Real Madrid
3 - 4 
Schalke 04 (Cristiano Ronaldo 25' 45', Benzema 53'; Fuchs 20', Huntelaar 40' 84', Sané 57')
Depois de vencer por 2-0 na Alemanha (golos de Cristiano Ronaldo e Marcelo) a eliminatória entre Real Madrid e Schalke 04 era provavelmente entre as oito aquela que já parecia mais perto de se considerar resolvida. O campeão europeu em título tinha esta noite uma 2.ª mão para jogar e, mesmo estando internamente a atravessar um momento menos famoso, esperava-se uma vitória clara e sem margem para discussões.
Mas não foi assim que a coisa começou. Na capital espanhola foi o Schalke que arrancou melhor e aos 20' chegou mesmo à vantagem. O suiço Barnetta cruzou e o austríaco Fuchs (um daqueles nomes engraçados do futebol) condimentou a eliminatória. O empate merengue chegou 5 minutos depois com o suspeito do costume, Cristiano Ronaldo, a saltar mais alto e a dar a melhor sequência a um canto de Toni Kroos. Num início frenético, em que o Real se passeava e o Schalke mostrava querer verdadeiramente competir, os alemães ficaram ainda sem um dos seus jogadores mais influentes, Choupo-Moting, acabando Di Matteo por lançar o jovem de 19 anos Leroy Sané. Com 1-1 no marcador, Klaas-Jan Huntelaar deixou um aviso num remate violento à trave, e aos 40' voltou a colocar o Schalke na frente - Casillas (hoje esteve quase ao nível do seu medíocre Mundial 2014) defendeu para a frente um remate do prodígio Max Meyer, e o goleador holandês atirou a contar. O intervalo não chegaria no entanto sem o Real conseguir de novo o empate e novamente com Cristiano Ronaldo. Um grande golo de cabeça, após um cruzamento em arco de Fábio Coentrão. Foi uma 1.ª parte aberta e emocionante, onde talvez o Schalke merecesse mais.
No recomeço do jogo o Real Madrid entrou mais determinado e, pela primeira vez no jogo, conseguiu ficar na frente do marcador. Numa jogada entre Coentrão e Benzema, o avançado francês recebeu a bola (em fora-de-jogo) e foi simulando o remate, enganando o guarda-redes e alguns defesas, até ter plena certeza de que não falharia o 3-2. O público de Madrid queria acreditar que aquele era o início de uma segunda parte que seria bem diferente, mas era sim o fim dos golos merengues, num jogo em que ainda haveria mais dois. O empate (3-3) chegou por intermédio do jovem Leroy Sané, a dar-se a conhecer ao mundo com um remate cruzado de pé esquerdo (um golo à Bale, no qual Casillas podia pelo menos ter tentado defender). Com igualdade a três o Real Madrid criou algumas oportunidades, Isco e Arbeloa não conseguiram marcar, e acabou por ser Huntelaar - isolado nas costas da defesa do Real por um corte de Modric - a rematar sem meias medidas para um improvável 3-4. Nos minutos finais, coisa impensável à priori, o Schalke 04 tentou mais um golo, mas o Real Madrid segurou o seu lugar nos quartos-de-final. Os alemães saíram das competições europeias pela porta grande, e o Real demonstrou que precisa de um "abanão" para se reencontrar. Uma nota final para Huntelaar, claramente um daqueles jogadores que merecia ter tido uma carreira melhor.
Mas não foi assim que a coisa começou. Na capital espanhola foi o Schalke que arrancou melhor e aos 20' chegou mesmo à vantagem. O suiço Barnetta cruzou e o austríaco Fuchs (um daqueles nomes engraçados do futebol) condimentou a eliminatória. O empate merengue chegou 5 minutos depois com o suspeito do costume, Cristiano Ronaldo, a saltar mais alto e a dar a melhor sequência a um canto de Toni Kroos. Num início frenético, em que o Real se passeava e o Schalke mostrava querer verdadeiramente competir, os alemães ficaram ainda sem um dos seus jogadores mais influentes, Choupo-Moting, acabando Di Matteo por lançar o jovem de 19 anos Leroy Sané. Com 1-1 no marcador, Klaas-Jan Huntelaar deixou um aviso num remate violento à trave, e aos 40' voltou a colocar o Schalke na frente - Casillas (hoje esteve quase ao nível do seu medíocre Mundial 2014) defendeu para a frente um remate do prodígio Max Meyer, e o goleador holandês atirou a contar. O intervalo não chegaria no entanto sem o Real conseguir de novo o empate e novamente com Cristiano Ronaldo. Um grande golo de cabeça, após um cruzamento em arco de Fábio Coentrão. Foi uma 1.ª parte aberta e emocionante, onde talvez o Schalke merecesse mais.
No recomeço do jogo o Real Madrid entrou mais determinado e, pela primeira vez no jogo, conseguiu ficar na frente do marcador. Numa jogada entre Coentrão e Benzema, o avançado francês recebeu a bola (em fora-de-jogo) e foi simulando o remate, enganando o guarda-redes e alguns defesas, até ter plena certeza de que não falharia o 3-2. O público de Madrid queria acreditar que aquele era o início de uma segunda parte que seria bem diferente, mas era sim o fim dos golos merengues, num jogo em que ainda haveria mais dois. O empate (3-3) chegou por intermédio do jovem Leroy Sané, a dar-se a conhecer ao mundo com um remate cruzado de pé esquerdo (um golo à Bale, no qual Casillas podia pelo menos ter tentado defender). Com igualdade a três o Real Madrid criou algumas oportunidades, Isco e Arbeloa não conseguiram marcar, e acabou por ser Huntelaar - isolado nas costas da defesa do Real por um corte de Modric - a rematar sem meias medidas para um improvável 3-4. Nos minutos finais, coisa impensável à priori, o Schalke 04 tentou mais um golo, mas o Real Madrid segurou o seu lugar nos quartos-de-final. Os alemães saíram das competições europeias pela porta grande, e o Real demonstrou que precisa de um "abanão" para se reencontrar. Uma nota final para Huntelaar, claramente um daqueles jogadores que merecia ter tido uma carreira melhor.
Barba Por Fazer do Jogo: Klaas-Jan Huntelaar (Schalke 04)
Outros Destaques: Isco, Cristiano Ronaldo, Benzema; Fuchs, Sané
