  
(Previsão: Meias-finais, eliminada pela França)

  • Guarda-Redes: Jordan Pickford (Everton), Aaron Ramsdale (Arsenal), Dean Henderson (Crystal Palace)
  • Defesas: Kyle Walker (Manchester City), Kieran Trippier (Newcastle), Joe Gomez (Liverpool), Ezri Konsa (Aston Villa), John Stones (Manchester City), Lewis Dunk (Brighton), Marc Guéhi (Crystal Palace), Luke Shaw (Manchester United)
  • Médios: Declan Rice (Arsenal), Adam Wharton (Crystal Palace), Kobbie Mainoo (Manchester United), Trent Alexander-Arnold (Liverpool), Jude Bellingham (Real Madrid), Eberechi Eze (Crystal Palace)
  • Extremos/ Avançados: Bukayo Saka (Arsenal), Cole Palmer (Chelsea), Phil Foden (Manchester City), Jarrod Bowen (West Ham), Anthony Gordon (Newcastle), Ivan Toney (Brentford), Harry Kane (Bayern Munique), Ollie Watkins (Aston Villa)
Seleccionador: Gareth Southgate;
Baixa: Harry Maguire; Ausências: Jarrad Branthwaite, James Maddison, Jack Grealish.

Forças: Nenhuma outra seleção tem tantos jogadores (6) entre a nata dos grandes craques da temporada 2023/ 24; Jude Bellingham (20 anos) venceu a Champions e quer roubar a Bola de Ouro a Vinícius Jr. neste Euro 2024; Harry Kane foi Bota de Ouro esta temporada; Ter que abdicar de um entre Saka, Foden e Palmer é um luxo; Kyle Waker pode ser um determinante antídoto para extremos esquerdos numa fase avançada;
Fraquezas: Incerteza em relação ao titular de duas posições na defesa (Guéhi pode acompanhar Stones, e Trippier está melhor fisicamente do que Shaw) e ao médio que fecha o puzzle (Trent Alexander-Arnold leva vantagem, mas a alta rotação de Conor Gallagher pode ser útil, sem esquecer os prodígios Mainoo e Wharton); Asa esquerda pode ficar "cega" sem largura com Foden e um lateral destro adaptado; Pickford nunca chegou tão forte e valorizado a uma fase final, mas tem à sua frente um setor desequilibrado, onde o patrão (John Stones) apresenta pouco ritmo de jogo; Jude Bellingham tem jogado com uma lesão no ombro.

Equipa-Base (4-3-3): Pickford; K. Walker, Stones, Guéhi, Trippier; D. Rice, Alexander-Arnold (C. Gallagher, Mainoo), Bellingham; Saka, Foden, Kane

    Outrora ultra conservador e "alérgico" a talento, Gareth Southgate fez uma viragem de 180 graus e surge agora convicto de que o sucesso desta fantástica geração inglesa está no privilégio dos grandes jogadores e numa abordagem ofensiva.
   O 4-3-3 inglês, ou 4-2-3-1 se Bellingham estiver muito próximo de Kane, tem atualmente 8 titulares praticamente indiscutíveis. Ninguém contesta a justa presença de Pickford entre os postes, Kyle Walker será titular à direita (sobretudo na fase a eliminar) e Stones é o primeiro nome nos centrais. À frente, Rice, Bellingham, Saka e Kane são escolhas 100% consensuais, e Foden, o melhor jogador da última Premier League, também, embora a forma de o encaixar no 11 seja encostá-lo à esquerda, algo que hoje em dia contraria a sua natureza. Há Anthony Gordon e Eze como alternativas, mas Foden merecerá sempre a confiança nos primeiros jogos, e veremos até que ponto não promove Southgate alguma complementaridade posicional entre Foden e Bellingham durante os jogos.
    Em princípio, na jornada inaugural Guéhi e Trippier devem fechar a defesa, e Trent Alexander-Arnold será o médio, batendo Gallagher, Mainoo ou Wharton. Na verdade, a Inglaterra desespera por alguém com a qualidade de passe e de pensar de Trent, mas precisa em simultâneo de um recuperador combativo e de dentes cerrados como Conor Gallagher. Utilizar Trent como lateral invertido a partir da esquerda seria uma solução interessante, mas duvidamos que aconteça, até porque Trippier só deve perder o lugar mais tarde para Shaw, caso este se apresente em condições físicas.
    De resto, não esqueçamos Cole Palmer. O médio ofensivo do Chelsea pode ser o 12º desta Inglaterra, obrigando Saka a estar ao mais alto nível.

Destaques Individuais (Previsão):

    Jude Bellingham quer a Bola de Ouro. O 5 do Real Madrid e 10 da Inglaterra realizou uma temporada extraordinária, a sua primeira em Espanha, e quer fechar 23/ 24 com chave de ouro, deixando os adeptos entoar It's Coming Home. Aos 20 anos, é a maior figura numa seleção recheada de craques e Southgate vai apostar nele nas costas do avançado, onde mais rende, e onde teima em dizer presente nos momentos e jogos mais difíceis. Quando todos os outros tremem e se escondem, Bellingham (atenção à sua lesão no ombro) aparece.
    Harry Kane (44 golos em 46 jogos pelo Bayern) é um dos principais candidatos a máximo goleador da prova, e quer celebrar o primeiro troféu da sua azarada carreira, e nos corredores Phil Foden e Bukayo Saka partem na pole position, prometendo ir para cima dos defesas, combinar, assistir e arriscar de longe.
    Declan Rice, agora sem o seu amigo de outros tempos (Kalvin Phillips), é o patrão do meio-campo da seleção dos 3 leões, e será determinante a capacidade de leitura e antecipação do médio do Arsenal na cobertura aos génios da frente. Trent Alexander-Arnold tem neste Euro uma tremenda oportunidade para mudar a forma como é percecionado e Conor Gallagher, em teoria rival de Trent por um lugar no 11 inicial, pode solucionar o onze no decorrer da competição. Se soubéssemos que Cole Palmer ia ter mais minutos, estaria aqui também certamente.

2. DINAMARCA  
(Previsão: Oitavos-de-final, eliminada pela Alemanha)

  • Guarda-Redes: Kasper Schmeichel (Anderlecht), Frederik Ronnow (Union Berlin), Mads Hermansen (Leicester City)
  • Defesas: Alexander Bah (Benfica), Rasmus Kristensen (Roma), Jannik Vestergaard (Leicester City), Joachim Andersen (Crystal Palace), Simon Kjaer (AC Milan), Andreas Christensen (Barcelona), Mathias Jorgensen (Brentford), Joakim Maehle (Wolfsburgo), Victor Kristiansen (Bologna)
  • Médios: Morten Hjulmand (Sporting), Pierre-Emile Hojbjerg (Tottenham), Thomas Delaney (Anderlecht), Christian Norgaard (Brentford), Mathias Jensen (Brentford), Christian Eriksen (Manchester United)
  • Extremos/ Avançados: Andreas Skov Olsen (Club Brugge), Mikkel Damsgaard (Brentford), Anders Dreyer (Anderlecht), Jacob Bruun Larsen (Burnley), Yussuf Poulsen (RB Leipzig), Rasmus Hojlund (Manchester United), Jonas Wind (Wolfsburgo), Kasper Dolberg (Anderlecht)
Seleccionador: Kasper Hjulmand;
Ausência: Matt O'Riley.

Forças: Aura de equipa guerreira, taticamente inteligente e adaptável q.b. ao adversário; Centrais dominantes; Meio-campo conhece-se de olhos fechados; Hojlund (7 golos em 14 jogos pela Dinamarca) e o esquerdino Kristiansen podem ter na Alemanha grandes prestações individuais;
Fraquezas: Conservadorismo ou lealdade de Hjulmand ao seu núcleo duro fê-lo preterir o melhor médio dinamarquês, O'Riley do Celtic, e não é certo que o sportinguista Hjulmand seja titular como merece; Jogadores permitem ao selecionador optar por um 3-4-3, 3-5-2, 4-3-3 ou 4-4-2, algo que pode ser positivo mas também pode baralhar.

Equipa-Base (3-5-2): Schmeichel; J. Andersen, Kjaer (Vestergaard), Christiansen; Maehle, Delaney (Norgaard, Hjulmand), Eriksen, Hojbjerg, Kristiansen (Bah); Hojlund, Wind

    Entre as 10 seleções mais capazes deste Euro 2024, a Dinamarca é talvez aquela sobre a qual temos mais reservas na previsão do 11 inicial. O 3-5-2 parece-nos o esquema que melhor potencia a ideia de Hjulmand.
    As dúvidas sobre a capacidade do líder Kjaer aparecer na sua melhor versão deixam antever uma possível titularidade de Vestergaard junto a Joachim Andersen e Christiansen, e nos corredores os benfiquistas até podem desejar Bah no onze, mas é mais provável que apareçam Maehle à direita e Kristiansen à esquerda. A alternativa? Bah e Maehle.
    Hojlund (grandes expetativas) e Wind serão a dupla de ataque - a alternativa seria um 4-3-3 que fizesse jogadores como Skov Olsen, Damsgaard ou Poulsen incorporar o onze - ficando o meio-campo a cargo de Eriksen, Hojbjerg e um elemento final. O'Riley teria sido a melhor escolha mas não foi convocado, o sportinguista Hjulmand é a melhor opção entre os convocados, mas o selecionador tem os seus preferidos (Norgaard e Delaney).

Destaques Individuais (Previsão):


    Com adversários ao seu jeito (nomeadamente uma Inglaterra contra a qual dará o litro), Rasmus Hojlund é uma boa aposta para integrar o lote de melhores marcadores da fase de grupos. O avançado do Manchester United tem um ótimo rácio de golos por jogo na seleção viking.
    Três anos depois do susto que parou o mundo do futebol, Christian Eriksen continua com o dez nas costas e o coração a bater apaixonadamente por futebol. O criativo, que tem apenas como contra a menor dose de minutos ao longo da época, é peça-chave.
    Além destes 2 jogadores mais "óbvios", acreditamos que Victor Kristiansen seja fundamental num vaivém constante ao longo do lado canhoto, Joachim Andersen é o central dinamarquês em melhor forma e, não existindo O'Riley (seria um dos nossos destaques seguramente), esta competição pode ser o momento para Morten Hjulmand encostar Norgaard e Delaney e reclamar o estatuto que merece.

3. SÉRVIA  

  • Guarda-Redes: Vanja Milinkovic-Savic (Torino), Predrag Rajkovic (Maiorca), Djordje Petrovic (Chelsea)
  • Defesas: Andrija Zivkovic (PAOK), Srdan Babic (Spartak Moscovo), Milos Veljkovic (Werder Bremen), Uros Spajic (Estrela Vermelha), Strahinja Pavlovic (RB Salzburgo), Nikola Milenkovic (Fiorentina), Nemanja Gudelj (Sevilha), Nemanja Stojic (Backa Topola), Filip Mladenovic (Légia Varsóvia), Filip Kostic (Juventus)
  • Médios: Nemanja Maksimovic (Getafe), Srdan Mijailovic (Estrela Vermelha), Mijat Gacinovic (AEK), Ivan Ilic (Torino), Sasa Lukic (Fulham), Sergej Milinkovic-Savic (Al Hilal), Lazar Samardzic (Udinese)
  • Extremos/ Avançados: Dusan Tadic (Fenerbahçe), Veljko Birmancevic (Sparta Praga), Petar Ratkov (RB Salzburgo), Luka Jovic (AC Milan), Aleksandar Mitrovic (Al Hilal), Dusan Vlahovic (Juventus)
Seleccionador: Dragan Stojkovic;

Forças: Mitrovic e Vlahovic podem formar uma parceria temível; Dusan Tadic (35 anos) quer deixar boa imagem no seu último Europeu; Dupla de Jorge Jesus, Milinkovic-Savic e Mitrovic, chega à Alemanha com muita confiança, embora também com vícios de quem esteve a competir contra adversários mais fáceis;
Fraquezas: Trio de centrais não convence a 100%; Stojkovic pode jogar pelo seguro e preferir um 3-4-2-1 que solte Milinkovic-Savic e "encoste" Vlahovic.

Equipa-Base (3-4-1-2): Milinkovic-Savic; Veljkovic, Milenkovic, Pavlovic; Zivkovic, Lukic, Milinkovic-Savic, Kostic; Tadic; Vlahovic, Mitrovic

    Preservando a ideia de jogo doutras fases finais, a talentosa mas sempre imprevisível e ansiosa Sérvia dá a Stojkovic essencialmente uma grande dúvida: apostar ou não numa dupla de avançados.
    Vanja Milinkovic-Savic terá à sua frente os mesmos centrais de 2022, e junto às linhas laterais estarão Zivkovic e Kostic. Lukic, Tadic (dá sempre gosto vê-lo jogar) e o bombardeiro Mitrovic são indiscutíveis, tal como Sergej Milinkovic-Savic que pode jogar mais recuado ou na linha de Tadic num cenário sem Vlahovic.

Destaques Individuais (Previsão):


    Jogadores de Jorge Jesus no campeão saudita Al Hilal, Sergej Milinkovic-Savic e Aleksandar Mitrovic são os 2 principais craques desta Sérvia, equipa pujante mas usualmente frágil no controlo emocional, podendo ferver em pouca água. Mitrovic terá especial gosto de defrontar a Inglaterra, e Milinkovic-Savic vai mostrar com naturalidade que, aos 29 anos, a decisão de rumar ao futebol árabe foi um passo tomado demasiado cedo para a sua qualidade.
    Dusan Tadic é o pensador e, com 35 primaveras, um jogador com um perfume único. Provavelmente lançados a partir do banco, podem ter impacto Dusan Vlahovic e Lazar Samardzic, um médio esquerdino destinado a bem mais do que a Udinese.

4. ESLOVÉNIA  

  • Guarda-Redes: Jan Oblak (Atlético Madrid), Vid Belec (APOEL), Igor Vekic (Vejle BK)
  • Defesas: Zan Karnicnik (NK Celje), Petar Stojanovic (Sampdoria), David Brekalo (Orlando City), Jaka Bijol (Udinese), Vanja Drkusic (FK Sochi), Miha Blazic (Lech Poznan), Erik Janza (Górnik Zabrze), Jure Balkovec (Alanyaspor)
  • Médios: Adrian Zeljkovic (Spartak Trnava), Jon Gorenc Stankovic (Sturm Graz), Jasmin Kurtic (Südtirol), Sandi Lovric (Udinese), Adam Cerin (Panathinaikos), Tomi Horvat (Sturm Graz), Timi Elsnik (O. Ljubljana)
  • Extremos/ Avançados: Nino Zugelj (Bodo/Glimt), Benjamin Verbic (Panathinaikos), Josip Ilicic (Maribor), Jan Mlakar (Pisa), Zan Celar (FC Lugano), Zan Vipotnik (Bordeaux), Andraz Sporar (Panathinaikos), Benjamin Sesko (RB Leipzig)
Seleccionador: Matjaz Kek;

Forças: Jan Obak é o melhor guarda-redes deste Grupo C; O jovem avançado Benjamin Sesko sabe que tem meia Europa atrás de si, podendo usar esta fase de grupos como um definitivo certificado de quaidade;
Fraquezas: Equipa inflexível quanto ao seu 4-4-2; Poderio adversário pode subjugar os eslovenos, que ficarão depois com o campo muito curto para explorar com qualidade a transição (Sesko é rápido mas não pode estar sempre a correr 50 metros).

Equipa-Base (4-4-2): Oblak; Karnicnik, Brekalo, Bijol, Janza; Stojanovic, Elsnik, Cerin, Mlakar; Sporar, Sesko 

    Provável última classificada do Grupo C, a Eslovénia de Kek tem o 4-4-2 como tática de eleição, confiando na dupla Sesko-Sporar para balançar as redes contrárias. O guardião Oblak, capitão de equipa, é o elemento mais cotado do 11, existindo a dúvida sobre o companheiro de Bijol no centro da defesa.
    No meio-campo, uma palavra para Adam Cerin, médio do Panathinaikos que deverá acabar por ser o médio mais fácil de ficar na retina pelo seu comportamento sem bola.

Destaques Individuais (Previsão):


    Não esperamos muito da Eslovénia, seleção inferior a Inglaterra, Dinamarca e Sérvia. Ainda assim, o brilho é esperado em zonas contrárias do campo. Benjamin Sesko pode ser sinónimo de golos, tratando-se de um avançado (muito cobiçado) com múltiplos recursos para apontar golos dos mais diversos feitios, e Jan Obak... vai ter muito trabalhinho. Qualquer classificação acima deste quarto lugar significará sempre super-exibições e muitas defesas do portero do Atlético Madrid.
    Como nota de rodapé, Josip Ilicic. Antiga figura da Atalanta de Gasperini, hoje atleta do Maribor aos 36 anos, superou uma depressão e está entre os 26 convocados. Vê-lo em campo vai deixar sorrisos de orelha a orelha.

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