5 de dezembro de 2011

Nomes... um pouco... estranhos

    Olá, seres humanos bonitos e belos. Desde já vos digo que não venho acrescentar muita coisa à vossa sabedoria. Apenas venho partilhar algo que me suscitou alguma intriga. Aqui fica um pedacinho de notícia do «tomaronline».


    Como podem ler na notícia, estes nomes são reais. Eu não sou perito em nomes, portanto não sei se é obrigatório ter apelidos de família.

    Se for obrigatório ter apelidos de família, gostava de saber as raízes da família Salva Um De Cada Vez. Ou a do Paulo Puns Dá. Tinha alguma curiosidade de saber como se formou todo um belo apelido.
    Segundo apurei, não existe uma ordem obrigatória no que toca a apelidos. Portanto o senhor Bufa Bucelato pode ter herdado o apelido somente do pai, somente da mãe ou até herdado da mãe Bufa e do pai Bucelato (ou vice-versa). Neste último caso, o Paulo teve a sorte de vir ao mundo, mas o azar de ter sido fruto de Bufa e Bucelato. Assim é a vida, Paulo.
    Já o Joaquim, ficou apenas com Bagina (isto não soou lá muito bem). Joaquim terá ficado com Bagina do pai ou Bagina da mãe. Continua a soar pessimamente... É melhor largar o Joaquim. Adeus Joaquim.

    Se não for obrigatório e se se tiver o livre arbítrio de escolher o que lhe bem apetecer, temos aqui alguns pais arrependidos por não ter usado a devida protecção ao fazer o amor, usando toda a sua insatisfação no nome do filho.
    No caso da Maria Teresa, dá a sensação que o pai não quis esquecer a lista de compras que a sua mulher lhe pediu e na altura de escrever o apelido não lhe veio mais nada à cabeça. Lá meteu o rabo de bacalhau e o molho. Pobre moça.
    No Luís também se nota que foi o pai. O seu pai queria que o seu filho fosse macho, portanto no fim colocou Carago. Assim quando lhe perguntassem o nome ele responderia: «Luís Carago!» - fica muito mais à homem do que Luís Lopes. Ganha toda uma nova masculinidade.
    Por sua vez, nota-se perfeitamente que a Maria Augusta foi alvo de pura indelicadeza dos seus progenitores. Não há direito...

    Apoiando-me na primeira teoria, era triste se o senhor António Agostinho Chouriço Junior tivesse um filho com Maria Bem Grosso. Julgo que a combinação de nomes não era muito favorável para a vida social do pequeno.
    Já o rebento de Maria Teresa Rabo Bacalhau Molho e Armando Durão Panasco, para além de ficar com um nome um pouco longo, assemelharia-se a uma Palavra Chave de umas Palavras Cruzadas.

    Posto isto, passo a citar uma notícia do «Correio da Manhã»:

        «Lourenço Piça está vivo e quer trabalhar, mas não pode porque em Julho foi informado que está morto desde 21 de Julho de 2010, data em que foi registada a sua certidão de óbito. Há quatro meses que Lourenço está desesperado a tentar recuperar a sua identidade e perceber quem morreu na vez dele.»



    Porque é que escolheram logo o senhor Piça para dar como morto? Pobre senhor... não lhe chegava ter azar com o apelido e ainda o querem tirar do mapa. Será que o senhor que morreu também é Piça ou "retiraram a vida" ao senhor Lourenço por acharem graça à sua futura lápide? Não entendo... Porquê o senhor Piça? Porquê?! TM

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