Premier League - Depois do Manchester City-Southampton, mais cedo analisado aqui no Barba Por Fazer, jogaram-se mais 6 jogos. Com o campeonato a caminhar para o fim, a luta pela manutenção (um destaque inigualável na Premier League uma vez que envolve sempre imensas equipas até, pelo menos, a ante-penúltima jornada) começa a ficar apertada e emocionante. Nos jogos mais mediáticos, o Chelsea venceu o Stoke, assumindo a liderança (com 1 jogo a mais que Liverpool e 2 a mais que Man. City); o Manchester United goleou o Newcastle por 4-0 num jogo digno dos tempos de Sir Alex Ferguson. O Crystal Palace viajou a Cardiff e conseguiu uma incrível vitória por 3-0 - a equipa de Tony Pulis está no escalão máximo para ficar.
José Mourinho geriu ligeiramente a sua equipa, tendo em mente a 2.ª mão com o PSG, e deixou no banco Hazard, Oscar e David Luiz. A equipa londrina jogou então com Salah, Schürrle e Willian nas costas de Torres, Matic e Lampard a segurarem as operações a meio-campo e, nas suas costas, os do costume. Os blues começaram o jogo com alguma timidez e só aos 32' conseguiu ultrapassar a sempre sólida defesa do Stoke. Matic trabalhou o lance do lado esquerdo e cruzou atrasado para um bom remate de 1.ª de Salah. Ao ritmo de Willian e com Matic a multiplicar-se em antecipações, a equipa da casa foi somando oportunidades de fazer o 2-0: Salah falhou um golo e Ivanovic bateu Begovic, com o golo a ser (bem) anulado por fora-de-jogo. A tranquilidade só chegou na 2.ª parte e numa altura em que Hazard já estava em campo. O belga não escreveu o seu nome na ficha de jogo (como marcador ou assistente) mas foi determinante para dar energia renovada ao ataque. O segundo da tarde surgiu então dos pés do veterano Lampard, depois de Salah ser derrubado na grande área. O camisola 8 viu Begovic defender o seu penalty mas não vacilou na recarga. Com o jogo bem encaminhado, Willian coroou uma excelente exibição com mais um bonito golo - Hazard e Salah "cozinharam" a jogada e o brasileiro rematou colocado e em arco. O Chelsea assumiu o 1.º lugar mas poderá ser já amanhã ultrapassado pelo Liverpool, que visita o West Ham.
José Mourinho geriu ligeiramente a sua equipa, tendo em mente a 2.ª mão com o PSG, e deixou no banco Hazard, Oscar e David Luiz. A equipa londrina jogou então com Salah, Schürrle e Willian nas costas de Torres, Matic e Lampard a segurarem as operações a meio-campo e, nas suas costas, os do costume. Os blues começaram o jogo com alguma timidez e só aos 32' conseguiu ultrapassar a sempre sólida defesa do Stoke. Matic trabalhou o lance do lado esquerdo e cruzou atrasado para um bom remate de 1.ª de Salah. Ao ritmo de Willian e com Matic a multiplicar-se em antecipações, a equipa da casa foi somando oportunidades de fazer o 2-0: Salah falhou um golo e Ivanovic bateu Begovic, com o golo a ser (bem) anulado por fora-de-jogo. A tranquilidade só chegou na 2.ª parte e numa altura em que Hazard já estava em campo. O belga não escreveu o seu nome na ficha de jogo (como marcador ou assistente) mas foi determinante para dar energia renovada ao ataque. O segundo da tarde surgiu então dos pés do veterano Lampard, depois de Salah ser derrubado na grande área. O camisola 8 viu Begovic defender o seu penalty mas não vacilou na recarga. Com o jogo bem encaminhado, Willian coroou uma excelente exibição com mais um bonito golo - Hazard e Salah "cozinharam" a jogada e o brasileiro rematou colocado e em arco. O Chelsea assumiu o 1.º lugar mas poderá ser já amanhã ultrapassado pelo Liverpool, que visita o West Ham.
É certo que o Manchester United foi recentemente derrotado por Liverpool e Manchester City, ambos por 3-0 e ambos em Old Trafford, mas os últimos tempos começam a ser mais risonhos para Moyes. Depois da vitória por 4-1 frente ao Aston Villa na última jornada, hoje a vítima foi o Newcastle. Os red devils estiveram realmente endiabrados e venceram por 4-0, tornando-se - atenção, porque isto parece improvável - na equipa da Premier League com melhor registo fora de portas. Ninguém somou mais pontos que o United como visitante em 13/ 14, mas a verdade é que tem sido Old Trafford, normalmente o "teatro dos sonhos" o palco de muitos pesadelos. Hoje Juan Mata foi a figura do encontro. Sem Van Persie e Rooney, Mata assumiu a equipa e marcou o 1.º golo num livre directo exemplar. O espanhol marcou ainda o 2.º, numa finalização com classe, depois de assistência de Chicharito e esteve no quarto golo, assistindo de calcanhar Januzaj (jogada que teve o envolvimento do regressado Nani). Pelo meio, Chicharito fez o gosto ao pé assistido por Kagawa, que finalmente começa a ser aposta com maior regularidade.
Em Cardiff, Ole Gunnar Solskjaer tinha hoje um teste determinante para a sua equipa galesa, mas foi Tony Pulis e o seu Crystal Palace a levarem a melhor. A equipa que na jornada passada venceu o Chelsea conseguiu fugir - ainda mais - à linha de água e fez uma exibição de grande maturidade, determinação e agressividade ofensiva. Mantendo-se sempre coeso atrás (característica deste Palace e de todas as equipas de Pulis), foi Puncheon a desatar o nó do 0-0. Ledley construiu a jogada e Puncheon rematou forte e rasteiro rumo ao golo. O Cardiff, actual 19.º classificado da Premier League, tentou responder mas faltou sempre inteligência e competência, acabando por ser os visitantes a revelar uma eficácia tremenda. Joe Ledley fez o 2-0 na recarga a um cabeceamento de Chamakh e, a sentenciar o jogo, Puncheon bisou num golaço. O extremo vendido pelo Southampton flectiu da direita para o meio e colocou a bola no ângulo superior mais distante. Este Crystal Palace não vai descer por nada e Tony Pulis é um dos 4 treinadores marcantes desta edição da liga inglesa, a seguir a Brendan Rodgers, Mauricio Pochettino e Roberto Martínez.
As emoções estiveram ao rubro nos restantes jogos porque ninguém quer dizer adeus à melhor liga do mundo. O Aston Villa, sem Benteke (que falhará o Mundial após ruptura no tendão de Aquiles) foi derrotado em casa pelo Fulham num jogo em que os golos aconteceram na 2.ª parte. Richardson colocou o Fulham na frente quando puxou atrás o pé esquerdo e rematou de forma fulminante para as redes, mas Holt empatou tudo após canto. A vitória que tirou o Fulham do último lugar (passou agora a ser 18.º, o que ainda não é suficiente) chegou aos 85 minutos com Holtby a cruzar e Rodallega a marcar um bom golo de cabeça.
O Hull City venceu o Swansea por 1-0 graças a um cabeceamento de Boyd, e o WBA venceu em casa do Norwich com um golo solitário de Amalfitano a fazer a diferença. Hull e West Brom, duas equipas que dificilmente descerão, enquanto que as notícias não são animadoras para o Norwich uma vez que as suas últimas 4 jornadas reservam: Liverpool (c), Man Utd (f), Chelsea (f), Arsenal (c).
Amanhã entram em campo as equipas de Liverpool. Às 13:30 jogar-se-á o emocionante Everton-Arsenal e às 16:00 é a vez do Liverpool poder recuperar a sua liderança. Acompanharemos tudo aqui, no Barba Por Fazer.