Premier League - A 17.ª jornada da liga inglesa, na qual ainda falta jogar-se o Stoke-Chelsea de amanhã à noite, está a ser uma das melhores da edição até ao momento. Muitas emoções, golos nos últimos minutos, o espectáculo a que estamos habituados.
O último jogo deste Domingo opôs Liverpool e Arsenal em Anfield. Um jogo que na temporada passada terminou em 5-1 (Skrtel e Sterling bisaram, Sturridge também fez o gosto ao pé), na altura com um arranque de jogo avassalador (4 golos em 20 minutos) e claro, com Suárez a inspirar a equipa. Desta vez a história foi bem diferente. Brendan Rodgers, ainda longe de ter um onze e um estilo de jogo definido com o actual elenco, colocou a equipa assente numa defesa de 3 homens (Skrtel, Kolo Touré e Sakho), o que condicionou claramente um Arsenal que demorou a saber reagir e como se posicionar, mas também condicionou a própria morfologia ofensiva dos reds. Com Markovic muito em jogo, os golos chegaram só no fim da 1.ª parte. Coutinho fez explodir Anfield com um remate indefensável após assistência de Henderson aos 45', mas ainda antes de Michael Oliver apitar para o intervalo, chegou o empate com Debuchy a ganhar nas alturas a Skrtel e a bater Brad Jones. A 2.ª parte foi electrizante, com o jogo aberto e as emoções à flor da pele, e aos 64' Giroud consumou a reviravolta. Cazorla, um dos melhores em campo sempre com aqueles pézinhos de algodão, encontrou o avançado gaulês na área e este limitou-se a colocar a bola entre as pernas de Jones. Wenger foi recuando a equipa, procurando aguentar o 1-2, trocou Giroud por Coquelin, Alexis por Monreal, mas no tempo de compensação houve.. Premier League. No decorrer dos 9 minutos de compensação - dados mediante o tempo que Skrtel precisou para ser assistido - foi precisamente o central eslovaco a fazer o 2-2 num cabeceamento imparável, após canto de Adam Lallana. Liverpool e Arsenal, "consistentemente inconsistentes" como alguém disse recentemente, empataram-se um ao outro e estão longe do Top-4. Ainda assim, na teoria será o Arsenal (6) a ter mais hipóteses que o Liverpool (10) em atingir um lugar de Champions nas próximas jornadas. No jogo grande de hoje, Cazorla e Henderson estiveram em excelente plano, Skrtel e Debuchy (tem estado bem como central improvisado) foram também decisivos.
O último jogo deste Domingo opôs Liverpool e Arsenal em Anfield. Um jogo que na temporada passada terminou em 5-1 (Skrtel e Sterling bisaram, Sturridge também fez o gosto ao pé), na altura com um arranque de jogo avassalador (4 golos em 20 minutos) e claro, com Suárez a inspirar a equipa. Desta vez a história foi bem diferente. Brendan Rodgers, ainda longe de ter um onze e um estilo de jogo definido com o actual elenco, colocou a equipa assente numa defesa de 3 homens (Skrtel, Kolo Touré e Sakho), o que condicionou claramente um Arsenal que demorou a saber reagir e como se posicionar, mas também condicionou a própria morfologia ofensiva dos reds. Com Markovic muito em jogo, os golos chegaram só no fim da 1.ª parte. Coutinho fez explodir Anfield com um remate indefensável após assistência de Henderson aos 45', mas ainda antes de Michael Oliver apitar para o intervalo, chegou o empate com Debuchy a ganhar nas alturas a Skrtel e a bater Brad Jones. A 2.ª parte foi electrizante, com o jogo aberto e as emoções à flor da pele, e aos 64' Giroud consumou a reviravolta. Cazorla, um dos melhores em campo sempre com aqueles pézinhos de algodão, encontrou o avançado gaulês na área e este limitou-se a colocar a bola entre as pernas de Jones. Wenger foi recuando a equipa, procurando aguentar o 1-2, trocou Giroud por Coquelin, Alexis por Monreal, mas no tempo de compensação houve.. Premier League. No decorrer dos 9 minutos de compensação - dados mediante o tempo que Skrtel precisou para ser assistido - foi precisamente o central eslovaco a fazer o 2-2 num cabeceamento imparável, após canto de Adam Lallana. Liverpool e Arsenal, "consistentemente inconsistentes" como alguém disse recentemente, empataram-se um ao outro e estão longe do Top-4. Ainda assim, na teoria será o Arsenal (6) a ter mais hipóteses que o Liverpool (10) em atingir um lugar de Champions nas próximas jornadas. No jogo grande de hoje, Cazorla e Henderson estiveram em excelente plano, Skrtel e Debuchy (tem estado bem como central improvisado) foram também decisivos.
No outro jogo de hoje, Newcastle e Sunderland defrontaram-se no derby local e os visitantes conseguiram um feito histórico: 4.ª vitória consecutiva para os black cats, com Poyet ao leme nas últimas três. Embora tenha terminado 0-1, o resultado poderia muito bem ter sido um 3-3 considerando as boas oportunidades que as equipas tiveram (Fletcher, Wickham e Ayoze, todos tiveram lances de golo nos pés). No fim, aos 90 minutos, e numa altura em que até era o Newcastle a apresentar ascendente - contrariamente ao que ocorreu, nomeadamente, na 1.ª parte - o Sunderland marcou em casa do rival, numa transição perfeita e com Buckley a servir Adam Johnson para o especialista em derbies decidir.
Já ontem jogaram-se 7 jogos, com o espectáculo a iniciar-se na vitória do Manchester City diante do Crystal Palace. O Etihad Stadium viu um City sem referência (Agüero, Dzeko e Jovetic todos indisponíveis), optando por Pellegrini por jogar com um "falso 9". Com imensa mobilidade, David Silva, Nasri e Milner apareceram constantemente na grande área adversária, Zabaleta e Kolarov esticaram bem o jogo, e os golos chegaram na segunda parte. David Silva marcou os dois primeiros (excelente finalização de 1.ª o segundo golo) e Yaya Touré fechou as contas com um disparo bombástico sem hipóteses para Speroni. A luta entre Chelsea e Manchester City promete, até ao fim.
Num dos jogos mais esperados, o Southampton-Everton, a equipa de Koeman foi bastante superior e venceu por esclarecedores 3-0. Lukaku abriu o activo com um auto-golo, e na 2.ª parte Pellè e o improvável Yoshida fecharam as contas. Olhar para o comportamento defensivo do Everton da época passada e para este ano.. parece impossível.
Num dos jogos mais esperados, o Southampton-Everton, a equipa de Koeman foi bastante superior e venceu por esclarecedores 3-0. Lukaku abriu o activo com um auto-golo, e na 2.ª parte Pellè e o improvável Yoshida fecharam as contas. Olhar para o comportamento defensivo do Everton da época passada e para este ano.. parece impossível.
O QPR-West Brom foi outro dos grandes jogos desta jornada. O esquizofrénico Queens Park Rangers continua a alternar entre bons jogos em casa e total incapacidade fora, mas desta vez o jogo até começou negro. Joleon Lescott e o nosso bem conhecido Silvestre Varela colocaram o WBA a vencer nos 20 minutos iniciais, mas daí até ao final do jogo houve emoção, houve reviravolta e houve Charlie Austin. O avançado inglês esteve em grande. Reduziu convertendo uma grande penalidade, empatou pleno de oportunismo e virou o jogo com um cabeceamento convicto. Austin chegou aos 11 golos, colocou-se no pódio dos melhores marcadores e é evidente o peso que tem na época dos rangers: a equipa tem 20 golos marcados, 11 são dele.
Radamel Falcao foi determinante no empate do Manchester United em casa do Aston Villa, marcando à Falcao depois de um cruzamento e bom trabalho de Ashley Young. Antes, Benteke tinha colocado o Villa na frente. O jogo ficou ainda marcado por uma expulsão um pouco forçada de Agbonlahor. Noutros jogos, o Swansea (mesmo sem Sigurdsson e com Bony a começar o jogo no banco) ganhou por 1-0 em casa do Hull, com golo do coreano Ki; o West Ham segurou o seu 4.º lugar ganhando por 2-0 ao último classificado Leicester, golos de Andy Carroll e Stewart Downing; e o Tottenham, cujo registo caseiro esta época tem deixado muito a desejar, derrotou o Burnley num jogo com grandes golos de Barnes e de Lamela.
Radamel Falcao foi determinante no empate do Manchester United em casa do Aston Villa, marcando à Falcao depois de um cruzamento e bom trabalho de Ashley Young. Antes, Benteke tinha colocado o Villa na frente. O jogo ficou ainda marcado por uma expulsão um pouco forçada de Agbonlahor. Noutros jogos, o Swansea (mesmo sem Sigurdsson e com Bony a começar o jogo no banco) ganhou por 1-0 em casa do Hull, com golo do coreano Ki; o West Ham segurou o seu 4.º lugar ganhando por 2-0 ao último classificado Leicester, golos de Andy Carroll e Stewart Downing; e o Tottenham, cujo registo caseiro esta época tem deixado muito a desejar, derrotou o Burnley num jogo com grandes golos de Barnes e de Lamela.