Depois de tantas avaliações, chegámos finalmente à última fase de filtragem e consequentemente a mais dramática quer para os concorrentes, quer para os mentores. Já foram escolhidos os 12 finalistas e confirmou-se quase tudo o que prevíamos. Porquê quase? Porque o X Factor UK tem Louis Walsh como jurado. E quem é Louis Walsh? É um velho que lá está a ganhar dinheiro e a destruir oportunidades a jovens com talento. Como prova do seu bom gosto musical apresentamos alguns nomes que o velhinho levou às fases finais das edições anteriores:
Jedward,
Wagner,
Johnny Robinson e agora Sam Callahan. Sim, já desvendámos um dos finalistas. Mas quem terá ficado de fora para dar lugar a este jovem que nem em Portugal passaria? Ora acompanhem-me aqui em baixo:
RAPAZES
Luke Friend - Nós afirmámos que a passagem de Luke dependeria apenas do que ele mostrasse na casa de Louis. E o que é certo é que o estudante de 17 anos fez uma boa interpretação da "Cannonball" de Damien Rice. Cativou o júri nas audições, mas nas restantes etapas foi passando pelos pingos da chuva pois em nenhuma voltou a mostrar o que realmente vale. Valeu-lhe ter pinta de cantor e valeu-lhe que os 4 jurados tenham sempre acreditado no seu valor. Luke foi o 2º melhor na casa de Louis Walsh, mas tem tudo para ser o melhor cantor rapaz.
Nicholas McDonald - Nicholas sofreu o processo inverso de Luke. O jovem de 16 anos brilhou em todas as etapas do concurso, mas na derradeira não impressionou muito. Apesar de não ter cantado mal, não correspondeu ao que até ali tinha apresentado. De qualquer modo, foi uma passagem inteiramente justa pois é um rapaz com uma grande voz e que se entrega totalmente à canção. Nicholas consegue transmitir a letra da música e foi isso que foi cativando os seus avaliadores.
Sam Callahan - Ora aqui está o escândalo deste programa. Sam Callahan, um dos piores cantores masculinos do programa (não por desafinar, mas sim por não ter grandes dotes vocais) passou. E quem ficou de fora? O melhor cantor masculino do X Factor UK 2013 - Paul Akister. É verdade... Louis Walsh é o mais velho de idade e o mais antigo jurado do programa, mas o juízo tem-no em falta. Sam não impressionou em nenhuma das fazes e foi passando... e passando... e agora está nas galas. Na prova final cantou "We Are Young" dos Fun. Uma música que já começa a ganhar os efeitos da música do Pingo Doce.
RAPARIGAS
Hannah Barrett - Hannah era a única certeza que tínhamos. E como Nicole não é o Louis, não eliminou a sua melhor cantora. O percurso desta jovem de 17 anos (!) no programa tem vindo a ser cada vez melhor. Quanto mais "escalava" nas etapas, melhor cantava. Sempre muito emocional, dá tudo quando canta e sente cada palavra da música conquistando por completo os jurados e em especial a sua mentora Nicole. Sem dúvida que é uma das candidatas à vitória não só pelo talento, mas também pela garra que tem demonstrado ao longo da série. Aqui fica "A Change Is Gonna Come" de Sam Cooke pela voz de Hannah Barret:
Tamera Foster - Tamera começou por ser uma mota que não pegava ao início, mas depois lá mostrou o poder vocal que tem. Durante o seu percurso teve altos e baixos nas suas performances meio que agridoces. Tamera consegue proporcionar bons momentos musicais e outros maus, tudo na mesma música. O talento é inquestionável, mas esta jovem de 16 anos necessita de umas lições de Nicole para, pelo menos, saber quando deve variar o tom de voz nas músicas. A última música que cantou foi "Fallin'" de Alicia Keys e - como em todas as outras - teve os seus bons e maus momentos.
Abi Alton - De todas as concorrentes, Abi é a que se distingue mais por ter um estilo próprio. Porém, isso poderá ser um grande problema. Abi Alton é refém do seu estilo musical melancólico e é possível que não chegue muito longe se não surpreender nas galas. Até agora a concorrente só cantou baladas ao género de Taylor Swift sendo que adaptou algumas músicas não tão melancólicas ao seu jeito. Esses pequenos brilharetes foram cativando cada vez mais os jurados e até Mary J. Blige se rendeu, mesmo Nicole tendo avisado a mesma que Abi era uma
One Trick Pony (mágica de um só truque). Abi Alton tem um grande potencial, mas o futuro no programa dependerá de como se irá adaptar aos vários estilos musicais que lhe serão impostos. Aqui fica a sua interpretação de "Only You" de Alison Moyet.
GRUPOS
Rough Copy - Gary Barlow era o mentor que menos dificuldade tinha em escolher os 3 finalistas e sendo Rough Copy o melhor grupo e um dos candidatos ao prémio final, passou obviamente. Ainda sem Kazeem - que voltará nas galas graças a Gary - o duo interpretou à sua maneira uma música de Justin Bieber tornando-a audível. Provavelmente é o melhor grupo que já participou num X Factor britânico tendo voz, presença de palco e entrega em cada música que cantam. Numa altura em que dizem que o RnB está morto, Rough Copy vêm mostrar o contrário e, mesmo que não ganhem o concurso, serão sem dúvida uma banda de sucesso internacional. Aqui fica a "Boyfriend" que fez sorrir o ex-Take That.
Miss Dynamix - Como já é hábito e como nós previmos, os grupos criados pelos mentores acabam na sua generalidade por passar. E as Miss Dynamix não são excepção. No entanto, foram sem dúvida o segundo melhor grupo ficando apenas atrás dos Rough Copy. No pouco tempo que têm juntas já conseguiram ter a química que muitos dos grupos não têm. 3 vozes que se completam na perfeição e que podem resultar numas novas Little Mix (banda de sucesso no Reino Unido). Muito bom trabalho de Gary ao recrutar as 3 raparigas eliminadas por Nicole nas audições a trio. A canção que apresentaram foi "Pure Shores" das All Saints.
Kingsland Road - Os cinco rapazes sincronizadinhos levaram um pequeno update no seu nome e foram a terceira aposta de Gary. Kingsland Road são afinados, competentes e uma típica boysband britânica. No entanto, actualmente o público pede aos grupos sempre algo diferente. Pede que não sejam mais uma igual a tantas outras. Não acreditamos que cheguem muito longe e muito provavelmente serão os primeiros a ser eliminados (bater-se-ão com Sam Callahan). Talvez consigam vingar no mundo da música com a ajuda das crianças femininas. Aqui fica a "Dance With Me Tonight" de Olly Murs.
ADULTOS
Lorna Simpson - Acertámos em cheio nas 3 concorrentes escolhidas por Sharon, apesar de termos pena de Joseph Whelan que ficou pelo caminho. Lorna foi a surpresa do Bootcamp e foi a melhor performance da equipa de Mrs. O. Lorna tem uma grande voz, mas não a mostra forçadamente como grande parte dos concorrentes. Possui uma voz potente e agradável e não manda gritos disparatados como que exclamando "oh p'ra minha voz tão potente" - Lorna foi sempre muito consistente e será uma candidata interessante nos Live Shows. Aqui fica a sua interpretação de "If I Were a Boy" de Beyoncé.
Sam Bailey - Foi a primeira concorrente a criar impacto nesta edição do X Factor e o facto é que nunca desiludiu nas suas prestações. Manteve sempre as suas actuações num bom nível o que nos fez logo crer que iria figurar nos 12 finalistas. Sharon não tinha grandes dúvidas quanto à sua passagem, mas Robbie Williams não tem a certeza quanto ao seu futuro pois não sabe o que ela cantará e para quem cantará quando for cantora profissional. Uma boa questão do cantor britânico... Aqui fica a sua interpretação de "I Have Nothing" de Whitney Houston que a levou até às galas finais.
Shelley Smith - Se tínhamos algumas certezas quanto à passagem de Shelley, depois desta performance em casa da sua mentora temos algumas dúvidas quanto à justiça da mesma. Voltou a mexer o seu corpo de forma estranha e desconfortante no nosso ponto de vista, mas desta vez cantou estranhamente mal. Deu a entender que quis mostrar que conseguia chegar a qualquer nota com as suas constantes variações de voz o que tornou a "Girl On Fire" da Alicia Keys muito estranha. Falamos em injustiça pois Joseph Whelan e Zoe Devlin cantaram muito melhor que Shelley e ficaram pelo caminho. Acreditamos que a postura atrevida desta concorrente ajudou com que fosse uma das 12 finalistas.
WILDCARD?
Esperemos que nesta edição - tal como noutras edições - exista o Wildcard. O que é o Wildcard? O Wildcard consiste na escolha de mais um concorrente em cada categoria sendo que na primeira gala são eliminados 4 elementos. Assim sendo, concorrentes que foram injustamente afastados poderão ter a sua última oportunidade de mostrarem que merecem ficar. Nomes como Paul Akister, Jade Richards/Melanie McCabe ou Joseph Whelan merecem uma nova oportunidade. Especialmente Paul que é o melhor concorrente da competição e foi eliminado pela coqueluche infeliz do programa.
Rough Copy - Gary Barlow era o mentor que menos dificuldade tinha em escolher os 3 finalistas e sendo Rough Copy o melhor grupo e um dos candidatos ao prémio final, passou obviamente. Ainda sem Kazeem - que voltará nas galas graças a Gary - o duo interpretou à sua maneira uma música de Justin Bieber tornando-a audível. Provavelmente é o melhor grupo que já participou num X Factor britânico tendo voz, presença de palco e entrega em cada música que cantam. Numa altura em que dizem que o RnB está morto, Rough Copy vêm mostrar o contrário e, mesmo que não ganhem o concurso, serão sem dúvida uma banda de sucesso internacional. Aqui fica a "Boyfriend" que fez sorrir o ex-Take That.
Miss Dynamix - Como já é hábito e como nós previmos, os grupos criados pelos mentores acabam na sua generalidade por passar. E as Miss Dynamix não são excepção. No entanto, foram sem dúvida o segundo melhor grupo ficando apenas atrás dos Rough Copy. No pouco tempo que têm juntas já conseguiram ter a química que muitos dos grupos não têm. 3 vozes que se completam na perfeição e que podem resultar numas novas Little Mix (banda de sucesso no Reino Unido). Muito bom trabalho de Gary ao recrutar as 3 raparigas eliminadas por Nicole nas audições a trio. A canção que apresentaram foi "Pure Shores" das All Saints.
Lorna Simpson - Acertámos em cheio nas 3 concorrentes escolhidas por Sharon, apesar de termos pena de Joseph Whelan que ficou pelo caminho. Lorna foi a surpresa do Bootcamp e foi a melhor performance da equipa de Mrs. O. Lorna tem uma grande voz, mas não a mostra forçadamente como grande parte dos concorrentes. Possui uma voz potente e agradável e não manda gritos disparatados como que exclamando "oh p'ra minha voz tão potente" - Lorna foi sempre muito consistente e será uma candidata interessante nos Live Shows. Aqui fica a sua interpretação de "If I Were a Boy" de Beyoncé.
Sam Bailey - Foi a primeira concorrente a criar impacto nesta edição do X Factor e o facto é que nunca desiludiu nas suas prestações. Manteve sempre as suas actuações num bom nível o que nos fez logo crer que iria figurar nos 12 finalistas. Sharon não tinha grandes dúvidas quanto à sua passagem, mas Robbie Williams não tem a certeza quanto ao seu futuro pois não sabe o que ela cantará e para quem cantará quando for cantora profissional. Uma boa questão do cantor britânico... Aqui fica a sua interpretação de "I Have Nothing" de Whitney Houston que a levou até às galas finais.
Shelley Smith - Se tínhamos algumas certezas quanto à passagem de Shelley, depois desta performance em casa da sua mentora temos algumas dúvidas quanto à justiça da mesma. Voltou a mexer o seu corpo de forma estranha e desconfortante no nosso ponto de vista, mas desta vez cantou estranhamente mal. Deu a entender que quis mostrar que conseguia chegar a qualquer nota com as suas constantes variações de voz o que tornou a "Girl On Fire" da Alicia Keys muito estranha. Falamos em injustiça pois Joseph Whelan e Zoe Devlin cantaram muito melhor que Shelley e ficaram pelo caminho. Acreditamos que a postura atrevida desta concorrente ajudou com que fosse uma das 12 finalistas.
