11 de setembro de 2014

ÚLTIMA HORA: Paulo Bento deixa Selecção Nacional


    O técnico português Paulo Bento terminou o vínculo contratual conjuntamente com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF). A complicada qualificação para o Mundial, a má prestação no mesmo e agora a derrota imperdoável contra a Albânia ditaram a saída do técnico.

    A Federação admite estar a trabalhar no substituto de Paulo Bento onde Fernando Santos e Vitor Pereira surgem como possíveis nomes na imprensa portuguesa.

    Aqui fica o comunicado da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) na íntegra:

«A Federação Portuguesa de Futebol comunica que hoje, 11 de setembro, termina o vínculo contratual de Paulo Bento com a FPF e ao serviço das Seleções.

Esta foi uma decisão tomada conjuntamente entre a Direção da FPF e Paulo Bento.

Agradecemos tudo o que Paulo Bento fez pela nossa Seleção, nomeadamente pelo apuramento de Portugal para o EURO 2012 e para o Mundial 2014.

A FPF já esta a trabalhar numa solução estruturada para dirigir as nossas Seleções e que será conhecida em breve.

Mais uma vez obrigado ao treinador Paulo Bento.»

2 comentários:

  1. Dos vários nomes para treinador que estão a ser falados, quais é que vocês acham ser o mais indicado para dar a volta à situação que a nossa selecção se encontra?

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    1. A primeira questão essencial é ser um seleccionador que rompa com os jogos de influências e teias (Gestifute) que envolvem a actualidade da Selecção, chamando quem merece ser chamado, aparte da idade e do clube. Quem lá estiver não pode ser uma simples marioneta. Também seria importante que Fernando Gomes procurasse algumas reformas no futebol português que ajudassem o jogador português e indirectamente o trabalho do seleccionador. Algo que seria descartável se as políticas dos clubes fossem diferentes ou - no caso específico do Benfica - se a política do clube pró-formação que foi tornada pública fosse cumprida.

      A nível de nomes, e afastando hipóteses utópicas, Portugal pode planificar-se de 2 formas:
      - Projectar-se para o futuro com um treinador preferencialmente português, corajoso e sem problemas em arriscar, assumindo sempre o jogo com ambição e com uma ideia de jogo que explore as características das gerações que aí vêm (passar deste 4-3-3 de equipa pequena a um 4-2-3-1 que possa a curto-médio prazo crescer com Bernardo Silva/Rony Lopes e tantos outros talentos). Neste contexto, Pedro Martins era uma boa opção. Vítor Pereira e Rui Vitória não são maus treinadores, mas não encaixam tão bem no perfil de seleccionador que desejaríamos ver no comando.

      - Noutro prisma, a federação poderia optar por alguém com pulso forte e conceituado, que gerasse respeito dos jogadores - aí talvez um estrangeiro como Jupp Heynckes fosse um homem que pudesse ser desafiado. Ressuscitar Sir Alex era utópico, apostar num Sampaoli ou Laudrup (ambos com clube) traria benefícios em termos de jogo, mas não compensava comparativamente com contratar alguém que conheça a realidade do futebol nacional.

      Em suma, a nossa aposta seria mesmo em Pedro Martins. Um risco, mas talvez um risco necessário na Selecção Nacional nesta altura. Seguiríamos um pouco as opções da Alemanha nos casos de Löw e Klinsmann ou até da Croácia com Bilić.

      Contudo, julgamos que a FPF optará entre Vítor Pereira, José Peseiro e Jesualdo Ferreira. Ainda existe a hipótese remota que é Manuel José, mas seria claramente a opção menos viável (apesar de ser um treinador de pulso firme e capaz de romper com os jogos de interesses que as chamadas à Selecção implicam, faltam-lhe muitas outras qualidades que achamos importantes).

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