Premier League - A 22.ª jornada teve, no seu primeiro de 3 dias, vários bons jogos. Arsenal e Manchester City não vacilaram, colocando alguma pressão no Chelsea-M.United (onde a equipa de Mourinho é favorita, amanhã às 16:00). O Liverpool perdeu pontos apenas pela 2.ª vez em casa nesta temporada - embora até tenha estado a perder por 2-0 -, um jogo que teve uma história parecida com a do Sunderland-Southampton. Para além de Cazorla, houve ainda outro grande jogador a evidenciar a sua boa forma do momento: Yohan Cabaye.
O Arsenal recebeu o Fulham e o jogo não foi fácil. Wenger continua privado de Ramsey, sabe que não contará com Walcott no que resta da época, mas a equipa continua a ser... uma equipa. Os gunners estiveram pouco inspirados na 1.ª parte - e Koscielny ainda serviu de pronto-socorro com a sua excelente capacidade de antecipação - mas a segunda parte foi diferente. Com a manutenção da sua liderança em vista, o Arsenal acelerou em bloco e, com a técnica de Cazorla e Özil (embora a anos-luz do que já mostrou e é capaz, mas sempre a decidir bem) e a irreverência de Gnabry acabou por construir a sua vitória. Outro elemento-chave foi ainda Jack Wilshere que com a paixão que tem pelo clube, vê-se em campo que ninguém ambiciona mais o título de campeão do que ele. O Arsenal resolveu então a questão em 5 minutos (golos aos 57' e 62') com Santi Cazorla a exibir-se ao nível de 2012/ 2013. O criativo espanhol desbloqueou o jogo numa boa jogada de entendimento colectivo, assistido por Wilshere, e minutos depois arrumou a questão com um remate forte e certeiro à entrada da área. Com deslocações a Southampton e Liverpool e uma recepção ao Manchester United nas próximas 4 jornadas veremos como se aguenta o Arsenal, sendo que a incrível forma da dupla Koscielny-Mertesacker e a evidente melhoria e consistência de Szczesny podem ser factores úteis.
O Arsenal recebeu o Fulham e o jogo não foi fácil. Wenger continua privado de Ramsey, sabe que não contará com Walcott no que resta da época, mas a equipa continua a ser... uma equipa. Os gunners estiveram pouco inspirados na 1.ª parte - e Koscielny ainda serviu de pronto-socorro com a sua excelente capacidade de antecipação - mas a segunda parte foi diferente. Com a manutenção da sua liderança em vista, o Arsenal acelerou em bloco e, com a técnica de Cazorla e Özil (embora a anos-luz do que já mostrou e é capaz, mas sempre a decidir bem) e a irreverência de Gnabry acabou por construir a sua vitória. Outro elemento-chave foi ainda Jack Wilshere que com a paixão que tem pelo clube, vê-se em campo que ninguém ambiciona mais o título de campeão do que ele. O Arsenal resolveu então a questão em 5 minutos (golos aos 57' e 62') com Santi Cazorla a exibir-se ao nível de 2012/ 2013. O criativo espanhol desbloqueou o jogo numa boa jogada de entendimento colectivo, assistido por Wilshere, e minutos depois arrumou a questão com um remate forte e certeiro à entrada da área. Com deslocações a Southampton e Liverpool e uma recepção ao Manchester United nas próximas 4 jornadas veremos como se aguenta o Arsenal, sendo que a incrível forma da dupla Koscielny-Mertesacker e a evidente melhoria e consistência de Szczesny podem ser factores úteis.
O 2.º classificado da Premier League continua a ser o goleador Manchester City. Pellegrini está a ter todo o mérito no crescimento competitivo dos citizens, obviamente com um plantel ao seu dispor como mais ninguém em Inglaterra tem. O City chegou aos 103 golos no conjunto de todas as competições (nunca uma equipa em Inglaterra tinha chegado a tal número nesta fase da época) e leva 63 golos no campeonato, mais 10 que Liverpool e mais 20 que o Arsenal. Hoje a vitória frente ao Cardiff começou a ser construída pela arte e engenho de David Silva, que assistiu Dzeko. Ficaram dúvidas se a bola tinha transposto na totalidade a linha, mas a tecnologia da liga inglesa confirmou que sim. Craig Noone ainda pregou um susto (o Cardiff tinha derrotado o City na 1.ª volta) mas Jesús Navas fez questão de desfazer o empate. A qualidade do City melhorou na 2.ª parte com o regresso de Agüero. O avançado argentino assistiu Yaya Touré no 3-1, num golo em que ficou bem patente a qualidade de Yaya e o facto dele ser o melhor box-to-box do mundo, e depois fez ele próprio o 4-1, depois de brincar um pouco com os defesas contrários. Fraizer Campbell fez o 4-2 final na sequência de um canto.
Liverpool e Aston Villa foram as últimas equipas do dia a entrar em campo e proporcionaram bom espectáculo. Brendan Rodgers errou ao abdicar de Lucas no onze inicial, colocando Coutinho, Sterling, Suárez e Sturridge ao mesmo tempo em campo, o que poderia não ser mau não fossem as rotinas que Henderson e Gerrard têm desenvolvido esta temporada por terem Lucas nas costas/ ao lado. O Aston Villa de Paul Lambert entrou sem complexos em Anfield e foi claramente superior durante a 1.ª meia hora. Tantos avisos surgiram que Weimann acabou por marcar. Um bom contra-ataque que culminou com Agbonlahor a permitir o desvio do austríaco. Aos 36' Anfield ficou mais silencioso ainda quando Agbonlahor cruzou, Mignolet esteve mal (já são vários os jogos em que o Liverpool perde pontos por acções do suiço, que tinha arrancado a temporada numa forma incrível) e Benteke só teve que marcar. O Liverpool conseguiu reduzir em cima do intervalo com Suarez a criar um desequilíbrio, Jordan Henderson a fazer uma assistência com enorme classe e Sturridge a marcar. No 2.º tempo o jogo foi mais aberto, houve mais Liverpool (embora o Villa tenha conseguido ameaçar quando juntou Grant Holt a Benteke) e o 2-2 final chegou de grande penalidade. Suarez foi derrubado por Guzan, Steven Gerrard marcou. O Liverpool só tinha perdido pontos por 1 vez em casa esta época, quando perdeu com o Southampton; na próxima jornada há derby Liverpool-Everton, com os reds favoritos.
Um jogo com história semelhante foi o Sunderland 2-2 Southampton. O Southampton começou o jogo a todo o gás e à meia hora já ganhava por dois. Jay Rodriguez fez um bom golo num remate espontâneo à entrada da área e Lovren marcou outro bom golo num remate de difícil execução na sequência de um canto. O Sunderland começou a sua resposta quando Adam Johnson encontrou o fugitivo Borini e na 2.ª parte, aos 71 minutos, o mesmo Adam Johnson ditou o resultado final num remate fortíssimo, embora com algumas culpas para Boruc.
O Newcastle aproveitou para se distanciar do Southampton e pressionar o Manchester United (se os red devils perderem amanhã, o Newcastle fica apenas 1 ponto atrás), com uma sólida vitória no terreno do West Ham. Yohan Cabaye foi a figura do jogo. O médio francês - em grande forma e maturidade aos 28 anos - fez o primeiro do jogo e viu o colega Loïc Rémy fazer o 2.º. O West Ham conseguiu reduzir graças a um auto-golo de Williamson, mas Yohan Cabaye tinha guardado o melhor para o fim: o francês marcou de livre directo, descaído no lado esquerdo, fazendo a bola bater no poste antes de bater Adrían.
Nos jogos menos mediáticos, o Tony Pulis - treinador do Crystal Palace - bateu a sua ex-equipa (o Stoke) por 1-0, com Puncheon a decidir; o Norwich recebeu o Hull City e festejou a vitória bem perto do fim com o central Ryan Bennett a ser o herói.
Esta Premier League 2013/ 2014 é, sem dúvida, uma edição nivelada por cima. Comparativamente com a temporada passada vê-se um Arsenal muito superior e consistente, um City de Pellegrini bem melhor que o de Mancini, um Liverpool muitos furos acima, o Chelsea também com maiores ambições e ainda muito potencial de crescimento a curto-prazo e ainda melhorias no Everton, Southampton e Newcastle. Em suma, nos 9 primeiros classificados apenas Manchester United e Tottenham (sobretudo o 1.º) baixaram qualitativamente.
Nos jogos menos mediáticos, o Tony Pulis - treinador do Crystal Palace - bateu a sua ex-equipa (o Stoke) por 1-0, com Puncheon a decidir; o Norwich recebeu o Hull City e festejou a vitória bem perto do fim com o central Ryan Bennett a ser o herói.
Esta Premier League 2013/ 2014 é, sem dúvida, uma edição nivelada por cima. Comparativamente com a temporada passada vê-se um Arsenal muito superior e consistente, um City de Pellegrini bem melhor que o de Mancini, um Liverpool muitos furos acima, o Chelsea também com maiores ambições e ainda muito potencial de crescimento a curto-prazo e ainda melhorias no Everton, Southampton e Newcastle. Em suma, nos 9 primeiros classificados apenas Manchester United e Tottenham (sobretudo o 1.º) baixaram qualitativamente.