Sporting 1 - 1 Benfica (Jefferson 87'; Jardel 90+4')
O derby lisboeta foi táctico e intenso, e guardou o melhor - os golos - para os dez minutos finais. O Benfica de Jorge Jesus mostrou sempre que preferia não perder o jogo do que ganhá-lo mas só acordou no tempo de compensação, conseguindo um empate no último minuto e com "estrelinha de campeão".
Depois de na primeira volta Sporting e Benfica terem empatado 1-1 (resultado que também se verificou em Alvalade na época passada), o derby de hoje tinha à partida especial interesse e um potencial impacto no desenvolvimento do campeonato. Nico Gaitán não recuperou a tempo, optando Jorge Jesus por colocar André Almeida e Samaris no centro do terreno, não abdicando de Jonas/ Lima na frente, e com Salvio e Ola John nos flancos. O Sporting não desvirtuou em nada o seu ADN tradicional, merecendo forte elogio a presença de 8 portugueses, 7 dos quais formados no clube.
O derby lisboeta foi táctico e intenso, e guardou o melhor - os golos - para os dez minutos finais. O Benfica de Jorge Jesus mostrou sempre que preferia não perder o jogo do que ganhá-lo mas só acordou no tempo de compensação, conseguindo um empate no último minuto e com "estrelinha de campeão".
Depois de na primeira volta Sporting e Benfica terem empatado 1-1 (resultado que também se verificou em Alvalade na época passada), o derby de hoje tinha à partida especial interesse e um potencial impacto no desenvolvimento do campeonato. Nico Gaitán não recuperou a tempo, optando Jorge Jesus por colocar André Almeida e Samaris no centro do terreno, não abdicando de Jonas/ Lima na frente, e com Salvio e Ola John nos flancos. O Sporting não desvirtuou em nada o seu ADN tradicional, merecendo forte elogio a presença de 8 portugueses, 7 dos quais formados no clube.
Com muito respeito e infinita disponibilidade física, a 1.ª parte mostrou duas equipas que não quiseram dar qualquer espaço ao adversário. Sem grandes oportunidades de golo, houve enorme correcção de parte a parte em termos de posicionamento, com um emblema a anular o outro. A opção André Almeida (em vez de Talisca) ao lado de Samaris permitiu ao Benfica diminuir o raio de acção de João Mário e Adrien, e o encaixe das equipas - cruzado com a maior posse de bola leonina - praticamente tirou Lima do jogo.
A segunda parte teve ascendente do Sporting e golos... só no fim. Com 49.076 espectadores nas bancadas, William Carvalho foi crescendo com o passar dos minutos (que corte perante Talisca!) e o Benfica foi aparentando estar satisfeito com o empate, e com as consequências que dele advinham. À entrada dos 20 minutos finais começou finalmente a haver futebol perto das balizas, fruto também do cansaço dos jogadores e do jogo mais "partido". Artur foi quem criou o 1.º lance de perigo ao achar por bem sair-se e dar uma sapatada a uma bola que seguia tranquilamente para fora. No entanto, Artur viria a brilhar momentos depois com uma estirada semelhante, a negar o golo de cabeça a Carrillo. O extremo peruano foi, aliás, retirado do jogo quando esteve finalmente a mexer com ele, numa fase em que o guardião Artur disse presente, e aos 87' houve golo. Samaris perdeu a bola - o grego que poucos erros cometeu hoje -, João Mário rematou para defesa de Artur e na recarga Jefferson fez explodir em êxtase os adeptos verde-e-brancos. Jesus foi all in, trocou André Almeida e Samaris por Pizzi e Derley e a chamada "estrelinha de campeão" entrou em campo. Os jogos terminam quando o árbitro apita, e no último minuto dos 4 de compensação chegou o empate - depois de um balão de Pizzi para a grande área leonina, Jonas insistiu e a bola foi parar ao pé direito do central Jardel, que pontapeou para o 1-1. Alvalade foi do céu à frustração, o Benfica conseguiu o resultado que privilegiou e manteve assim a distância pontual de 7 pontos para o Sporting, com o Porto (que ontem venceu o Moreirense por 2-0) a ganhar dois pontos aos seus dois adversários.
No final, acabou por se confirmar o resultado que talvez fosse mais expectável para hoje. Houve pouco Nani, houve pouco Salvio, Jonas (sempre a mesma classe e discernimento!) e Montero souberam aparecer entre linhas, e genericamente o Benfica soube "amarrar" o jogo. Artur teve mais trabalho do que Rui Patrício, Jefferson voltou a ser feliz contra os encarnados e embora Ola John recentemente tenha tido um rendimento superior ao habitual, continua muito longe das exigências do Benfica. Seria positivo Pizzi e Gonçalo Guedes terem mais minutos, num Benfica que já desperdiçou Bernardo Silva e que se mantém como principal favorito ao título; não nos podemos esquecer que hoje o melhor elemento da Liga NOS 14/ 15 - Nico Gaitán - não esteve em campo, e elementos como Ruben Amorim e Fejsa teriam dado muito jeito hoje.
De uma forma geral, Tobias Figueiredo sobressaiu com uma mão cheia de boas intervenções, Jardel (nome de boa memória para os adeptos do Sporting) fez um golo que certamente terá importância no rumo do campeonato, mas William Carvalho talvez tenha sido o elemento mais regular durante o jogo - perto do seu nível em 2013/ 14, o jogo respirou de acordo com os pulmões do camisola 14 do Sporting.
Barba Por Fazer do Jogo: William Carvalho (Sporting)
Outros Destaques: Tobias Figueiredo, Paulo Oliveira, Jefferson; Artur, Jardel, Luisão, Jonas