Premier League - Surpresas, umas atrás das outras. A Barclays Premier League é rica em resultados inesperados, pela sua imprevisibilidade jornada após jornada, e esta 3.ª jornada já merece até agora o estatuto de jornada mais surpreendente. O Manchester City, super-favorito para derrotar em sua casa o Stoke (inclusive depois do excelente jogo dos citizens contra o Liverpool) perdeu 0-1 com um golo da poderosa gazela Mame Biram Diouf. O rival Manchester United, já com Di María no onze inicial, não conseguiu desfazer o 0-0 no terreno do Burnley e o jogo da jornada até agora opôs Newcastle e Crystal Palace, num 3-3 frenético.
Etihad foi palco da maior surpresa da jornada. Depois de uma exibição implacável frente ao Liverpool, o Manchester City desiludiu durante largos minutos e foi surpreendido numa cavalgada imparável de um jogador que esteve em tempos no Manchester United. Contra o City, Mark Hughes (antigo técnico da equipa azul celeste de Manchester) preparou bem o jogo, colocando uma equipa muito mais equilibrada do que nos últimos 2 jogos, tendo em conta o poderio ofensivo do adversário de hoje. A equipa da casa teve sempre muita bola mas faltou criatividade e imaginação para furar a defesa do Stoke, magnificamente comandada por Shawcross, e a dupla Jovetic-Agüero não conseguiu fazer a diferença. Na 1.ª parte ficou uma grande penalidade por assinalar sobre Diouf (falta de Kolarov) mas acabaria por ser precisamente o jogador senegalês a traçar o destino do jogo - depois de um alívio de Pieters na sua área, Diouf correu, correu e correu, tirou da frente quem lhe apareceu no seu caminho e rematou para o chocante 0-1, com Hart também mal na fotografia. Foi a primeira escorregadela do City, que pouco ou nada vacila normalmente em sua casa, e recordamos que após a interrupção do campeonato haverá Arsenal-M.City.
Etihad foi palco da maior surpresa da jornada. Depois de uma exibição implacável frente ao Liverpool, o Manchester City desiludiu durante largos minutos e foi surpreendido numa cavalgada imparável de um jogador que esteve em tempos no Manchester United. Contra o City, Mark Hughes (antigo técnico da equipa azul celeste de Manchester) preparou bem o jogo, colocando uma equipa muito mais equilibrada do que nos últimos 2 jogos, tendo em conta o poderio ofensivo do adversário de hoje. A equipa da casa teve sempre muita bola mas faltou criatividade e imaginação para furar a defesa do Stoke, magnificamente comandada por Shawcross, e a dupla Jovetic-Agüero não conseguiu fazer a diferença. Na 1.ª parte ficou uma grande penalidade por assinalar sobre Diouf (falta de Kolarov) mas acabaria por ser precisamente o jogador senegalês a traçar o destino do jogo - depois de um alívio de Pieters na sua área, Diouf correu, correu e correu, tirou da frente quem lhe apareceu no seu caminho e rematou para o chocante 0-1, com Hart também mal na fotografia. Foi a primeira escorregadela do City, que pouco ou nada vacila normalmente em sua casa, e recordamos que após a interrupção do campeonato haverá Arsenal-M.City.
Louis van Gaal e o seu Manchester United conseguiu algo ligeiramente melhor que o rival City: 1 ponto em vez de zero. O United, já com Ángel Di María (a médio centro) no 11, deslocou-se ao reduto do Burnley e o 0-0 manteve-se até ao fim. Angelito foi o melhor dos red devils na 1.ª parte, lançando os seus colegas em profundidade e espalhando o seu bom futebol em alguns momentos. Mas até foi o Burnley que esteve mais perto de marcar - David Jones acertou na trave e obrigou De Gea a uma boa defesa, enquanto que Arfield voltou a deixar boas indicações. van Persie não conseguiu bater Heaton após uma brilhante assistência de Di María e no decorrer da 2.ª parte tanto Di María como Mata foram obrigados a sair por cãibras no 1.º caso e uma lesão muscular no segundo. No dia em que Daley Blind foi confirmado como reforço do United, voltou a ficar evidente que van Gaal precisa de várias coisas: afinar o 3-4-1-2 (caso mantenha a aposta neste esquema, e para isso precisará de tempo), mais reforços (se o United conseguisse contratar jogadores com o perfil de Seamus Coleman, Mats Hummels e Kevin Strootman aí sim a história mudaria) e hoje van Gaal poderia ter tomado outras opções: cedo se percebeu que van Persie não estava bem e Januzaj demorou muito a sair do banco.
Enquanto que o Manchester United ainda não ganhou e tem apenas 2 pontos em 3 jogos, o Swansea (que provocou a surpresa da 1.ª jornada ao vencer em Old Trafford) continua o seu trilho vitorioso e conseguiu o 2.º jogo consecutivo caseiro sem sofrer golos. Até agora são 3 vitórias em 3 jogos para os swans de Gary Monk. Hoje a sociedade Sigurdsson-Dyer voltou a fazer estragos, com o islandês a servir o rapidíssimo extremo para este bisar, enquanto que o golo da tarde foi de Wayne Routledge num remate espectacular sem preparação.
O melhor jogo deste primeiro conjunto de partidas foi mesmo o Newcastle-Crystal Palace. Motivados pelo facto de terem novo treinador (Neil Warnock) os jogadores do Crystal Palace entraram logo a ganhar graças a um golo de Dwight Gayle com 1 minuto de jogo. Janmaat, numa de muitas subidas, empatou mas Puncheon voltou a colocar o Palace na frente. As emoções estiveram ao rubro até ao fim com Aarons a revolucionar o jogo e a empatar de cabeça, antes de estar na origem do 3-2 - Aarons rematou com efeito ao poste mas Williamson estava no sítio certo para encostar. Parecia que depois de muitas mudanças no marcador ia ser o Newcastle a amealhar 3 pontos mas no largo período de descontos, Zaha (emprestado pelo United ao clube onde foi mais feliz) fez o 3-3 final. Porventura o jogo mais emocionante desta Premier League até agora.
O QPR realizou hoje o seu melhor jogo e venceu em casa o Sunderland. Charlie Austin, o matador de serviço que tem acumulado golos nos últimos anos no Championship, marcou o seu primeiro golo no escalão máximo e deu a vitória à equipa londrina.
Um jogo que também teve bastante emoção foi o West Ham-Southampton em que Forster foi evitando a vantagem dos hammers mas Noble conseguiu mesmo marcar, com a ajuda de um desvio de Yoshida. Perto do intervalo Schneiderlin (que parece que ficará nos saints) empatou, e o médio francês bisou na 2.ª parte após assistência de Ward-Prowse. O jogo ficou sentenciado por intermédio do italiano Pellè.
O Everton-Chelsea será analisado de forma individualizada por ser um dos 2 jogos grandes da jornada, a par do Tottenham-Liverpool.