Realizador: Baz Luhrmann
Argumento: Baz Luhrmann, Craig Pearce, F. Scott Fitzgerald
Elenco: Leonardo DiCaprio, Tobey Maguire, Carey Mulligan, Joel Edgerton
Classificação IMDb: 7.3 | Metascore: 55 | RottenTomatoes: 48%
Classificação Barba Por Fazer: 66
Elenco: Leonardo DiCaprio, Tobey Maguire, Carey Mulligan, Joel Edgerton
Classificação IMDb: 7.3 | Metascore: 55 | RottenTomatoes: 48%
Classificação Barba Por Fazer: 66
O Grande Gatsby, descrito muito sucintamente,
é um filme… fixe. Tem DiCaprio, o que ajuda e incrementa a qualidade do filme,
mas também tem Tobey Maguire. Eu sou sincero, não gosto da cara do Tobey
Maguire. Tem cara de quem acabou de levar 4 murros e ser sedado a seguir, mas
continua feliz por ter sido o Homem-Aranha e ter beijado a Kirsten Dunst a
fazer o pino.
Resumidamente, o filme deriva do romance escrito por F. Scott
Fitzgerald e aborda uma sociedade norte-americana pós-Primeira Guerra Mundial,
com brutais índices de riqueza e um aumento do crime organizado (por via da
proibição da produção e consumo de bebidas alcoólicas). Nick Carraway (Tobey
Maguire) conhece Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio), um milionário que faz festas
na sua mansão com um único objectivo – rever Daisy (Carey Mulligan) com quem
tinha tido uma relação. Nick vive fascinado pelo estilo de vida do amigo Gatsby
e ajuda-o a reaproximar-se de Daisy – agora casada com o seu amigo Tom Buchanan
(Joel Edgerton).
A obra no seu todo e o seu desfecho
são interessantes e, como tal, o filme também o é. No entanto não chega para se
tornar um filme marcante ou um filme digno de óscares.
Uma das melhores
características de The Great Gatsby é mesmo a banda sonora – que junta Lana Del
Rey (o seu “Young and Beautiful” é a principal música do filme), The xx, Florence
+ the Machine, will.i.am, Jay-Z ou Beyoncé. Ben Affleck esteve para ser Tom
Buchanan e para o papel de Daisy várias actrizes estiveram escaladas – Natalie Portman,
Keira Knightley, Scarlett Johansson, Olivia Wilde, Jessica Alba, Anne Hathaway
e Michelle Williams, entre outras.
Em suma é um filme decente mas
que não enche o olho. Um pouco à imagem do que habitualmente Baz Luhrmann
consegue fazer. Esperemos que DiCaprio – um dos actores cujo trabalho mais
respeitamos – se transcenda em “The Wolf of the Wall Street” porque, embora
esteja bem, Jay Gatsby não chega para uma nomeação à estatueta. Mas com Scorsese, de quem ele é uma autêntica musa (como Johnny Depp é de Tim Burton) a coisa resulta sempre melhor.