Premier League - No único jogo do campeonato inglês neste Domingo, o Manchester United conseguiu finalmente realizar o seu primeiro bom jogo da temporada, na recepção em Old Trafford ao Queens Park Rangers. Daley Blind e Marcos Rojo estrearam-se pelos red devils, Falcao também foi introduzido no decorrer da 2.ª parte mas a estrela do jogo foi Ángel Di María que fez toda a diferença no primeiro jogo que cumpriu na sua nova casa.
O grande destaque foi, primeiro que tudo, o facto de Louis van Gaal ter ganho juízo, abandonando o 3-4-1-2 e apostando num 4-4-2 losango, que resultou na perfeição de acordo com as características dos jogadores. A linha defensiva contou com Rafael, Evans, Blackett e Rojo, funcionando Daley Blind como vértice mais recuado do losango, Herrera e Di María como interiores (um pouco como funcionava a parelha Ramires-Di María no 1.º ano de Jesus no Benfica) e Mata no apoio a Rooney e van Persie. O 1-0 surgiu num livre em que Di María cruzou mas, num arco perfeito, a bola foi seguindo em direcção à baliza sem ninguém lhe tocar, batendo Green. Mãos em forma de coração, o público em êxtase e os colegas de equipa (vê-se que respeitam, admiram e gostam do argentino) vibraram com a estreia a marcar de um dos melhores jogadores do mundo, justamente acarinhado e valorizado pelo Manchester United. Robin van Persie, numa tarde de desacerto, foi "roubando" golos a Herrera e Rooney em melhor posição, o QPR criou algum perigo graças a uma saída sem nexo de De Gea, mas a tarde era de Di María. Aos 35' o novo motor de jogo do United, pegou na bola no seu meio-campo, galgou metros num ritmo impressionante e deixou a bola para Wayne Rooney, que se desmarcou com qualidade. O inglês viu o seu remate bloqueado mas, com bom discernimento, colocou a bola redondinha para Ander Herrera rematar rasteiro e colocado. A excelente 1.ª parte, com boa troca de bola e muita segurança, teve ainda o 3-0 com Mata, Ander e Rooney a trocar a bola, e o capitão a rematar certeiro.
O grande destaque foi, primeiro que tudo, o facto de Louis van Gaal ter ganho juízo, abandonando o 3-4-1-2 e apostando num 4-4-2 losango, que resultou na perfeição de acordo com as características dos jogadores. A linha defensiva contou com Rafael, Evans, Blackett e Rojo, funcionando Daley Blind como vértice mais recuado do losango, Herrera e Di María como interiores (um pouco como funcionava a parelha Ramires-Di María no 1.º ano de Jesus no Benfica) e Mata no apoio a Rooney e van Persie. O 1-0 surgiu num livre em que Di María cruzou mas, num arco perfeito, a bola foi seguindo em direcção à baliza sem ninguém lhe tocar, batendo Green. Mãos em forma de coração, o público em êxtase e os colegas de equipa (vê-se que respeitam, admiram e gostam do argentino) vibraram com a estreia a marcar de um dos melhores jogadores do mundo, justamente acarinhado e valorizado pelo Manchester United. Robin van Persie, numa tarde de desacerto, foi "roubando" golos a Herrera e Rooney em melhor posição, o QPR criou algum perigo graças a uma saída sem nexo de De Gea, mas a tarde era de Di María. Aos 35' o novo motor de jogo do United, pegou na bola no seu meio-campo, galgou metros num ritmo impressionante e deixou a bola para Wayne Rooney, que se desmarcou com qualidade. O inglês viu o seu remate bloqueado mas, com bom discernimento, colocou a bola redondinha para Ander Herrera rematar rasteiro e colocado. A excelente 1.ª parte, com boa troca de bola e muita segurança, teve ainda o 3-0 com Mata, Ander e Rooney a trocar a bola, e o capitão a rematar certeiro.
Na 2.ª parte as oportunidades foram algumas, mas só Juan Mata "matou" o jogo de vez, num lance em que fica a ideia que Di María quis rematar mas acabou por fazer uma assistência letal para o espanhol. Di María continuou a espalhar magia (que passe com a parte exterior do pé a isolar van Persie!) e Falcao quase marcou na estreia, numa recarga a um remate de Blind, mas Robert Green disse não.
O Manchester United parece ter-se encontrado finalmente, e nas próximas jornadas veremos garantidamente este losango a ser reproduzido e afinado. Com o mau momento de forma de van Persie o melhor seria van Gaal privilegiar a dupla Rooney-Falcao na frente do losango mas para já, embora seja preciso ter em conta que pela frente estava o QPR, houve já francas melhorias. A tarde foi de Di María mas deu gosto ver Ander Herrera e Daley Blind em campo. O holandês, potencial jóker de van Gaal, actuou a médio defensivo e praticamente não falhou 1 passe mas terá certamente muito mais trabalho quando jogar contra as grandes equipas de Inglaterra. Toda a equipa jogou bem, e os laterais (Rojo e, sobretudo, Rafael) foram também importantes. A entrada de Falcao fez Rooney recuar para a posição de Mata, e a equipa (embora também por consequência do desgaste, físico e mental, e também da saída de Di María) piorou. Juan Mata - que poderia ser um dos candidatos a sair do onze com a chegada de Falcao - justificou continuar a ser aposta, embora não nos possamos esquecer que Januzaj neste losango tem capacidade para jogar tanto no lugar de Di María (e aí só conseguirá minutos no fim..) ou "como Mata", porque o losango funcionou bem por ter um interior esquerdo a esticar o jogo e a ser vertical, e um interior direito de equilíbrio.