Capital One Cup - No regresso de Luis Suárez depois da sua longa suspensão, o Liverpool deslocou-se a Old Trafford e foi eliminado da taça da liga inglesa. Os reds até jogaram melhor mas uma falha defensiva bem aproveitada pelo "rato de área" Javier Hernandez marcou o jogo.
Para o jogo de hoje, Brendan Rodgers colocou a carne toda que podia no assador. Procurou equilibrar a equipa (comparativamente com o jogo frente ao Southampton) com um 3-5-2, com José Enrique e Henderson a fecharem nas alas e um trio defensivo composto por Skrtel, Kolo Touré e Sakho. À frente de Gerrard e Lucas, um trio desconcertante e imprevisível que dará muitas alegrias aos adeptos do Liverpool esta temporada - Suárez, Sturridge e Moses. O United substituiu 8 jogadores relativamente ao derby frente ao Manchester United, deixando apenas De Gea, Smalling e Wayne Rooney, hoje o capitão. Com estas mudanças surgiram no onze jogadores que mereciam mais minutos, como Nani e Kagawa.
A primeira parte foi pouco emocionante. Num Old Trafford com uma moldura humana fantástica, o United entrou melhor com Rooney, Chicharito, Kagawa e Nani activos, mas a defesa do Liverpool correspondeu sempre bem, acabando por tomar conta do jogo devagarinho. Poucos lances de relevo houve na primeira parte, sendo que se Sturridge não estivesse ligeiramente trapalhão e se Suárez não apresentasse uma fome de bola e de compensar o tempo perdido tão grande, provavelmente teria havido maior discernimento no último terço por parte dos reds. Na realidade, o melhor momento da 1.ª parte até terá sido um longo passe de Steven Gerrard a rasgar meio-campo, sendo que nos últimos minutos Sturridge rematou ao lado depois de ser lançado por Suárez e o uruguaio adiantou demasiado uma bola, deixando-a ao alcance de De Gea depois de um domínio daqueles que só ele consegue.
Logo a abrir o segundo tempo foi o golo do Manchester United. Wayne Rooney bateu um canto e Chicharito, no meio de tantos defesas do Liverpool, foi quem conseguiu rematar, aproveitando uma desconcentração total do bloco dos reds e marcando o golo que decidiu o jogo.
A partir daí o United procurou manter-se coeso e procurar sistematicamente Rooney nas suas saídas com bola. O Liverpool foi subindo no terreno e o jogo tornou-se rápido e aberto (também muito devido à saída de Lucas de campo, que desequilibrou o Liverpool). Valeu De Gea a evitar o golo de cabeça de Victor Moses e depois foi a barra, e um desvio de Phil Jones, a travar um livre de Suárez. O Manchester United procurou dilatar a vantagem e esteve perto de o conseguir em 2 lances: numa rápida e excelente reposição de bola de De Gea, acabou por ser Nani a vacilar no remate e, minutos depois, Rooney de bola parada obrigou Mignolet a aplicar-se. Bem perto do final Suárez ganhou uma bola no ombro a ombro, serviu Kolo Touré mas o defesa rematou mal, acabando ainda Sturridge por tentar desviar a bola, mas sem a melhor direcção.
Pelo que o jogo foi justificava-se um 1-1 que levasse o jogo para prolongamento, mas acabou por ser uma desconcentração da defesa numa bola parada e a ratice de Chicharito a escrever o momento decisivo do jogo. Destaque para Wayne Rooney que continua num grande momento e que assumiu as responsabilidades ofensivas da equipa, com De Gea a ser importante entre os postes, tal como a experiência do "adjunto" Giggs no meio-campo e o maior poder físico que Phil Jones dá à equipa. Suárez voltou com muita vontade, mas a fazer as coisas por vezes muito depressa e, por isso, pior. O Liverpool tem agora os próximos tempos para se dedicar só ao campeonato porque a FA Cup ainda demora a chegar, e será importante que Rodgers afine o trio Moses-Suárez-Sturridge. Boa resposta do United de David Moyes depois da goleada sofrida no derby, uma vez que o onze inicial e o confronto da linha defensiva (Rafael Smalling Evans Buttner) contra o ataque do Liverpool até fazia prever maus momentos. Que Moyes utilize mais Kagawa e Nani, e vamos ver até onde chega este jovem Januzaj.
Para o jogo de hoje, Brendan Rodgers colocou a carne toda que podia no assador. Procurou equilibrar a equipa (comparativamente com o jogo frente ao Southampton) com um 3-5-2, com José Enrique e Henderson a fecharem nas alas e um trio defensivo composto por Skrtel, Kolo Touré e Sakho. À frente de Gerrard e Lucas, um trio desconcertante e imprevisível que dará muitas alegrias aos adeptos do Liverpool esta temporada - Suárez, Sturridge e Moses. O United substituiu 8 jogadores relativamente ao derby frente ao Manchester United, deixando apenas De Gea, Smalling e Wayne Rooney, hoje o capitão. Com estas mudanças surgiram no onze jogadores que mereciam mais minutos, como Nani e Kagawa.
A primeira parte foi pouco emocionante. Num Old Trafford com uma moldura humana fantástica, o United entrou melhor com Rooney, Chicharito, Kagawa e Nani activos, mas a defesa do Liverpool correspondeu sempre bem, acabando por tomar conta do jogo devagarinho. Poucos lances de relevo houve na primeira parte, sendo que se Sturridge não estivesse ligeiramente trapalhão e se Suárez não apresentasse uma fome de bola e de compensar o tempo perdido tão grande, provavelmente teria havido maior discernimento no último terço por parte dos reds. Na realidade, o melhor momento da 1.ª parte até terá sido um longo passe de Steven Gerrard a rasgar meio-campo, sendo que nos últimos minutos Sturridge rematou ao lado depois de ser lançado por Suárez e o uruguaio adiantou demasiado uma bola, deixando-a ao alcance de De Gea depois de um domínio daqueles que só ele consegue.
Logo a abrir o segundo tempo foi o golo do Manchester United. Wayne Rooney bateu um canto e Chicharito, no meio de tantos defesas do Liverpool, foi quem conseguiu rematar, aproveitando uma desconcentração total do bloco dos reds e marcando o golo que decidiu o jogo.
A partir daí o United procurou manter-se coeso e procurar sistematicamente Rooney nas suas saídas com bola. O Liverpool foi subindo no terreno e o jogo tornou-se rápido e aberto (também muito devido à saída de Lucas de campo, que desequilibrou o Liverpool). Valeu De Gea a evitar o golo de cabeça de Victor Moses e depois foi a barra, e um desvio de Phil Jones, a travar um livre de Suárez. O Manchester United procurou dilatar a vantagem e esteve perto de o conseguir em 2 lances: numa rápida e excelente reposição de bola de De Gea, acabou por ser Nani a vacilar no remate e, minutos depois, Rooney de bola parada obrigou Mignolet a aplicar-se. Bem perto do final Suárez ganhou uma bola no ombro a ombro, serviu Kolo Touré mas o defesa rematou mal, acabando ainda Sturridge por tentar desviar a bola, mas sem a melhor direcção.
Pelo que o jogo foi justificava-se um 1-1 que levasse o jogo para prolongamento, mas acabou por ser uma desconcentração da defesa numa bola parada e a ratice de Chicharito a escrever o momento decisivo do jogo. Destaque para Wayne Rooney que continua num grande momento e que assumiu as responsabilidades ofensivas da equipa, com De Gea a ser importante entre os postes, tal como a experiência do "adjunto" Giggs no meio-campo e o maior poder físico que Phil Jones dá à equipa. Suárez voltou com muita vontade, mas a fazer as coisas por vezes muito depressa e, por isso, pior. O Liverpool tem agora os próximos tempos para se dedicar só ao campeonato porque a FA Cup ainda demora a chegar, e será importante que Rodgers afine o trio Moses-Suárez-Sturridge. Boa resposta do United de David Moyes depois da goleada sofrida no derby, uma vez que o onze inicial e o confronto da linha defensiva (Rafael Smalling Evans Buttner) contra o ataque do Liverpool até fazia prever maus momentos. Que Moyes utilize mais Kagawa e Nani, e vamos ver até onde chega este jovem Januzaj.
Barba Por Fazer do Jogo: Wayne Rooney (Manchester United)
Outros Destaques: De Gea, Rafael, Phil Jones, Giggs, Chicharito; Gerrard, Suárez
Golos:
1-0 Chicharito 46'