Vimos as melhores personagens introduzidas em séries ao longo de 2019, e continuaremos no campo das novidades com as Melhores Novas Séries do último ano.
Num ano particularmente forte, com algumas das melhores mini-séries (tendência que acreditamos está para ficar) do passado recente, não pudemos, como ninguém pode, ver tudo.
Não encontrámos o mood certo para ver Too Old to Die Young, e suspeitamos que teríamos gostado de PEN15 e David Makes Man. À porta desta lista de 20 novas séries ficaram coisas como Russian Doll, On Becoming a God in Central Florida, Back to Life, Wayne ou Tuca & Bertie.
Há um ano atrás destacámos My Brilliant Friend, Sara, Maniac, Barry, Succession, Killing Eve ou The Haunting of Hill House. Desta vez entregamos a novas séries HBO 3 dos 4 primeiros lugares, numa colecção que promove as estreias dos novatos Disney+ e AppleTV+.
Sem mais demoras seguimos para a justificação das nossas 20 novas séries escolhidas:
Num ano particularmente forte, com algumas das melhores mini-séries (tendência que acreditamos está para ficar) do passado recente, não pudemos, como ninguém pode, ver tudo.
Não encontrámos o mood certo para ver Too Old to Die Young, e suspeitamos que teríamos gostado de PEN15 e David Makes Man. À porta desta lista de 20 novas séries ficaram coisas como Russian Doll, On Becoming a God in Central Florida, Back to Life, Wayne ou Tuca & Bertie.
Há um ano atrás destacámos My Brilliant Friend, Sara, Maniac, Barry, Succession, Killing Eve ou The Haunting of Hill House. Desta vez entregamos a novas séries HBO 3 dos 4 primeiros lugares, numa colecção que promove as estreias dos novatos Disney+ e AppleTV+.
Sem mais demoras seguimos para a justificação das nossas 20 novas séries escolhidas:
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1. Watchmen (HBO)
Criado por: Damon Lindelof
Elenco: Regina King, Jeremy Irons, Tim Blake Nelson, Jean Smart, Yahya Abdul-Mateen II
IMDb: 8.0 | Rotten Tomatoes: 96% | Metascore: 85
A melhor nova série de 2019 para o Barba Por Fazer. É extraordinário como a série da HBO conseguiu captar muito melhor as sensações, a essência e a alma da banda dsenhada de Alan Moore do que o filme de 2009, mesmo sendo o filme de Zack Snyder uma reprodução quase religiosa das inigualáveis vinhetas e pranchas. Mas o fenómeno não é assim tão estranho tratando-se de uma adaptação de Damon Lindelof e de uma espécie de irmão espiritual da sua série anterior, The Leftovers.
Entre tantas coisas, impressionou-nos em Watchmen o difícil casamento entre o respeito pelo material original e a coragem/ loucura de fazer algo (muito) diferente, construindo uma identidade própria. O risco de apresentar praticamente duas séries lado a lado (o plot principal e o subplot de Jeremy Irons a fazer coisas) é recompensando e de que maneira com episódios como "A God Walks into Abar" e "This Extraordinary Being".
Incrível reflexão sobre raça e a nossa sociedade, Watchmen é jazz composto com todas as cores disponíveis na pauta e é o tempo a ser todo o tempo ao mesmo tempo. E sim, a banda sonora de Trent Reznor e Atticus Ross ajudou.
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2. Chernobyl (HBO, Sky Atlantic)
Criado por: Craig Mazin
Elenco: Jared Harris, Stellan Skarsgard, Emma Watson, Paul Ritter, Jessie Buckley
IMDb: 9.5 | Rotten Tomatoes: 96% | Metascore: 82
O histórico monumento televisivo que a HBO nos deu este ano está longe de ser a melhor série de sempre, mas é uma mini-série perfeita. Escrita pelo improvável Craig Mazin e realizada pelo sueco Johan Renck, Chernobyl tem tudo para amadurecer com a classe e distinção de Band of Brothers.
A receita imaculada cozinhou-se em 5 episódios, equiparando-se a excelência do elenco aos restantes vectores. Chernobyl foi terror sonoro e a melhor aula de Química das nossas vidas, foi a tensão de 90 segundos para retirar grafite de um terraço, a ansiedade medida em contadores Geiger e, acima de tudo, uma lição de como lidar com exposição e que perspectiva escolher para estabelecer a máxima empatia com o espectador, sem nunca perder a escala da tragédia.
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3. When They See Us (Netflix)
Criado por: Ava DuVernay
Elenco: Jharrel Jerome, Asante Blackk, Caleel Harris, Jovan Adepo, Freddy Miyares, Chris Chalk, Niecy Nash, Michael K. Williams, Vera Farmiga, Felicity Huffman
IMDb: 9.0 | Rotten Tomatoes: 96% | Metascore: 86
Há grandes filmes e séries que só queremos ver uma vez. When They See Us, a série certa no momento certo sobre um conjunto de rapazes, hoje homens, no local errado à hora errada, é um desses casos. Num ano bastante forte nas mini-séries, a obra de Ava DuVernay revelou-se um bingewatch intenso e custoso, deixando o espectador esgotado emocionalmente, impotente e angustiado. Qual murro no estômago e conto urbano que todos desejaríamos ser ficção quando foi realidade, a mini-série de 4 episódios pode ser vista como uma reflexão sobre justiça, medo e abuso de poder, como terapia de choque e formação cívica.
Estamos gratos por "Part Four", 1 hora e meia do melhor que se fez este ano em televisão, e jamais nos sairá da memória o portentoso e emocionante retrato de sofrimento e esperança, bondade e dor de Jharrel Jerome como Korey Wise.
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4. Euphoria (HBO)
Criado por: Sam Levinson
Elenco: Zendaya, Hunter Schafer, Jacob Elordi, Alexa Demie, Barbie Ferreira, Sydney Sweeney, Angus Cloud, Maude Apatow
IMDb: 8.4 | Rotten Tomatoes: 82% | Metascore: 68
Polémica e ousada, a série da HBO sobre adolescentes embora não necessariamente para eles aqueceu o Verão. Com Zendaya (deixou-nos sem palavras) a surpreender, Euphoria revelou-se uma droga e uma espiral estonteante e tecnicamente ambiciosa (só Mr. Robot superou a série de Sam Levinson nos movimentos de câmara) sobre a Geração Z, com personagens egoístas e hedonistas, num trajecto de autodescoberta e constante ansiedade.
Mais uma prova de como a HBO não sente medo da diferença, vivendo sim apaixonada por ela, é uma fotografia de uma geração que consegue ser simultaneamente sinónimo de liberdade e claustrofobia. Cada plano com Hunter Schafer é um quadro, e se pensarmos em Jules, Rue, Fezco, Nate, Cassie, Maddy, Kat e Lexi percebemos que Euphoria é fonte de algumas das melhores novas personagens do ano.
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5. What We Do in the Shadows (FX)
Criado por: Jemaine Clement
Elenco: Kayvan Novak, Matt Berry, Natasia Demetriou, Harvey Guillén, Mark Proksch
IMDb: 8.4 | Rotten Tomatoes: 94% | Metascore: 80
What We Do in the Shadows é a nova comédia do ano. Aliás, avaliando em exclusivo a capacidade de fazer rir, a adaptação do filme de Jemaine Clement e Taika Waititi até se revelou mais eficaz que comédias mais completas como Fleabag, Barry e Catastrophe.
Um concílio de vampiros famosos e uma noitada de um vampiro ancestral tornaram-se os pontos altos de uma aposta do FX que promete deixar-nos a rir alto e a sorrir com cara de parvos durante as próximas temporadas.
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6. Sul (RTP 1)
Criado por: Edgar Medina, Guilherme Mendonça e Rui Cardoso Martins
Elenco: Adriano Luz, Jani Zhao, Afonso Pimentel, Margarida Vila-Nova, Ivo Canelas
IMDb: 8.1
Há um ano atrás tivemos uma série portuguesa (Sara) em 2.º lugar; na edição de 2019 Sul é a produção nacional em melhor posição. Produzida pela Arquipélago Filmes, a criação de Edgar Medina, Guilherme Mendonça e Rui Cardoso Martins é um policial de respeito e uma sensível homenagem à cidade de Lisboa, que se sente como personagem através da banda sonora dos Dead Combo.
Desde o genérico à progressiva interligação das personagens, tudo em Sul é coeso, pensado e executado com a inteligência e dedicação de quem (Ivo M. Ferreira e todos os envolvidos) sabe que nenhuma cena deve ser desperdiçada e que todas devem ter algo para dizer.
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7. Undone (Amazon)
Criado por: Kate Purdy e Raphael Bob-Waksberg
Elenco: Rosa Salazar, Bob Odenkirk, Daveed Diggs, Angelique Cabral, Constance Marie
IMDb: 8.3 | Rotten Tomatoes: 100% | Metascore: 86
Raphael Bob-Waksberg, o criador da melhor série de animação desta década, BoJack Horseman, mudou-se para a Amazon com uma das suas colaboradoras habituais (Kate Purdy) e juntos desenharam um rotoscópio fantástico a quebrar regras, estonteante a vasculhar o ontem e a desdobrar todos os seus pontos de interrogação. Depois de Alita e Undone, Rosa Salazar já é mais corpo animado que corpo de carne e osso.
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8. State of the Union (SundanceTV)
Criado por: Nick Hornby
Elenco: Rosamund Pike, Chris O'Dowd
IMDb: 7.9 | Rotten Tomatoes: 96% | Metascore: 81
Durante 10 episódios, a série acompanha os cerca de 10 minutos de Louise (Rosamund Pike) e Tom (Chris O'Dowd) no bar onde fazem tempo antes de entrarem em mais uma sessão de terapia de casais. Alguns dos pedaços de melhor diálogo do ano estão aqui.
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9. The Virtues (Channel 4)
Criado por: Shane Meadows
Elenco: Stephen Graham, Helen Behan, Niamh Algar, Mark O'Halloran
IMDb: 8.3 | Rotten Tomatoes: 100% | Metascore: --
A mini-série britânica - das séries estrangeiras presentes nesta lista, provavelmente a que foi vista por menor audiência - marcou o reencontro de Shane Meadows e Stephen Graham. É um sôfrego e emocionante mergulho num passado recalcado e não é exagero colocar Graham no pódio de performances masculinas este ano na TV junto de Rami Malek e Jharrel Jerome.
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10. Love, Death & Robots (Netflix)
Criado por: Tim Miller
Elenco: Henry Douthwaite, Madeleine Knight, Samira Wiley, Kevin Michael Richardson
IMDb: 8.6 | Rotten Tomatoes: 79% | Metascore: 65
O compêndio cool de animação NSFW é uma aposta ganha da Netflix e promete ser uma das antologias de sucesso dos próximos anos, e recorrente série candidata a conter alguns dos episódios do ano. Love, Death & Robots é um orgasmo visual e criativo, que experimentou vários estilos e géneros, flutuando no tom e sendo ora madura ora infantil, ora trágica ora cómica, ora profunda ora superficial. Mesmo tendo privilegiado quantidade e estética sobre qualidade e substância, e com um gore, violência e sexualidade por vezes gratuitos, a colectânea de contos futuristas e digitais tem um potencial tremendo. "Zima Blue" é uma obra-prima.
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11. Ramy (Hulu)
Criado por: Ramy Youssef
Elenco: Ramy Youssef, Hiam Abbass, Amr Waked, May Calamawy
IMDb: 8.0 | Rotten Tomatoes: 97% | Metascore: 87
Aquilo que Ramy é, também Master of None ou Louie já foram. Mas se o conceito não é novo, a voz do protagonista é - Ramy Youssef oferece-nos a perspectiva de um muçulmano americano. A série do Hulu é sobretudo uma reflexão sobre fé e identidade, e tem em "Strawberries", um flashback para a infância de Ramy durante o 11 de Setembro, um dos episódios do ano. Contem connosco para as próximas temporadas.
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12. Unbelievable (Netflix)
Criado por: Susannah Grant, Michael Gabon e Ayelet Waldman
Elenco: Kaitlyn Dever, Toni Collette, Merritt Wever, Eric Lange, Danielle Macdonald
IMDb: 8.5 | Rotten Tomatoes: 97% | Metascore: 83
Uma das mini-séries do ano, Unbelievable são duas séries numa só. A asfixiante vida de Marie (excelente ano de Kaitlyn Dever, juntando a isto Booksmart) depois de ser acusada de mentir sobre ter sido violada, e a paralela colaboração de duas detectives - Toni Collette e Merritt Wever - para investigar o que ganha forma como um potencial caso de violações em série. Distinguiu-se pela calma a introduzir as personagens principais e por não ser uma obra com descobertas Sherlock. Unbelievable é investigação à séria, com deduções alcançadas através do tempo perdido e trabalho incessante.
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13. Frágil (RTP Play)
Criado por: Filipa Amaro
Elenco: Catarina Secca Cruz, Rita Rocha Silva, Matilde Jalles
IMDb: 7.7
Um dos tesourinhos por descobrir desta lista para muitos, Frágil é uma pequena produção portuguesa que tinha qualidade de sobra para ter a sua transmissão semanal na RTP1, mas acabou apenas disponível na plataforma RTP Play. Na mesma casa, uma actriz sem trabalho, uma pintora (Rita Rocha Silva promete!) num bloqueio criativo e uma prima afastada acolhida para as rendas ficarem em dia e o senhorio não chatear. Filipa Amaro capta com tremenda naturalidade a intimidade entre amigas e as dúvidas existenciais de uma geração. Elas não sabem bem para onde vão, mas sabem que vão juntas. Patrocinaríamos uma segunda temporada.
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14. Sex Education (Netflix)
Criado por: Laurie Nunn
Elenco: Asa Butterfield, Gillian Anderson, Ncuti Gatwa, Emma Mackey, Connor Swindells
IMDb: 8.3 | Rotten Tomatoes: 91% | Metascore: 79
No começo de 2019, Sex Education tornou-se a série da Netflix que toda a gente andava a ver. Facílima de devorar, a comédia equilibrada e juvenil de Laurie Nunn ofereceu-nos tudo o que é preciso: boas personagens, momentos memoráveis e Gillian Anderson. Nunca antes "This is my vagina" tinha sido dito tantas vezes seguidas.
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15. Fosse/Verdon (FX)
Criado por: Thomas Kail e Steven Levenson
Elenco: Michelle Williams, Sam Rockwell, Margaret Qualley, Norbert Leo Butz, Aya Cash
IMDb: 7.9 | Rotten Tomatoes: 81% | Metascore: 68
Não nos viciou como muitas das séries aqui presentes, mas Fosse/Verdon é um daqueles casos de absoluta elite televisiva. A fotografia da relação de Gwen Verdon (Michelle Williams) e Bob Fosse (Sam Rockwell) representou provavelmente o melhor papel da carreira da actriz.
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16. Years and Years (BBC One)
Criado por: Russell T Davies
Elenco: Rory Kinnear, Jessica Hynes, Anne Reid, Russell Tovey, Ruth Madeley, Emma Thompson
IMDb: 8.4 | Rotten Tomatoes: 89% | Metascore: 78
Num Reino Unido e mundo ainda pré-Brexit, nada como assistir a um Reino Unido pós-Brexit. Years and Years (não confundir com a banda de Olly Alexander) é um aviso e - oxalá que não - uma perturbadora previsão ou antecipação. O galês Russell T Davies deixou-nos acompanhar a família Lyons ao longo de 6 episódios, mesclando os vectores político, económico e tecnológico sem nunca se esquecer da simplicidade dos laços familiares como prioridade narrativa.
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17. O Resto da Tua Vida (Youtube)
Criado por: Carlos Coutinho Vilhena e João André
Elenco: João André, Carlos Coutinho Vilhena
IMDb: 8.8
Fenómeno de sucesso no Youtube nacional, O Resto da Tua Vida foi uma "brincadeira" a que começámos a assistir com curiosidade, acabando rendidos após aquele solo de bateria final. Carlos Coutinho Vilhena fez o que quis da imprensa nacional numa obra pertinente, audaz na desconstrução do seu objecto de estudo (a metacomunicação bebe muito do que Bruno Nogueira tem criado como autor) e capaz de reinventar João André. O Kiko dos Morangos é passado.
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18. The Morning Show (Apple TV+)
Criado por: Jay Carson e Kerry Ehrin
Elenco: Jennifer Aniston, Reese Whiterspoon, Steve Carell, Billy Crudup, Mark Duplass, Gugu Mbatha-Raw, Bel Powley
IMDb: 8.4 | Rotten Tomatoes: 63% | Metascore: 61
Das 20 novas séries que escolhemos, The Morning Show foi a última a estrear. As séries Apple ficaram prontamente rotuladas como flops, mas esta bandeira do movimento #MeToo é mais oportuna do que oportunista. Todo o super-elenco brilha, a tensão na season finale é impressionante, e nos seus melhores momentos, The Morning Show conseguiu recriar o que The Newsroom, de Aaron Sorkin, tão bem conseguiu há uns anos atrás: apresentar o conflito entre valor-notícia (o que interessa) e valor-audiência (o que vende) e as dinâmicas, egos e problemáticas dos bastidores de um local de trabalho.
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19. The Mandalorian (Disney+)
Criado por: Jon Favreau
Elenco: Pedro Pascal, Carl Weathers, Werner Herzog, Gina Carano, Nick Nolte, Giancarlo Esposito
IMDb: 8.8 | Rotten Tomatoes: 94% | Metascore: 69
Escolhido como porta-estandarte do novo player no mercado (Disney+), The Mandalorian está bastante longe de ser a nova série do ano, mas é sem dúvida um produto Star Wars superior às prequelas (I, II e III) e à nova trilogia (VII, VIII e IX).
Jon Favreau sabe deixar a sua marca, e neste caso não fez a coisa por menos ao oferecer aos fãs o Baby Yoda. Mais importante que isso, a jornada de Mando/ Din Djarin convenceu-nos pelo ritmo que decidiu assumir (uma espécie de western numa galáxia muito, muito distante) e pelos efeitos práticos. Ninguém esperava quando The Mandalorian foi anunciado que esta se tornasse a história de um babysitter.
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20. The Act (Hulu)
Criado por: Nick Antosca e Michelle Dean
Elenco: Joey King, Patricia Arquette, Chloë Sevigny, AnnaSophia Robb, Calum Worthy
IMDb: 8.0 | Rotten Tomatoes: 89% | Metascore: 73
Surgiu em 2017 Mommy Dead and Dearest, um documentário sobre Gipsy Rose e a sua mãe, Dee Dee. Dois anos mais tarde, o Hulu recontou a história da tóxica e invulgar relação mãe-filha com duas performances extraordinárias das protagonistas. Patricia Arquette começa a tornar-se um habitué nas metamorfoses em mini-séries, mas os maiores elogios têm mesmo que ir para Joey King (20 anos) num daqueles papéis que tem que ter aberto muitas portas e atraído muitas atenções.
custa não ver 'the loudest voice' na lista
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