Em contagem decrescente para o Mundial 2018, iniciamos hoje oito artigos de análise detalhada a cada um dos grupos da competição, identificando que jogadores se podem destacar na Rússia e até que fase deve cada selecção chegar.
Também há quatro anos antecipámos o certame brasileiro, mas foi em 2016 (na altura acertámos 3 dos 4 semi-finalistas e previmos a final França-Portugal, embora apontando a selecção da casa como vencedora e Portugal qualificando-se em 1.º no grupo e não em 3.º) que assumimos o actual formato que hoje vos apresentamos.
Comecemos no grupo A, onde mora o anfitrião. O grupo que irá emparelhar com o nosso nos oitavos-de-final é composto por Rússia, Uruguai, Egipto e Arábia Saudita. À cabeça, os sauditas (qualificaram-se directamente atirando a Austrália para o play-off e ficando a apenas 1 ponto do líder do grupo Japão) são a equipa mais frágil do grupo e aquela que das 4 entra em prova mais descontraída. Pontuar será realizar um bom Mundial.
Com vista a consolidar uma selecção forte, capaz de deixar orgulhosos os locais neste Verão, a Rússia chegou mesmo há alguns atrás a reduzir o número de estrangeiros por clube, de forma a vincar a aposta no jogador russo, acreditando que a pátria retiraria dividendos dessa política. Verdade seja dita, a geração actual não impressiona, mas acreditamos que as arbitragens serão simpáticas para a equipa da casa, tornando-se superlativo o desafio de Salah e companhia. Neste grupo, onde figuram craques como Luis Suárez e Cavani, é o extremo do Liverpool, Mohamed Salah, o jogador no qual cairão todos os olhares. Lesionado na final da Champions, o faraó deve mesmo estar apto a tempo de dar o seu contributo ao longo de toda a fase de grupos, e o país inteiro, aquele mesmo país que fez o bom samaritano 2.º candidato mais votado para a presidência da república sem que ele se candidatasse, estará desejoso de ver entrar em acção o jogador que esta época tem sido o principal rival de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo pela Bola de Ouro. O humano que ousou juntar-se aos extra-terrestres. Uma questão: será o rendimento dos jogadores muçulmanos afectado pelo ramadão (o jejum ritual iniciou-se a 16 de Maio e termina a 14 de Junho, dia em que começa o Mundial)?
Num grupo em que vencer a Arábia Saudita se torna obrigatório para que a classificação se discuta depois de forma directa e a três, o Uruguai parte em vantagem, mesmo tendo a Rússia o factor casa. Orientados pelo veterano Óscar Tabárez (71 anos, e no comando da selecção desde 2006), os charruas, vencedores do 1.º Mundial de sempre em 1930, têm em Luis Súarez e Edinson Cavani uma dupla temível. Convém recordar que na fase de apuramento da CONMEBOL, na qual Cavani foi o máximo goleador com 10 tentos, o Uruguai ficou classificado acima da Colômbia, Argentina e Chile. Os últimos uma das grandes ausências deste Mundial.
Também há quatro anos antecipámos o certame brasileiro, mas foi em 2016 (na altura acertámos 3 dos 4 semi-finalistas e previmos a final França-Portugal, embora apontando a selecção da casa como vencedora e Portugal qualificando-se em 1.º no grupo e não em 3.º) que assumimos o actual formato que hoje vos apresentamos.
Comecemos no grupo A, onde mora o anfitrião. O grupo que irá emparelhar com o nosso nos oitavos-de-final é composto por Rússia, Uruguai, Egipto e Arábia Saudita. À cabeça, os sauditas (qualificaram-se directamente atirando a Austrália para o play-off e ficando a apenas 1 ponto do líder do grupo Japão) são a equipa mais frágil do grupo e aquela que das 4 entra em prova mais descontraída. Pontuar será realizar um bom Mundial.
Com vista a consolidar uma selecção forte, capaz de deixar orgulhosos os locais neste Verão, a Rússia chegou mesmo há alguns atrás a reduzir o número de estrangeiros por clube, de forma a vincar a aposta no jogador russo, acreditando que a pátria retiraria dividendos dessa política. Verdade seja dita, a geração actual não impressiona, mas acreditamos que as arbitragens serão simpáticas para a equipa da casa, tornando-se superlativo o desafio de Salah e companhia. Neste grupo, onde figuram craques como Luis Suárez e Cavani, é o extremo do Liverpool, Mohamed Salah, o jogador no qual cairão todos os olhares. Lesionado na final da Champions, o faraó deve mesmo estar apto a tempo de dar o seu contributo ao longo de toda a fase de grupos, e o país inteiro, aquele mesmo país que fez o bom samaritano 2.º candidato mais votado para a presidência da república sem que ele se candidatasse, estará desejoso de ver entrar em acção o jogador que esta época tem sido o principal rival de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo pela Bola de Ouro. O humano que ousou juntar-se aos extra-terrestres. Uma questão: será o rendimento dos jogadores muçulmanos afectado pelo ramadão (o jejum ritual iniciou-se a 16 de Maio e termina a 14 de Junho, dia em que começa o Mundial)?
Num grupo em que vencer a Arábia Saudita se torna obrigatório para que a classificação se discuta depois de forma directa e a três, o Uruguai parte em vantagem, mesmo tendo a Rússia o factor casa. Orientados pelo veterano Óscar Tabárez (71 anos, e no comando da selecção desde 2006), os charruas, vencedores do 1.º Mundial de sempre em 1930, têm em Luis Súarez e Edinson Cavani uma dupla temível. Convém recordar que na fase de apuramento da CONMEBOL, na qual Cavani foi o máximo goleador com 10 tentos, o Uruguai ficou classificado acima da Colômbia, Argentina e Chile. Os últimos uma das grandes ausências deste Mundial.
Fiquem então com a análise mais aprofundada do Grupo A:
1. URUGUAI
(Previsão: Oitavos-de-Final)
- Guarda-Redes: Fernando Muslera (Galatasaray), Martín Silva (Vasco), Martín Campaña (Independiente)
- Defesas: Maxi Pereira (Porto), Guillermo Varela (Peñarol), Diego Godín (Atlético Madrid), José Giménez (Atlético Madrid), Sebastián Coates (Sporting), Martin Cáceres (Lázio), Gastón Silva (Independiente), Diego Laxalt (Génova)
- Médios: Nahitan Nández (Independiente), Lucas Torreira (Sampdoria), Rodrigo Bentancur (Juventus), Matías Vecino (Inter), Giorgian De Arrascaeta (Cruzeiro)
- Extremos: Carlos Sánchez (Monterrey), Cristián Rodríguez (Peñarol), Jonathan Urreta (Monterrey)
- Avançados: Luis Suárez (Barcelona), Edinson Cavani (PSG), Maxi Gómez (Celta Vigo), Chistián Stuani (Girona)
Ausência: Nicolás Lodeiro
Equipa-Base (4-4-2): Muslera; Varela, Giménez, Godín, Cáceres (Gastón Silva); Vecino (Sánchez), Bentancur, Nández, De Arrascaeta (C. Rodríguez); Suárez, Cavani
Recordam-se daquele característico Uruguai, de meio-campo musculado, com jogadores como Arévalo Rios, Diego Pérez ou Gargano? Pois bem, Tabárez soube actualizar a proposta de jogo da selecção, onde a raça (ADN do país) continua titular indiscutível, abraçando a geração de centro-campistas com maior qualidade técnica e classe, embora sem perder intensidade. Rodrigo Bentancur, médio da Juventus, simboliza na perfeição esta mudança de paradigma. E como falamos dele, podíamos falar de Vecino, Torreira (gostávamos de o ver a titular) ou Carlos Sánchez.
Com Muslera na baliza e uma fortíssima dupla de centrais (Godín e Giménez, pupilos de Simeone no Atlético Madrid), o onze do Uruguai levanta algumas dúvidas a nível da ocupação das laterais. O meio-campo é interessante e mais rico a nível de recursos técnicos do que o habitual nesta selecção, importando apenas perceber que peso Tabárez dará ao craque De Arrascaeta. A titularidade do médio ofensivo do Cruzeiro convida a uma espécie de losango ou 4-3-1-2. Tabárez pode preferir no entanto um 4-4-2 mais clássico e sem o perfume do seu 10, abrindo espaço para Sánchez e/ ou Cristian Rodríguez no onze. Seja como for, as defesas adversárias que se preparem, porque anular a dupla Suárez-Cavani (principal argumento desta equipa) parece missão impossível.
Destaques Individuais (Previsão):
Luis Suárez e Edinson Cavani. Embora sejam várias as selecções desta competição (Espanha, Alemanha, França, Argentina, Bélgica, Portugal, etc.) com dinâmicas ofensivas e uma pluralidade de opções para os lugares dianteiros, nenhuma outra selecção conjuga dois avançados deste nível. Em 2017-18, Suárez (oxalá não morda ninguém) e Cavani, ambos com 31 anos, marcaram respectivamente 31 e 40 golos. O poder de fogo do Uruguai faz sonhar o país, e no nosso entender este Mundial pode vincar a importância e a qualidade de Matías Vecino.
Determinante no caminho dos favoritos ao 1.º lugar do Grupo A, e potenciais adversários de Portugal nos oitavos, será o patrão da defesa Diego Godín. Central à antiga e voz de comando em campo, o capitão comandará a armada, tendo ainda tradição de surgir bem nas bolas paradas ofensivas nos momentos decisivos. Aos 24 anos, Giorgian De Arrascaeta será o jóker desta selecção, podendo tanto passar ao lado da competição como elevar este colectivo para outro patamar, e o jovem Rodrigo Bentancur (20 anos, Juventus) é menino para se fazer gigante neste contexto.
2. RÚSSIA
(Previsão: Oitavos-de-Final)
- Guarda-Redes: Igor Akinfeev (CSKA), Vladimir Gabulov (Club Brugge), Andrei Lunev (Zenit)
- Defesas: Mário Fernandes (CSKA), Igor Smolnikov (Zenit), Vladimir Granat (Rubin Kazan), Ilya Kupetov (Spartak Moscovo), Sergey Ignashevich (CSKA), Andrey Semenov (Akhmat Grozny), Fyodor Kudryashov (Rubin Kazan), Yuri Zhirkov (Zenit)
- Médios: Yury Gazinskiy (FK Krasnodar), Daler Kuzyaev (Zenit), Aleksandr Golovin (CSKA), Roman Zobnin (Spartak Moscovo), Anton Miranchuk (Lokomotiv Moscovo), Alan Dzagoev (CSKA), Aleksandr Erokhin (Zenit)
- Extremos: Aleksandr Samedov (Spartak Moscovo), Denis Cheryshev (Villarreal), Aleksei Miranchuk (Lokomotiv Moscovo)
- Avançados: Artyom Dzyuba (Arsenal Tula), Fyodor Smolov (FK Krasnodar)
Ausência: Georgi Schennikov, Oleg Shatov, Baixa: Aleksandr Kokorin
Equipa-Base (3-5-2): Akinfeev; Granat, Kupetov (Ignashevich), Kudryashov; M. Fernandes, Zobnin, Golovin, Dzagoev, Zhirkov; Aleksei Miranchuk, Smolov
Os anfitriões. Com o muito pouco consensual e bastante polémico Cherchesov ao leme, a Rússia é hoje uma selecção muito distante da sua última grande geração (aquela que no Euro-2008 só caiu nas meias-finais, eliminada pela vencedora Espanha), deixando saudades o perfume de jogadores como Arshavin ou Shirokov.
Com o experiente Akinfeev (um daqueles guardiões que nunca veio a ser tão bom como se esperava) entre os postes, veremos se o facto de Ignashevich ter voltado à selecção depois de ter renunciado atira borda fora algum dos três centrais: Granat, Kupetov ou Kudryashov.
A realização de um bom Mundial está intimamente ligada com o rendimento do trio Golovin, Zobnin e Dzagoev, beneficiando Cherchesov do bom ano dos gémeos Miranchuk no Lokomotiv. Na frente, e face à lesão de Kokorin (seria titular e uma das figuras), as esperanças estão depositadas em Smolov. O seleccionador está longe de adorar o portentoso Dzyuba, e Smolov (nas últimas 3 épocas marcou um total de 63 golos pelo Krasnodar) só ficou atrás de Quincy Promes na lista de melhores marcadores do campeonato russo.
Destaques Individuais (Previsão):
Não fiques chateado Putin, mas confessamos que estaremos a torcer pela passagem do Egipto neste Grupo A. O factor Salah conjugado com o facto de se tratar da selecção africana que mais edições da CAN venceu (7) mas que não marcava presença num Mundial desde 1990 não permite outra coisa. No entanto, caso não acuse a pressão de actuar diante do seu exigente público e beneficiando de teoricamente arrancar o grupo com 3 pontos, enquanto Uruguai e Egipto medem forças, achamos que pode ser a Rússia a seguir em frente.
Perante a ausência de Kokorin e mediante uma certa animosidade que Cherchesov tem em relação a Dzyuba, uma boa fase de grupos (não vemos de forma alguma a anfitriã Rússia a ir mais longe do que os oitavos-de-final) estará ligada ao instinto goleador de Fyodor Smolov. No centro do terreno de jogo, estão reunidas as condições para Aleksandr Golovin (jogador frágil mas cheio de classe) mostrar que o CSKA é pequeno demais para ele, brilhando na ligação de sectores. Numa equipa onde saltam à vista alguns nomes com mais créditos no futebol europeu como Dzagoev (voltará ao nível de 2012?), Samedov ou Cheryshev, acreditamos que possam destacar-se Roman Zobnin como pêndulo do meio-campo e os gémeos Anton Miranchuk e Aleksei Miranchuk, colegas de Manuel Fernandes e Éder no campeão Lokomotiv.
3. EGIPTO
- Guarda-Redes: Essam El-Hadary (Al Taawon), Sherif Ekramy (Al Ahly), Ahmed El Shenawy (Zamalek)
- Defesas: Ahmed Elmohamady (Aston Villa), Ahmed Fathy (Al Ahly), Omar Gaber (Los Angeles FC), Ahmed Hegazi (WBA), Ali Gabr (WBA), Ayman Ashraf (Al Ahly), Mahmoud Hamdi (Zamalek), Saad Samir (Al Ahly), Moha Abdel-Shafy (Al Fateh)
- Médios: Tarek Hamed (Zamalek), Mohamed Elneny (Arsenal), Sam Morsy (Wigan), Abdallah Said (KuPS), Kahraba (Al Ittihad)
- Avançados: Mohamed Salah (Liverpool), Amr Warda (Atromitos), Trezeguet (Kasimpasa), Shikabala (Al Raed), Ramadan Sobhi (Stoke), Marwan Mohsen (Al Ahly)
Ausência: Ahmed Hassan, Baixa: Ramy Rabia
Equipa-Base (4-3-3): El Hadary; Fathy, Gabr, Hegazi, Abdel-Shafy; Hamed, Elneny, Said; Salah, Trezeguet, Sobhi
Salah e mais dez. Não é exagero afirmar que o destino do Egipto em solo russo está absolutamente dependente de um dos principais craques de 2017-18. O extremo do Liverpool é visto como uma espécie de Deus no país, carregou o país africano até esta fase e promete continuar a assumir a equipa esteja ele em plenas condições físicas.
Com Shikabala nos convocados (sim, esse mesmo), o Egipto entrará na competição, tal como todas as equipas com jogadores muçulmanos, acabadinho de terminar o período do ramadão. Olhando para o onze da selecção de Cúper, faz-nos alguma confusão que Elmohamady não seja teórica escolha para titular numa defesa onde Hegazi (WBA) se destaca, mesmo não tendo o seu parceiro de sector na qualificação, Ramy Rabia. Elneny, médio do Arsenal, é igualmente um nome bem conhecido dos adeptos, num meio-campo onde Trezeguet (13 golos na Liga turca ao serviço do Kasimpasa) e o craque de pés de veludo Abdallah Said prometem sobressair e tirar algum peso dos ombros de Salah. Uma vez que Hassan não foi um dos 23 escolhidos, a frente de ataque egípcia será menos linear, podendo inclusive Cúper - que tem privilegiado um estilo de jogo muitíssimo conservador - abdicar de jogar com ponta de lança.
Com Shikabala nos convocados (sim, esse mesmo), o Egipto entrará na competição, tal como todas as equipas com jogadores muçulmanos, acabadinho de terminar o período do ramadão. Olhando para o onze da selecção de Cúper, faz-nos alguma confusão que Elmohamady não seja teórica escolha para titular numa defesa onde Hegazi (WBA) se destaca, mesmo não tendo o seu parceiro de sector na qualificação, Ramy Rabia. Elneny, médio do Arsenal, é igualmente um nome bem conhecido dos adeptos, num meio-campo onde Trezeguet (13 golos na Liga turca ao serviço do Kasimpasa) e o craque de pés de veludo Abdallah Said prometem sobressair e tirar algum peso dos ombros de Salah. Uma vez que Hassan não foi um dos 23 escolhidos, a frente de ataque egípcia será menos linear, podendo inclusive Cúper - que tem privilegiado um estilo de jogo muitíssimo conservador - abdicar de jogar com ponta de lança.
Destaques Individuais (Previsão):
Faz parte da natureza do ser humano torcer pelo underdog. E o histórico recente de grandes competições leva a crer que o iluminado Mohamed Salah poderá ser para este Egipto o que Gareth Bale foi para o País de Gales no Euro-2016 ou James Rodríguez foi para a Colômbia no Mundial-2014. Mas, claro está, nesta lógica de one-man-team esta selecção egípcia não rodeia Salah com o mesmo talento que Bale ou James tinham ao seu lado.
Com o país aos ombros (um deles combalido graças a Sergio Ramos), pode-se considerar que Salah não tem grande pressão. Num grupo que conta com a selecção da casa e no qual o Uruguai é favorito, tudo o que Mo acrescentar será valioso. Acreditamos que o craque do Liverpool irá corresponder (enormes expectativas para o Rússia-Egipto a 19 de Junho).
Prontos para ajudar Salah a mumificar os adversários estarão jogadores em fases bem diferentes das suas carreiras. Aos 23 anos, Trezeguet está pronto para brilhar depois de uma excelente época na Turquia, enquanto que Abdallah Said (hoje a actuar em solo finlandês depois de várias temporadas a dominar África com o Al-Ahly) pode surpreender meio mundo aos 32 anos.
4. ARÁBIA SAUDITA
- Guarda-Redes: Mohammed Al Owais (Al Ahly), Abdullah Al Mayouf (Al Hilal), Yasser Al Mosailem (Al Ahly)
- Defesas: Yasir Al Shahrani (Al Hilal), Mohammed Al Buraik (Al Hilal), Motaz Hawsawi (Al Ahly), Osama Hawsawi (Al Hilal), Omar Hawsami (Al Nassr), Ali Al Bulaihi (Al Hilal), Mansoor Al Harbi (Al Ahly)
- Médios: Abdullah Al Khaibari (Al Shabab), Abdul Al Khaibri (Al Hilal), Abdullah Otayf (Al Hilal), Houssain Al Mogahwi (Al Ahly), Salman Al Faraj (Al Hilal), Mohamed Kanno (Al Hilal), Hattan Babhir (Al Shabab)
- Extremos: Taiseer Al Jassim (Al Ahly), Yahya Al Shehri (Leganés), Salem Al Dawsari (Villarreal), Fahad Al Muwallad (Levante), Mohammad Al Sahlawi (Al Nassr), Muhannad Assiri (Al Ahly)
Baixa: Nawaf Al Abed
Equipa-Base (4-2-3-1): Al Mosailem; Al Buraik, Osama Hawsawi, Omar Hawsawi, Al Shahrani; Otayf, Al Jassim; Al Muwallad, Al Shehri, Al Dawsari; Al Sahlawi
Qualquer coisa que não seja a Arábia Saudita terminar em 4.º lugar este grupo significará duas coisas em simultâneo: uma prova acima das expectativas por parte da selecção asiática e uma valente desilusão noutro continente. Sob a tutela de Pizzi, outrora seleccionador chileno e sucessor de Van Marwijk e Bauza, espera-se que a Arábia Saudita - na qualificação bateu-se bem contra Japão e Austrália - se apresente nos jogos num 4-2-3-1 compacto e com ordem de sair rápido em transição.
À referência ofensiva, Al Sahlawi (15 golos na fase de apuramento), juntar-se-á a vertigem e velocidade do extremo Al Muwallad (o jovem que marcou o golo que carimbou o apuramento pode também ser guardado como um jóker para saltar do banco) num dos flancos. Mas, numa equipa limitada e com poucos jogadores acima da média, é tremendo o peso da ausência de Nawaf Al Abed, um tecnicista por excelência que falha a competição por lesão.
À referência ofensiva, Al Sahlawi (15 golos na fase de apuramento), juntar-se-á a vertigem e velocidade do extremo Al Muwallad (o jovem que marcou o golo que carimbou o apuramento pode também ser guardado como um jóker para saltar do banco) num dos flancos. Mas, numa equipa limitada e com poucos jogadores acima da média, é tremendo o peso da ausência de Nawaf Al Abed, um tecnicista por excelência que falha a competição por lesão.
Destaques Individuais (Previsão):
Numa selecção formada com vários futuros jogadores de Jorge Jesus e que estará preparada para sofrer, será garantidamente importante o centralão e capitão Osama Hawsawi. No entanto, fazendo mesmo muita falta a distinta qualidade técnica de Nawaf Al Abed, preferimos identificar aqueles que são os 2 potenciais destaques ofensivos da Arábia Saudita. O goleador Mohammad Al Sahlawi (15 golos em 13 jogos na qualificação asiática) é o mais forte candidato a deixar a marca saudita nas balizas adversárias. Pronto para ganhar mercado, Fahad Al Muwallad deve colocar o seu nome nas bocas dos adeptos do desporto-rei fruto da sua velocidade e verticalidade.
Posters ESPN - MUNDIAL 2018 - Grupo A
por Paul Lacolley