Premier League - A liga mais apaixonante do planeta completou no passado fim-de-semana 32 jornadas, ainda que muitas equipas tenham jogos a menos por competições europeias, temporais e outros que tais. O Liverpool isolou-se na liderança, com mais 2 pontos que o Chelsea (2.º classificado) e mais 7 pontos que o Arsenal (4.º classificado). O Manchester City (3.º classificado) dista neste momento 4 pontos dos reds mas tem ainda 2 jogos em atraso, podendo - caso os vença - tornar-se líder com 2 pontos de vantagem. Seguimos então para a sumária análise à jornada, antes da reflexão sobre o facto da Premier se decidir na terra dos Beatles.
Foi um jornada com algumas surpresas e 2 jogos cabeça-de-cartaz: Arsenal-City e Liverpool-Tottenham. O Arsenal (recentemente goleado por Liverpool e Chelsea, derrotado pelo Stoke e que na anterior jornada tinha empatado em cima do apito final com o Swansea) recebeu o City (ainda sem Agüero) e o jogo terminou com um 1-1 que não agradou nem a gregos nem a troianos, mas sim a reds e blues. O City chegou à vantagem por intermédio de David Silva, numa recarga após remate de Dzeko, e embora a supremacia dos visitantes não o fizesse prever, o Arsenal conquistou 1 ponto com o improvável Flamini a empatar. O Liverpool tinha goleado na 1.ª volta o Tottenham por 5-0 (Villas-Boas foi demitido após esse jogo e, uma vez que o Tottenham com AVB estava bem mais perto da liderança, talvez Daniel Levy gostasse de voltar atrás) e desta vez em Anfield ficou-se... pelos 4-0. Num grande jogo de Coutinho, Henderson, Flanagan e Suárez, o resultado começou a ganhar forma logo aos 2 minutos, num auto-golo de Kaboul. Impressiona a intensidade e qualidade com que o Liverpool inicia actualmente as suas partidas, especialmente em Anfield. O 2-0 começou num grande passe de Gerrard, "ajudado" pelas deficientes abordagens de Dawson e Kaboul, deixando o "diabo à solta" Suárez com caminho até à baliza, finalizando de pé esquerdo. Coutinho fez o 3.º num remate de meia distância e Henderson fechou as contas num livre directo. Destaque ainda para o regresso de Lucas, que poderá ser bastante útil nesta recta final e em alguns jogos decisivos.
Foi um jornada com algumas surpresas e 2 jogos cabeça-de-cartaz: Arsenal-City e Liverpool-Tottenham. O Arsenal (recentemente goleado por Liverpool e Chelsea, derrotado pelo Stoke e que na anterior jornada tinha empatado em cima do apito final com o Swansea) recebeu o City (ainda sem Agüero) e o jogo terminou com um 1-1 que não agradou nem a gregos nem a troianos, mas sim a reds e blues. O City chegou à vantagem por intermédio de David Silva, numa recarga após remate de Dzeko, e embora a supremacia dos visitantes não o fizesse prever, o Arsenal conquistou 1 ponto com o improvável Flamini a empatar. O Liverpool tinha goleado na 1.ª volta o Tottenham por 5-0 (Villas-Boas foi demitido após esse jogo e, uma vez que o Tottenham com AVB estava bem mais perto da liderança, talvez Daniel Levy gostasse de voltar atrás) e desta vez em Anfield ficou-se... pelos 4-0. Num grande jogo de Coutinho, Henderson, Flanagan e Suárez, o resultado começou a ganhar forma logo aos 2 minutos, num auto-golo de Kaboul. Impressiona a intensidade e qualidade com que o Liverpool inicia actualmente as suas partidas, especialmente em Anfield. O 2-0 começou num grande passe de Gerrard, "ajudado" pelas deficientes abordagens de Dawson e Kaboul, deixando o "diabo à solta" Suárez com caminho até à baliza, finalizando de pé esquerdo. Coutinho fez o 3.º num remate de meia distância e Henderson fechou as contas num livre directo. Destaque ainda para o regresso de Lucas, que poderá ser bastante útil nesta recta final e em alguns jogos decisivos.
O Everton aproveitou os resultados de Arsenal e Tottenham para fugir aos spurs, aproximando-se do 4.º lugar. Em casa do Fulham viveu-se uma emocionante partida de futebol, com uma 2.ª parte frenética. As entradas de Naismith (grande jogo) e Mirallas melhoraram o futebol do Everton, que chegou à vantagem num auto-golo do guardião Stockdale, após remate de Naismith. O Fulham empatou num golaço de Dejagah (diagonal e remate para o poste mais próximo), mas a tarde era dos toffees e Mirallas (contra-ataque lançado por McGeady) e Naismith (assistido por Leighton Baines) escreveram o 3-1 final.
O Southampton ultrapassou o Newcastle, assumindo um 8.º lugar que já não vai largar mais, derrotando a equipa de Pardew por expressivos 4-0. Jay Rodriguez foi a figura do jogo marcando 2 golos, sendo que Lambert e Lallana (grande golo) também fizeram o gosto ao pé. Veremos quem entre Lallana, Rodriguez, Lambert e Shaw será chamado ao Mundial. Poderão ser os 4, Lallana caminha a passos largos para ser inclusive titular na selecção inglesa e Rodriguez tem reforçado jogo a jogo a sua presença nos 23 finais de Hodgson.
O Southampton ultrapassou o Newcastle, assumindo um 8.º lugar que já não vai largar mais, derrotando a equipa de Pardew por expressivos 4-0. Jay Rodriguez foi a figura do jogo marcando 2 golos, sendo que Lambert e Lallana (grande golo) também fizeram o gosto ao pé. Veremos quem entre Lallana, Rodriguez, Lambert e Shaw será chamado ao Mundial. Poderão ser os 4, Lallana caminha a passos largos para ser inclusive titular na selecção inglesa e Rodriguez tem reforçado jogo a jogo a sua presença nos 23 finais de Hodgson.
O Chelsea foi surpreendido pelo Crystal Palace. Tony Pulis conseguiu mais um milagre para a sua equipa e este Palace merece ficar na Premier League. Um auto-golo de John Terry decidiu o jogo (bem que este resultado poderá ser determinante nas contas finais), sendo que Joel Ward (impressionante como joga em todo o lado) continua a mostrar que podia muito bem ir ao Mundial, embora seja improvável.
Nos outros jogos, o Manchester United goleou o Aston Villa por 4-1, num jogo em que até começou a perder mas Rooney voltou a ser decisivo ao bisar. O Swansea voltou a contar de início com Bony-Michu, mas foram De Guzman e Routledge que marcaram os golos na vitória por 3-0 frente ao Norwich. WBA e Cardiff empataram a 3 bolas num clássico da Premier League, Odemwingie deu 3 pontos ao Stoke e a jornada encerrou com a vitória do West Ham por 2-1 em casa do Sunderland.
Decisão em Liverpool:
Faltam cada vez menos jogos nesta liga inglesa e, neste momento, é praticamente certo que o campeão será 1 entre 3: Manchester City, Liverpool ou Chelsea. Para além da sempre emocionante luta pela manutenção, e de algumas dúvidas relativamente aos lugares de Tottenham e Manchester United (os red devils têm um calendário relativamente fácil e podem chegar ao 6.º lugar, embora o Tottenham também já tenha defrontado os mais temíveis adversários), o grande interesse estará ainda na descoberta de quem será o 4.º classificado: Wenger tem conseguido sempre deixar o Arsenal no Top-4, mas este Everton promete lutar até ao fim.
Faltam cada vez menos jogos nesta liga inglesa e, neste momento, é praticamente certo que o campeão será 1 entre 3: Manchester City, Liverpool ou Chelsea. Para além da sempre emocionante luta pela manutenção, e de algumas dúvidas relativamente aos lugares de Tottenham e Manchester United (os red devils têm um calendário relativamente fácil e podem chegar ao 6.º lugar, embora o Tottenham também já tenha defrontado os mais temíveis adversários), o grande interesse estará ainda na descoberta de quem será o 4.º classificado: Wenger tem conseguido sempre deixar o Arsenal no Top-4, mas este Everton promete lutar até ao fim.
Assim sendo, e considerando que é uma incógnita como tudo terminará, vejamos qual o impacto que a cidade de Liverpool terá no decurso do campeonato. Liverpool e Everton têm sido 2 dos grandes destaques do campeonato. A equipa de Rodgers está a fazer um campeonato brutal, vai certamente ultrapassar os 100 golos no campeonato e Suárez e Sturridge vão continuar a marcar, reforçando o 1.º e 2.º lugar no top de marcadores. O Everton, talvez também motivado pelos feitos do rival da cidade, tem-se apresentado com um futebol coeso, brilhantemente orientado por Martínez (tal como Rodgers, um treinador que passou pelo Swansea) e é uma equipa talhada para os grandes jogos.
Embora neste momento o Manchester City seja por ligeira margem o favorito a conquistar a Premier League, não nos podemos esquecer que o Liverpool ainda receberá em Anfield tanto o Manchester City como o Chelsea. Dois jogos que prometem ser épicos e nos quais o futebol apaixonante do Liverpool (neste momento a equipa que pratica o melhor futebol do campeonato) poderá fazer a diferença. Suárez, melhor jogador desta edição 13/ 14 e protagonista do próximo defeso - embora seja credível que fique em Anfield - quererá certamente a melhor classificação para o clube do "eterno" capitão Steven Gerrard.
O Everton, equipa mais antiga de Liverpool, receberá em Goodison Park 3 partidas também elas decisivas. Na próxima jornada ocorrerá o escaldante Everton-Arsenal que em caso de vitória do Everton poderá permitir à equipa azul assaltar o 4.º lugar (caso vença o jogo que tem em atraso). Depois, o Everton receberá ainda Manchester City e Manchester United. No 1.º caso será um jogo importante porque Baines, Coleman, Lukaku, Mirallas, Barkley, McCarthy e companhia vão dar tudo e podem prejudicar as hipóteses do City se sagrar campeão; o rival de Manchester poderá revelar-se também decisivo, mas apenas para prejuízo do Everton, caso Moyes afecte as ambições do seu anterior clube.