Premier League - A 26.ª jornada da liga inglesa foi... estranha. Pouca emoção, um jogo de cartaz sem golos, talvez algum cansaço acumulado nas pernas pelos jogos do fim-de-semana e 2 jogos adiados. Sim, parece que a lã de vidro, que é como quem diz o mau tempo, chegou a terras de Sua Majestade, adiando o Everton-Crystal Palace e o Manchester City-Sunderland. O grande destaque? A emocionante vitória do Liverpool em casa do Fulham, com Sturridge e Gerrard a deixarem o sonho dos seus adeptos ainda mais vivo.
O Liverpool voltou a ganhar e a encurtar a distância para os rivais londrinos (Chelsea e Arsenal) em 2 pontos. Um jogo de emoções fortes onde Kolo Touré voltou a ser figura de destaque. O Fulham entrou bem mais atrevido e logo nos primeiros segundos fizeram com que Mignolet se aplicasse. Depois surgiu o golo. Richardson cruzou da esquerda e Kolo Toure tratou de marcar na própia baliza com um suposto alivio. Novamente o central costa-marfinense a dar - em bom português - "barraca" e depois a queixar-se sabe-se lá do quê. Talvez dos seus pés, seria o mais sensato. Suarez apareceu no jogo para dar a resposta e após grande trabalho individual atira para uma grande defesa por instinto de Stekelenburg. Não resultou o uruguaio, surgiu Steven Gerrard. Aos 40 minutos, o experiente jogador faz um passe monstruoso de trivela isolando por completo Daniel Sturridge... Com a maior das calmas, o britânico atirou para fora do alcance do guardião adversário e empatou a partida.
O Liverpool voltou a ganhar e a encurtar a distância para os rivais londrinos (Chelsea e Arsenal) em 2 pontos. Um jogo de emoções fortes onde Kolo Touré voltou a ser figura de destaque. O Fulham entrou bem mais atrevido e logo nos primeiros segundos fizeram com que Mignolet se aplicasse. Depois surgiu o golo. Richardson cruzou da esquerda e Kolo Toure tratou de marcar na própia baliza com um suposto alivio. Novamente o central costa-marfinense a dar - em bom português - "barraca" e depois a queixar-se sabe-se lá do quê. Talvez dos seus pés, seria o mais sensato. Suarez apareceu no jogo para dar a resposta e após grande trabalho individual atira para uma grande defesa por instinto de Stekelenburg. Não resultou o uruguaio, surgiu Steven Gerrard. Aos 40 minutos, o experiente jogador faz um passe monstruoso de trivela isolando por completo Daniel Sturridge... Com a maior das calmas, o britânico atirou para fora do alcance do guardião adversário e empatou a partida.
Para a segunda metade, o Liverpool quis mandar ainda mais no jogo e as incursões ofensivas passavam muito pelos pés de Daniel Sturridge. Numa das incursões, o inglês trabalhou bem fora da área, picou para o companheiro Suarez que após ajeitar a bola de peito atirou uns centímetros ao lado do poste. Centímetros esses que no lance seguinte foram inexistentes tendo a bola mesmo embatido contra o poste com alguma violência. O golo dos Reds parecia estar próximo, mas foi o Fulham a marcar... Centro da direita, Skrtel amortece com uma bicicleta e Richardson agradeceu atirando para o fundo das redes sem qualquer oposição. Um golo que poderia ter quebrado o jogo dos visitantes - que estavam em bom plano -, mas isso foi algo que não aconteceu. O Liverpool continuou por cima e Coutinho acabou por relançar o resultado empatando a partida. O brasileiro foi puxando a bola para o centro - até se encontrar em boa posição - e depois disparou para o fundo da baliza contando com a ajuda preciosa do adversário Heitinga para enganar Stekelenburg. Brendan Rodgers estava decidido em levar os 3 pontos e lançou mesmo no jogo o jovem português João Teixeira de 21 anos. O miúdo não se intimidou com a responsabilidade da camisola e do momento e por algumas vezes tentou o golo. Contudo, foi novamente nos pés de Sturridge que esteve o quebra-cabeças da defesa. O inglês partiu sem se despedir de Riether e o alemão - confuso - acabou por reagir com um corte atrasado atingindo por completo Daniel Sturridge. 90 minutos, bola na marca de grande penalidade e Steven Gerrard atrás dela. O golo era inevitável e o capitão fê-lo mesmo sem qualquer hipótese para a apoteose total nas bancadas onde estavam os adeptos do Liverpool.
Os pupilos de Brendan Rodgers subiram mais uns "degraus" encurtando a distância para Arsenal e Chelsea e ficam assim a 4 pontos da liderança - seja ela de quem for (Chelsea ou City).
Aquele que supostamente seria o jogo grande da jornada 26, não o foi. O Manchester United foi ao reduto do Arsenal tentar perturbar as contas dos vizinhos de cima e conseguiu. Porém, ambas as equipas entraram com medo uma da outra e - sem oportunidades - o jogo ia perdendo emoção à medida que o tempo ia passando. O primeiro tempo até teve um início interessante. Logo nos 3 primeiros minutos, tanto Van Persie como Wilshire tiveram em boa posição para inaugurar o marcador. Depois disso, De Gea e Szczesny foram meros espectadores dum futebol de expectativa. Ambas as equipas tentavam jogar no erro adversário, mas esse erro não apareceu devido à disciplina táctica praticada.
A segunda parte trouxe-nos um Arsenal um pouco mais atrevido e a produzir uma troca de bola um pouco mais semelhante ao que outrora produzira. A meio do segundo tempo os Gunners começaram a ameaçar a baliza do espanhol David De Gea. Primeiro Konscielny, de cabeça, a ver o seu remate negado por Valência em cima da linha e depois Giroud a falhar um desvio a centro vindo da direita de Sagna. Ataques do gigante adormecido só em contra-ataque. Boa combinação entre Van Persie e Rooney com o primeiro a cabecear forte para grande defesa do guardião polaco que teve a barra como aliada. Na resposta, uma grande jogada de ataque arsenalista quase resultou em golo. Cazorla rematou para a defesa de noite de De Gea após fantástico entendimento com Mesut Özil. Para caracterizar a filosofia de David Moyes, nos minutos finais, os jogadores do United preferiram queimar tempo a arriscar num ataque.
A segunda parte trouxe-nos um Arsenal um pouco mais atrevido e a produzir uma troca de bola um pouco mais semelhante ao que outrora produzira. A meio do segundo tempo os Gunners começaram a ameaçar a baliza do espanhol David De Gea. Primeiro Konscielny, de cabeça, a ver o seu remate negado por Valência em cima da linha e depois Giroud a falhar um desvio a centro vindo da direita de Sagna. Ataques do gigante adormecido só em contra-ataque. Boa combinação entre Van Persie e Rooney com o primeiro a cabecear forte para grande defesa do guardião polaco que teve a barra como aliada. Na resposta, uma grande jogada de ataque arsenalista quase resultou em golo. Cazorla rematou para a defesa de noite de De Gea após fantástico entendimento com Mesut Özil. Para caracterizar a filosofia de David Moyes, nos minutos finais, os jogadores do United preferiram queimar tempo a arriscar num ataque.
Duas equipas abatidas - Arsenal depois de ter sido atropelado na semana transacta e United por perder constantemente pontos - em que o 0-0 espelha bem o que foi o jogo.
Para além da emocionante vitória do Liverpool e do aborrecido Arsenal-M.United, infelizmente - como referido lá em cima - os jogos de Everton e Manchester City foram ambos adiados por motivos de segurança, impossibilitada de garantir por via do clima que se fez sentir. O Tottenham jogou e viajou ao terreno do Newcastle vingando-se da derrota da 1.ª volta na qual Krul fez uma das melhores exibições da História da Premier League. Yohan Cabaye vai ser um nome que vai passar pela cabeça dos adeptos do Newcastle todos os jogos, tal a falta que o médio francês faz. O Tottenham goleou então por 4-0 com Adebayor a marcar por 2 vezes, Paulinho a fazer o gosto ao pé numa recarga de um remate do togolês e Chadli a fazer um grande golo. O jovem Bentaleb está mais maduro e influente a cada jogo que passa. Noutro campo o Stoke recebeu o Swansea e as equipas empataram 1-1. O gigante Peter Crouch marcou, mas Chico Flores de cabeça ditou o resultado final, num jogo pouco interessante de acompanhar.
Ontem jogaram-se apenas 4 jogos e o principal destaque foi o empate do Chelsea. A equipa de José Mourinho estava em "altas" e, depois da vitória em Manchester e da super-exibição de Hazard frente ao Newcastle, era de esperar uma vitória em casa do WBA. A 1.ª parte acabou da melhor maneira para os blues com Ivanovic - continua num grande momento de forma - a marcar depois de uma assistência de David Luiz de calcanhar. O Chelsea vacilou nas tentativas de "matar" o jogo (ou, como dizem os comentadores ingleses, put the game to bed) e aos 87' Anichebe, assistido pelo jovem Berahino, tirou 2 pontos a Mourinho. Foi a 2.ª vez que Chelsea e WBA empatarm neste campeonato. Mourinho ainda é líder mas poderá passar a ter a companhia do Manchester City quando os citizens jogarem o jogo que foi hoje adiado frente ao Sunderland.
Outro destaque de ontem foi a vitória do West Ham. Os hammers têm neste momento uma defesa impressionante e bateram o Norwich por 2-0 com dois golos nos minutos finais. O experiente central Collins inaugurou o marcador e o resultado final foi fixado por Diamé depois de correr meio campo. A verdade é que o suposto "futebol de século XIX" do West Ham (palavras de Mourinho) já equivale neste momento a um 11.º lugar. O Southampton aproveitou a jornada para se afastar do Newcastle e aproximar do Manchester United. José Fonte (o tal central que deveria ser chamado "de caras" para o Mundial 2014, mas ao qual Paulo Bento nunca deu uma oportunidade) decidiu o jogo numa jogada de insistência junto à área do Hull City. Na Premier League só Seamus Coleman e Skrtel têm mais golos do que Fonte. Cardiff e Aston Villa empataram 0-0 num jogo em que os ataques tiveram com pouca inspiração e os centrais imperiais.