Premier League - Imprevisível. Já todos sabemos que este é um dos adjectivos que caracteriza a liga inglesa de futebol, mas por mais que tenhamos noção disto a Premier dá-nos sucessivamente razões para esquecer a probabilidade e a lógica. 19 de Abril de 2014 será a data em que caiu a invencibilidade caseira de José Mourinho em Stamford Bridge. O Chelsea recebeu o Sunderland, último classificado, e perdeu por 2-1, deixando o Liverpool com ainda melhores hipóteses de se aproximar do tão desejado e justo título.
Foi o último jogo de hoje e, sem dúvida, o resultado mais surpreendente. O Sunderland tinha conseguido 1 ponto há poucos dias em casa do Manchester City e hoje não se ficou por meias medidas e conseguiu mesmo 3 pontos em casa do Chelsea. Talvez alguns jogadores do Chelsea tivessem já a cabeça na meia-final frente ao Atlético Madrid, mas numa Premier em que cada ponto é uma guerra, faltou atitude, futebol e, claro está, Eden Hazard. O belga voltou a estar ausente e fez muita falta no processo ofensivo londrino - na 1.ª volta o Chelsea venceu 4-3 no terreno do Sunderland com 2 golos e 1 assistência do jogador belga, uma das suas melhores exibições. Mourinho demorou 12 minutos até ter motivos para sorrir. Samuel Eto'o, oportunista, fez o golo após um canto de Willian mal defendido pela equipa visitante. Tudo corria de feição mas passados 6 minutos, Schwarzer não segurou um remate de Marcos Alonso e o avançado em forma Connor Wickham aproveitou para empatar. O Chelsea recompôs-se e teve diversas ocasiões para se recolocar na frente, quer pelos seus defesas em aventuras ofensivas, quer pelos elementos de ataque. No 2.º tempo a toada manteve-se mas a velha máxima de "quem não marca, sofre" verificou-se. Azpilicueta escorregou, e pode-se dizer que foi total representação da escorregadela de hoje do Chelsea na luta pelo título. O lateral espanhol deixou Altidore escapar com a bola e depois, dentro de área, derrubou o norte-americano. Fabio Borini, antigo jogador do Chelsea e actualmente emprestado pelo Liverpool ao Sunderland, converteu a grande penalidade.
Foi o último jogo de hoje e, sem dúvida, o resultado mais surpreendente. O Sunderland tinha conseguido 1 ponto há poucos dias em casa do Manchester City e hoje não se ficou por meias medidas e conseguiu mesmo 3 pontos em casa do Chelsea. Talvez alguns jogadores do Chelsea tivessem já a cabeça na meia-final frente ao Atlético Madrid, mas numa Premier em que cada ponto é uma guerra, faltou atitude, futebol e, claro está, Eden Hazard. O belga voltou a estar ausente e fez muita falta no processo ofensivo londrino - na 1.ª volta o Chelsea venceu 4-3 no terreno do Sunderland com 2 golos e 1 assistência do jogador belga, uma das suas melhores exibições. Mourinho demorou 12 minutos até ter motivos para sorrir. Samuel Eto'o, oportunista, fez o golo após um canto de Willian mal defendido pela equipa visitante. Tudo corria de feição mas passados 6 minutos, Schwarzer não segurou um remate de Marcos Alonso e o avançado em forma Connor Wickham aproveitou para empatar. O Chelsea recompôs-se e teve diversas ocasiões para se recolocar na frente, quer pelos seus defesas em aventuras ofensivas, quer pelos elementos de ataque. No 2.º tempo a toada manteve-se mas a velha máxima de "quem não marca, sofre" verificou-se. Azpilicueta escorregou, e pode-se dizer que foi total representação da escorregadela de hoje do Chelsea na luta pelo título. O lateral espanhol deixou Altidore escapar com a bola e depois, dentro de área, derrubou o norte-americano. Fabio Borini, antigo jogador do Chelsea e actualmente emprestado pelo Liverpool ao Sunderland, converteu a grande penalidade.
Com a vitória de hoje o Sunderland renasceu de vez e, depois de ter conseguido uns improváveis 4 pontos (que podiam ser 6) nas deslocações a Etihad e Stamford Bridge, a equipa de Poyet ainda terá 3 jogos em casa nos últimos quatro jogos. Wickham, Borini e Adam Johnson tudo farão para não descer. Quanto a Mourinho, hoje viu-se algum desnorte quando as coisas não corriam bem (o comportamento de Rui Faria foi prova disso), o colectivo não soube produzir bom futebol e faltaram 2 coisas: o brilhantismo individual de Hazard, e o avançado que faltou toda a época. Mourinho teimou em dizer que o Chelsea este ano não era candidato mas naturalmente que era e teve a Premier na mão. Falhou (hoje houve erros e a defesa não esteve bem, uma raridade em casa, e Mourinho preferiu culpar o árbitro) e oxalá - todos os adeptos apaixonados por futebol quererão isto - que o Liverpool vença amanhã, reforçando a sua vantagem no título. Suárez contra a sua presa preferida? Promete.
A jornada abriu este Sábado com o Tottenham a vencer o Fulham por 3-1. O jogo foi emotivo e Eriksen (em grande forma neste final de temporada) foi o principal destaque. O dinamarquês fez tudo bem em campo, mas destacou-se de bola parada. Com um livre exemplarmente cobrado ofereceu um golo feito a Paulinho, que teve apenas que encostar a 1m da baliza; no entanto Sidwell empatou na resposta imediata. Na 2.ª parte Harry Kane (3 golos em 3 jornadas) cabeceou para o 2-1 e Eriksen voltou a cobrar um livre de forma perfeita, oferecendo o golo da tranquilidade a Kaboul. As emoções podiam ter sido maiores mas Lloris defendeu um penalty de Sidwell e segurou 3 pontos importantes para os spurs na corrida pela Liga Europa.
Já não restam muitas palavras ou adjectivos para descrever o trabalho do Crystal Palace de Tony Pulis. Nas primeiras 12 jornadas, o recém-promovido Palace amealhou uns míseros 7 pontos e parecia estar muito longe de ter argumentos para se aguentar na Premier League. Pulis assumiu o clube (a conselho de Sir Alex Ferguson) e o Crystal Palace chegou hoje ao 11.º lugar com uns incríveis 43 pontos. À jornada 35 o Palace tem apenas menos 6 pontos que o Southampton... Quem diria. Hoje, a vítima foi o West Ham e o carrasco não foi o do costume (Puncheon), mas sim o capitão e figura incontornável da época da surpreendente equipa. Mile Jedinak marcou de grande penalidade em casa do West Ham, em mais um bom jogo de Speroni, Ward e Puncheon.
No Newcastle-Swansea o herói foi costa-marfinense. O Swansea, muito abaixo das expectativas, bem precisava de pontos mas a coisa não começou bem. O Newcastle, longe do fulgor quando havia Cabaye, marcou primeiro graças ao poderio físico do experiente Shola Ameobi mas os swans marcaram por 2 vezes no limite. Wilfried Bony fez o empate no tempo de compensação da 1.ª parte com um grande cabeceamento após canto de Ben Davies e, no tempo de compensação da 2.ª parte, virou o jogo de grande penalidade. Bony chega assim aos 14 golos na sua época de estreia e, dada a classificação do Swansea, poderão surgir algumas propostas tentadoras no defeso veranil para o matador africano.
Southampton e Aston Villa empataram a zeros num jogo em que Moyes esteve presente a observar Luke Shaw e Adam Lallana; em Cardiff, os galeses ficaram-se pelo 1-1 frente ao Stoke. Um jogo decidido nas grandes penalidades: Arnautovic colocou a equipa visitante na frente, Wittingham empatou tudo na 2.ª parte.
Amanhã há um Norwich-Liverpool que Suárez, Gerrard, Sterling e Coutinho prometem incendiar com bom futebol. O Norwich precisa de pontuar para não descer (e já vimos como se agigantam as equipas na fuga à descida), Suárez marcou 11 golos nos últimos 4 jogos aos "canários" e o cenário não é famoso para a equipa de Wolfswinkel visto que os últimos 4 jogos reservam: Liverpool (c), Manchester United (f), Chelsea (f) e Arsenal (c).
Jogam-se ainda amanhã o Hull City-Arsenal (um "cheirinho" do que será a final da FA Cup) e o muito esperado Everton-Manchester United, que ditará o regresso de David Moyes a Goodison Park, importante na disputa pelo 5.º lugar do campeonato.