Premier League - Quem gosta de futebol espectáculo, quem gosta de golos, tem que gostar da Premier League. E tem que gostar do Liverpool. Mas já lá vamos. Numa jornada que se iniciou com o 6-0 do Chelsea ao Arsenal - que reportámos em exclusivo ao início da tarde -, houve ainda muitos mais golos, reviravoltas e emoções. Acima de tudo, bom futebol. Bom entretenimento.
O Liverpool deslocou-se a Cardiff e o embate entre a equipa em melhor momento ofensivo e uma vulnerável equipa em zona de despromoção não deixava antever coisa boa para a equipa da casa. No entanto, o Cardiff quis surpreender. Num início de jogo dividido, foi o Cardiff que marcou o 1.º golo - um passe de Joe Allen ficou a meio caminho, e Campbell assistiu Mutch para um remate simples mas indefensável. O Liverpool não se fez rogado e viu-se obrigado a soltar o seu bom futebol: Henderson rasgou a defesa descobrindo o lateral Glen Johnson em posição avançada e o inglês cruzou para um golo fácil de Suárez. Mutch, de longe o melhor em campo do lado do Cardiff, voltou a estar em evidência ao fazer um excelente passe para Campbell, com o avançado (com apetência para os jogos grandes) a retribuir colocando a equipa galesa novamente em vantagem. A partir daí o Liverpool disparou para uma vantagem mais folgada e os golos foram surgindo. O central eslovaco Skrtel chegou aos 6 golos nesta Premier League depois de bisar - ambos os golos iniciados em cantos, ambos com a marca de Coutinho a assistir. Com os 2 golos de Skrtel o Liverpool tinha já dado a volta ao marcador mas um 3-2 para a equipa que pratica o melhor futebol presentemente na Premier League é francamente pouco.
O Liverpool deslocou-se a Cardiff e o embate entre a equipa em melhor momento ofensivo e uma vulnerável equipa em zona de despromoção não deixava antever coisa boa para a equipa da casa. No entanto, o Cardiff quis surpreender. Num início de jogo dividido, foi o Cardiff que marcou o 1.º golo - um passe de Joe Allen ficou a meio caminho, e Campbell assistiu Mutch para um remate simples mas indefensável. O Liverpool não se fez rogado e viu-se obrigado a soltar o seu bom futebol: Henderson rasgou a defesa descobrindo o lateral Glen Johnson em posição avançada e o inglês cruzou para um golo fácil de Suárez. Mutch, de longe o melhor em campo do lado do Cardiff, voltou a estar em evidência ao fazer um excelente passe para Campbell, com o avançado (com apetência para os jogos grandes) a retribuir colocando a equipa galesa novamente em vantagem. A partir daí o Liverpool disparou para uma vantagem mais folgada e os golos foram surgindo. O central eslovaco Skrtel chegou aos 6 golos nesta Premier League depois de bisar - ambos os golos iniciados em cantos, ambos com a marca de Coutinho a assistir. Com os 2 golos de Skrtel o Liverpool tinha já dado a volta ao marcador mas um 3-2 para a equipa que pratica o melhor futebol presentemente na Premier League é francamente pouco.
Num jogo que terminou com Suárez a levar a "bola do jogo" para sua casa, o uruguaio fez o 4-2 depois de uma primorosa assistência de calcanhar de Sturridge. Dá gosto ver quando tudo sai tão simples e tão bem. Daniel Sturridge fez questão de também escrever o seu nome na ficha de jogo, com Suárez a assisti-lo, num rápido contra-ataque em que como sempre os 2 matadores dos reds estiveram de olhos postos um no outro, cabeça levantada, drible desconcertante e velocidade estonteante. Mutch ainda reduziu para 5-3 num lance péssimo a nível de marcação da defesa do Liverpool, mas a tarde era de Suárez e o jogo não terminou sem o melhor jogador da liga inglesa fazer o seu hat-trick. Skrtel aliviou uma bola para o meio-campo contrário num autêntico balão, Suárez ganhou no ombro a ombro com o seu adversário e correu rumo ao 6-3. Suárez, o único candidato à Bota de Ouro que não marca os penalties da sua equipa, chegou aos 28 golos nesta Premier League e o Liverpool tem que fazer tudo o que estiver ao seu alcance para segurar o seu melhor jogador. Nem 200 milhões de euros pagam o que Suárez representa neste momento para o clube da cidade dos Beatles. Quanto ao Cardiff, Mutch tem nível de Premier League portanto se a equipa descer deveria rumar a outra equipa, e o despedimento de Mackay revelou-se um erro. Nota ainda para o facto de Suárez, ao chegar aos 28 golos nesta Premier, ter igualado o máximo de golos que algum jogador com a camisola dos reds (Robbie Fowler, falamos dele) conseguiu no campeonato. Parece, como tal, que quarta-feira podemos ter recorde batido. E o sonho do título continua.
À mesma hora jogou também o Manchester City e o tempo das goleadas imparáveis em Etihad voltou hoje. O City defrontou o Fulham (presa fácil, último classificado da liga), que provavelmente estaria melhor se tivesse permanecido sob o comando de Martin Jol. Neste momento, Magath é já o 3.º treinador esta temporada. Magath deixou Holtby no banco, vá se lá perceber porquê, e o City foi construindo a sua vitória. Os três primeiros golos da goleada de 5-0 tiveram a assinatura de Yaya Touré. O médio africano chegou à incrível marca de 16 golos nesta Premier, com 2 grandes penalidades (a 2.ª implicou a expulsão de Amorebieta) e mais um grande golo de longe. Num jogo em que a única nota positiva para o Fulham foi a utilização dos jovens promissores Woodrow e Patrick Roberts (dêem-lhes tempo e terão o seu impacto), o City chegou aos 5 com Fernandinho a marcar num excelente remate e Demichelis a encostar para o resultado final. Não houve Agüero, não houve Dzeko, mas o City goleou e a luta será a três (em princípio apenas 3) até ao fim.
O Everton recebeu em Goodison Park o Swansea e venceu num jogo equilibrado. Os toffies marcaram primeiro por Baines (grande penalidade) mas Wilfried Bony empatou numa jogada com assistência de Rangel e um grande passe de Routledge a iniciar a construção. Kevin Mirallas, uma das figuras do jogo, fez a assistência para o 2-1 por Lukaku e para o 3.º golo, marcado por Ross Barkley. O resultado final foi carimbado pelo central Ashley Williams. É muito difícil que surja alguém que não os 4 primeiros nesse lote de Champions, e portanto resta agora ao Everton lutar até ao final do campeonato por um lugar na Liga Europa (Tottenham e Manchester United vão querer alcançar a melhor classificação que puderem).
Nos jogos menos badalados do dia, o Newcastle venceu o Crystal Palace e Papiss Cissé foi o herói no último minuto de jogo. Sem Pardew no banco (não fosse ele perder a cabeça e tentar que alguém perdesse literalmente a cabeça), Papiss destacou-se pela negativa quase todo o jogo com perdidas incríveis mas carimbou o 1-0 nos instantes finais, com a emoção da Premier League, num cabeceamento após cruzamento de Ben Arfa.
Nos jogos menos badalados do dia, o Newcastle venceu o Crystal Palace e Papiss Cissé foi o herói no último minuto de jogo. Sem Pardew no banco (não fosse ele perder a cabeça e tentar que alguém perdesse literalmente a cabeça), Papiss destacou-se pela negativa quase todo o jogo com perdidas incríveis mas carimbou o 1-0 nos instantes finais, com a emoção da Premier League, num cabeceamento após cruzamento de Ben Arfa.
O Norwich derrotou o Sunderland por 2-0 (Snodgrass e Tettey) e o Hull ganhou pelo mesmo resultado ao WBA (outra equipa que fez asneira, ao despedir Steve Clarke) com golos de Rosenior e Shane Long.
Hoje joga-se ainda o West Ham-Manchester United, e amanhã Tottenham e Southampton defrontam-se antes do embate entre Aston Villa e Stoke. Recordamos que esta "jornada" será mais extensa mediante o conjunto de encontros marcados para 3.ª e 4.ª feira, com vista ao acerto do calendário.