Filme: Eternal Sunshine of the Spotless Mind
Actriz: Kate Winsletpor Tiago Moreira
Bem... Eternal Sunshine of the Spotless Mind é um dos melhores filmes de sempre, na minha modesta opinião. Foge naturalmente aos clichés de Hollywood o que fez com que o mesmo não chegasse a ter o êxito merecido perante o público. Não teve o buzz necessário que muitos bons filmes actualmente têm. Contudo, a história escrita por Charlie Kaufman, Michel Gondry e Pierre Bismuth teve como protagonistas duas estrelas - Kate Winslet e Jim Carrey e isso foi o quanto baste para que a crítica prestasse a devida atenção perante este enredo que tem como temática - acima de tudo - a memória. Foi um filme tão bem aceite pela crítica que acabou por arrecadar o Oscar de melhor argumento original em 2005 e ainda a nomeação de Kate Winslet para melhor actriz principal.
E é em Kate Winslet que me centro hoje. Mais concretamente na sua Clementine Kruczynski. Para nos focarmos um pouco mais sobre a nossa personagem, temos que puxar a fita atrás e contextualizar um pouco. Joel Barish - inicialmente - decide subitamente faltar ao trabalho e entrar num comboio sem saber o rumo. Nem ele sabe a razão porque o fez, mas a verdade é que acaba por se encontrar com Clementine no comboio que com a sua maneira de ser meio tresloucada e sem vergonha acaba por meter conversa com Joel. Ambos se aproximam cada vez mais até que a relação começa a morrer. Joel acaba por descobrir que Clementine recorreu a uma empresa que tinha como função apagar as memórias amorosas que tinha com Joel para não sofrer mais - o conceito futurista dos 3 escritores. A personagem interpretada por Jim Carrey - ao descobrir - resolve fazer o mesmo, mas a meio do processo acaba por se arrepender. O filme passa-se maioritariamente na mente de Joel e nas suas memórias com Clementine.
Era muito mais fácil se pudéssemos apagar as memórias de desgostos amorosos para pura e simplesmente não sofrermos. Contudo, estamo-nos a esquecer que todas as memórias são uma aprendizagem. No fim, só vemos as coisas más da relação, mas se pudéssemos ir ao fundo das nossas memórias - como Joel acabou por experienciar - voltaríamos a ver porque é que nos apaixonámos pela tal pessoa. Descobrimos a razão pela qual houve um início. Não há razão para querermos apagar as memórias que tivemos com outra pessoa, quanto mais não seja para não cometermos os mesmos erros. Para amadurecermos como pessoas. Nós somos as nossas memórias. Boas e más. A pessoa que somos hoje deve-se pura e simplesmente à soma de tudo o que fomos anteriormente. Aprendemos com os nossos erros e tombos e continuamos a caminhar. O mundo não pára para ficarmos um tempo sentados no chão a recompor-nos. Temos inevitavelmente que levantar e caminhar. O mundo é redondo e dá muitas voltas. E o futuro logo se vê...
E é em Kate Winslet que me centro hoje. Mais concretamente na sua Clementine Kruczynski. Para nos focarmos um pouco mais sobre a nossa personagem, temos que puxar a fita atrás e contextualizar um pouco. Joel Barish - inicialmente - decide subitamente faltar ao trabalho e entrar num comboio sem saber o rumo. Nem ele sabe a razão porque o fez, mas a verdade é que acaba por se encontrar com Clementine no comboio que com a sua maneira de ser meio tresloucada e sem vergonha acaba por meter conversa com Joel. Ambos se aproximam cada vez mais até que a relação começa a morrer. Joel acaba por descobrir que Clementine recorreu a uma empresa que tinha como função apagar as memórias amorosas que tinha com Joel para não sofrer mais - o conceito futurista dos 3 escritores. A personagem interpretada por Jim Carrey - ao descobrir - resolve fazer o mesmo, mas a meio do processo acaba por se arrepender. O filme passa-se maioritariamente na mente de Joel e nas suas memórias com Clementine.
Era muito mais fácil se pudéssemos apagar as memórias de desgostos amorosos para pura e simplesmente não sofrermos. Contudo, estamo-nos a esquecer que todas as memórias são uma aprendizagem. No fim, só vemos as coisas más da relação, mas se pudéssemos ir ao fundo das nossas memórias - como Joel acabou por experienciar - voltaríamos a ver porque é que nos apaixonámos pela tal pessoa. Descobrimos a razão pela qual houve um início. Não há razão para querermos apagar as memórias que tivemos com outra pessoa, quanto mais não seja para não cometermos os mesmos erros. Para amadurecermos como pessoas. Nós somos as nossas memórias. Boas e más. A pessoa que somos hoje deve-se pura e simplesmente à soma de tudo o que fomos anteriormente. Aprendemos com os nossos erros e tombos e continuamos a caminhar. O mundo não pára para ficarmos um tempo sentados no chão a recompor-nos. Temos inevitavelmente que levantar e caminhar. O mundo é redondo e dá muitas voltas. E o futuro logo se vê...
Nota Editorial: A compilação/ organização e ordem das personagens deste Top é responsabilidade de Miguel Pontares e Tiago Moreira. Os textos tiveram a colaboração de Daniel Machado, Lorena Wildering, Nuno Cunha, Sara Antunes Santos e Carolina Moreira.
Foram tidos em consideração filmes lançados até 20 de Novembro de 2014. Mais informamos que poderão existir spoilers relativos às personagens e/ ou aos filmes que elas integram, passíveis de constar na defesa e caracterização de cada uma das 100 personagens.