25 de dezembro de 2012

Tenho a Barba Por Fazer e Estes Filmes Deves Ver


Ora vamos lá a isto: Falar de um filme da Emma Watson que não é um Harry Potter e um filme do Peter Jackson que não é um Senhor dos Anéis no mesmo post. Check. Hoje é dia de falar de bons filmes. Um deles um filme jovem que não será tão reconhecido quanto devia e o outro, se o for, será somente após o fechar da trilogia. Mas deixemos a Hermione e os seus amigos bons actores para depois e vamos lá começar com o Bilbo.


The Hobbit: An Unexpected Journey

Realizador: Peter Jackson
Argumento: J.R.R. Tolkien, Peter Jackson, Guillermo del Toro, Fran Walsh, Philippa Boyens
Elenco: Martin Freeman, Ian McKellen, Richard Armitage, Andy Serkis
Classificação IMDb: 8.5

    Sou suspeito, embora não seja o meu filme preferido de sempre, a trilogia Senhor dos Anéis é do melhor que já vi até hoje na 7ª Arte. Daí ao fim de umas 2 horas e 40, embora tivesse desenvolvido uma pança inteiramente composta por pipocas, quando o filme acabou, apetecia-me ver mais. Normalmente quando um filme com esse tamanho não só não nos fez adormecer como ainda nos deixou chateados porque acabou, é bom sinal. The Hobbit é naturalmente diferente d’O Senhor dos Anéis – é importante as pessoas perceberam que não é, de base, a mesma coisa. Embora seja na mesma o universo de Tolkien e o talento de Jackson a realizar. Há uma questão de base: é bom haver vários filmes destes, mas é diferente condensar os vários calhamaços da trilogia um em cada filme e desta vez, a partir de um livro mais pequeno que qualquer um dos 3 da trilogia, transformá-lo em três partes distintas. Peter, Peter, sempre a criar novos desafios, e a rentabilizar os teus bolsos.
    Para quem não é um fã que leu o livro várias vezes, tal como eu não sou, The Hobbit acontece 60 anos antes do início do Senhor dos Anéis e acompanha a cruzada de Bilbo Baggins, o tio de Frodo, na aventura que o fez encontrar o Anel. Acompanhando Gandalf na cruzada dos Anões rumo à Montanha Solitária, tomada pelo dragão Smaug, Bilbo passa por diversos momentos “tolkiens”.
    O filme tem um ou outro momento mais comercial, com mais piadinhas do que Senhor dos Anéis tinha, por exemplo. Mas lá está, a tendência será sempre comparar. E isso é perigoso e prejudicial para The Hobbit, porque o patamar de comparação não poderia estar mais elevado. Em todo o caso, um grande filme, que abre o apetite para a segunda e terceira partes. Já agora, suspeito que Peter Jackson tenha gostado de ver a série Sherlock porque acabou por escolher para Bilbo Baggins e Necromancer, os dois principais actores da série – Martin Freeman (Bilbo/ John Watson) e Benedict Cumberbatch (Necromancer/ Sherlock Holmes). O Benedict, nome de um hambúrguer do H3, terá maior relevo nos dois próximos filmes desta trilogia, e oxalá esteja ao nível, embora num panorama diferente, do seu grande desempenho enquanto Sherlock Holmes.
    Grande filme, como seria de esperar, e ganhará mais quando as pessoas deixarem de o comparar com o irmão Senhor dos Anéis. E sim, o Smeagol voltou e lá fez rir as pessoas num longo diálogo com Bilbo Baggins. No final, as pessoas na sala bateram palmas. Eu cá não consegui porque a pança que surgiu no lugar da minha antiga barriga, impediu as minhas mãos de contactarem uma com a outra.


The Perks of Being a Wallflower

Realizador: Stephen Chbosky
Argumento: Stephen Chbosky
Elenco: Logan Lerman, Emma Watson, Ezra Miller, Paul Rudd
Classificação IMDb: 8.4

     O Stephen Chbosky, primo do Karel Poborsky (não, não são primos, é apenas para a piada) escreveu “The Perks of Being a Wallflower” em 1999 e, vai na volta, decidiu pegar ele nos seus pergaminhos e transpor para filme aquilo que escrevera há mais de dez anos.

    A figura central do livro/ filme é Charlie (Logan Lerman), um jovem tímido e com problemas de integração, recém chegado ao ensino secundário. Isolado e nervoso, Charlie encontra-se ao conhecer dois amigos invulgares e mais velhos – os meios-irmãos Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson). O filme acompanha a evolução social de Charlie, os diversos problemas por recalcar que contribuíram para a sua instabilidade enquanto pessoa, procurando incessantemente perceber o que o move, aquilo que o faz feliz e com quem está bem. O filme (e o livro, primeiro que tudo) tem um universo bastante rico, sustentado por exemplo na relação entre Charlie e o seu professor de Inglês (interpretado por Paul Rudd, num papel sério), nos constantes pensamentos de Charlie, em pequenas frases que ficam na cabeça e claro está no trio Logan Lerman, Emma Watson e Ezra Miller. Três bons actores dos quais resultou a fórmula básica do filme, cuja história é interessante à priori, tendo ainda uma boa banda sonora (a acção passa-se no início dos anos 90, o que ajuda).
    Ezra Miller continua a fazer a sua carreira com todo o potencial que tem (enorme, embora assustador, papel em We Need to Talk About Kevin), Emma Watson agora que largou a saga da sua vida pode e está também a fazer o seu caminho, e Logan Lerman faz talvez o melhor papel entre os três. Pode ser que nos “nossos” óscares demos atenção a este filme. Bom argumento, bons actores, pessoas, emoções e mensagem. Simples. Um aplauso para o primo do Poborsky.

I don't know if I will have the time to write anymore letters because I might be too busy trying to participate. So if this does end up being the last letter I just want you to know that I was in a bad place before I started high school and you helped me. Even if you didn't know what I was talking about or know someone who has gone through it, you made me not feel alone. Because I know there are people who say all these things don't happen. And there are people who forget what it's like to be 16 when they turn 17. I know these will all be stories someday. And our pictures will become old photographs. We'll all become somebody's mom or dad. But right now these moments are not stories. This is happening, I am here and I am looking at her. And she is so beautiful. I can see it. This one moment when you know you're not a sad story. You are alive, and you stand up and see the lights on the buildings and everything that makes you wonder. And you're listening to that song and that drive with the people you love most in this world. And in this moment, I swear, We Are Infinite.

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