Os branquinhos (vestimenta de hoje da Inglaterra e França) passaram aos quartos-de-final. Não foram jogos extraordinários, sobretudo o Inglaterra-Ucrânia, mas não foram dos piores. O Suécia-França melhorou bastante na segunda parte e teve um golete para ver e rever de Ibrahimovic. Já a Inglaterra, marcou e depois decidiu jogar mais em contenção. A Inglaterra passou em primeiro do grupo com 7 pontos e defrontará a Itália nos quartos. Já a França perdeu hoje e ficou assim em segundo lugar com 4 pontos tendo que defrontar a congénere da Espanha. Grandes jogos estes a que vamos assistir!
E o velhinho Hodgson lá levou os seus jogadores britânicos ao 1º lugar do grupo. Como? Ele também não sabe muito bem, mas acho que a Inglaterra encontrou finalmente a solução: baixar as expectativas ao máximo e lesionar 1/5 dos seleccionáveis antes duma grande competição. No jogo de hoje Hodgson teve pela primeira vez ao seu dispor a estrela da companhia - Wayne Rooney, e claro, o seu implante capilar. Assim sendo, e comparativamente com o último jogo, retirou Carroll e colocou o avançado do United. Já a Ucrânia fez algumas alterações - Rakytskyy foi finalmente titular e até o jovem com potencial Garmash teve uma oportunidade de actuar de início. No ataque, e face à condição física de Shevchenko não ser a melhor, a dupla foi Devic e Milevskiy. E a verdade, senhoras e senhoras (reforço que escrevi senhoras duas vezes - como tornar um erro numa piada) é que na 1ª parte houve muito mais Ucrânia. Pronto, ok Rooney, não houve muito mais Ucrânia, até porque o jogo não foi nada de encher as vistas e até deu alguma vontade de dormitar, mas a Ucrânia foi superior nos primeiros 45 minutos e só graças a Hart e a remates menos eficazes de Garmash, Gusev e Yarmolenko é que a Ucrânia não foi para o balneário a trotear "Перемога! Перемога!", que é como quem diz, humanos não-ucranianos, "Vitória! Vitória!". A haver um vencedor, ao intervalo, seria a Ucrânia e a Inglaterra só ameaçou por uma vez a baliza, num mau cabeceamento de Rooney após um bom cruzamento de Ashley Young.
Começou a segunda parte e pumba! O Rooney marcou um só assim para o pessoal acordar. Ainda nem tinha dado tempo ao Hodgson de se conseguir sentar devagar devagarinho na sua cadeira, e lá estava a Inglaterra a facturá-las. Claramente contra o que a 1ª parte indicava, a Inglaterra colocava-se em vantagem. O golo nasceu daquele que tem sido o jogador mais regular nesta Inglaterra, o capitão Steven Gerrard. O médio do Liverpool tirou um jogador da frente, cruzou tenso, e após um ressalto, Wayne Rooney pôde encostar, estreando-se neste Euro 2012 com um golo. A partir daí, a estratégia inglesa foi clara. Assumir uma postura mais defensivamente, e procurar transições rápidas. Só que aos 62 minutos, a Ucrânia marcou. Marcou? Mas eu estou a ver que ficou 1-0, não faz sentido... E de facto não fez muito sentido. É verdade que o lance se iniciou em fora-de-jogo ucraniano, mas depois, depois foi a vez do senhor árbitro de baliza revelar toda a sua utilidade. Devic rematou forte, Hart ainda defendeu mas a bola foi caminhando para a baliza. John Terry atirou o seu corpo tentando evitar o golo, mas a bola passou mesmo a linha. O árbitro de baliza, muito atento, a 2 metros do local, não conseguiu ver. Árbitro de baliza, o invisual. Naquele momento todos os ucranianos terão desejado que o "hawk-eye" ou outra tecnologia não muito complexa mas fundamental tivesse sido já inserida no futebol. Até final da partida, a Inglaterra tentou o golo por Rooney e Ashley Cole, encontrando sempre um atento Pyatov. E, do outro lado, a Ucrânia ou encontrava Hart no seu caminho ou revelava mais coração do que cabeça, com certeza também frustrada pelo golo anulado.
A Inglaterra conseguiu assim o 1º lugar do Grupo D e encontrará uma Itália sem Chiellini, podendo sonhar com o acesso às meias-finais. A Itália precisará de Pirlo ao nível a que tem estado, mas a ausência de Chiellini poderá pesar. Na Inglaterra, Gerrard e Rooney poderão ser peças-chave.
No jogo de hoje, para além de Rooney, Young e Hart, o elogio maior vai para Gerrard. O capitão inglês conseguiu a sua 3ª assistência no 3º jogo e ganha imenso com a ausência de Lampard.
A Ucrânia mostrou sempre um futebol desinibido e inocente e hoje mais uma vez conseguiu ter profunidade por Gusev e Yarmolenko (jogador mais consistente neste Euro pelos ucranianos) esteve mais uma vez bem (que maldade que fez a Scott Parker!), excepto na finalização.
Ficha de jogoComeçou a segunda parte e pumba! O Rooney marcou um só assim para o pessoal acordar. Ainda nem tinha dado tempo ao Hodgson de se conseguir sentar devagar devagarinho na sua cadeira, e lá estava a Inglaterra a facturá-las. Claramente contra o que a 1ª parte indicava, a Inglaterra colocava-se em vantagem. O golo nasceu daquele que tem sido o jogador mais regular nesta Inglaterra, o capitão Steven Gerrard. O médio do Liverpool tirou um jogador da frente, cruzou tenso, e após um ressalto, Wayne Rooney pôde encostar, estreando-se neste Euro 2012 com um golo. A partir daí, a estratégia inglesa foi clara. Assumir uma postura mais defensivamente, e procurar transições rápidas. Só que aos 62 minutos, a Ucrânia marcou. Marcou? Mas eu estou a ver que ficou 1-0, não faz sentido... E de facto não fez muito sentido. É verdade que o lance se iniciou em fora-de-jogo ucraniano, mas depois, depois foi a vez do senhor árbitro de baliza revelar toda a sua utilidade. Devic rematou forte, Hart ainda defendeu mas a bola foi caminhando para a baliza. John Terry atirou o seu corpo tentando evitar o golo, mas a bola passou mesmo a linha. O árbitro de baliza, muito atento, a 2 metros do local, não conseguiu ver. Árbitro de baliza, o invisual. Naquele momento todos os ucranianos terão desejado que o "hawk-eye" ou outra tecnologia não muito complexa mas fundamental tivesse sido já inserida no futebol. Até final da partida, a Inglaterra tentou o golo por Rooney e Ashley Cole, encontrando sempre um atento Pyatov. E, do outro lado, a Ucrânia ou encontrava Hart no seu caminho ou revelava mais coração do que cabeça, com certeza também frustrada pelo golo anulado.
A Inglaterra conseguiu assim o 1º lugar do Grupo D e encontrará uma Itália sem Chiellini, podendo sonhar com o acesso às meias-finais. A Itália precisará de Pirlo ao nível a que tem estado, mas a ausência de Chiellini poderá pesar. Na Inglaterra, Gerrard e Rooney poderão ser peças-chave.
No jogo de hoje, para além de Rooney, Young e Hart, o elogio maior vai para Gerrard. O capitão inglês conseguiu a sua 3ª assistência no 3º jogo e ganha imenso com a ausência de Lampard.
A Ucrânia mostrou sempre um futebol desinibido e inocente e hoje mais uma vez conseguiu ter profunidade por Gusev e Yarmolenko (jogador mais consistente neste Euro pelos ucranianos) esteve mais uma vez bem (que maldade que fez a Scott Parker!), excepto na finalização.
Inglaterra: Hart; Glen Johnson, Terry. Lescott, A. Cole; Gerrard, Parker, Milner (Walcott), Young; Rooney (Chamberlain), Welbeck (Carroll).
Ucrânia: Pyatov; Gusev, Khacheridi, Rakytskyy, Selin; Tymoschuk, Yarmolenko, Garmash (Nazarenko), Konoplyanka; Milevskiy (Butko), Devic (Shevchenko).
Golos: 1-0 48' Rooney
Destaques: Hart, Gerrard, Young, Rooney; Pyatov, Gusev, Yarmolenko.Golos: 1-0 48' Rooney
"Barba Por Fazer" do Jogo: Steven Gerrard (Inglaterra)
Oooolha o gaaajo! O Proença outra vez a arbitrar um jogo... Desta vez não derrubou um jogador para ter protagonismo, mas parou a partida para o Super-Dragão Jorge Sousa ajustar o seu aparelho de comunicação. Tem sempre que fazer alguma coisa para aparecer o Pedro...
Que jogão da Suécia... Anulou por completo a congénere da França e foi extremamente eficaz no ataque. Uma Suécia que hoje provou que não merecia ter perdido o jogo contra a Ucrânia e não merecia disputar esta partida com as malas já feitas.
A primeira parte não foi grande espingarda... A França teve mais posse de bola, mas não criou muito perigo muito por mérito da organização sueca. O primeiro lance de destaque foi de Ribery. Muito mau corte de Granqvist, Ribery combina com Benzema e o extremo do Bayern rematou forte para boa defesa do guarda-redes Isaksson. A Suécia respondeu logo por Toivonen. Bola dividida entre Toivonen e Mexès no ar, o sueco ganha o lance e acaba por se isolar. Toivonen quis passar por Lloris, mas ao fazê-lo acabou por ficar sem ângulo e, por consequência, o melhor que conseguiu foi rematar ao poste. As equipas estavam demasiado agarradas à táctica e não arriscavam quase nada. A França continuava a dominar a posse de bola, mas a única coisa que fez foi tentar remates de média distância que pouco perigo causaram ao guardião sueco.
Para a segunda parte Hamrén decidiu tirar Bajrami e colocar no seu lugar o veloz Wilhelmsson. Foi uma aposta ganha por parte do técnico sueco. O extremo veio mexer com o ataque e sobretudo com o jogo em si. Nos minutos iniciais desta segunda metade houveram lances para ambos os lados. Porém foi aos 54 minutos que surgiu o momento do jogo... Que golaço de Zlatan Ibrahimovic... Cruzamento da direita de Sebastian Larsson e Ibra remata cruzado de primeira com um pontapé moinho (ou como lhe queiram chamar)... O avançado do Milan tem sempre que deixar a sua marca com golos do outro mundo nestas competições... Seja de calcanhar no ângulo ou de moinho ele acaba sempre por fazer das suas. Mas a Suécia não se ficou por aqui. Logo depois Ibra assiste Wilhelmsson que mandou uma valente buja contra Lloris (o ângulo já não era o melhor). Mellberg ficou com inveja, foi lá à frente, rematou e Lloris fez aquela que talvez tenha sido a defesa da noite... Laurent Blanc mandava todos para o ataque, mas continuava a jogar com dois médios defensivos. Laurent, Laurent... Nasri parecia ser dos mais inconformados e disferiu um remate de pé esquerdo que passou um pouco ou nada ao lado do poste. Era um belo golo do francês. M'Vila também tentou a sua sorte após bom trabalho individual e aqueceu as mãos a Isaksson. Nova boa defesa do sueco. Isaksson que ainda defendeu um bom remate de Menez. Grande exibição de ambos os guarda-redes. Laurent Blanc lá caiu em si e tirou M'Vila e apostou em Giroud. O avançado do Montpellier entrou e quase marcou num canto. Grande cabeceamento, mas saiu um pouco ao lado. E "quem não marca, sofre" - a França sofreu mesmo. Wilhelmsson subiu pela direita, cruzou, Holmén rematou à barra e na recarga Sebastian Larsson mandou um patardão de força no ângulo. Estava feito o resultado final.
A França acabou por passar graças à vitória da Inglaterra, apesar da derrota de hoje. A equipa liderada por Laurent Blanc nunca quis arriscar muito e por isso não marcou. Já os suecos souberam aguentar o caudal ofensivo dos Ratatoilles e souberam aproveitar as suas oportunidades. Muito bom jogo da Suécia. É uma pena que tenham de ir já embora. Os destaques vão praticamente todos para os Ikeas. Isaksson e Lloris estiveram formidáveis. Ambos fizeram defesas do outro mundo (apesar do francês ter sofrido dois golos). Jonas Olsson foi o patrão da defesa. Muito bom jogo do central assim como foi o de Mellberg. Toivonen correu uma enormidade. Não marcou nenhum e falhou um golo isolado. É certo. Mas correu imenso durante todo o jogo e nunca desnecessariamente. Larsson fez um jogo bastante consistente como sempre e coroou a sua exibição com um golo (apesar de sermos por vezes oráculos fracos, tínhamos dito na antevisão do Grupo D que Larsson iria marcar um golo neste Euro ou de livre directo ou numa recarga do lado direito, e eis a tão aguardada recarga no jogo de hoje). Wilhelmsson foi o trunfo de Hamrén para a segunda parte e foi o extremo sueco que mexeu com todo o jogo com a sua velocidade. Por fim, é inevitável dar o título de homem do jogo a Ibra. Este senhor jogou e fez jogar. Hamrén colocou-o mais atrás do seu habitat natural e Zlatan era como que o organizador do ataque dos Ikeas. Vinha atrás buscar jogo, temporizava, entregava a bola e depois marcou um golo do caraças... Que pena que já te vás, Ibra...
Que jogão da Suécia... Anulou por completo a congénere da França e foi extremamente eficaz no ataque. Uma Suécia que hoje provou que não merecia ter perdido o jogo contra a Ucrânia e não merecia disputar esta partida com as malas já feitas.
A primeira parte não foi grande espingarda... A França teve mais posse de bola, mas não criou muito perigo muito por mérito da organização sueca. O primeiro lance de destaque foi de Ribery. Muito mau corte de Granqvist, Ribery combina com Benzema e o extremo do Bayern rematou forte para boa defesa do guarda-redes Isaksson. A Suécia respondeu logo por Toivonen. Bola dividida entre Toivonen e Mexès no ar, o sueco ganha o lance e acaba por se isolar. Toivonen quis passar por Lloris, mas ao fazê-lo acabou por ficar sem ângulo e, por consequência, o melhor que conseguiu foi rematar ao poste. As equipas estavam demasiado agarradas à táctica e não arriscavam quase nada. A França continuava a dominar a posse de bola, mas a única coisa que fez foi tentar remates de média distância que pouco perigo causaram ao guardião sueco.
Para a segunda parte Hamrén decidiu tirar Bajrami e colocar no seu lugar o veloz Wilhelmsson. Foi uma aposta ganha por parte do técnico sueco. O extremo veio mexer com o ataque e sobretudo com o jogo em si. Nos minutos iniciais desta segunda metade houveram lances para ambos os lados. Porém foi aos 54 minutos que surgiu o momento do jogo... Que golaço de Zlatan Ibrahimovic... Cruzamento da direita de Sebastian Larsson e Ibra remata cruzado de primeira com um pontapé moinho (ou como lhe queiram chamar)... O avançado do Milan tem sempre que deixar a sua marca com golos do outro mundo nestas competições... Seja de calcanhar no ângulo ou de moinho ele acaba sempre por fazer das suas. Mas a Suécia não se ficou por aqui. Logo depois Ibra assiste Wilhelmsson que mandou uma valente buja contra Lloris (o ângulo já não era o melhor). Mellberg ficou com inveja, foi lá à frente, rematou e Lloris fez aquela que talvez tenha sido a defesa da noite... Laurent Blanc mandava todos para o ataque, mas continuava a jogar com dois médios defensivos. Laurent, Laurent... Nasri parecia ser dos mais inconformados e disferiu um remate de pé esquerdo que passou um pouco ou nada ao lado do poste. Era um belo golo do francês. M'Vila também tentou a sua sorte após bom trabalho individual e aqueceu as mãos a Isaksson. Nova boa defesa do sueco. Isaksson que ainda defendeu um bom remate de Menez. Grande exibição de ambos os guarda-redes. Laurent Blanc lá caiu em si e tirou M'Vila e apostou em Giroud. O avançado do Montpellier entrou e quase marcou num canto. Grande cabeceamento, mas saiu um pouco ao lado. E "quem não marca, sofre" - a França sofreu mesmo. Wilhelmsson subiu pela direita, cruzou, Holmén rematou à barra e na recarga Sebastian Larsson mandou um patardão de força no ângulo. Estava feito o resultado final.
A França acabou por passar graças à vitória da Inglaterra, apesar da derrota de hoje. A equipa liderada por Laurent Blanc nunca quis arriscar muito e por isso não marcou. Já os suecos souberam aguentar o caudal ofensivo dos Ratatoilles e souberam aproveitar as suas oportunidades. Muito bom jogo da Suécia. É uma pena que tenham de ir já embora. Os destaques vão praticamente todos para os Ikeas. Isaksson e Lloris estiveram formidáveis. Ambos fizeram defesas do outro mundo (apesar do francês ter sofrido dois golos). Jonas Olsson foi o patrão da defesa. Muito bom jogo do central assim como foi o de Mellberg. Toivonen correu uma enormidade. Não marcou nenhum e falhou um golo isolado. É certo. Mas correu imenso durante todo o jogo e nunca desnecessariamente. Larsson fez um jogo bastante consistente como sempre e coroou a sua exibição com um golo (apesar de sermos por vezes oráculos fracos, tínhamos dito na antevisão do Grupo D que Larsson iria marcar um golo neste Euro ou de livre directo ou numa recarga do lado direito, e eis a tão aguardada recarga no jogo de hoje). Wilhelmsson foi o trunfo de Hamrén para a segunda parte e foi o extremo sueco que mexeu com todo o jogo com a sua velocidade. Por fim, é inevitável dar o título de homem do jogo a Ibra. Este senhor jogou e fez jogar. Hamrén colocou-o mais atrás do seu habitat natural e Zlatan era como que o organizador do ataque dos Ikeas. Vinha atrás buscar jogo, temporizava, entregava a bola e depois marcou um golo do caraças... Que pena que já te vás, Ibra...
Ficha de jogo
Suécia: Isaksson; Granqvist, Mellberg, J. Olsson, M. Olsson; Svensson (Holmén), Kallstrom, S.Larsson, Ibrahimovic, Bajrami (Wilhelmsson); Toivonen.
França: Lloris; Debuchy, Rami, Mexès, Clichy; M'Vila (Giroud), Diarra, Nasri (Menez); Ben Harfa (Malouda), Ribery, Benzema.
Golos: 1-0 54' Ibrahimovic; 2-0 90' S.Larsson.
Destaques: Ibrahimovic, S.Larsson, Wilhelmsson, Toivonen, J. Olsson, Isaksson; Lloris.
"Barba Por Fazer" do Jogo: Zlatan Ibrahimovic (Suécia).
MP. TM.