1 - 2 
Atlético Madrid (Jackson Martínez 16'; Godín 58', Arda Turan 86')
Num jogo muito importante para os dragões, Paulo Fonseca deixou Quintero e Licá no banco, introduzindo no onze inicial Silvestre Varela e Defour. Simeone contou hoje com uma baixa de enorme peso - Diego Costa, que tem sido o elemento + da equipa madrilena neste início de época e um dos melhores jogadores da liga espanhola até ver.
O Porto entrou forte, como é seu apanágio nos jogos caseiros na Europa, e instalou-se no meio-campo do Atlético Madrid. O golo chegou aos 16 minutos, quando um livre teleguiado de Josué encontrou Jackson Martínez. Cha Cha Cha a facturar. A equipa portista manteve-se a insistir na procura do 2.º, mas seria o Atlético a criar perigo aos 30' quando Raul Garcia viu Hélton adiantado e tentou um grande golo. Ficou apenas perto. O mesmo Raul Garcia seria o protagonista doutro momento ao cabecear à trave, tendo Varela testado Courtois minutos depois. Ao intervalo o resultado ajustava-se e interessava ao Porto voltar a apresentar a acutilância e determinação da primeira meia hora, não deixando a equipa espanhola embalar depois de um final de 1.ª parte a dar bons sinais.
Ao intervalo Simeone foi o único a mexer, retirando David Villa e colocando o bem conhecido Cristian Rodríguez. O retomar de jogo mostrou um jogo dividido mas com um Porto longe do querer e da sua alma habitual e com o Atlético pé ante pé a acreditar no que o jogo ainda podia dar. O empate surgiu através da cabeça de Diego Godín (que até estava em dúvida para este jogo) a corresponder a um livre indirecto de Gabi. Hélton ficou mal na figura, ao sair em falso. Howard Webb ia deixando passar alguns lances passíveis de cartão amarelo (uma placagem de Mangala e um derrube a Jackson Martínez à entrada da área) e foi precisamente no livre que resultou dessa falta que Quintero, acabadinho de entrar, criou muito perigo, dando a sensação de golo no Dragão. Maior perigo aconteceu do outro lado do campo minutos a seguir quando Arda Turan com enorme visão de jogo descobriu Raul Garcia, completamente sozinho num buraco deixado pela defesa portista, valendo a sua demora a finalizar e a defesa de Hélton.
Mas a "remontada" do Atlético acabou por acontecer e, mais uma vez, numa bola parada. Desta feita um lance estudado aos 86 minutos, novamente convertido por Gabi, que colocou a bola rasteira para Arda Turan (em posição duvidosa) ficando toda a defesa do Porto a dormir. O jogador turco limitou-se a fuzilar Hélton e até ao final nada mais houve de especial.
Uma derrota que talvez não fosse expectável, dada a regularidade que o Porto apresenta no seu estádio e considerando inclusive a ausência de Diego Costa. A verdade é que o Atlético Madrid foi feliz no jogo, embora tenha sido a equipa com mais vontade depois dos 30 minutos iniciais positivos do Porto. Péssima noite para a defesa do Porto (Hélton e Mangala irreconhecíveis) e o Atlético a deixar no Dragão mais uma prova da sua valia - não é por acaso que partilha a liderança da Liga Espanhola com o Barcelona e que neste fim-de-semana derrotou o Real no Santiago Bernabéu. No meio de tudo isto, o empate do Zenit frente ao Austria Viena foi uma boa notícia para Paulo Fonseca, enquanto que o Atlético depois desta vitória fica em boa posição para se qualificar (terá agora pela frente 2 jornadas frente ao Austria Viena).
Cha Cha Cha voltou aos golos, mas continua abaixo do que todos sabemos que pode dar e o Porto foi melhor quando Josué esteve a um nível alto, enquanto Fernando foi regular e teve muito trabalho. O Atlético mostrou o seu carácter italiano que Paulo Fonseca tinha falado e no meio-campo houve grandes exibições como Gabi (2 assistências nos dois livres), Arda Turan ou Raul Garcia. Destaque também para Tiago.
É preocupante para Paulo Fonseca o facto do Porto apresentar actualmente menor atitude competitiva e entrega do que com Vítor Pereira, que nós nunca considerámos treinador, embora para todos os efeitos tenha tido 1 derrota (Gil Vicente) em 60 jogos de campeonato nos dragões.
O Porto entrou forte, como é seu apanágio nos jogos caseiros na Europa, e instalou-se no meio-campo do Atlético Madrid. O golo chegou aos 16 minutos, quando um livre teleguiado de Josué encontrou Jackson Martínez. Cha Cha Cha a facturar. A equipa portista manteve-se a insistir na procura do 2.º, mas seria o Atlético a criar perigo aos 30' quando Raul Garcia viu Hélton adiantado e tentou um grande golo. Ficou apenas perto. O mesmo Raul Garcia seria o protagonista doutro momento ao cabecear à trave, tendo Varela testado Courtois minutos depois. Ao intervalo o resultado ajustava-se e interessava ao Porto voltar a apresentar a acutilância e determinação da primeira meia hora, não deixando a equipa espanhola embalar depois de um final de 1.ª parte a dar bons sinais.
Ao intervalo Simeone foi o único a mexer, retirando David Villa e colocando o bem conhecido Cristian Rodríguez. O retomar de jogo mostrou um jogo dividido mas com um Porto longe do querer e da sua alma habitual e com o Atlético pé ante pé a acreditar no que o jogo ainda podia dar. O empate surgiu através da cabeça de Diego Godín (que até estava em dúvida para este jogo) a corresponder a um livre indirecto de Gabi. Hélton ficou mal na figura, ao sair em falso. Howard Webb ia deixando passar alguns lances passíveis de cartão amarelo (uma placagem de Mangala e um derrube a Jackson Martínez à entrada da área) e foi precisamente no livre que resultou dessa falta que Quintero, acabadinho de entrar, criou muito perigo, dando a sensação de golo no Dragão. Maior perigo aconteceu do outro lado do campo minutos a seguir quando Arda Turan com enorme visão de jogo descobriu Raul Garcia, completamente sozinho num buraco deixado pela defesa portista, valendo a sua demora a finalizar e a defesa de Hélton.
Mas a "remontada" do Atlético acabou por acontecer e, mais uma vez, numa bola parada. Desta feita um lance estudado aos 86 minutos, novamente convertido por Gabi, que colocou a bola rasteira para Arda Turan (em posição duvidosa) ficando toda a defesa do Porto a dormir. O jogador turco limitou-se a fuzilar Hélton e até ao final nada mais houve de especial.
Uma derrota que talvez não fosse expectável, dada a regularidade que o Porto apresenta no seu estádio e considerando inclusive a ausência de Diego Costa. A verdade é que o Atlético Madrid foi feliz no jogo, embora tenha sido a equipa com mais vontade depois dos 30 minutos iniciais positivos do Porto. Péssima noite para a defesa do Porto (Hélton e Mangala irreconhecíveis) e o Atlético a deixar no Dragão mais uma prova da sua valia - não é por acaso que partilha a liderança da Liga Espanhola com o Barcelona e que neste fim-de-semana derrotou o Real no Santiago Bernabéu. No meio de tudo isto, o empate do Zenit frente ao Austria Viena foi uma boa notícia para Paulo Fonseca, enquanto que o Atlético depois desta vitória fica em boa posição para se qualificar (terá agora pela frente 2 jornadas frente ao Austria Viena).
Cha Cha Cha voltou aos golos, mas continua abaixo do que todos sabemos que pode dar e o Porto foi melhor quando Josué esteve a um nível alto, enquanto Fernando foi regular e teve muito trabalho. O Atlético mostrou o seu carácter italiano que Paulo Fonseca tinha falado e no meio-campo houve grandes exibições como Gabi (2 assistências nos dois livres), Arda Turan ou Raul Garcia. Destaque também para Tiago.
É preocupante para Paulo Fonseca o facto do Porto apresentar actualmente menor atitude competitiva e entrega do que com Vítor Pereira, que nós nunca considerámos treinador, embora para todos os efeitos tenha tido 1 derrota (Gil Vicente) em 60 jogos de campeonato nos dragões.
Barba Por Fazer do Jogo: Gabi (Atlético Madrid)
Outros Destaques: Fernando, Jackson Martínez; Godín, Filipe Luís, Arda Turan, Raul Garcia
Golos:
1-0 Jackson Martínez 16' | 1-1 Godín 58' | 1-2 Arda Turan 86'
