Porto 4 - 0 Basel (Brahimi 14', Herrera 47', Casemiro 56', Aboubakar 76')
Mesmo sem contar com Jackson Martínez, o Porto confirmou o favoritismo e carimbou a passagem para os quartos-de-final com uma exibição perfeita, coroada com 4 grandes golos. Os dragões tiveram ainda outro contra-tempo (lesão de Danilo) mas o seu futebol fluído, a superioridade técnica e o facto da equipa atravessar um bom momento chegou para atirar os suiços do Basel para fora da Champions.
O único representante do contingente português nas competições da UEFA entrou em campo com Brahimi e Tello a acompanhar o camaronês Aboubakar. No Estádio do Dragão foi a equipa da casa a começar melhor, e o golo inaugural chegou aos 14 minutos - o argelino Brahimi (é indiscutível que se sente mais motivado na Champions) deu início à goleada portista com uma obra de arte à entrada da área. Num livre directo colocadíssimo no ângulo, Brahimi cometeu a ousadia de nos dar a ideia de que fazer uma coisa daquelas não tem ciência nem dificuldade. Vaclik, que no golo só lhe restou ficar a olhar para a trajectória da bola, pouco mais teve que fazer numa 1.ª parte onde a má notícia foi a lesão do lateral direito Danilo, depois de chocar com o colega Fabiano.
Ao intervalo a vantagem devia-se a um momento mágico de Brahimi, mas a segunda parte foi absolutamente estrondosa. O Porto construiu a sua melhor exibição desta temporada num jogo determinante e sempre com golos de levantar o estádio. Logo no arranque da 2.ª parte foi o mexicano Héctor Herrera. Recebeu de Brahimi e, vindo da esquerda para o meio, fez a bola entrar na rede lateral. O 2-0 deixou o Porto confortável e confiante, e levou Casemiro a assinar um golo que não parecia possível por parte de um jogador que habitualmente não é dado a virtuosismos técnicos. Novamente num livre directo, o brasileiro emprestado pelo Real Madrid encheu o pé e, a cerca de 30 metros da baliza, fez a bola explodir no ângulo da baliza de Vaclik, num verdadeiro pontapé-canhão. Fabiano foi chegando para as encomendas na rectaguarda azul e branca, e depois de uma fase mais gelada do jogo, foi a vez do camaronês Aboubakar aquecer a noite do Dragão com um golo que ele bem merecia, o quarto da equipa de Lopetegui. Novamente um disparo fortíssimo, com o pé direito de Aboubakar a não dar hipóteses ao guarda-redes adversário num remate à entrada da área. No restante tempo de jogo, Fabiano segurou a vantagem de 4 golos e Quaresma desperdiçou o quinto. A fechar o jogo o veterano Walter Samuel - cuja presença em campo até se arrastou mais tempo do que seria correcto - acabou expulso por duplo amarelo.
Sumariamente, os dragões conseguiram um brilhante jogo europeu, com vários craques a mostrarem-se aos olheiros, e com o Porto a garantir a presença entre as 8 melhores equipas da Europa. A próxima fase é, naturalmente, muito difícil de ultrapassar, mas qualquer grande português tem que e deve estabelecer anualmente como meta os quartos da Champions. No jogo de hoje, os adeptos do Porto tiveram ainda o bónus de assistir a 4 golos extraordinários (2 livres tão diferentes mas ambos capazes de levantar o estádio), Brahimi despertou a magia azul e branca e Aboubakar confirmou-se como o substituto ideal do capitão Jackson Martínez. Não se pede ao camaronês que apresente o (muito) elevado nível do colombiano, mas Aboubakar é claramente solução não só durante a lesão de Jackson, como será certamente a referência ofensiva dos dragões em 2015/ 16.
Portugal mantém uma equipa nas competições europeias, e nos quartos tudo o que o Porto conseguir é lucrativo. Quase de certeza que pela frente estará uma das maiores equipas da Europa.
O único representante do contingente português nas competições da UEFA entrou em campo com Brahimi e Tello a acompanhar o camaronês Aboubakar. No Estádio do Dragão foi a equipa da casa a começar melhor, e o golo inaugural chegou aos 14 minutos - o argelino Brahimi (é indiscutível que se sente mais motivado na Champions) deu início à goleada portista com uma obra de arte à entrada da área. Num livre directo colocadíssimo no ângulo, Brahimi cometeu a ousadia de nos dar a ideia de que fazer uma coisa daquelas não tem ciência nem dificuldade. Vaclik, que no golo só lhe restou ficar a olhar para a trajectória da bola, pouco mais teve que fazer numa 1.ª parte onde a má notícia foi a lesão do lateral direito Danilo, depois de chocar com o colega Fabiano.
Ao intervalo a vantagem devia-se a um momento mágico de Brahimi, mas a segunda parte foi absolutamente estrondosa. O Porto construiu a sua melhor exibição desta temporada num jogo determinante e sempre com golos de levantar o estádio. Logo no arranque da 2.ª parte foi o mexicano Héctor Herrera. Recebeu de Brahimi e, vindo da esquerda para o meio, fez a bola entrar na rede lateral. O 2-0 deixou o Porto confortável e confiante, e levou Casemiro a assinar um golo que não parecia possível por parte de um jogador que habitualmente não é dado a virtuosismos técnicos. Novamente num livre directo, o brasileiro emprestado pelo Real Madrid encheu o pé e, a cerca de 30 metros da baliza, fez a bola explodir no ângulo da baliza de Vaclik, num verdadeiro pontapé-canhão. Fabiano foi chegando para as encomendas na rectaguarda azul e branca, e depois de uma fase mais gelada do jogo, foi a vez do camaronês Aboubakar aquecer a noite do Dragão com um golo que ele bem merecia, o quarto da equipa de Lopetegui. Novamente um disparo fortíssimo, com o pé direito de Aboubakar a não dar hipóteses ao guarda-redes adversário num remate à entrada da área. No restante tempo de jogo, Fabiano segurou a vantagem de 4 golos e Quaresma desperdiçou o quinto. A fechar o jogo o veterano Walter Samuel - cuja presença em campo até se arrastou mais tempo do que seria correcto - acabou expulso por duplo amarelo.
Sumariamente, os dragões conseguiram um brilhante jogo europeu, com vários craques a mostrarem-se aos olheiros, e com o Porto a garantir a presença entre as 8 melhores equipas da Europa. A próxima fase é, naturalmente, muito difícil de ultrapassar, mas qualquer grande português tem que e deve estabelecer anualmente como meta os quartos da Champions. No jogo de hoje, os adeptos do Porto tiveram ainda o bónus de assistir a 4 golos extraordinários (2 livres tão diferentes mas ambos capazes de levantar o estádio), Brahimi despertou a magia azul e branca e Aboubakar confirmou-se como o substituto ideal do capitão Jackson Martínez. Não se pede ao camaronês que apresente o (muito) elevado nível do colombiano, mas Aboubakar é claramente solução não só durante a lesão de Jackson, como será certamente a referência ofensiva dos dragões em 2015/ 16.
Portugal mantém uma equipa nas competições europeias, e nos quartos tudo o que o Porto conseguir é lucrativo. Quase de certeza que pela frente estará uma das maiores equipas da Europa.
Barba Por Fazer do Jogo: Yacine Brahimi (Porto)
Outros Destaques: Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Aboubakar