17 de novembro de 2022

Mundial 2022: Previsão Grupo B

    Em contagem decrescente para o Mundial 2022, prosseguimos a sequência de 8 artigos de análise detalhada a cada um dos grupos da competição. Neles, pretendemos realizar uma sumária contextualização de cada selecção, identificando forças e fraquezas, esquematizando como deve jogar cada equipa, até que fase imaginamos que chegue e que jogadores acreditamos que poderão ser destaques.

O Grupo B inclui 2 membros do Reino Unido (Inglaterra e País de Gales), o país de Ted Lasso (EUA) e o Irão, vizinho que só tem que atravessar o mar do golfo pérsico para chegar ao Qatar.
    Além da relevância cultural e política do grupo, o Irão emerge como personagem controversa - o país está incendiado pelos protestos na sequência da morte de Masha Amini, mas muitos jogadores tiveram a coragem de escolher o "lado certo", ao contrário da Federação, algo que quase custou a presença por exemplo ao avançado Sardar Azmoun.

    Falando de futebol e apenas de futebol, as características das equipas do Grupo B permitem antecipar jogos bastante defensivos e alguns empates, com a irreverência e juventude da nova fornada norte-americana a remar contra a maré.
    Depois do 4.º lugar no Mundial 2018 e da final perdida do Euro 2020, a Inglaterra é super-favorita neste Grupo, mesmo tendo em conta a teimosia de Southgate e a sensação britânica de que - um pouco à imagem de Portugal - esta geração pedia uma proposta de jogo mais ousada, apaixonante e à altura da qualidade dos seus atletas. A hierarquia entre EUA, Irão e País de Gales é uma bela incógnita, sendo certa a Baledependência galesa, a solidez defensiva e combatividade iraniana e uma certa inocência dos EUA, que tanto pode valer o apuramento como custar o 4.º lugar, atrás de equipas mais maduras e cínicas.
    Recordamos que os EUA ficaram atrás do Canadá (estes EUA sob o comando de John Herdman, seleccionador do Canadá, chegavam aos quartos) e do México no apuramento, vencendo o Irão o seu grupo de qualificação, no qual constava também a Coreia do Sul. Quanto à Inglaterra, passeou no apuramento UEFA (8 vitórias e 2 empates em 10 jogos, impressionando os 39 golos marcados) mas as últimas impressões na Liga das Nações não foram boas: a equipa de Southgate foi despromovida à Liga B, não conseguiu ganhar qualquer jogo contra Hungria, Alemanha e Itália e segue numa prolongada seca de golos de bola corrida.

    Numa leitura global, colocamos a Inglaterra como incontestável favorita ao 1.º lugar, e acreditamos que o País de Gales fique em último, apesar de Gareth Bale estar habituado a transcender-se em fases finais. Entre EUA e Irão veremos quem sai a rir entre a matreirice iraniana e a juventude sedenta dos EUA.

    Fiquem então com a análise completa do Grupo B:


1. INGLATERRA  
(Previsão: Quartos-de-final, eliminada pela Dinamarca)

  • Guarda-Redes: Jordan Pickford (Everton), Nick Pope (Newcastle), Aaron Ramsdale (Arsenal)
  • Defesas: Trent Alexander-Arnold (Liverpool), Kieran Trippier (Newcastle), Kyle Walker (Manchester City), Ben White (Arsenal), John Stones (Manchester City), Eric Dier (Tottenham), Harry Maguire (Manchester United), Conor Coady (Everton), Luke Shaw (Manchester United)
  • Médios: Declan Rice (West Ham), Kalvin Phillips (Manchester City), Jordan Henderson (Liverpool), Jude Bellingham (Borussia Dortmund), Conor Gallagher (Chelsea), Mason Mount (Chelsea), James Maddison (Leicester City)
  • Extremos/ Avançados: Bukayo Saka (Arsenal), Phil Foden (Manchester City), Jack Grealish (Manchester City), Raheem Sterling (Chelsea), Marcus Rashford (Manchester United), Harry Kane (Tottenham), Callum Wilson (Newcastle)

Seleccionador:
 
Gareth Southgate
Baixas: Reece James e Ben Chilwell; Ausência: Fikayo Tomori

Equipa-Base (3-4-3): Pickford; K. Walker (Dier), Stones, Maguire; Trippier, Rice, Bellingham, Shaw; Mount (Saka, Foden), Sterling, Kane

Forças: Elenco é Top-4 do mundo em termos de qualidade; Harry Kane sagrou-se melhor marcador em 2018 e quer repetir o feito; Banco com soluções de luxo para mudar o rumo dos acontecimentos; Laboratório de bolas paradas de Southgate dá frutos;
Fraquezas: Gareth Southgate mantém-se agarrado a jogadores (Maguire e Sterling, por ex.) que brilharam nas últimas grandes competições internacionais mas têm deixado a desejar pelos seus clubes; 3-4-3 / 3-5-2 tem garantido resultados mas hipoteca a utilização de alguns dos mais fascinantes talentos.


Diria a lógica que uma equipa que vem de 4.º lugar num Mundial e 2.º lugar num Europeu deveria surgir entre o leque de principais favoritos ao título no Qatar. Cumprindo-se o favoritismo da maioria das seleções, a Inglaterra até se pode dar por contente por ver adiado um embate com o Brasil ou a Argentina até à final, mas um 1.º lugar da França no Grupo D (atenção à Dinamarca a poder baralhar as contas) ditará em princípio um Inglaterra-França nos quartos, e nesse confronto iríamos all-in com França.
    Mantendo a fórmula do sucesso recente, Southgate deve preservar tanto quanto possível as nuances da sua Inglaterra - estrutura de 3 centrais com Kyle Walker a central do lado direito, vendo-se apenas obrigado a promover o diamante Jude Bellingham ao 11, actuando o médio do Borussia Dortmund ao lado de Declan Rice, lugar que pertenceu a Kalvin Phillips (pouco ritmo competitivo) no Euro.
    Sterling e Mount são jogadores sagrados para o seleccionador, mas a brutal qualidade de Saka e Foden pode proporcionar algumas afinações no onze ao longo da competição. Atenção ainda a James Maddison, jogador que chega a este Mundial como um atrevido craque que toda a nação desejava ver entre os 26, um pouco à imagem de Grealish no último Europeu.
    Não é de descurar a possibilidade de vermos Southgate optar pelos 3 centrais contra equipas que considere mais fortes ou do nível de Inglaterra, passando para uma linha de 4 contra adversários mais acessíveis.

Destaques Individuais (Previsão):


    O melhor marcador do Mundial 2018 quer atingir algo que nunca antes ninguém conseguiu: Harry Kane persegue a hipótese de ser o máximo goleador em dois mundiais diferentes. Mais acessível para o avançado do Tottenham será no entanto estabelecer-se no Qatar como maior goleador de sempre de Inglaterra: Kane tem actualmente 51 golos, e o recorde de Wayne Rooney está fixado em 53.
    Numa seleção que tantas vezes condena os criativos e os agitadores ao banco, Jude Bellingham surge como uma das principais caras novas, perfilando-se como um dos mais fortes candidatos a Jovem do torneio e podendo reforçar-se como next big thing e como reforço de sonho para Liverpool, Manchester City ou Real Madrid. Bellingham é um box-to-box puro, sentindo-se mais confortável em equipas com 3 médios. Por isso mesmo, será curioso ver o que lhe pede Southgate, que a Kalvin Phillips exigia muito "trabalho sujo".
    Mesmo com Reece James lesionado e jogadores híbridos como Kyle Walker e Ben White apontados ao trio de centrais, Trent Alexander-Arnold deverá ser suplente. A titularidade do lado direito ficará entregue a Kieran Trippier e, verdade seja dita, o lateral do Newcastle vem sendo um dos mais regulares destaques nesta Premier League 2022/ 23.
    De resto, encaramos Bukayo Saka e Phil Foden como prodígios que, caso Inglaterra queira triunfar, mais cedo ou mais tarde terão que estar ambos como indiscutíveis no 11, e aguardamos para ver que importância terá James Maddison, um médio ofensivo que atravessa um momento de extrema confiança e que pode revolucionar jogos com a sua meia distância e qualidade nas bolas paradas.


2. EUA  
(Previsão: Oitavos-de-final, eliminados pelos Países Baixos)

  • Guarda-Redes: Matt Turner (Arsenal), Ethan Horvath (Luton Town), Sean Johnson (New York City FC)
  • Defesas: Sergino Dest (AC Milan), DeAndre Yedlin (Inter Miami FC), Joe Scally (Gladbach), Shaq Moore (Nashville SC), Cameron Carter-Vickers (Celtic), Tim Ream (Fulham), Walker Zimmerman (Nashville SC), Aaron Long (NY Red Bulls), Antonee Robinson (Fulham)
  • Médios: Tyler Adams (Leeds United), Kellyn Acosta (Los Angeles FC), Weston McKennie (Juventus), Luca De La Torre (Celta), Yunus Musah (Valência), Cristian Roldán (Seattle Sounders), Brenden Aaronson (Leeds United), Giovanni Reyna (Borussia Dortmund)
  • Extremos/ Avançados: Christian Pulisic (Chelsea), Jordan Morris (Seattle Sounders), Haji Wright (Antalyaspor), Timothy Weah (Lille), Joshua Sargent (Norwich), Jesús Ferreira (FC Dallas)
Seleccionador: Gregg Berhalter;

Equipa-Base (4-3-3): 
Turner; Dest, Zimmerman, Ream, A. Robinson; Musah, T. Adams, McKennie; Aaronson (Reyna), Pulisic, Ferreira (Sargent)

Forças: Criatividade em abundância no apoio ao ponta de lança, esperando-se porém que Berhalter não consiga encaixar em simultâneo Aaronson, Pulisic e Reyna; Trio de médios com muita intensidade;
Fraquezas: Ausência de homem-golo e de referência absoluta (equipa tem uma média de idades de 24,5 anos); Questionável competência no momento sem bola.


A última participação dos EUA num Mundial foi em 2014, à época com jogadores como Tim Howard, Dempsey, Altidore ou Michael Bradley. Depois do hiato de 2018, os norte-americanos pretendem deixar-se inspirar pelo boom de rendimento do futebol feminino e deixar uma boa imagem, servindo o Qatar de incubadora para um Mundial de respeito em 2026, altura em que os EUA serão anfitriões juntamente com Canadá e México.
    Gregg Berhalter está longe de ser um nome consensual. O técnico de 49 anos não é um Ted Lasso ou um Jesse Marsch, e bem que este elenco merecia um timoneiro mais inspirador.
    Num 4-3-3 em alta rotação, com a casa das máquinas entregue a Musah, Tyler Adams e McKennie, os EUA deverão ver o suplente do Arsenal, Matt Turner, muitas vezes testado entre os postes (o Mundial chega demasiado cedo para o promissor Slonina), e quem tem Dest e Robinson terá muita largura. No centro da defesa um ou dois pontos de interrogação: Ream e Carter-Vickers são objectivamente os melhores centrais na convocatória, mas Berhalter tende a privilegiar Zimmerman e Long.
    À frente deve pertencer a Jesús Ferreira o papel de número 9, apoiado por 2 elementos entre Brenden Aaronson, Christian Pulisic e Gio Reyna, jogadores cuja enumeração evidencia que existem alternativas: um 4-2-3-1 ou mesmo uma frente com (ainda) maior mobilidade.

Destaques Individuais (Previsão):


    Ainda com 19 aninhos, o médio do Valência Yunus Musah celebrará o seu 20.º aniversário no decorrer da competição. Apesar da tenra idade, o médio nova-iorquino promete ser uma das coqueluches da USMNT no Qatar. Fulcral a ligar sectores, pioneiro na pressão e antecipação, muito do que esta seleção fizer dependerá da sua sintonia com McKennie.
    A passagem dos EUA aos oitavos-de-final será, fundamentalmente, o triunfo de uma ideia positiva de jogo contra seleções mais preocupadas em defender e em explorar o erro. E não há melhor fotografia do que esta nova geração pode fazer do que ver a bola nos pés de Brenden Aaronson, Christian Pulisic e Giovanni Reyna. Três talentos puros.
    Finalmente, Ferreira deve ser o escolhido para liderar o ataque mas esperamos honestamente mais de Joshua Sargent. O ruivo avançado do Norwich atravessa um bom momento e pode ter uma palavra a dizer como suplente utilizado. Nota ainda para Timothy Weah, filho de George Weah, um dos maiores jogadores africanos de todos os tempos mas que nunca chegou a disputar um Mundial.


3. IRÃO  

  • Guarda-Redes: Alireza Beiranvand (Persepolis), Amir Abedzadeh (Ponferradina), Hossein Hosseini (Esteghlal Tehran), Payam Niazmand (Sepahan)
  • Defesas: Sadegh Moharrami (Dínamo Zagreb), Ramin Rezaeian (Sepahan), Shojae Khalilzadeh (Al Ahli), Hossein Kanaani (Al Ahli), Eza Pouraliganji (Persepolis), Majid Hosseini (Kayserispor), Roozbeh Cheshmi (Esteghlal Tehran), Ehsan Hajsafi (AEK), Milad Mohammadi (AEK), Abolfazl Jalali (Esteghlal Tehran)
  • Médios: Ahmad Nourollahi (Al Ahli), Saeid Ezatolahi (Vejle BK), Ali Karimi (Kayserispor), Saman Ghoddos (Brentford)
  • Extremos/ Avançados: Ali Gholizadeh (Charleroi), Mehdi Torabi (Persepolis), Alireza Jahanbakhsh (Feyenoord), Vahid Amiri (Persepolis), Karim Ansarifard (Omonia), Mehdi Taremi (FC Porto), Sardar Azmoun (Bayer Leverkusen)
Seleccionador: Carlos Queiroz;

Equipa-Base (4-1-4-1): Beiranvand; Moharrami, Kanaani, Khalilzadeh, Hajsafi; Ezatolahi; Jahanbakhsh, Nourollahi, Amiri, Taremi; Azmoun

Forças: Equipa sentir-se-á praticamente em casa; Mehdi Taremi é um craque de todo o tamanho mas é muitas vezes subvalorizado; Carlos Queiroz sabe tornar esta equipa um bloco unido; Competência a chegar em poucos toques ao ataque, criando perigo com 3-4 elementos;
Fraquezas: Instabilidade interna entre os jogadores, a Federação iraniana e toda a insegurança e protestos vividos desde a morte de Masha Amini; Anular bem Taremi e Azmoun é retirar grande percentagem do potencial perigo iraniano; Dificuldade em reagir quando começam a perder.



Depois de passagens pela Colômbia e pelo Egipto, Carlos Queiroz está de regresso ao Irão, seleção que já orientara entre 2011 e 2019.
    O ADN do Irão mantém-se, sendo expectável vermos uma equipa muito combativa e com enorme entreajuda, sectores muito juntos e poucos espaços concedidos, testando a paciência dos adversários e forçando lances de 1 para 1 que permitam depois o contra-golpe.
    Neste Irão de 2022, o miolo composto por Ezatolahi, Nourollahi e Amiri terá que pôr o pescoço sempre a trabalhar, como todos os bons médios devem fazer, em constantes ajustes posicionais. Mas, convenhamos, numa mutação progressiva entre 4-3-3 e 4-4-2, o destino deste vizinho do Qatar depende e muito do talento individual do portista Taremi e do quase riscado Azmoun.

Destaques Individuais (Previsão):


    Alireza Beiranvand costuma brilhar ao serviço do país, e na ajuda aos avançados a capacidade de desequilibrar de Alireza Jahanbakhsh será determinante, sendo o extremo do Feyenoord um daqueles jogadores que tanto faz o jogo de uma vida como desaparece no seguinte.
    Em todo o caso, Mehdi Taremi e Sardar Azmoun são a grande esperança do Irão, equipa que se não passar aos oitavos deve falhar o objectivo por pouco. O avançado do Porto é um craque, claramente um dos melhores jogadores a actuar em Portugal, valendo muito mais do que os golos que marca (são poucos os avançados capazes de demonstrar idêntica qualidade no último passe). Faz impressão como é que só chegou à Europa em 2019. Quanto a Azmoun, tem um registo de arregalar a vista ao serviço da seleção (41 golos em 65 jogos) e procurará no Qatar uma injeção de confiança, que tanto lhe tem faltado na adaptação a Leverkusen.


4. PAÍS DE GALES  

  • Guarda-Redes: Wayne Hennessey (Crystal Palace), Danny Ward (Leicester City), Adam Davies (Sheffield United)
  • Defesas: Neco Williams (Nottingham Forest), Connor Roberts (Burnley), Chris Gunter (Wimbledon), Chris Mepham (Bournemouth), Joe Rodon (Rennes), Ben Cabango (Swansea), Thomas Lockyer (Luton Town), Ethan Ampadu (Spezia), Ben Davies (Tottenham)
  • Médios: Matt Smith (MK Dons), Joe Allen (Swansea), Joe Morrell (Portsmouth), Aaron Ramsey (Nice), Dylan Levitt (Dundee United), Rubin Colwill (Cardiff City), Jonny Williams (Swindon Town)
  • Extremos/ Avançados: Sorba Thomas (Huddersfield), Daniel James (Leeds United), Gareth Bale (Los Angeles FC), Harry Wilson (Fulham), Brennan Johnson (Nottingham Forest), Mark Harris (Cardiff City), Kieffer Moore (Bournemouth)
Seleccionador: Rob Page;

Equipa-Base (3-4-3): D. Ward; Ampadu, Rodon, B. Davies; C. Roberts, Morrell (Allen), Ramsey, N. Williams; D. James, Bale, B. Johnson (K. Moore)

Forças: Gareth Bale adora sentir que tem todas as responsabilidades sobre os seus ombros, rendendo sempre e de que maneira em similar contexto; Defesa assertiva; Muita velocidade em transição com Bale, Daniel James e Brennan Johnson; Utilização de Kieffer Moore como homem-alvo pode colher resultados;
Fraquezas: 
Baledependência; Obsessão em jogar quase só no erro do adversário. 


O 2.º Mundial da História do País de Gales surge depois de dois europeus em que Bale e companhia atingiram a fase a eliminar (meias-finais em 2016 e oitavos-de-final em 2020). Desta vez, achamos que o sonho morre na fase de grupos.
    Num rígido 3-4-3, que muitas vezes tomará a forma de um 5-2-3 ou 5-2-1-2, Rob Page terá que escolher entre Hennessey e Danny Ward para a baliza, notando-se a falta de um líder nato entre os 3 centrais, e destacando-se o facto de Neco Williams jogar adaptado a ala esquerdo, com Connor Roberts a manter a sua posição natural. No centro do terreno de jogo, a incerteza em torno do momento físico do veterano Joe Allen pode atirar Joe Morrell para junto de Aaron Ramsey.
    Nos lugares mais avançados, Gareth Bale quer deixar boa imagem no 1.º Mundial que disputa, e a sua velocidade terá acompanhamento com Daniel James e Brennan Johnson (claramente o sucessor de Bale como estrela da equipa). Porém, dependendo do adversário e do momento do jogo, o gigante Kieffer Moore pode surgir no 11, motivando a permuta da transição ultra-sónica pelo jogo directo.

Destaques Individuais (Previsão):


    Gareth Bale brilhou em 2016, brilhou em 2020 e, apesar de estar já a gozar a sua pré-reforma em Los Angeles, aos 33 anos ainda está mais do que capaz de colocar em sentido qualquer uma das defesas que os galeses enfrentarão na fase de grupos. O homem adora saber que a equipa depende dele, por isso passem-lhe a bola que ele faz o resto.
    Na linha de sucessão no pós-Bale já está Brennan Johnson, um vertiginoso e promissor extremo/ avançado do Nottingham Forest que, correndo o risco de alternar entre o onze e o banco, pode sair beneficiado do enorme policiamento/ concentração em torno do capitão galês.
    Neco Williams pode brilhar na incorporação a partir da esquerda, com diagonais e a criar desequilíbrios, e o gigante Kieffer Moore é um pinheiro simpático.

0 comentários:

Enviar um comentário