A noite milionária brindou-nos com 2 bons jogos, com alguns dos melhores jogadores do planeta. Em Inglaterra o Manchester City foi dominado pelo Barcelona nos primeiros 45 minutos, mas conseguiu sonhar até à expulsão de Clichy. Em Itália, a Vecchia Signora conseguiu vantagem sobre o Dortmund mas a 2.ª mão promete. E de que maneira.
Manchester City 1 - 2 Barcelona (Agüero 69'; Suárez 16' 30')
Embora se esperasse bastante dos dois jogos de hoje, havia qualquer coisa que conferia maior interesse ao M.City-Barcelona: talvez o facto de Messi, Suárez, Iniesta, Agüero e Silva irem pisar o mesmo relvado. No jogo desta noite a ausência de peso deu pelo nome de Yaya Touré (que curiosamente em 2013/ 14 foi uma sombra contra a sua ex-equipa), e Pellegrini optou por "abrir" o jogo, arriscando tudo de início com Agüero-Dzeko na frente, e confiando que Fernando e Milner conseguiriam dar conta do recado. Mas não deram.
Nos primeiros 45' praticamente só deu Barcelona, com os catalães a recordarem-nos aquilo que de melhor têm quando transformam os seus brutais dados de posse de bola em efectivamente bom futebol. Messi e Neymar cedo começaram a espalhar magia mas foi o uruguaio Luis Suárez, num país onde foi tão feliz, a marcar. Lionel Messi (o jogador em melhor forma em 2015) descobriu Suárez e o melhor marcador da última Premier League bateu Joe Hart à 2.ª oportunidade consecutiva que teve. O diabo Suárez manteve-se à solta e aos 30' voltou a fazer o gosto ao pé depois de uma demonstração daquilo que é o melhor Barcelona - extraordinária circulação de bola, o génio Messi a dar o seu cunho à jogada, e Jordi Alba a cruzar para um desvio de Suárez, depois de uma inteligente movimentação. Perante a supremacia blaugrana o Manchester City nunca soube o que fazer, e depois de Neymar e Messi obrigarem Hart a intervir, Dani Alves acertou na trave.
Se a 1.ª parte foi total domínio do Barcelona, a segunda foi bem diferente. O Manchester City entrou forte, Dzeko teve mais do que uma oportunidade clara de golo, e Agüero foi crescendo, ficando perto do golo num remate de longe. Pellegrini alterou a equipa (trocou Nasri por Fernandinho e Dzeko por Bony) e o 1-2 acabou por surgir. Foi aos 69 minutos que depois de um excelente passe tenso, David Silva penteou a bola com classe para o aparecimento de Agüero. O argentino, no interior da área, fugiu aos defesas e marcou. Só que quando parecia que este golo poderia inspirar o City a procurar o 2-2, Clichy foi expulso por acumulação de amarelos e condenou a sua equipa a um final de jogo a ver jogar. Já é complicado jogar com 11 contra o Barcelona, quanto mais com 10. Até ao final do jogo Messi esteve em destaque, normalmente pela positiva, até que no último minuto de compensação - depois de ganhar ele próprio uma grande penalidade (pouco inteligente a abordagem do compatriota Zabaleta) - Joe Hart defendeu o seu penalty, e na recarga o 10 cabeceou em "peixinho" ao lado.
Foi um jogo com 2 partes bem diferentes, e embora a expulsão de Clichy tenha sido decisiva, também a grande penalidade falhada por Messi foi importante porque com 1-3 aí sim era (ainda mais) impossível para o campeão inglês. De qualquer forma, a 18 de Março está marcado um grande jogo para Camp Nou. Em termos individuais: Suárez marcou por 2 vezes e foi o homem-do-jogo, Iniesta pautou as operações do Barcelona, Piqué exibiu-se como fazia com regularidade há uns anos e Messi só pecou no último minuto do jogo. Joe Hart manteve o City na eliminatória - embora o Barça seja agora ainda mais favorito -, Silva acrescentou qualidade embora se ressinta sempre quando a sua equipa tem menos bola, e Agüero deu sequência ao seu bom momento.
Nos primeiros 45' praticamente só deu Barcelona, com os catalães a recordarem-nos aquilo que de melhor têm quando transformam os seus brutais dados de posse de bola em efectivamente bom futebol. Messi e Neymar cedo começaram a espalhar magia mas foi o uruguaio Luis Suárez, num país onde foi tão feliz, a marcar. Lionel Messi (o jogador em melhor forma em 2015) descobriu Suárez e o melhor marcador da última Premier League bateu Joe Hart à 2.ª oportunidade consecutiva que teve. O diabo Suárez manteve-se à solta e aos 30' voltou a fazer o gosto ao pé depois de uma demonstração daquilo que é o melhor Barcelona - extraordinária circulação de bola, o génio Messi a dar o seu cunho à jogada, e Jordi Alba a cruzar para um desvio de Suárez, depois de uma inteligente movimentação. Perante a supremacia blaugrana o Manchester City nunca soube o que fazer, e depois de Neymar e Messi obrigarem Hart a intervir, Dani Alves acertou na trave.
Se a 1.ª parte foi total domínio do Barcelona, a segunda foi bem diferente. O Manchester City entrou forte, Dzeko teve mais do que uma oportunidade clara de golo, e Agüero foi crescendo, ficando perto do golo num remate de longe. Pellegrini alterou a equipa (trocou Nasri por Fernandinho e Dzeko por Bony) e o 1-2 acabou por surgir. Foi aos 69 minutos que depois de um excelente passe tenso, David Silva penteou a bola com classe para o aparecimento de Agüero. O argentino, no interior da área, fugiu aos defesas e marcou. Só que quando parecia que este golo poderia inspirar o City a procurar o 2-2, Clichy foi expulso por acumulação de amarelos e condenou a sua equipa a um final de jogo a ver jogar. Já é complicado jogar com 11 contra o Barcelona, quanto mais com 10. Até ao final do jogo Messi esteve em destaque, normalmente pela positiva, até que no último minuto de compensação - depois de ganhar ele próprio uma grande penalidade (pouco inteligente a abordagem do compatriota Zabaleta) - Joe Hart defendeu o seu penalty, e na recarga o 10 cabeceou em "peixinho" ao lado.
Foi um jogo com 2 partes bem diferentes, e embora a expulsão de Clichy tenha sido decisiva, também a grande penalidade falhada por Messi foi importante porque com 1-3 aí sim era (ainda mais) impossível para o campeão inglês. De qualquer forma, a 18 de Março está marcado um grande jogo para Camp Nou. Em termos individuais: Suárez marcou por 2 vezes e foi o homem-do-jogo, Iniesta pautou as operações do Barcelona, Piqué exibiu-se como fazia com regularidade há uns anos e Messi só pecou no último minuto do jogo. Joe Hart manteve o City na eliminatória - embora o Barça seja agora ainda mais favorito -, Silva acrescentou qualidade embora se ressinta sempre quando a sua equipa tem menos bola, e Agüero deu sequência ao seu bom momento.
Barba Por Fazer do Jogo: Luis Suárez (Barcelona)
Outros Destaques: Hart, Silva, Agüero; Piqué, Iniesta, Messi
Juventus 2 - 1 Borussia Dortmund (Tévez 13', Morata 43'; Reus 18')
Em Itália o jogo terminou com o resultado que à partida poder-se-ia considerar o mais provável, embora ao intervalo houvesse esperança num maior volume de golos. Frente a frente o 1.º classificado da Serie A e o 12.º classificado da Bundesliga, mas se há coisa que esta Champions nos demonstrou foi a total bipolaridade da equipa de Klopp.
Allegri deixou Llorente no banco e apostou em Morata (aposta recorrente e em forma ultimamente) ao lado de Tévez; no Dortmund grande parte das esperanças estavam depositadas no fiel Marco Reus. No arranque do jogo os alemães tentaram trocar a bola, mas foi a Juventus que acabou por marcar cedo - com 13 minutos Morata trabalhou na esquerda, Weidenfeller abordou mal o tenso cruzamento do espanhol e Tévez, oportunista, não falhou. Um lance no qual houve um deslize do guarda-redes alemão, mas o verdadeiro "deslize" do jogo aconteceria momentos depois - Chiellini escorregou no pior momento e na pior zona do campo, e Marco Reus agradeceu, silenciando os adeptos italianos. A partir daí o jogo ficou "durinho" e bastante mexido, Piszczek e Pirlo saíram lesionados, e em cima do intervalo a Juve fez das suas: Tévez transportou jogo, e Pogba deu um golo cantado a Álvaro Morata.
O 2-1 nos primeiros 45' deixava antecipar uma excelente 2.ª parte, mas infelizmente não houve mais golos. Carlos Tévez teve mais do que uma ocasião de golo, e Pereyra dispôs também de um lance que poderia ter escrito o 3-1 e deixado a eliminatória bem mais ao jeito da raposa italiana.
Com este resultado, a segunda mão na Alemanha tem tudo para resultar num grande jogo, e já vimos o Dortmund (reforçado pelo seu extraordinário público) alcançar reviravoltas épicas. Por hoje a Juventus foi superior, com a dupla Tévez-Morata em bom nível, mas o golo de Marco Reus atirou as decisões para solo germânico. Por terras de Merkel será sem dúvida importante que Pogba (é absolutamente notável a classe e serenidade que apresenta tão novo) repita a exibição de hoje, ou que seja ainda melhor.
Allegri deixou Llorente no banco e apostou em Morata (aposta recorrente e em forma ultimamente) ao lado de Tévez; no Dortmund grande parte das esperanças estavam depositadas no fiel Marco Reus. No arranque do jogo os alemães tentaram trocar a bola, mas foi a Juventus que acabou por marcar cedo - com 13 minutos Morata trabalhou na esquerda, Weidenfeller abordou mal o tenso cruzamento do espanhol e Tévez, oportunista, não falhou. Um lance no qual houve um deslize do guarda-redes alemão, mas o verdadeiro "deslize" do jogo aconteceria momentos depois - Chiellini escorregou no pior momento e na pior zona do campo, e Marco Reus agradeceu, silenciando os adeptos italianos. A partir daí o jogo ficou "durinho" e bastante mexido, Piszczek e Pirlo saíram lesionados, e em cima do intervalo a Juve fez das suas: Tévez transportou jogo, e Pogba deu um golo cantado a Álvaro Morata.
O 2-1 nos primeiros 45' deixava antecipar uma excelente 2.ª parte, mas infelizmente não houve mais golos. Carlos Tévez teve mais do que uma ocasião de golo, e Pereyra dispôs também de um lance que poderia ter escrito o 3-1 e deixado a eliminatória bem mais ao jeito da raposa italiana.
Com este resultado, a segunda mão na Alemanha tem tudo para resultar num grande jogo, e já vimos o Dortmund (reforçado pelo seu extraordinário público) alcançar reviravoltas épicas. Por hoje a Juventus foi superior, com a dupla Tévez-Morata em bom nível, mas o golo de Marco Reus atirou as decisões para solo germânico. Por terras de Merkel será sem dúvida importante que Pogba (é absolutamente notável a classe e serenidade que apresenta tão novo) repita a exibição de hoje, ou que seja ainda melhor.