Na primeira noite de quartos-de-final da Champions houve muita luta e apenas 1 golo marcado. Em Madrid, no sétimo derby da época, o Real Madrid voltou a não conseguir derrotar o Atlético, num nulo para o qual contribuiu de forma decisiva o guarda-redes esloveno Jan Oblak.
Em Itália, a Juventus ganhou vantagem frente ao Mónaco. Vidal marcou o único golo da noite numa grande penalidade originada por Ricardo Carvalho.
Atlético Madrid 0 - 0 Real Madrid
Sete jogos em 2014/ 15 entre Atlético Madrid e Real Madrid, 0 vitórias para o campeão europeu em título. Na eliminatória mais equilibrada dos quartos (Barcelona, Bayern e Juventus gozam do estatuto de favoritos) o 0-0 inicial manteve-se até ao fim mas o jogo foi fértil em oportunidades, principalmente para a equipa visitante. Defrontar o Atlético de Simeone em jogos a eliminar é um sarilho, com a dupla de centrais Godín-Miranda sempre afinada, mas hoje foi o ex-Benfica Jan Oblak a revelar-se decisivo.
No Calderón começou muito melhor o Real Madrid, mas a 1.ª parte foi do jovem guardião esloveno que finalmente está a confirmar o seu enorme valor e potencial. Logo nos instantes iniciais Carvajal foi o primeiro a testar Oblak, e Gareth Bale teve bem cedo o golo nos pés isolado perante Oblak, com o esloveno a evitar o 0-1 com uma intervenção monstruosa na sua saída da baliza. Bale, um dos mais interventivos na primeira parte, não terá gostado de conhecer Oblak num par de ocasiões e o colombiano James Rodríguez, numa trivela que tinha como destino o canto inferior da baliza do Atlético, viu novamente Oblak esticar-se para manter a sua baliza sem golos. O Atlético só esteve perto de marcar num lance de Griezmann e à beira do intervalo, Varane aventurou-se num contra-ataque com uma arrancada impressionante pelo flanco direito e no final da jogada Oblak tirou mais uma vez o golo a James. A 2.ª parte foi bem menos recheada de oportunidades de golo, com o Atlético a equilibrar a partida e o Real bastante abaixo do ritmo que impôs nos primeiros 45. Como sempre o jogo esteve "quentinho" - os momentos entre Carvajal e Mandzukic mostraram isso - e, não fosse Varane, e Fernando Torres poderia ter marcado no final depois de um erro de Casillas.
Houve mais Real Madrid do que Atlético, mas houve Oblak. Aquele que na temporada passada defendeu a baliza do Benfica, para além de estar a encantar os seus adeptos com as recentes exibições na Liga BBVA, transportou essa aura para a Champions. Foi o homem do jogo ao travar uma 1.ª parte forte do Real Madrid, e voltará a ser importantíssimo daqui a uma semana. Oblak e Casillas foram o dia e a noite, e foi um jogo de centrais: Godín, Miranda e sobretudo Varane estiveram em alto nível. O 0-0 é um resultado que certamente não incomoda este Atlético de Simeone, e o Santiago Bernabéu terá um grande jogo, com o Real a deter ligeiro favoritismo.
No Calderón começou muito melhor o Real Madrid, mas a 1.ª parte foi do jovem guardião esloveno que finalmente está a confirmar o seu enorme valor e potencial. Logo nos instantes iniciais Carvajal foi o primeiro a testar Oblak, e Gareth Bale teve bem cedo o golo nos pés isolado perante Oblak, com o esloveno a evitar o 0-1 com uma intervenção monstruosa na sua saída da baliza. Bale, um dos mais interventivos na primeira parte, não terá gostado de conhecer Oblak num par de ocasiões e o colombiano James Rodríguez, numa trivela que tinha como destino o canto inferior da baliza do Atlético, viu novamente Oblak esticar-se para manter a sua baliza sem golos. O Atlético só esteve perto de marcar num lance de Griezmann e à beira do intervalo, Varane aventurou-se num contra-ataque com uma arrancada impressionante pelo flanco direito e no final da jogada Oblak tirou mais uma vez o golo a James. A 2.ª parte foi bem menos recheada de oportunidades de golo, com o Atlético a equilibrar a partida e o Real bastante abaixo do ritmo que impôs nos primeiros 45. Como sempre o jogo esteve "quentinho" - os momentos entre Carvajal e Mandzukic mostraram isso - e, não fosse Varane, e Fernando Torres poderia ter marcado no final depois de um erro de Casillas.
Houve mais Real Madrid do que Atlético, mas houve Oblak. Aquele que na temporada passada defendeu a baliza do Benfica, para além de estar a encantar os seus adeptos com as recentes exibições na Liga BBVA, transportou essa aura para a Champions. Foi o homem do jogo ao travar uma 1.ª parte forte do Real Madrid, e voltará a ser importantíssimo daqui a uma semana. Oblak e Casillas foram o dia e a noite, e foi um jogo de centrais: Godín, Miranda e sobretudo Varane estiveram em alto nível. O 0-0 é um resultado que certamente não incomoda este Atlético de Simeone, e o Santiago Bernabéu terá um grande jogo, com o Real a deter ligeiro favoritismo.
Barba Por Fazer do Jogo: Jan Oblak (Atlético Madrid)
Outros Destaques: Godín, Miranda; Varane, James Rodríguez
Em Turim o Mónaco de Leonardo Jardim tentou repetir em parte a fórmula com que derrotou o Arsenal em Emirates, mas a vecchia signora cantou vitória no fim.
Os monegascos entraram atrevidos, Ferreira-Carrasco teve hipótese de colocar a sua equipa na frente mas vacilou tal como vacilaria Vidal, assistido por Tévez, no derradeiro lance da 1.ª parte. Uma primeira parte com as duas equipas encaixadas, um pressing inicial do Mónaco a tentar provocar nova surpresa e depois uma Juventus a tornar-se senhora do jogo, mas sem conseguir ultrapassar uma zona central habitada por Abdennour, Ricardo Carvalho, Kondogbia, Fabinho e Moutinho.
Na 2.ª parte entrou o jovem Bernardo Silva e logo nos primeiros minutos em campo teve o golo nos pés - Ferreira-Carrasco soltou o pequeno craque português e Bernardo, com pouco ângulo, não conseguiu bater Buffon. O 0-0 durou até aos 57 minutos, altura em que o árbitro assinalou grande penalidade a favor da Juventus. Ricardo Carvalho travou Morata quando este podia receber a bola perto da baliza, ficando no entanto a dúvida se a falta deveria ser assinalada fora ou dentro da grande área. O chileno Arturo Vidal não deu hipóteses a Subasic e deixou Turim ao rubro. A partir desse momento, a Juve geriu com algum conforto a sua vantagem, beliscada não obstante por um cabeceamento de Berbatov que não passou longe.
Genericamente, ficou a ideia de que o Mónaco poderia ter conseguido nova "gracinha", não só porque arrancou o jogo sem medo mas porque a Juventus esteve longe do patamar que apresentou em Dortmund e fez apenas o suficiente para ganhar. Resta agora a 2.ª mão em França, embora seja complicado ultrapassar esta Juventus quando os italianos sabem que lhes basta não sofrer - é difícil saber jogar em 3-5-2, mas estando esta Juventus mais do que rotinada nesse modelo, acaba sim por ser difícil desmanchar a teia defensiva da equipa capitaneada por Buffon.
Os monegascos entraram atrevidos, Ferreira-Carrasco teve hipótese de colocar a sua equipa na frente mas vacilou tal como vacilaria Vidal, assistido por Tévez, no derradeiro lance da 1.ª parte. Uma primeira parte com as duas equipas encaixadas, um pressing inicial do Mónaco a tentar provocar nova surpresa e depois uma Juventus a tornar-se senhora do jogo, mas sem conseguir ultrapassar uma zona central habitada por Abdennour, Ricardo Carvalho, Kondogbia, Fabinho e Moutinho.
Na 2.ª parte entrou o jovem Bernardo Silva e logo nos primeiros minutos em campo teve o golo nos pés - Ferreira-Carrasco soltou o pequeno craque português e Bernardo, com pouco ângulo, não conseguiu bater Buffon. O 0-0 durou até aos 57 minutos, altura em que o árbitro assinalou grande penalidade a favor da Juventus. Ricardo Carvalho travou Morata quando este podia receber a bola perto da baliza, ficando no entanto a dúvida se a falta deveria ser assinalada fora ou dentro da grande área. O chileno Arturo Vidal não deu hipóteses a Subasic e deixou Turim ao rubro. A partir desse momento, a Juve geriu com algum conforto a sua vantagem, beliscada não obstante por um cabeceamento de Berbatov que não passou longe.
Genericamente, ficou a ideia de que o Mónaco poderia ter conseguido nova "gracinha", não só porque arrancou o jogo sem medo mas porque a Juventus esteve longe do patamar que apresentou em Dortmund e fez apenas o suficiente para ganhar. Resta agora a 2.ª mão em França, embora seja complicado ultrapassar esta Juventus quando os italianos sabem que lhes basta não sofrer - é difícil saber jogar em 3-5-2, mas estando esta Juventus mais do que rotinada nesse modelo, acaba sim por ser difícil desmanchar a teia defensiva da equipa capitaneada por Buffon.
Barba Por Fazer do Jogo: Arturo Vidal (Juventus)
Outros Destaques: Evra, Chiellini; Kondogbia, Ferreira-Carrasco