Premier League - Dez dias depois do último jogo de liga inglesa, a melhor liga do mundo regressou esta fim-de-semana. As emoções começaram ontem com o Chelsea a vencer o Everton nos instantes finais e com a velha guarda (Terry + Lampard) a consumar a vitória e terminou hoje num épico absoluto (4-3) entre Liverpool e Swansea, com muito futebol ofensivo e golos de qualidade. Pelo meio o United venceu (sim, esta época isto é notícia), o Tottenham perdeu hoje com o Norwich e o West Ham continua a seguir de vento em popa na tabela.
Brendan Rodgers, treinador do Liverpool, recebeu em Anfield a sua antiga equipa - o Swansea - e o espectáculo durou 90 minutos. O Liverpool voltou a ter um arranque impressionante num jogo em casa e desta vez bastaram 3 minutos para o marcador ser inaugurado em Merseyside. Raheem Sterling fez um passe incrível no meio-campo e isolou Daniel Sturridge. O absolutamente imparável avançado inglês (tem agora 9 golos nos últimos 7 jogos) driblou Vorm e rematou certeiro para a baliza. O Swansea respondeu com personalidade e sempre com o ex-red Shelvey em bom plano, mas acabou por ser o Liverpool a fazer levantar os seus adeptos com um golo ainda melhor que o primeiro. Sturridge, novamente ele, trabalhou o lance no flanco direito, flectiu para o centro, soltou a bola para Henderson e o médio inglês (a par de Sterling a registar uma evolução e regularidade notáveis esta época) rematou de 1.ª para um grande golo. Parecia que o Liverpool iria arrancar para uma goleada mas 3 minutos a seguir o Swansea reduziu com uma fotocópia melhorada do golo de Henderson. Dyer fez de Sturridge, deu a bola a Jonjo Shelvey e o médio inglês marcou um golaço, impossível de Mignolet defender. Naturalmente, Shelvey não festejou. Aos 26' já estava tudo empatado. De Guzman marcou um livre indirecto e Wilfried Bony cabeceou para a baliza, contando com a ajuda de Skrtel. O empate chegava numa altura em que o Swansea fazia por justificar esse resultado com bom futebol, algo constante nos 2 lados do campo com os dois ataques inspirados. O Liverpool chegou então novamente à vantagem quando, aos 35', Suárez tirou um cruzamento perfeito no flanco esquerdo e Sturridge - homem do jogo - limitou-se a cabecear. A 2.ª parte foi menos frenética mas começou logo com novo empate - Bony foi agarrado na grande área, assumiu a conversão da grande penalidade e bisou. A qualidade do jogo persistiu até ao fim, De Guzman quase marcou de livre directo mas acabou por ser Henderson depois de um remate bloqueado de Suárez a marcar o golo que decidiu o jogo. O médio escreveu o 4-3 numa recarga de um remate seu, sendo que até ao final o Liverpool procurou a vantagem de 2 golos (Gerrard esteve perto de marcar por duas vezes) mas não conseguiu.
Brendan Rodgers, treinador do Liverpool, recebeu em Anfield a sua antiga equipa - o Swansea - e o espectáculo durou 90 minutos. O Liverpool voltou a ter um arranque impressionante num jogo em casa e desta vez bastaram 3 minutos para o marcador ser inaugurado em Merseyside. Raheem Sterling fez um passe incrível no meio-campo e isolou Daniel Sturridge. O absolutamente imparável avançado inglês (tem agora 9 golos nos últimos 7 jogos) driblou Vorm e rematou certeiro para a baliza. O Swansea respondeu com personalidade e sempre com o ex-red Shelvey em bom plano, mas acabou por ser o Liverpool a fazer levantar os seus adeptos com um golo ainda melhor que o primeiro. Sturridge, novamente ele, trabalhou o lance no flanco direito, flectiu para o centro, soltou a bola para Henderson e o médio inglês (a par de Sterling a registar uma evolução e regularidade notáveis esta época) rematou de 1.ª para um grande golo. Parecia que o Liverpool iria arrancar para uma goleada mas 3 minutos a seguir o Swansea reduziu com uma fotocópia melhorada do golo de Henderson. Dyer fez de Sturridge, deu a bola a Jonjo Shelvey e o médio inglês marcou um golaço, impossível de Mignolet defender. Naturalmente, Shelvey não festejou. Aos 26' já estava tudo empatado. De Guzman marcou um livre indirecto e Wilfried Bony cabeceou para a baliza, contando com a ajuda de Skrtel. O empate chegava numa altura em que o Swansea fazia por justificar esse resultado com bom futebol, algo constante nos 2 lados do campo com os dois ataques inspirados. O Liverpool chegou então novamente à vantagem quando, aos 35', Suárez tirou um cruzamento perfeito no flanco esquerdo e Sturridge - homem do jogo - limitou-se a cabecear. A 2.ª parte foi menos frenética mas começou logo com novo empate - Bony foi agarrado na grande área, assumiu a conversão da grande penalidade e bisou. A qualidade do jogo persistiu até ao fim, De Guzman quase marcou de livre directo mas acabou por ser Henderson depois de um remate bloqueado de Suárez a marcar o golo que decidiu o jogo. O médio escreveu o 4-3 numa recarga de um remate seu, sendo que até ao final o Liverpool procurou a vantagem de 2 golos (Gerrard esteve perto de marcar por duas vezes) mas não conseguiu.
É cada vez mais certo que esta época marcará o regresso do Liverpool a um lugar de Champions, sendo que os reds ainda devem manter aspirações relativamente ao título. O plantel não tem a profundidade de outros (City e Chelsea) mas a equipa de Anfield é por esta altura a que melhor futebol pratica em terras britânicas. E não nos podemos esquecer que Manchester City, Chelsea e Tottenham ainda visitarão Anfield.
José Mourinho viu o seu Chelsea manter o 1.º lugar (se o City ganhar o jogo que tem em atraso ficam em igualdade pontual) com uma vitória em que teve a sorte consigo. Uma sorte que muitas vezes faz a diferenaç entre ser e não ser campeão. Os blues receberam o Everton em Stamford Bridge e só conseguiram garantir a vitória no último lance do jogo, aos 90+3'. A qualidade defensiva do Everton adiou sistematicamente o golo (Jagielka e Distin estiveram impressionantes durante todo o jogo) e os comandados de Martínez podiam mesmo ter chegado ao golo na 2.ª parte com outra capacidade de decisão no último terço. O golo da vitória chegou só no último instante com Lampard a bater um livre indirecto e o capitão John Terry a acreditar mais do que todos os outros. Mais tarde veremos qual a importância deste golo de Terry.
As equipas de Manchester venceram também nesta jornada. O Crystal Palace aguentou o United durante uma hora e só caiu quando Van Persie marcou de grande penalidade. O momento do jogo, no entanto, ocorreu aos 68' com Rooney a fazer um grande golo num disparo a meio altura dentro da grande área. O rival City recebeu o Stoke e, na ressaca da derrota caseira com o Barcelona, foi Yaya Touré (ele que esteve irreconhecível na noite europeia) a dar a vitória, assistido por Kolarov.
As equipas de Manchester venceram também nesta jornada. O Crystal Palace aguentou o United durante uma hora e só caiu quando Van Persie marcou de grande penalidade. O momento do jogo, no entanto, ocorreu aos 68' com Rooney a fazer um grande golo num disparo a meio altura dentro da grande área. O rival City recebeu o Stoke e, na ressaca da derrota caseira com o Barcelona, foi Yaya Touré (ele que esteve irreconhecível na noite europeia) a dar a vitória, assistido por Kolarov.
Sem Özil, alegadamente a recuperar psicologicamente do penalty falhado frente ao Bayern, o Arsenal recebeu o Sunderland e teve Giroud (ele que tem estado debaixo dos holofotes dos tablóides britânicos) em tarde inspirada. O Arsenal jogou bom futebol - com uma fluidez que já não tínhamos visto nos últimos jogos - e Giroud marcou os 2 primeiros golos, um deles ao aproveitar um erro defensivo tremendo. Rosicky marcou depois da melhor jogada de equipa do fim-de-semana. Koscielny marcou um bom golo de cabeça e o Giaccherini fechou o resultado em 4-1 com um excelente golo do meio da rua.
O West Ham é por esta altura uma das equipas em melhor forma em Inglaterra e nesta jornada bateu o Southampton por 3-1, o que não é tarefa fácil para ninguém. Até começaram por ser os saints a ter a vantagem no marcador com Yoshida a estrear-se a marcar de cabeça, mas depois o capitão Kevin Nolan tomou conta do jogo. Nolan assistiu Jarvis com um passe soberbo para o 1-1, viu o também experiente colega Carlton Cole colocar os hammers em vantagem e fechou o resultado em 3-1 com um pontapé de bicicleta. Com este resultado, o West Ham chegou aos 31 pontos e ocupa neste momento o 10.º lugar.
Nos outros jogos da liga inglesa, o Newcastle voltou às vitórias (sem Cabaye tem sido complicado) e bateu o Aston Villa com um golo muito festejado de Rémy no final do jogo. WBA e Fulham empataram 1-1 (golos de Vydra e Dejagah) e o Hull City venceu por 4-0 no terreno do Cardiff (Jelavic marcou dois, Huddlestone e Livermore também fizeram o gosto ao pé). Uma exibição perfeita do Hull.
Nos outros jogos da liga inglesa, o Newcastle voltou às vitórias (sem Cabaye tem sido complicado) e bateu o Aston Villa com um golo muito festejado de Rémy no final do jogo. WBA e Fulham empataram 1-1 (golos de Vydra e Dejagah) e o Hull City venceu por 4-0 no terreno do Cardiff (Jelavic marcou dois, Huddlestone e Livermore também fizeram o gosto ao pé). Uma exibição perfeita do Hull.
A jornada encerrou com o Norwich a vencer o Tottenham por 1-0, golo de Snodgrass. A equipa amarela e verde está a melhorar a olhos vistos a nível defensivo e começa a fugir aos lugares acima da descida.