PSG 3 - 0 Benfica (Ibrahimovic 5', 31'; Marquinhos 25')
Naquele que era à priori o jogo mais difícil para o Benfica nesta fase de grupos, Jorge Jesus voltou a apostar em Siqueira e André Almeida a laterais, com um médio campo recheado - Djuricic e Gaitán entraram no onze como se esperava -, ficando Óscar Cardozo na frente. Laurent Blanc colocou em campo o onze expectável, num banco com Lucas, Menez, Rabiot, Jallet e Digne e com todas as atenções no poderoso tridente ofensivo: Ibrahimovic, Cavani e Lavezzi.
E não poderia ter começado melhor o jogo para o milionário PSG. A equipa francesa marcou logo à passagem do minuto 5 quando numa jogada bem desenvolvida entre Matuidi, Verratii e Van der Wiel, acabou por ser o holandês a centrar e Ibrahimovic a encostar, inaugurando o marcador. Muitas facilidades concedidas e uma má abordagem defensiva, apenas a ver o PSG a trocar bem a bola.
O Benfica procurou responder controlando a posse de bola, e o PSG parecia confortável com essa situação ao explorar as transições, enquanto Matic ia paulatinamente tentando segurar o seu meio-campo, com o auxílio de Fejsa e muitas vezes de Enzo a descair da direita para zonas interiores. O 2-0 chegou precisamente quando o Benfica tentava "pegar" no jogo, com uma jogada espectacular dos parisienses. Na sequência de um canto de Thiago Motta, Ibrahimovic jogou de calcanhar para Verratti, o italiano fez um passe para ver e rever, deixando Matuidi em posição de rematar. O francês tentou, mas acabou por ser Maquinhos a fazer o golo. Poucos minutos depois, duas notícias más para o Benfica. Fejsa saiu lesionado, entrando André Gomes e instantes a seguir o PSG fez o 3-0, começando o resultado a assumir contornos preocupantes - desta feita foi um canto de Thiago Motta com Ibrahimovic a cabecear ganhando no ar a Garay. Até terminar a 1.ª parte o Benfica pouco ou nada fez, sem ideias, sem atitude, deixando o PSG gerir e tentar explorar a velocidade dos homens da frente em contra-ataque. Ao intervalo, muito para Jorge Jesus pensar e muito PSG para tão pouco Benfica.
Saiu Djuricic, entrou Markovic e o Benfica iniciou a segunda parte melhor. Mais concentrado, ligeiramente mais agressivo e a conseguir explorar a velocidade do nº 50 sérvio. Sirigu teve então finalmente algum trabalho - defendeu um livre de Garay, defendeu um remate de Markovic depois de mais um dos lances em excesso de velocidade característicos do sérvio e defendeu ainda alguns minutos a seguir um remate de Sulejmani (que entrara para o lugar de Gaitán). O PSG ia gerindo a pensar no Marselha (retirou Lavezzi e Verratti de campo) e minutos a seguir proporcionou a Artur o seu momento no jogo: Van der Wiel cavalgou mais uma vez pelo flanco direito, rematou para defesa de Artur que brilhou logo a seguir ao defender a recarga de Cavani. A caminhar para o fim o Benfica não lutou pelo resultado, pouco pressionou (pressionou pouco e mal todo o jogo) e o jogo chegou ao final com um resultado justo.
Era o jogo mais complicado entre os seis da fase de grupos para os encarnados e revelou-se, de facto, um autêntico sarilho. O Benfica nunca soube acompanhar a velocidade do PSG - grande jogo dos laterais parisienses (sobretudo Van der Wiel, a sobrecarregar Siqueira) -, teve pouquíssima agressividade e capacidade de pressionar - safou-se Matic - e lá melhorou quando o PSG tirou o pé do acelerador e entrou Markovic. Os grandes jogadores têm que jogar os grandes jogos e, embora Markovic, desequilibre muito vindo do banco, tem que jogar este tipo de jogos tal é a sua velocidade a conduzir a bola. No PSG, enorme jogo do meio-campo, tacticamente Thiago Motta esteve perfeito e a dupla Matuidi (fisicamente) e Verratti (tactica e tecnicamente) foram os complementos ideais, anulando o meio-campo do Benfica. Depois, claro está, quem tem Ibrahimovic e Cavani, tem perigo eminente. Por esta altura o PSG leva 6 pontos e está bem encaminhado para os oitavos, enquanto que o Benfica (até pelo facto de ter nesta altura os mesmos pontos que o Olympiacos) terá uma dupla jornada contra os gregos decisiva.
Hoje notou-se como Enzo deveria voltar a zonas centrais e, em sequência do empate com o Belenenses, o Benfica volta a fazer uma péssima exibição, dominado pelo PSG em todos os parâmetros e reforçando que Jesus tem neste momento a vida complicada. O que preocupa mais é, ainda para mais considerando que a Champions normalmente motiva e muito, a falta de atitude e intensidade que o Benfica teve hoje. Veremos como se desenvolve a história em casa do Estoril.
Barba Por Fazer do Jogo: Zlatan Ibrahimovic (PSG)
E não poderia ter começado melhor o jogo para o milionário PSG. A equipa francesa marcou logo à passagem do minuto 5 quando numa jogada bem desenvolvida entre Matuidi, Verratii e Van der Wiel, acabou por ser o holandês a centrar e Ibrahimovic a encostar, inaugurando o marcador. Muitas facilidades concedidas e uma má abordagem defensiva, apenas a ver o PSG a trocar bem a bola.
O Benfica procurou responder controlando a posse de bola, e o PSG parecia confortável com essa situação ao explorar as transições, enquanto Matic ia paulatinamente tentando segurar o seu meio-campo, com o auxílio de Fejsa e muitas vezes de Enzo a descair da direita para zonas interiores. O 2-0 chegou precisamente quando o Benfica tentava "pegar" no jogo, com uma jogada espectacular dos parisienses. Na sequência de um canto de Thiago Motta, Ibrahimovic jogou de calcanhar para Verratti, o italiano fez um passe para ver e rever, deixando Matuidi em posição de rematar. O francês tentou, mas acabou por ser Maquinhos a fazer o golo. Poucos minutos depois, duas notícias más para o Benfica. Fejsa saiu lesionado, entrando André Gomes e instantes a seguir o PSG fez o 3-0, começando o resultado a assumir contornos preocupantes - desta feita foi um canto de Thiago Motta com Ibrahimovic a cabecear ganhando no ar a Garay. Até terminar a 1.ª parte o Benfica pouco ou nada fez, sem ideias, sem atitude, deixando o PSG gerir e tentar explorar a velocidade dos homens da frente em contra-ataque. Ao intervalo, muito para Jorge Jesus pensar e muito PSG para tão pouco Benfica.
Saiu Djuricic, entrou Markovic e o Benfica iniciou a segunda parte melhor. Mais concentrado, ligeiramente mais agressivo e a conseguir explorar a velocidade do nº 50 sérvio. Sirigu teve então finalmente algum trabalho - defendeu um livre de Garay, defendeu um remate de Markovic depois de mais um dos lances em excesso de velocidade característicos do sérvio e defendeu ainda alguns minutos a seguir um remate de Sulejmani (que entrara para o lugar de Gaitán). O PSG ia gerindo a pensar no Marselha (retirou Lavezzi e Verratti de campo) e minutos a seguir proporcionou a Artur o seu momento no jogo: Van der Wiel cavalgou mais uma vez pelo flanco direito, rematou para defesa de Artur que brilhou logo a seguir ao defender a recarga de Cavani. A caminhar para o fim o Benfica não lutou pelo resultado, pouco pressionou (pressionou pouco e mal todo o jogo) e o jogo chegou ao final com um resultado justo.
Era o jogo mais complicado entre os seis da fase de grupos para os encarnados e revelou-se, de facto, um autêntico sarilho. O Benfica nunca soube acompanhar a velocidade do PSG - grande jogo dos laterais parisienses (sobretudo Van der Wiel, a sobrecarregar Siqueira) -, teve pouquíssima agressividade e capacidade de pressionar - safou-se Matic - e lá melhorou quando o PSG tirou o pé do acelerador e entrou Markovic. Os grandes jogadores têm que jogar os grandes jogos e, embora Markovic, desequilibre muito vindo do banco, tem que jogar este tipo de jogos tal é a sua velocidade a conduzir a bola. No PSG, enorme jogo do meio-campo, tacticamente Thiago Motta esteve perfeito e a dupla Matuidi (fisicamente) e Verratti (tactica e tecnicamente) foram os complementos ideais, anulando o meio-campo do Benfica. Depois, claro está, quem tem Ibrahimovic e Cavani, tem perigo eminente. Por esta altura o PSG leva 6 pontos e está bem encaminhado para os oitavos, enquanto que o Benfica (até pelo facto de ter nesta altura os mesmos pontos que o Olympiacos) terá uma dupla jornada contra os gregos decisiva.
Hoje notou-se como Enzo deveria voltar a zonas centrais e, em sequência do empate com o Belenenses, o Benfica volta a fazer uma péssima exibição, dominado pelo PSG em todos os parâmetros e reforçando que Jesus tem neste momento a vida complicada. O que preocupa mais é, ainda para mais considerando que a Champions normalmente motiva e muito, a falta de atitude e intensidade que o Benfica teve hoje. Veremos como se desenvolve a história em casa do Estoril.
Barba Por Fazer do Jogo: Zlatan Ibrahimovic (PSG)
Outros Destaques: Van der Wiel, Thiago Motta, Verratti, Matuidi; Luisão, Matic
Golos:
1-0 Ibrahimovic 5'
2-0 Marquinhos 31'
3-0 Ibrahimovic 31'
2-0 Marquinhos 31'
3-0 Ibrahimovic 31'