Balanço Final - Liga NOS 18/ 19
A análise detalhada ao campeonato em que houve um antes e um depois de Bruno Lage. Em 2018/ 2019 houve Reconquista.
Prémios BPF Liga NOS 2018/ 19
Portugal viu um médio carregar sozinho o Sporting, assistiu ao nascer de um prodígio, ao renascer de um suiço, sagrando-se campeão quem teve um maestro e um velocista.
Balanço Final - Premier League 18/ 19
Na melhor Liga do mundo, foram 98 contra 97 pontos. Entre citizens e reds, entre Bernardo Silva e van Dijk, ninguém merecia perder.
Os Filmes mais Aguardados de 2019
Em 2019, Scorsese reúne a velha guarda toda, Brad Pitt será duplo de Leonardo DiCaprio, Greta Gerwig comanda um elenco feminino de luxo, Waititi será Hitler, e Joaquin Phoenix enlouquecerá debaixo da maquilhagem já usada por Nicholson ou Ledger.
21 Novas Séries a Não Perder em 2019
Renasce The Twilight Zone, Ryan Murphy muda-se para a Netflix, o Disney+ arranca com uma série Star Wars e há ainda projectos de topo na HBO e no FX.
17 de julho de 2012
Músicas que Andam Por Aí
13 de julho de 2012
Festivais à Lupa: Optimus Alive'12
- Palco Heineken/ Optimus Clubbing - Olá Miuda. Começamos por ti. Tu dormes com quem tu queres e fazes o que te apetece, nós não temos nada a ver com isso. Porém, aconselhamos-te a que escrevas letras ligeiramente menos levianas. Não querendo nós dar numa de Dr.Phil pareces ser uma jovem rapariga normal, e a letra não tem um sentido literal mas é metafórica, és livre de saltar de liana em liana, mas o que tu queres Miuda, é um e só Miudo. Nós já te topámos. Não nos enganas. Mas antes da Miuda, vêm miúdas. Não uma, não duas, não três, mas quatro gajas! Quatro gajas que combatem mosquitos... Elas são as Dum Dum Girls! Que trocadilho tão infeliz... nós sabemos. Mas a parvoíce sai-nos assim. E eis que... Pumba! Dois grandas malucos que dão na rádio quase mais vezes que o Pablo Alborán (nada bate o Pablo...). Eles dizem que vêm trazer a festa rock esta noite para toda a gente se divertir e dizem ainda que todos os dias eles estão baralhando (shufflin'). Eles são os LMFAO. São tio e sobrinho e vêm para cá animar a malta com a sua música. Não é grande espingarda mas diverte. Neste último dia, os palcos secundários não fazem muito o nosso jeito. Desse modo, apenas destacamos mais os Buraka Som Sistema. A banda portuguesa tem um grande valor e também promete meter o público a dançar. Irá ser um concerto cheio de energia como tanto nos habituaram.
- Palco Optimus - Tempos houve em que nós inocentemente acreditámos que os Lostprophets vinham ao Alive. Porém, armados em Florências, não puderam vir e presentar-nos com "Last Train Home". Não vieram eles, mas vieram os canadianos Danko Jones. O vocalista chama-se, vejam bem, Danko Jones... Parece-nos que há alguém com o síndrome Bon Jovi... Não são maus, servirão certamente para acordar os humanos na abertura do palco principal neste Alive'12, com suas músicas vampirescas. Este estereótipo vem apenas dum videoclip deles em que eles são vampiros. Veremos como esta banda de rock puro se sairá. Depois será a vez dos Refused. Estes suecos que gritam muito não serão por nós muito abordados. Porquê? Porque nos recusamos (refused)! Que piada estúpida. Depois a coisa melhora. Porém, muito sinceramente, os Snow Patrol não se encaixam muito neste dia. Já tiveram aqui um top inteiramente dedicado a eles e são uma banda com um portefólio decente, considerando sobretudo o material dos álbuns "Eyes Open" e "A Hundred Million Suns". Gary Lightbody é um bom vocalista, os SP proporcionarão de certeza um bom concerto, descansando as pessoas dos moches nos Refused, e pode ser que ponham o Passeio Marítimo de Algés numa noite de luzes humanas, como fizeram no Rock in Rio 2010. Não nos esqueçamos que são os Snow Patrol a fazerem a transição do lusco-fusco para a noite (é apenas um lembrete e uma dica para os lobisomens, para eles saberem quando se devem esconder). Já à noitinha sobem ao palco britânicos. Britânicos antigos, mas não tão antigos. Contudo, ainda começaram um movimento com mais duas bandas de seu nome Madchester. Os The Stone Roses são assim... eles começam cenas só deles! São uma das grandes bandas dos anos 80 e 90 e um dos grandes atractivos deste cartaz. Para fechar o palco, temos DJ's! Han? Muita bem... Um dia muito coeso no que toca ao estilo de música. Temos Rock, Indie, um Rock mais Pop e... música electrónica. Os Justice são dos DJ's mais carotes, mas a organização quis gastar os seus dinheiros neles. Lá vêem eles a Algés com sua música "punts-punts" e com suas camisolas que mudam de ilustração enquanto caminham.
- Palco Heineken/ Optimus Clubbing - Neste segundo dia não vamos naturalmente destacar todas as bandas do Palco Heineken... mas quase o fizemos. Começamos por destacar um macho e uma fêmea que cantam músicas melancólicas e moderadamente agradáveis. Os Big Deal não assumiram que estão enamorados um pelo outro, mas tudo aparenta que sim... Desde a música até à forma como se relacionam em palco onde a cumplicidade é bastante. Será certamente um concerto algo intimista e o público estará agradavelmente entretido. Depois surgem os nova-iorquinos Here We Go Magic que não só virão espalhar magia como o seu Indie Rock que foi reconhecido pelo vocalista dos Radiohead Thom Yorke como o melhor concerto do festival Glastonbury. Logo a seguir às 20h15 actuam aqueles que para nós são o destaque maior deste palco secundário - The Antlers. Este é mesmo um dos concertos que não devem perder se são apreciadores de Indie e Folk (de resto, como quase todas as bandas presentes no festival). É também uma pena que estes norte-americanos compitam com nomes do Palco Optimus... irão certamente ter menos gente. Contudo, se não estiverem a simpatizar com as bandas (possivelmente o concerto apanhará um pouco de Noah And The Whale e Mumford & Sons), o nosso conselho é que dêem um saltinho até ao Heineken. Posteriormente temos um nome que quando foi confirmado pela organização fez saltar muito tuga de felicidade - os Awolnation. Quantas músicas conhecem essas pessoas da banda californiana? Provavelmente uma que é a do anúncio da PT... Quanto a nós, esta banda é uma incógnita que apenas foi catapultada pelo hit "Sail". Seguidamente temos um artista inglês que é um pouco mais "darkside" e apresenta um som um bocado obscuro onde tenta misturar o Rock e o Hip Hop - Tricky. Mas para o fim da noite, o DJ francês SebastiAn trará música electrónica a Algés onde os The Cure certamente continuarão a sua cena no palco principal. Para fechar o palco uns tugas grandas malucos - Blasted Mechanism. Os portugueses virão cheios de energia mostrar o seu Rock Alternativo e muitas cenas só deles... Quanto ao Palco Optimus Clubbing não temos grandes destaques a fazer. Será um dia com muita música electrónica ou música pão-com-grão como também é conhecida. Apenas destacamos os vencedores do Optimus Live Act - Ninja Kore. Os portugueses serão os que mais energia trarão a este palco.
- Palco Optimus - Para abrir o palco principal neste segundo dia, a organização decidiu apostar num nome nacional - We Trust. Tal como a banda, a organização também confia no potencial dos mesmos para mandarem o palco abaixo (agora batamos três vezes na madeira para que isto não tenha um sentido literal). E eis que o Passeio Marítimo de Algés é visitado por Noé e uma baleia... E esta? Noah And The Whale vêm de terras de sua majestade para conquistar os portugueses. Novamente o Indie está presente, mas desta vez chega a roçar um pouco o Pop. Têm uma musicalidade bem agradável e irá cativar, certamente. Depois de Noé, temos um dos destaques deste dia 14 de Julho - Mumford & Sons. Os londrinos têm sido uma das grandes revelações do Reino Unido nos últimos anos onde inclusive estiveram nomeados para ganhar dois Grammys - um para melhor artista revelação e outro para melhor música rock. Não ganharam, é verdade... Mas ganharam um Brit Award para melhor álbum britânico de 2011 congratulando assim o seu excelente "Sigh No More". Posteriormente vêm os Florence + The Machine!... Ahhh... Enganaram-vos... Acreditaram todos... Então? Não podem acreditar em tudo o que vos dizem... Onde está esse pouco cepticismo? Vá... Agora a sério. A Florência adoeceu e diz (por escrito, obviamente) que ficou sem voz, que nem uma Ariel. Os fãs estão bastante irados e pedem o seu dinheiro de volta. Contudo, a organização diz que não devolve os dinheiros por não se tratar do cabeça de cartaz. Um tema que ainda vai fazer correr alguma tinta. Até ao momento ainda não há nenhum nome previsto para substituírem a Florência e a Máquina. Nós sugeríamos uma banda portuguesa porque o nosso país também tem qualidade. Porque não os Klepht? No ano passado iam actuar no Palco Optimus, todos felizes... e o palco começou a cair... Conclusão: concerto cancelado. Não era mal pensado darem uma nova oportunidade aos rapazes... Porém, isto somos nós a sugerir. O público tuga certamente que iria refilar porque quereria um nome sonante ao invés de boa música. É o povo que temos... Por fim, para fechar o dia... Os The Cure! A banda de Robert Smith é uma das bandas mais influentes no que toca ao Rock Alternativo e arrastou gerações consigo. Certamente que, sobretudo, as gerações de 80 e 90 encherão Algés para não perder a oportunidade de ver este grande concerto que, segundo Robert Smith, vai durar e durar e durar... Este ano a organização decidiu apostar forte nos cabeças de cartaz e este dia não foge à regra. The Cure serão a maior atracção do dia.
- Palcos Heineken/ Optimus Clubbing - No último dia do Alive’12, apesar do peso que tem a principal banda deste ano, nem por isso os palcos secundários estão mal servidos. De qualquer forma, os maiores destaques do palco Heineken são internacionais, talvez porque todos os que actuam no palco da bejeca neste dia sejam extra-comunitários, enquanto que no Optimus Clubbing os nomes que decidimos destacar são tugas. O palco Heineken contará com Miles Kane. O britânico, muito amigo de Alex Turner, e vocalista dos The Last Shadow Muppets, trará ao Passeio Marítimo de Algés aquela onda inerente aos Beatles e aos irmãos Gallagher dos Oasis. Dará para ver um cheirinho do Miles antes de ir ao palco principal ver os PAUS a percutir. Outro destaque são as Warpaint - a banda norte-americana tem tudo para hipnotizar quem as ouvir. Emily Kokal, Theresa, Jenny Lee e Stella dão ao indie rock um toque suave, com qualquer coisa de Memoryhouse. Deixando o melhor dos palcos secundários deste dia para o fim, refiro primeiro Mazzy Star. A banda encabeçada por Hope Sandoval e David Roback teve o seu auge nos anos 90, mas até quase por respeito e porque vale a pena devem ir ouvi-los. Aliás, na hora dos Caribou podem ouvir Mazzy Star e também, antes deles, o maior destaque do palco Heineken – The Maccabees. A banda britânica, cada vez mais em voga, destronou recentemente Adele dos tops britâncos e com o novo álbum “Given to the Wild” (lançado a 9 de Janeiro de 2012) demonstraram ter claramente valor e potencial no mundo da música.
No palco Optimus Clubbing os destaques são, como tínhamos dito, nacionais. Apesar de Best Youth ter potencial, focamo-nos noutros 3 projectos portugueses: Laia, Marcia e B Fachada. Os Laia podem muito bem ser a primeira banda que ouvirão neste dia, se assim o quiserem, e não ficarão desiludidos sobretudo com a qualidade instrumental do quinteto masculino. Depois falemos da Marcia. A rapariga não tem um vozeirão, mas tem musicalidade e todos a conhecemos por “A pele que há em mim”. Por fim, deste O.Clubbing, destacamos um cantautor – Bernado Fachada ou, como é mais conhecido, B Fachada. Boa música portuguesa.
- Palco Optimus - A fechar o cartaz deste Optimus Alive’12 o palco principal conta com quatro nomes: PAUS, The Kooks, Caribou e Radiohead. Relativamente aos PAUS, desde cedo que temos divulgado o trabalho deles e esta presença no palco Optimus do Alive é um reconhecimento notável para eles, também demonstrativo da boa imprensa que sempre têm tido (ao contrário de por exemplo Linda Martini) e que nos deixa relativamente orgulhosos. Se querem um concerto animalesco, certamente o terão. Hélio Morais (elemento comum a Linda Martini e PAUS), João “Shela”, Quim Albergaria e Makoto Yagyu convencerão com as baterias, o baixo e teclado com que criam a sua essência instrumental e contagiante. Seguidamente, chega indie puro e cru. Originários de Brighton, no Reino Unido, os The Kooks contam já com 8 anos de existência e 3 álbuns lançados. Luke Pritchard e companhia actuaram no ano passado no Super Bock Super Rock e este ano conseguiram ainda maior destaque, por actuarem no dia dos Radiohead. Já têm bastantes músicas que toda a gente sabe e veremos o Passeio Marítimo de Algés cantar “Naive” em plenos pulmões, esperando-se também por “Sway”, “Seaside”, “Always Where I Need to Be”, entre tantas outras. Músicas geralmente mais curtas que o habitual, mas qualidade garantida. Não vamos abordar os Caribou porque não vamos com a cara deles e da música deles. Não é a nossa praia. Preferimos as Caraíbas. E assim mais linhas ficam para serem ocupadas pelo nome principal deste ano – Radiohead. A banda de Thom Yorke era um desejo já antigo da organização que finalmente este ano se tornou realidade. Não os víamos em Portugal desde 2002 e foram o 1º nome confirmado para este Alive. Com uma reputação que os distingue de toda a gente no mundo da música, pela voz inconfundível de Thom Yorke, esperemos no entanto que os Radiohead não privilegiem a apresentação do último álbum “The King of Limbs” e prefiram tocar as músicas que os tornaram quem são. A verdade é que “The King of Limbs” só tem 8 músicas portanto nunca ocuparia uma fatia assim tão grande do concerto. Basicamente, os Radiohead sempre foram estranhos e diferentes. Mas admiramo-los pela fase em que o eram apenas porque era assim que eles eram, e não como agora que dá a ideia por vezes que querem ser mais estranhos ainda para reforçar que são estranhos e diferentes. Toquem tudo o que há de “Pablo Honey”, “The Bends” e “Ok Computer” – será difícil encontrar uma banda com 3 primeiros álbuns tão consistentes – porque quem tiver pago o bilhete para este dia, que já esgotou há algum tempo, quererá certamente ouvir, e deixamos apenas uma súmula, “Creep”, “You”, “High and Dry”, “Fake Plastic Trees”, “Paranoid Android” ou “Karma Police”. Épico, é o que provavelmente será.
10 de julho de 2012
Músicas que Andam Por Aí
E quem também foi campeão foi o Filipe Pinto que venceu a 3ª edição do Ídolos. Demorou a partilhar as suas músicas e ainda bem... O Filipe revelou-nos 12 temas do seu futuro álbum no Concerto Meo Like Music e ao que parece... está muita bem! Aqui vos deixamos o tema "Amanhã (Talvez)". Depois chega uma fêmea e um macho, com uma banda atrás de si. Os Port O'Brien, pelas vozes de Cambria Goodwin e Van Pierszalowski, e o seu tema "Tree Bones". Destaque sobretudo para a parte instrumental da música nos últimos 2 minutos, aproximadamente. Tragam-nos ao Alive'13 ao palco Heineken, é uma sugestão. E de uma sugestão passamos para outra! Sugerimos então que ouçam esta "Bright Lights" do Gary Clark Jr. enquanto passeiam na rua com a vossa melhor roupa cheios de estilo e com pombas brancas a esvoaçarem à vossa frente. Verão que o mundo vos cairá aos pés, humanos machos! E sim... admitimos que nos baseámos num excerto do filme 21 Jump Street. Caso as pombas e a roupa estilosa não resultem, provavelmente surgirá uma banda sonora na vossa vida semelhante a esta "Take a Bow" do senhor Greg Laswell. Uma música do filme Friends with Benefits, que integra cenas com a Mila Kunis. Era Mi na Kunis da Mila Kunis. E ela aos saltos com os Salto que deram o salto e actuaram saltando no SBSR 2012 com temas como a "Por Ti Demais". Ainda se faz boa música em nossas terras lusitanas, porra! E pumba, uma música para maricas. Os New Empire a cantarem "One Heart". Temos que agradar a todos e a música não é má de todo, vá, até é boa. É óptima, com mil ouriços! Não, é só boa. Mas a próxima não é só boa... é muita boa com quinhentas engrácias! De resto... como o Justino e sua fina voz tanto nos habituaram. Contudo, não é um momento só do Justino. Ele partilha-o com seus compadres dos Bon Iver para que em conjunto cantem a "Love More". Está um momento muita bom! Muita bom!! E para fechar com chave de oiro ou de ouro, deixamo-vos o melhor videoclip desta lista. Os Sigur Rós contaram com a colaboração do actor Shia Labeouf e da actriz Denna Thomsen num dos melhores vídeos dos últimos tempos. Uma história que cativa, que é arte e acompanhada por aquilo a que a banda do país de Sigurdsson já nos habituou. Chama-se "Fjögur píanó" e fecha este cancioneiro. Como podem ver abaixo, antes do vídeo iniciar, o Shia ficou visivelmente emocionado por nós o partilharmos aqui.
Sim, o cancioneiro fechou com chave de ouro. Que é como fecha agora a boca da Sofia Aparício.
6 de julho de 2012
Festivais à Lupa: 18º Super Bock Super Rock
- Palco EDP - No primeiro dia do festival decidimos destacar dois nomes deste palco. O primeiro nome são os portugueses The Happy Mess, liderados pelo bem conhecido pivô da Sic Notícias Miguel Ribeiro, a banda tem uma onda um pouco alternativa e até bem agradável, onde se notam umas certas influências como Arcade Fire. O segundo nome, nós achamos que deveria actuar no Palco Super Bock - Alabama Shakes. A música produzida por esta banda norte-americana tem muito boa onda e o seu rock com bastante soul à mistura não deixa ninguém indiferente. Esta banda bem recente (criada em 2009) pode tornar-se num caso bem sério... E com isso só temos a ganhar.
- Palco Super Bock - O palco principal abre com os portugueses Salto que beneficiaram do cancelamento do músico Pete Doherty (diz que é drogado... mas não digam a ninguém) para dar o salto para os grandes palcos. Esta dupla já vem mostrando boa música e merece totalmente a confiança depositada. Depois dos tugas vêm... outros tugas. Os Capitão Fausto já têm algum nome na música portuguesa e a prova disso é que foram convidados para o palco principal do Super Bock Super Rock. É uma banda que promete pôr todo o público a dançar com o seu rock refrescante. Posteriormente vêm os Bloc Party. A banda londrina já teve melhores dias e nós estamos um pouco receptivos quanto ao concerto deles. Contudo, se actuarem como à uns anos atrás, terão nota mais que positiva. E eis que chegamos não aos últimos, mas ao grande nome da noite - Incubus. A banda de Brandon Boyd era uma das "bandas da cena" dos anos 90' e inícios de 2000 e por isso espera-se que muita gente vá assistir ao seu concerto para matar saudades e recordar um pouco. O palco termina com os britânicos Hot Chip que tentarão agarrar o público a uma hora um pouco ingrata (2h40)... Contudo, se tocarem como tocaram da última vez vai dar certo!
- Palco EDP - Neste segundo dia, no Palco EDP, destacamos não dois, mas três nomes! O primeiro é Hanni El Khatib. O skater e músico norte-americano faz muito boa música e, tal como os Alabama Shakes, cheia de boa onda... O som muito à base do rock garage e blues seduz-nos bastante e depois de ter actuado no Vodafone Mexefest, mostrará o que vale no SBSR. A segunda banda a merecer o nosso destaque são os The Horrors. A banda britânica tem bastante qualidade e fecha o palco com o seu garage rock (que é como eles caracterizam a sua música). Por fim, o terceiro e último nome é Oh Land. A bela cantora norueguesa tem dado bons concertos e isso faz que vá conquistando cada vez mais fãs. No Palco EDP ainda existe um grande nome da música portuguesa - Wraygunn. Não é um dos nossos destaques porque não vamos muito à baila com a sua música. No entanto, não negamos o talento que lhes está inerente.
- Palco Super Bock - Este dia 6 de Julho é, na nossa opinião, o que reúne melhor música nos dois palcos. Logo a abrir o palco... pumba... Supernada. Manel Cruz e seus capangas a espalharem a boa música que Portugal tem! É um dos concertos que promete. Depois temos os The Rapture. Estiveram bem à pouco tempo no Optimus Primavera Sound 2012 e voltam assim de novo para o palco principal do SBSR para colocarem o público todo a tirar o pé do chão. Em terceiro, um dos nomes da noite - Lana Del Rey. A sua pokerface assusta-nos um pouco... Contudo, esperamos um grande concerto (bem mais calmo certamente) por parte desta jovem que não é de abrir muito a boca quando canta. É uma cena dela... Ainda assim, dá-nos boa música. Depois do concerto da Lana era preciso acordar e animar a malta... E quem melhor que os Friendly Fires? A banda britânica vem acordar o pessoal ao Meco com a sua dance music. Prometem animar bem o público e aquecer para o último concerto do Palco Super Bock. Concerto esse que vai ter uma granda maluca - M.I.A.. A intitulada bad girl veio a terras portuguesas partilhar a sua boa vibe e promete soltar o lado mais rebelde (se assim se pode dizer) das raparigas portuguesas...
- Palco EDP - Este último dia não é nada do outro mundo. Ainda assim, voltamos a destacar dois nomes deste palco. O primeiro é o Mike Hadreas que escolheu o nome artístico de Perfume Genius. Este norte-americano granda maluco faz boa música e julgamos que não vai desiludir quem for assistir ao seu concerto. O outro nome é uma americana de origem russa - Regina Spektor. A cantora traz-nos uma música mais ligeira, ainda assim pouco mainstream, que não deve deixar de cativar algum público.
- Palco Super Bock - O último dia do festival irá contar com um senhor que precisa de um dólar e um dólar é o que ele precisa - Aloe Blacc. O artista californiano vem tocar o seu soul pelo Meco e espalhar muito groove. Posteriormente, um dos destaques da noite - Peter Gabriel. Diz que o ex-integrante dos Genesis vem com muita malta e muitos instrumentos... Esperemos que o palco aguente com o peso... Não... Não estou a fazer uma piada sobre o peso do Pedro Gabriel... Após o Pedro Gabriel vêm uns senhores que nos agradam bastante e talvez seja a nossa banda de eleição do dia - The Shins. O novo álbum foge um bocado ao que a banda tem feito anteriormente, o que é uma pena. Contudo, tem um bom single de seu nome "Simple Song". Esperemos que não decidam encher massivamente o alinhamento com músicas do novo álbum. Achamos que têm mais a ganhar em apresentar maioritariamente músicas anteriores a "Port of Morrow". Por fim... Outro granda maluco - Skrillex. A nova estrela da música electrónica (mais especificamente, do dubstep) vem para cá fazer a miudagem levantar o pé do chão e também o resto do pó que o senhor Montez não conseguiu remover (diz ele que removeu 70% do pó... muita bem...). O senhor Sonny Moore tem boas músicas a solo e já integrou uma boa banda de seu nome From First to Last. Porém, foi com o nome artístico Skrillex que ganhou fama. As suas letras inspiram qualquer um. Principalmente aquela parte "WEUUUUW, GWAAH GWOOH GRAW GRIH GRIH GRIH GREUUUUW". É de facto muito tocante...
3 de julho de 2012
Os 23 do Euro 2012 + os Melhores Golos
Foi difícil chegar a uma lista final e consensual.
Na baliza, o titular não deixou dúvidas nenhumas. Iker Casillas merece essa distinção pela importância que teve, pelo capitão que é, pelo fair-play que demonstrou enquanto "Señor" e pela Sara Carbonero que tem em seu berço caseiro. Como suplentes, optámos por Gianluigi Buffon e Joe Hart.
1. Zlatan Ibrahimovic (SUÉCIA -França)
2. Mario Balotelli (Alemanha-ITÁLIA)
3. Jakob Blaszcykowski (POLÓNIA-Rússia)
4. Sami Khedira (ALEMANHA-Grécia)
5. David Silva (ESPANHA-Irlanda)
6. Danny Welbeck (Suécia-INGLATERRA)
7. Mario Balotelli (ITÁLIA-Irlanda)
8. Roman Pavlyuchenko (RÚSSIA-Rep.Checa)
9. Cristiano Ronaldo (Rep.Checa-PORTUGAL)
10. Philipp Lahm (ALEMANHA-Grécia)
MP. TM.
1 de julho de 2012
Euro 2012 Final: Espanha-Itália
Logo no início, uma visão do inferno - Pedro Proença, Duarte Gomes e Jorge Sousa juntos no mesmo relvado. A lógica normal diria que os de azul seriam beneficiados, porém hoje ninguém o foi, apesar de Platini e Villar com certeza esperarem ver o señor Iker a levantar a taça.
O jogo começou com uma Itália muito subida no terreno, querendo ter bola e conseguindo tê-la, mas muito destapada na sua defesa. A Espanha cedo percebeu que poderia explorar as transições ofensivas e que, face ao posicionamento em campo dos italianos. Xavi ameaçou a baliza de Buffon e, minutos a seguir, David Silva inaugurou o marcador. Enorme passe de Andrés Iniesta, Fábregas foi esperto, trabalhou bem junto à linha de fundo e cruzou para David Silva cabecear, fazendo o 1-0. Para quê o Llorente? Afinal de contas está lá o David Silva e o seu jogo aéreo (ironia)... A Itália lá se tentou levantar, voltando a ter mais bola do que a Espanha (coisa estranha) só que depois a Itália teve o seu 1º azar. O patrão da defesa Chiellini lesionou-se e teve que entrar Balzaretti. Seguiram-se minutos em que a Itália apareceu melhor, mas Casillas estava sempre atento nas suas saídas e nos remates à figura. Aos 41 minutos, a Espanha voltou a fazer das suas. Jordi Alba deu a bola a Xavi, desatou a correr e o Xavier lá lhe fez um grande passe, deixando-o isolado na cara de Buffon. O lateral esquerdo recentemente contratado pelo Barcelona, uma das agradáveis surpresas da final e do europeu, não vacilou. Refira-se que a abordagem defensiva da Itália nesse lance foi péssima.
Para a segunda parte, Prandelli decidiu trocar Cassano por Di Natale e o avançado da Udinese até ameaçou a baliza de Casillas por duas vezes, mas sem marcar. Do outro lado, Fábregas armou-se em Messi e quase marcava um bom golo. Nessa altura o jogo estava dividido, mas com uma Espanha sempre mais serena e esclarecida no passe. Aos 56 minutos, Prandelli retirou Montolivo (que estava a aumentar a sua produtividade) e colocou Thiago Motta. Porquê? Não fazemos ideia. Motta, a estar em campo, faria sentido que fosse de início, num 3-5-2. A perder 2-0, retirando Montolivo, pedia-se a Prandelli que arriscasse e colocasse, por exemplo, Diamanti. Mas o Cesare assim não entendeu. E 5 minutos depois, veio o castigo divino e 2º azar italiano. Thiago Motta lesionou-se, as substituições estavam esgotadas, e a Itália ficou reduzida a 10.
A partir daí, só deu Espanha. Del Bosque foi refrescando o ataque, colocou Torres e El Niño (que tem dois niños, supomos) fez o 3-0. A Itália já estava devastada, perdeu a bola no seu meio-campo em fase de construção e Xavi, mais uma vez, colocou a bola limpinha para o Fernando fazer o 3-0 e o seu 3º golo neste Euro 2012. Por ter menos minutos que Dzagoev, Mandzukic, Ronaldo, Gomez e Balotelli julgamos que será estatisticamente o melhor marcador da prova. Aos 86 minutos entrou Mata e aos 88 marcou Mata. Tudo muito simples, Torres ficou na cara de Buffon, descaído para a esquerda, podia-se ter isolado como melhor marcador mas como com ele os golos nunca são de fiar, optou por ser altruísta e dar o golo a Mata. Juan Manuel Mata que sai deste Euro 2012 com 7 minutos em campo e 1 golo. Nada mau, nada mau João Manuel.
O jogo acabou, Balotelli fugiu (mais tarde voltou) e a Espanha sagrou-se campeã mais uma vez. Torna-se chato, sobretudo porque hoje a Itália esteve irreconhecível e a Espanha jogou bem e marcou 4 golos, não praticando aquela troca de bola enfadonha e pouco atrevida, como por exemplo com a Croácia ou com Portugal. Ao fim ao cabo podemos claramente dizer que fomos quem melhor se bateu com a Espanha. Condicionámos o jogo espanhol, exercemos uma enorme pressão, conseguindo ocupar bem o campo. Ingredientes que, conjugados, ninguém mais conseguiu frente à equipa de Del Bosque neste Euro 2012.
Houve depois duas coisas que nos fizeram confusão: ver Proença e Jorge Sousa a receberem medalhas e não se tratar da Gala do Porto e, sobretudo, o facto da barra da baliza que defendeu o penalty do Bruno Alves não ter ido também receber a sua medalha. Mais do que Puyol ou Villa, aquela barra foi parte importante da chegada da Espanha à final.
Eles ganharam, mereceram e vamos tentar todos seguir em frente. Em 2014 há mundial e é para isso que todos vamos jogar agora. Olhando para o jogo de hoje, podemos considerar que a final para a Espanha foi contra nós.
E Pirlo, não chores.
Brevemente indicaremos quais os nossos 23 do Euro 2012 e fecharemos assim o acompanhamento que demos à prova.
Golos: 1-0 14' David Silva; 2-0 41' Jordi Alba; 3-0 83' Torres; 4-0 88' Mata.
"Barba Por Fazer" do Jogo: Xavi Hernández (Espanha)
MP. TM.
Músicas que Andam Por Aí
Começamos com uma cabeça vermelha. Não, isto não é um blogue pornográfico. Estamos a falar do ruivo e britânico Ed Sheeran. A abrir este pergaminho informático de oito músicas, "Give Me Love", na versão de estúdio porque tem violinos. E nós gostamos de violinos. E ainda assim (gostando de violinos) somos heterossexuais e bem sucedidos no campo feminino, e esta Iniesta?! E assim sem parar vamos para uma música que pode ser considerada como "do amor"... lançamos a "Nothing Like You and I" dos The Perishers e continuamos a ter um nível de masculinidade acima da média... Seguimos então com uma daquelas bandas que normalmente partilhamos - uma banda com um nome tão grande que quase que ocupa meia linha - os The Good, The Bad & The Queen, com uma música que integra a banda sonora da série britânica Skins (recomendada a um de nós por pessoas que têm jeito para séries). A música chama-se portanto "Green Fields" e dura menos de 2min e meio portanto dá para ouvirem enquanto vestem as calças e calçam os ténis. Sim, um de nós é lerdo e demora 2min a fazer isto. Mas olha... é a vida! E a vida decidiu separar os Da Weasel... Ou então foram mesmo eles que tomaram tal decisão. Se calhar foi isso... Contudo(!!), o Barba Por Fazer decidiu reuni-los para que todos juntos cantassem a "Força" (coisa que até estamos a precisar depois da eliminação do Euro...). E agora um momento estranho. O momento em que apresentamos uma música da qual ninguém sabe o nome. Uma coisa sabemos, é do Damien Rice. Porém, ele cantou-a uma vez com o seu pianinho, toda a gente descodificou a letra mas ninguém sabe o verdadeiro nome da música, que não integra nenhum álbum. Chamaram-lhe "Forgotten Deers" no Youtube, quem partilhou a música. Porquê? Porque ficava bem. Um pouco como os locutores de rádio quando não dizem o nome da música e do cantor, Damien. E como não são só os concursos musicais estrangeiros que têm qualidade, deixamos uma cover do concorrente do Ídolos Diogo Piçarra. O rapaz decidiu fazer uma versão da música "Se Eu Fosse Um Dia o Teu Olhar" do Pedro Abrunhosa e na nossa opinião ficou musicalmente melhor que a original. Desculpa Pedro. Aliás... Não pedimos nada desculpa! Tu disseste que o cenoura parecia o Freddie Mercury e isso é ridículo! Como penúltimo escolha musical deixamos aqui uma música dos The Broken Family Band chamada "It's All Over". Uma música boa para colocarem nas vossas orelhas humanas enquanto correm. E nessa altura pensei "epá muita bem, os Barba Por Fazer proporcionam bons e agradáveis momentos de prazer musical e físico". Por fim, a pedido de uma pessoa querida e com muito bom gosto musical (sai naturalmente a nós) lançamos os Mumford & Sons que estão aí mesmo a chegar ao Alive'12 com a música "The Cave" tocada acusticamente.
E agora vamo-nos... Em breve voltaremos a lançar mais charme e música, porém, não diremos quando.
Até à vista, pessoas esbeltas!
Euro 2012: 11 das Meias-Finais
Nestas meias-finais, optámos por escolher Rui Patrício para a baliza. O guarda-redes do Sporting revelou-se determinante sobretudo no prolongamento do Portugal-Espanha, com 2 defesas que nos mantiveram no jogo (defendendo ainda o penalty de Xabi Alonso).