Depois de passarmos ontem a pente fino o Grupo A, hoje é a vez do grupo mais imprevisível deste Europeu. Uma Inglaterra jovem (A Mais jovem deste Euro) e altamente virada para o ataque, uma Rússia a querer mostrar que está no caminho certo para se apresentar forte em 2018 (Mundial russo), Gareth Bale a fazer o que Giggs nunca pôde, e finalmente uma Eslováquia que promete baralhar as contas.
Se noutros grupos somos capazes de identificar 1 ou 2 jogos de difícil previsão em cada, neste Grupo B - no qual acreditamos que possa haver mais empates do que nos restantes - não é exagero dizer que os seis jogos merecem esse rótulo. A Inglaterra, com o Tottenham a servir de base (4 ou 5 titulares serão spurs, que jogaram toda a temporada juntos), é a principal favorita mas, ao contrário da qualificação, não nos parece que conseguirá a totalidade dos pontos possíveis. Com um ataque recheado de qualidade mas uma equipa que corre o risco de se expor demasiado, veremos que comportamento adoptarão os 3 adversários nos jogos com a equipa de Rooney.
Na Rússia vemos uma defesa que parece a mesma há anos com o CSKA a servir de base, e um ataque (órfão de Dzagoev e Cheryshev) que pode beneficiar com a química existente entre o tridente do Zenit - Dzyuba, Shatov e Kokorin. Em relação à Eslováquia, apontamo-la ao 4.º lugar do grupo, embora seja concebível uma meia surpresa, tal o equilíbrio que esperamos neste grupo. Certo é que tanto Rússia como Eslováquia vão-se apresentar em campo em estruturas mais equilibradas (4-2-3-1), perdendo para a Inglaterra no número de soluções ofensivas. Mas caso saibam segurar Kane, Vardy, Rooney e Alli, as transições podem ser venenosas para os "três leões" com Dier a segurar praticamente sozinho um meio-campo, e Milner a fechar ao centro, exigindo-se constante comunicação num esquema que no papel é excelente, mas no qual faltam afinações. Por fim, falar do País de Gales é falar de Gareth Bale. Os galeses são a selecção mais dependente de um jogador só em prova, mas é neste contexto que o extremo do Real Madrid sobressai e se sente bem, quando é figura e tem todo o peso nos seus ombros, carregando a equipa e, neste caso, o país.
Embora quase todos os jogos sejam de "tripla", antevemos uma Inglaterra a qualificar-se em primeiro lugar (se Inglaterra e Portugal ficarem em primeiro, e ambos ganharem nos oitavos, terão encontro marcado nos quartos-de-final), seguida do País de Gales com Gareth Bale em grande. Para bem do europeu, seria bom o 3.º classificado deste grupo seguir em frente, e é provável que isso até aconteça.
Se noutros grupos somos capazes de identificar 1 ou 2 jogos de difícil previsão em cada, neste Grupo B - no qual acreditamos que possa haver mais empates do que nos restantes - não é exagero dizer que os seis jogos merecem esse rótulo. A Inglaterra, com o Tottenham a servir de base (4 ou 5 titulares serão spurs, que jogaram toda a temporada juntos), é a principal favorita mas, ao contrário da qualificação, não nos parece que conseguirá a totalidade dos pontos possíveis. Com um ataque recheado de qualidade mas uma equipa que corre o risco de se expor demasiado, veremos que comportamento adoptarão os 3 adversários nos jogos com a equipa de Rooney.
Na Rússia vemos uma defesa que parece a mesma há anos com o CSKA a servir de base, e um ataque (órfão de Dzagoev e Cheryshev) que pode beneficiar com a química existente entre o tridente do Zenit - Dzyuba, Shatov e Kokorin. Em relação à Eslováquia, apontamo-la ao 4.º lugar do grupo, embora seja concebível uma meia surpresa, tal o equilíbrio que esperamos neste grupo. Certo é que tanto Rússia como Eslováquia vão-se apresentar em campo em estruturas mais equilibradas (4-2-3-1), perdendo para a Inglaterra no número de soluções ofensivas. Mas caso saibam segurar Kane, Vardy, Rooney e Alli, as transições podem ser venenosas para os "três leões" com Dier a segurar praticamente sozinho um meio-campo, e Milner a fechar ao centro, exigindo-se constante comunicação num esquema que no papel é excelente, mas no qual faltam afinações. Por fim, falar do País de Gales é falar de Gareth Bale. Os galeses são a selecção mais dependente de um jogador só em prova, mas é neste contexto que o extremo do Real Madrid sobressai e se sente bem, quando é figura e tem todo o peso nos seus ombros, carregando a equipa e, neste caso, o país.
Embora quase todos os jogos sejam de "tripla", antevemos uma Inglaterra a qualificar-se em primeiro lugar (se Inglaterra e Portugal ficarem em primeiro, e ambos ganharem nos oitavos, terão encontro marcado nos quartos-de-final), seguida do País de Gales com Gareth Bale em grande. Para bem do europeu, seria bom o 3.º classificado deste grupo seguir em frente, e é provável que isso até aconteça.
Cá vai então a análise aprofundada das 4 selecções do Grupo B:
1. INGLATERRA
(Previsão: Quartos-de-Final)
(Previsão: Quartos-de-Final)
- Guarda-Redes: Joe Hart (Manchester City), Fraser Forster (Southampton), Tom Heaton (Burnley)
- Defesas: Kyle Walker (Tottenham), Nathaniel Clyne (Liverpool), Chris Smalling (Manchester United), Gary Cahill (Chelsea), John Stones (Everton), Danny Rose (Tottenham), Ryan Bertrand (Southampton)
- Médios: Eric Dier (Tottenham), Jack Wilshere (Arsenal), Jordan Henderson (Liverpool), James Milner (Liverpool), Ross Barkley (Everton), Dele Alli (Tottenham), Adam Lallana (Liverpool), Raheem Sterling (Manchester City)
- Avançados: Wayne Rooney (Manchester United), Harry Kane (Tottenham), Jamie Vardy (Leicester City), Daniel Sturridge (Liverpool), Marcus Rashford (Manchester United)
Baixas: Jack Butland, Danny Welbeck, Alex Oxlade-Chamberlain; Ausências: Michail Antonio, Danny Drinkwater, Aaron Cresswell
Equipa-Base (4-4-2): Hart; Walker (Clyne), Cahill, Smalling, Rose; Dier, Milner (Henderson, Wilshere), Alli (Sterling, Lallana), Rooney; Vardy, Kane
É indiscutível o peso que o factor-Tottenham pode ter nesta Inglaterra. Hodgson teve a audácia de fugir ao tradicional 4-4-2 clássico, procurando colocar a equipa num losango que é em vários momentos um 4-3-3, e que tem prós e contras. Há poucas dúvidas no 11 do primeiro jogo, com Walker a merecer a titularidade, juntando-se aos spurs Rose, Dier, Alli e Kane; e a posição ocupada por Milner, jogador maduro tacticamente, a poder ser entregue a Henderson ou Wilshere, cuja condição física é incerta. Um dos contras consequente do convívio de Kane, Vardy e Rooney pode vir a ser o "desaparecimento" de Dele Alli, que rende muito mais na posição ocupada pelo capitão e melhor marcador da História da Selecção inglesa.
Um pouco como acontece com Portugal, nesta Inglaterra terá grande importância a projecção dos laterais (Rose e Walker), e Harry Kane, alimentado toda a época por eles, pode ser o grande beneficiado. O melhor marcador da última Premier League será a referência, com Rooney a recuar e Vardy a sair por várias vezes de zonas de finalização. Esta ideia de jogo só se torna possível graças à pressão que Vardy faz constantemente na saída de jogo, e Kane terá que ser contagiado pelo colega de ataque.
Destaques Individuais (Previsão):
Rooney, Kane, Vardy, Sturridge, Rashford (jogador mais jovem do torneio, ligeiramente mais novo que Renato Sanches e o turco Emre Mor). "Só" isto em termos de avançados, e destes 5 jogam três. É muita fruta. Mas será que a Inglaterra consegue revelar estofo na fase a eliminar, contra selecções menos balanceadas?
Harry Kane, o jogador-alvo desta equipa, parece ter tudo a seu favor. Chega ao Europeu cheio de confiança depois de ter sido melhor marcador do seu campeonato, estará em campo com vários colegas de equipa, sendo que Alli e os laterais conhecem as suas movimentações como as palmas das mãos, e pode ser o principal goleador inglês. No entanto, Jamie Vardy vai continuar a escrever novas páginas do seu filme. Um jogador eléctrico, exemplar na pressão e exímio a explorar as costas das defesas (esperemos que, caso Hodgson desista desta abordagem em losango, não seja Vardy o primeiro sacrificado).
Dele Alli arrisca-se a ser um dos melhores jovens do torneio, dando sequência a uma temporada fantástica no Tottenham. Para tal, Alli tem que conter o temperamento, e revelar-se capaz de equilibrar a equipa como interior esquerdo, soltando-se com bola transportando o jogo pelo corredor central (por aqui vê-se bem a leitura constante que os vários intervenientes têm que ter para que haja dinâmica e equilíbrio). Wayne Rooney é Wayne Rooney, o farol de experiência numa das selecções mais jovens das 24, e também de Eric Dier (se a Inglaterra chegar longe, é sinal que Dier foi um monstro, ele que contra selecções mais fortes poderá precisar de outro jogador perto de si) e da locomotiva Kyle Walker esperamos bastante.
Smalling e Hart terão que dizer presente quando o nível dos adversários subir, assim como vários elementos do banco (como Sterling e Sturridge).
2. PAÍS DE GALES
(Previsão: Oitavos-de-Final)
- Guarda-Redes: Wayne Hennessey (Crystal Palace), Danny Ward (Liverpool), Owain Williams (Inverness)
- Defesas: Chris Gunter (Reading), Ashley Richards (Fulham), Ashley Williams (Swansea), James Chester (West Brom), James Collins (West Ham), Ben Davies (Tottenham), Neil Taylor (Swansea)
- Médios: David Edwards (Wolves), David Vaughan (Nottingham Forest), Joe Ledley (Crystal Palace), Joe Allen (Liverpool), Aaron Ramsey (Arsenal), Andy King (Leicester City), Jonathan Williams (MK Dons)
- Avançados: Gareth Bale (Real Madrid), George Williams (Gillingham), David Cotterill (Birmingham), Simon Church (Aberdeen), Sam Vokes (Burnley), Hal Robson-Kanu (Reading)
Equipa-Base (5-3-2): Hennessey; Gunter (Richards), Chester, A. Williams, Davies, Taylor; Allen, King (Ledley), Ramsey; Bale, Robson-Kanu (Vokes)
Faz alguma pena Ryan Giggs nunca ter podido ir a uma fase final, tendo o alargamento só ocorrido agora. De qualquer forma, há 2 ideias irrefutáveis: esta geração galesa é bastante mais forte comparativamente com o passado, mas quase tudo isto se resume a duas palavras, Gareth Bale (marcou 7 dos 11 golos galeses no apuramento). O esquema defensivo do País de Gales, selecção liderada com a mesma combatividade e energia que Ashley Williams deixa nos jogos do Swansea, permite soltar Bale, o jogador em que são depositadas todas as esperanças.
O trio de centrais (Chester, Williams e o adaptado Ben Davies) terá muito trabalho, especialmente diante de Inglaterra, embora seja curioso antecipar o choque de Dzyuba com Williams; mas Gunter/ Richards e Taylor sabem a pouco como alas. No meio da rua, caberá a Joe Allen e ao oxigenado Ramsey segurar a equipa, cuja estratégia termina sempre no craque do Real Madrid, a sentir-se importante como nos tempos finais do Tottenham. O jogador mais adiantado - seja ele Robson-Kanu ou Vokes - terá a missão de segurar defesas, mas quer Eslováquia, quer a Rússia ou a Inglaterra terão a lição bem estudada para procurar conter Bale. Mas não há antídoto quando o 11 se sente capaz de mudar o mundo.
O trio de centrais (Chester, Williams e o adaptado Ben Davies) terá muito trabalho, especialmente diante de Inglaterra, embora seja curioso antecipar o choque de Dzyuba com Williams; mas Gunter/ Richards e Taylor sabem a pouco como alas. No meio da rua, caberá a Joe Allen e ao oxigenado Ramsey segurar a equipa, cuja estratégia termina sempre no craque do Real Madrid, a sentir-se importante como nos tempos finais do Tottenham. O jogador mais adiantado - seja ele Robson-Kanu ou Vokes - terá a missão de segurar defesas, mas quer Eslováquia, quer a Rússia ou a Inglaterra terão a lição bem estudada para procurar conter Bale. Mas não há antídoto quando o 11 se sente capaz de mudar o mundo.
Destaques Individuais (Previsão):
Porquê tão poucos destaques numa selecção que acreditamos que possa chegar aos oitavos? Simples, pelo peso que Gareth Bale terá. A diferença entre ser um dos outsiders da competição ou passar ao lado em França será basicamente Bale aparecer em grande ou ser anulado, ele que será constantemente vigiado e apertado. Reconhecendo em Bale a capacidade de se agigantar nestes momentos, atrevemo-nos a acreditar numa excelente campanha galesa, que se por alguma razão durasse até aos quartos ganharia contornos extraordinários. A prova de que a selecção deixa fluir o talento do seu número 11 é o facto de na fase de qualificação Bale ter sido entre os jogadores de todas as selecções, o 2.º que mais remates fez à baliza (24, menos 1 que Lewandowski) e o que mais remates fora do alvo fez.
Com um país nos ombros de Bale, Aaron Ramsey, agora em versão Slim Shady, terá que ser o sidekick perfeito. Tanto ele como Joe Allen terão que acrescentar qualidade com bola, e conduzir as respostas rápidas (é expectável que o País de Gales dê a iniciativa do jogo aos adversários), deixando a equipa respirar, pautando o jogo até Bale, e tornando a equipa capaz de ser algo mais do que "defender com tudo, e pôr a bola no rapaz". Falar em defender com tudo é falar de Ashley Williams, um central à antiga com uma entrega e uma alma gigante. Aguardam-se bons duelos com Dzyuba e Kane.
3. RÚSSIA
(Previsão: Oitavos-de-Final)
- Guarda-Redes: Igor Akinfeev (CSKA), Yuri Lodygin (Zenit), Guilherme (Lokomotiv Moscovo)
- Defesas: Igor Smolnikov (Zenit), Roman Shishkin (Lokomotiv Moscovo), Vasili Berezutski (CSKA), Sergey Ignashevich (CSKA), Alexei Berezutski (CSKA), Roman Neustädter (Schalke 04), Dmitri Kombarov (Spartak Moscovo), Georgi Schennikov (CSKA)
- Médios: Denis Glushakov (Spartak Moscovo), Oleg Ivanov (Terek Grozny), Roman Shirokov (CSKA), Artur Yusupov (Zenit)
- Extremos: Oleg Shatov (Zenit), Aleksandr Golovin (CSKA), Aleksandr Samedov (Lokomotiv Moscovo), Pavel Mamaev (Krasnodar), Dmitri Torbinski (Krasnodar)
- Avançados: Aleksander Kokorin (Zenit), Fyodor Smolov (Krasnodar), Artem Dzyuba (Zenit)
Baixas: Alan Dzagoev, Denis Cheryshev
Equipa-Base (4-3-3): Akinfeev; Smolnikov, V. Berezutski, Ignashevich, Schennikov (Kombarov); Glushakov, Shatov, Golovin (Mamaev); Kokorin, Smolov (Shirokov), Dzyuba
Embora não deva fugir da sua estrutura tradicional, esta Rússia de Slutski (acumula o cargo de seleccionador e treinador do CSKA) pode dar boas de cabeça ao homem que apresenta sempre uma postura inconfundível no banco. Akinfeev (embora Lodygin seja superior), Vasili Berezutski e Ignashevich parecem titulares eternos, com Smolnikov a ter o lado direito para si, e Kombarov a disputar a vaga de lateral-esquerdo com Schennikov. No meio-campo, havendo Denisov (grande baixa de última hora, juntamente com Dzagoev e Cheryshev) era provável Slutski apostar num 4-2-3-1, com o médio do Dínamo Moscovo ao lado de Glushavov, mas face à lesão do médio defensivo é possível que a Rússia se apresente em 4-3-3. Nesta lógica, sem esquecer o maestro Shirokov e o craque Mamaev, o mais viável é Shatov juntar-se a Glushakov e ao miúdo Golovin no miolo, entregando o ataque a Kokorin e Smolov no apoio ao gigante Dzyuba. O trio do Zenit - Dzyuba, Kokorin e Shatov - estará certamente no onze, embora a grande propensão ofensiva deste 4-3-3 possa levar Slutski a confiar no veterano Shirokov, guardando Smolov como plano B.
Destaques Individuais (Previsão):
Depois de marcar 8 golos na fase de qualificação, Artem Dzyuba (pela selecção marca 1 golo a cada 2 jogos) é forte candidato a fazer estragos num grupo que pode ter jogos abertos. O ponta de lança do Zenit terá a companhia de Oleg Shatov e Aleksander Kokorin, cuja inspiração será preciosa para uma boa campanha russa. Shatov quererá recriar o nível que Arshavin apresentou no já longínquo Euro-2008 ou Dzagoev em 2012, enquanto que Kokorin (12 golos em 38 jogos pela Rússia), de quem esperávamos mais no último Mundial, terá um papel preponderante como falso extremo.
Prever o bom rendimento do tridente do Zenit estava quase ao alcance de uma Maria Helena, e por isso acreditamos que as surpresas desta Rússia, à qual Shirokov empresta sempre um perfume singular, possam ser Fyodor Smolov e Aleksandr Golovin. O avançado do Krasnodar marcou 24 golos esta temporada, e pode ser o coelho que Slutski tira da cartola, e Golovin representa o futuro da Rússia, e é um jogador que o seleccionador conhece bem, depois de o ter lançado no clube. Veremos ainda, caso Shirokov não se apresente em forma, se Mamaev (outro talento incrível) terá oportunidades.
4. ESLOVÁQUIA
- Guarda-Redes: Matus Kozacik (Viktoria Plzen), Jan Mucha (Slovan Bratislava), Jan Novota (Rapid Viena)
- Defesas: Peter Pekarik (Hertha Berlim), Tomas Hubocan (Dínamo Moscovo), Norbert Gyömbér (Roma), Martin Skrtel (Liverpool), Kornel Salata (Slovan Bratislava), Milan Skriniar (Sampdoria), Jan Durica (Lokomotiv Moscovo), Dusan Svento (Colónia)
- Médios: Viktor Pecovsky (Zilina), Patrik Hrosovsky (Viktoria Plzen), Juraj Kucka (AC Milan), Marek Hamsik (Nápoles), Jan Gregus (Jablonec)
- Extremos: Vladimir Weiss (Al Gharafa), Robert Mak (PAOK), Mirsolav Stoch (Bursaspor), Ondrej Duda (Légia Varsóvia)
- Avançados: Michal Duris (Viktoria Plzen), Stanislav Sestak (Ferencvaros), Adam Nemec (Willem II)
Equipa-Base (4-2-3-1): Kozacik; Pekarik, Skrtel, Durica, Hubocan; Pecovsky (Hrsovosky), Kucka; Mak (Stoch), Hamsik, Weiss; Duris (Nemec)
Depois de uma qualificação excelente, com mais 3 pts do que a Ucrânia e uma vitória diante da bicampeã europeia Espanha, a Eslováquia chega a esta espécie de "grupo da morte" sem quaisquer responsabilidades, o que pode ser decisivo, ao não ter a pressão que Inglaterra, Rússia e em certa medida o País de Gales enfrentarão.
Apresenta-se como uma equipa bastante intensa, com um quarteto defensivo cuja constituição não oferece dúvidas (é bom quando assim é) e a dupla Kucka + Pecovsky ou Hrosovsky como cães de caça, embora Kucka ofereça mais ao jogo eslovaco. Nemec jogou mais durante a qualificação, mas seria sensato Kozak apostar em Duris (boa época no Plzen), com Mak, Weiss e Hamsik no apoio. E é nesses três jogadores que reside a esperança da Eslováquia.
Apresenta-se como uma equipa bastante intensa, com um quarteto defensivo cuja constituição não oferece dúvidas (é bom quando assim é) e a dupla Kucka + Pecovsky ou Hrosovsky como cães de caça, embora Kucka ofereça mais ao jogo eslovaco. Nemec jogou mais durante a qualificação, mas seria sensato Kozak apostar em Duris (boa época no Plzen), com Mak, Weiss e Hamsik no apoio. E é nesses três jogadores que reside a esperança da Eslováquia.
Destaques Individuais (Previsão):
Não há outra figura acima de Marek Hamsik. O virtuoso médio do Nápoles, que marcou recentemente um golaço num amigável contra a Alemanha, é o porta-estandarte de uma equipa que, muito honestamente, quase que tanto pode ficar em 4.º como em 1.º, tal é o heterogeneidade e imprevisibilidade deste Grupo B. Senhor dos grandes momentos, Hamsik deve ter ao seu lado Robert Mak e Vladimir Weiss. O primeiro realizou uma grande época na Grécia e, embora até possa ser Stoch ou o muito promissor Duda a ocupar a sua posição, deve dar-se a conhecer neste Europeu, contando já 25 primaveras; já Weiss foi um dos melhores assistentes na qualificação com 6 passes para golo, e é um talento desperdiçado que aos 26 anos actua no Qatar, mas tem neste Euro a oportunidade de dar novo rumo à carreira.
Espera-se muito do milanês Juraj Kucka, um elemento incansável no apoio aos colegas e, para além de suspeitarmos que Duris possa colocar o seu nome na ficha de jogo com golos, ele que só recentemente começou a facturar pela selecção, estaremos atentos a Ondrej Duda, um daqueles talentos que não engana.
Posters ESPN - EURO 2016 - Grupo B